1. Spirit Fanfics >
  2. More Than Friends >
  3. Bônus; Como Sobreviver Nove Meses com Xu Minghao.

História More Than Friends - Bônus; Como Sobreviver Nove Meses com Xu Minghao.


Escrita por: amaz1ng

Capítulo 2 - Bônus; Como Sobreviver Nove Meses com Xu Minghao.


~// Three Years Later \\~


Já faziam se três anos desde que Minghao e Junhui teriam estabelecido um relacionamento sério, nesse tempo, o mais novo teria conseguido completar seus estudos e os dois estavam morando juntos depois disto.

O mais velho estava dormindo após um longo dia cansativo de trabalho, aproveitava sua folga para descansar e passar o dia com seu namorado. Já o mais novo, estava deitado ao lado do -agora- moreno em quanto bagunçava seus cabelos com um sorriso mínimo no rosto.

Em pouco tempo, o alfa acordou, e ao notar o ômega o olhando com um sorriso leve mas que mesmo assim amava, soltou um sorriso também, e delicadamente selou seus lábios no do outro, num selinho carinhoso.

— Bom dia, Angel. — Sorriu e passou o polegar na bochecha direita do menor.

— Bom dia, Junnie. — Deu uma breve risada. — Dormiu bem?

— Claro que sim, ainda que eu sonhei com você. — O mais novo soltou uma risada levemente tímida. — Ainda depois de todo esse tempo, você ainda se sente tímido com o que eu falo?

— As vezes. — Sorriu de uma forma que, para Junhui, era uma coisa incrivelmente adorável. — Eu sonhei com algo, mas não lembro o que era. Mas eu sei que você estava lá! — Riu infantilmente, e o alfa o acompanhou.

— Tão fofo. — Sorriu e deixou outro selar nos lábios do mais novo. — Vem, vou fazer café pra gente. — Se sentou na cama e se espreguiçou.

— Adoro quando você cozinha, Junnie. Faz bolo de caneca pra mim? — Sentou se na cama e se espreguiçou também, até que repentinamente sentiu seu estômago embrulhar, então se calou, pousou sua mão sobre sua barriga, e passou a fazer uma espécie de carícia ali.

— Claro que sim, Angel. — Sorriu e direcionou seu olhar para o mais novo, então percebeu que o menor permanecia quieto, olhando para um ponto fixo do quarto. — Hao? Tudo bem? Você tá pálido..

O ômega até cogitou falar algo, mas foi impedido pelo forte enjôo que sentiu, então rapidamente tampou sua boca e correu para o banheiro que havia em seu quarto, se ajoelhou em frente ao vaso sanitário e ali colocou para fora tudo o que estava em seu estômago.

Está não era a primeira vez que sentia isso, já vinha sentindo a um bom tempo desde seu último cio, que por sinal, teria passado com Junhui. Não importava quantos remédios tomava, esse maldito enjôo dos infernos não passava.

— Minghao?! T-Tá tudo bem? — O alfa falou extremamente preocupado, encostado na porta do banheiro.

— Você acha que eu tô bem, Junhui? Eu tô aqui vomitando até o que eu nem sabia que tinha comido e você ainda pergunta se eu tô bem, Wen Junhui?! — O ômega falou de modo grosseiro, o Wen arregalou levemente seus olhos ao ouvir o menor falando assim consigo, até porquê nunca tinha ouvido o menor falar assim consigo, nem com outra pessoa. Ao perceber como havia falado com Junhui, logo tampou sua boca e se repreendeu mentalmente por isso. — J-Junnie, desculpa! Eu não queria falar assim com você, sério, e-eu só...

— Tudo bem, Hao, eu entendo. — Sorriu e bagunçou seus cabelos. — Levanta, vou fazer algo para comermos, e te dar um remédio, ou o enjôo já passou?

— Não, Junnie, eu ainda me sinto mal. — Fez biquinho e se levantou, dando descarga e logo indo escovar seus dentes.

O Xu não entendia o que estava acontecendo com seu corpo ultimamente, andava tendo enjôos muito fortes, quase sempre pela manhã, as vezes sentia uma vontade repentina de comer algo, e não sabe o porquê, mas sentia que seu cheiro estava diferente.

— Será que peguei alguma virose? — Falou para si mesmo em quanto saía do quarto, indo até a cozinha. — Junnie. — Chamou manhoso em quanto abraçava o mesmo por trás.

— Fala, meu anjo. — Sorriu olhando para o menor.

— Acho que eu peguei alguma virose.

— Aish, se isso não melhorar, me avisa. Se não melhorar eu te levo no médico, tá?

— Tá bom! — Sorriu e se sentou na mesa. Ao sentir o cheiro da comida que Junhui preparava para si, sentiu seu estômago embrulhar de novo, então se levantou rapidamente. — Junnie, não me sinto bem.

— De novo? Aish, Minghao, precisamos ir no médico. — Foi até o menor o abraçando, ao sentir o cheiro forte e doce do perfume de seu namorado, sentiu se piorar, então o empurrou com força, o afastando o máximo que podia de si, deixando o mais velho extremamente confuso. — Minghao?

— Junnie, seu perfume não tá me ajudando sabia? — Falou discretamente colocando uma das mãos em sua barriga.

— Mas você gosta desse perfume, é seu preferido!

— Eu realmente não tô bem, Aish! Acho que vou voltar a deitar, ver se isso passa.

— Vai lá então, Angel. — Sorriu.

O Xu caminhou até seu quarto e se deitou tentando dormir, o que era quase impossível já que sentia uma dor imensa em sua cabeça, e isso não o deixava confortável. Virava para um lado, virava para o outro, deitava de bruços, deitava de barriga para cima, tentou até deitar de cabeça para baixo, mas nada adiantava.

Depois de quase uma hora de tentativas, a dor se amenizou e finalmente conseguiu dormir, quer dizer, conseguiria, se não tivesse recebido uma visita, um tanto indesejada, no momento.

— CADÊ NOSSO HAOHAO? — Ouviu duas vozes já conhecidas gritarem na porta de seu quarto.

— Hyungs, não falem alto, eu não tô bem. — Falou arrastado, com a cara literalmente enfiada no travesseiro.

— Tio Hao! — A pequena JeongAh falou em quanto pulava nas costas do mesmo.

— JeongAh! Minghao não se sente bem, não faz isso com ele. — Falou o americano em quanto pegava a menina no colo.

— Não, Josh, pode deixar, vem, Jeonggie. — O chinês se sentou na cama, pegou a garota de volta e a sentou em seu colo, fazendo carinho nos cabelos negros da pequena.

— O que você tem, Hao? — Jeonghan perguntou fazendo carinho nos cabelos do mais novo.

— Sei lá, à um tempo eu comecei a sentir uns enjôos chatos, vontades de comer coisas tipo, do nada, e acho que só.

— Seu cheiro tá estranho, Tio. Tá parecendo com o cheiro do Tio Hui.— JeongAh se pronunciou.

— Posso perguntar uma coisa? — O americano perguntou, com um olhar desconfiado, assim como Jeonghan.

— Pode.

— Você sente isso desde quando? — Jisoo perguntou.

— Desde.... — Parou para pensar. — Desde meu último cio.

Os dois se entreolharam, alternavam seu olhar entre Minghao e entre si mesmos. Até que chegaram a uma conclusão.

— Você vem pra casa com a gente. — Falaram juntos, em uma harmonia perfeita.

— Quando vocês fazem isso é assustador. — O chinês falou.

— Nhaw, Tio. Eu acho super fofo. — Falou com um sorriso no rosto.

— Minghao, levanta, você vai pra casa com a gente, agora. — Disse Jeonghan se levantando junto a Jisoo. — JeongAh, você vai ficar aqui com o seu pai, seus irmãos e o Tio Junhui.

— Mas Papai Han, quero ir com vocês. — Insistiu cruzando seus braços e fazendo bico.

— JeongAh, se você ficar, mais tarde nós prometemos que vamos sair pra tomar sorvete.

— Sorvete? — Falou empolgada levantando do colo do chinês. — HOCHEOL! SOOAH! OS PAPAIS VÃO LEVAR A GENTE PRA TOMAR SORVETE! — Falou em quanto corria.

— Vamos aproveitar essa eufória toda pelo sorvete e ir logo, assim a gente volta mais rápido pra levar as crianças na sorveteria. — Jeonghan falou arrastando os dois para fora.

Depois de um longo tempo convencendo seus alfas, finalmente saíram. No caminho, passaram numa farmácia, e compraram algumas coisas por lá, tais coisas que não falaram para o chinês o que eram.

Ao chegar ao apartamento, logo entregaram a sacola com o que teriam comprado para Minghao.

— Você segue as instruções que tão na caixinha e depois fala pra gente o que deu, tá? Jeong, eu peguei um de uma marca mais confiável, e outro de uma nem tanto assim. — Jisoo falou.

— Tudo bem. — Minghao logo se direcionou ao banheiro.

Tirou da sacola, duas caixinhas, que dentro, tinham algumas coisas estranhas, em uma, tinha uma coisa que parecia uma tirinha de papel, na outra, tinha uma coisa que mais parecia um termômetro.

Fez o que pediam as instruções, e deixou as duas "coisas" em cima da pia. Logo, percebeu uma alteração em ambas, as duas tinham um espaço que antes era branco, preenchido por listras vermelhas.

Preenchido por duas listras vermelhas.

Saiu do banheiro confuso, encarando as duas "coisas". Assim que saiu, Jeonghan e Jisoo logo correram até o chinês, que não entendia nada.

— E aí, Hao? o que deu? — O americano falava animado, dando alguns pulos.

— H-Hyung, não sei o que aconteceu, tava branco e a-agora.. Hyung, isso é estranho! — Atirou o que antes estava em suas mãos no chão e se abaixou no chão desabando a chorar, causando uma reação confusa nos dois ômegas que estavam ali também.

— Hey, tudo bem? — Jeonghan se abaixou fazendo carinho no menor.

— H-Hyung, tudo tá estranho, inclusive eu. — Falou entre soluços.

— Hao, calma, só responde, o que deu naqueles testes que a gente te entregou? — Foi a vez de Joshua falar.

— Tava branco, aí depois apareceu dois tracinhos em casa um, não sei porquê. — Foram ouvidas risadinhas empolgadas dos outros ômegas. — Hyungs? O que houve?

— Hao, você sabe o que isso significa né? — Jeonghan falou com um sorriso bobo no rosto.

— Não, o que significa?

— Hao, significa que você tá grávido, amor. — Riu. — Você vai ser Pai. — Falou Jisoo em quanto pegava nas mãos do menor. Então o chinês desabou à chorar novamente.

~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~

Já era o terceiro copo de água que Jeonghan entregava ao chinês, não havia acordo para acalmar o menor, que chorava sem parar. Não que não quisesse isso, afinal, uma criança sempre foi o que sempre quis mas não agora, ele e Junhui eram muito novos ainda. Não sabia o que sentia no momento, se sentia nervoso, se sentia feliz, era como se todos os seus sentimentos misturassem. Quando realmente começava a aceitar, tinha uma recaída e voltava a chorar, fazendo-se cogitar ter uma certa bipolaridade.

Ou poderiam ser apenas os hormônios da gravidez.

— Tá melhor agora? — O Hong perguntou acariciando suas costas.

— A-Acho que agora sim, Hyung. — Falou ainda soluçando um pouco. — Hyung, como será que o Junnie vai reagir?

— Ele vai gostar, tenho certeza, Junhui gosta de crianças. — O Yoon se sentou do outro lado de Minghao.

— Hyungs, como vocês contaram para o Cheollie Hyung? Tipo, que estavam grávidos, e essas coisas.

— A gente não teve esse problema, ele que começou a desconfiar, por conta dos enjôos, bipolaridades e depois de um tempo, nossos cios começaram a atrasar, aí já viu né? — Jisoo falou olhando para Jeonghan com um leve sorriso no rosto. — Acho que o choque maior foi na gente. Né, Han?

— Sim, eu aceitei até bem, mas quando Jisoo viu o resultado daquele teste, eu lembro ainda certinho de como ele reagiu. — Falou levantando do sofá, pegando um dos testes que estavam largados pelo chão e correndo para o banheiro. — Foi assim! — Gritou lá de dentro, logo dando um pontapé na porta, fazendo um barulho enorme. A atenção dos dois ômegas estava totalmente voltada para si agora. — OH MY GOD! SEUNGCHEOL! JEONGHAN! I'M PREGNANT! — Falou com uma das mãos na lateral da cabeça em quanto segurava algumas mechas de seu cabelo e mantinha um sorriso empolgado no rosto. — Wait...HOLY SHIT! I'M PREGNANT?! CHOI SEUNGCHEOL, YOU'RE THE BIGGEST ASSHOLE IN THIS WORLD, BUT I LOVE YOU SO DAMN MUCH. — Falou imitando o sotaque do americano e logo rindo. Os dois outros ômegas já riam sem parar, Jisoo tinha suas bochechas coradas pela imitação fajuta que Jeonghan fazia. — Quando Joshua fica estressado, ele começa a falar em inglês, mas sério, foi muito engraçado, parece que a ficha dele veio cair só depois.

— Não riam de mim, Jeonghan foi pior! — O Hong foi até o Yoon, arrancando o pequeno aparelho de suas mãos. — Fica ali, vou ser você, e você vai ser o Cheollie.

— Tá bom. — Fez o que o outro mandou ainda rindo. Jisoo entrou no banheiro mas logo saiu, empurrando a porta com força fazendo-a bater na parede, causando um som forte, seu olhar parecia pegar fogo.

— Choi Seungcheol, eu te dou exatos três segundos para correr, antes que eu te dê uma surra. — Falou imitando o dialeto que Jeonghan usava quando estava com raiva.

— Por quê vai me bater, Hannie? Eu não te fiz nada. — Falou com a maior seriedade possível.

— Ah não, você não fez nada, apenas me engravidou, só isso. — Falou revirando os olhos.

— S-Sério? J-Jeonghan! — Riu em quando passava as mãos em seu próprio cabelo. — Isso é ótimo, nós vamos ter uma família. — Jisoo, que fingia ser Jeonghan, agora portava um biquinho manhoso nos lábios, e deixava seus braços cruzados. — Vem aqui. — O agarrou pela cintura, deixando os dois bem próximos. — Por que a minha princesa tá tão brava assim, uh? — Jisoo não sabia o porquê ao certo, mas havia ficado corado ao ouvir Jeonghan o achar de "princesa".

— Eu não queria engravidar agora, acho muito cedo, a gente ainda é jovem e.. — Foi calado com um beijo, que realmente o fez corar de vez.

— Eu sei, você tá inseguro com isso, certo? — Timidamente fez que sim. — Acha que não vamos ter responsabilidade o suficiente para cuidar de uma criança, mas não se preocupa, Okay? A gente vai aprender com o tempo. — Deu um breve selinho no mais novo, que riu sem jeito. — Eu te amo, sabia?

— Você ama mesmo a gente? — Falou colocando a mão sobre a barriga.

— Sim. — Sorriu. — Eu amo vocês. — Os dois passaram a se encarar e logo riram. — Já poderíamos ser atores.

— Sim, mas foi tipo isso, okay, Hao? — O Hong falou.

— Vocês são um casal de três muito fofo, sério. — Falou fazendo aegyo, fazendo os dois sorrirem.

— Hao, Jisoo, acho melhor irmos logo. JeongAh, Hocheol e SooAh devem estar comendo o juízo de Cheol e Junhui à uma hora dessas.— Falou pegando sua bolsa e as chaves de casa.

— Sim, vamos. — O chinês falou se levantando, até que sentiu seu estômago embrulhar, então se encostou em uma das paredes da sala e permaneceu ali parado, com um dos braços passando pela sua barriga.

— Minghao? Tá fazendo o que? — O Hong perguntou.

— Jisoo Hyung, calma, eu tô tentando não vomitar.

— Aish, os enjôos, com certeza essa é a pior parte. — Falou Jeonghan encostado na porta.

— Ah, passou. Ainda bem. — Suspirou aliviado. — Vocês sofriam com esses enjôos também?

— Muito. — Falaram juntos.

— Já disse que quando fazem isso, é assustador? — Os dois ômegas riram. — Ugh.. H-Hyungs, v-vocês poderiam esperar um pouco? — Falou de cabeça baixa, sentindo um enjôo forte.

— Vai lá Hao, antes que piore. — O Hong falou.

— Se é que isso é possível. — Correu para o banheiro.

— Eu vou pegar o remédio pra enjôo. — Jeonghan disse indo para a cozinha.

~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~


— Hao, a gente pode conversar? — O mais velho se sentou ao lado do Xu.

— Pode. — Logo trocou a página para uma página aleatória, para que Junhui não visse o que estava fazendo.

Já faziam um mês desde que o ômega teria descoberto sua gravidez, nesse tempo, já teria ido ao médico e feito seus exames, esses dois meses, quase três, de gestação, passava o dia todo sentindo náuseas e enjôos, mas por sorte, conseguia os controlar com remédios, seu humor alterava demais e as vezes, sentia um sono incontrolável.

— Por que trocou de página tão rápido? O que estava fazendo? — Perguntou curioso.

— Eu não troquei de página, e eu não estava fazendo nada. — Mordeu o lábio, tinha essa mania, toda vez que mentia, mordia seu lábio inferior. Não queria que Junhui soubesse que estava procurando sobre nomes de bebê, até porque isso iria o fazer desconfiar. — Mas então, o que queria falar comigo?

— Seu cio tá atrasado, e você não é de ficar com o cio atrasado.

— É sério que você sabe até às datas dos meus cios, Junnie?

— Isso não vem ao caso, era para o seu cio vir semana passada, mas não veio. Você sabe o que isso pode significar, certo?

— Ahm, ah, olha, tá tarde, acho melhor irmos dormir, certo? — Sorriu sem jeito e correu para seu quarto, deixando Junhui totalmente desconfiado.

Later...

— Junnie. Junnie. Junnie, acorda. — O ômega cutucava seu namorado.

— Minghao, são três da manhã, de um sábado. Por favor, me deixa dormir. — Respondeu puxando o cobertor.

— Junnie, são sete e quarenta e oito, de um domingo. E eu quero Ramyeon de loja de conveniência. — Puxou todo o cobertor para si, deixando o corpo de Junhui totalmente exposto.

— Hao! Você sabe que eu durmo sem nada! Devolve meu cobertor. — Tentou puxar o cobertor de volta, mas nada feito. — Noite passada você me obrigou a ir comprar comida japonesa no meio da madrugada, eu não vou sair de novo nesse frio pra ir comprar comida sendo que nós temos em casa.

— Ah quer saber? Tudo bem. — Deu de ombros. — Quando seu filho nascer com cara de Ramyeon de loja de conveniência, não venha me culpar. — Virou para o lado.

— Isso tudo é mito, Minghao, apenas me deixa dormir, por fav- Espera, que filho?

E foi aí que Minghao se tocou no que teria falado.

No momento, se achou um idiota, já teria bolado todo um plano para anunciar a gravidez à Junhui, mas teria estragado tudo por um deslize. Sentiu suas bochechas esquentarem e logo se encolheu, tentando desaparecer em meio das cobertas.

— M-Minghao, você tá grávido? — Falou o mais velho em quanto ria.

— J-Junnie, e-eu...

— Deixa eu sentir seu cheiro, por favor. — Foi próximo ao menor, colocando sua cabeça entre a curva do pescoço do mesmo e cheirando ali, causando arrepios no ômega, e logo, identificando a alteração no cheiro do mesmo. — Aí meu Deus, você tá grávido mesmo! Minghao, eu...Eu nem sei o que dizer! — Puxou o menor para cima de si e passou a o encher de beijos, vendo seu ômega rir gostosamente várias vezes. — Eu preciso contar para Jeonghan, Jisoo e Seungcheol! — Deixou um último selar na barriga do ômega e pegou seu celular.

Jun criou o grupo "Drink Water, not alcohol"

Jun adicionou Hao

Jun adicionou Jisoo

Jun adicionou Han

Jun adicionou Cheol

Jun

GENRE WU TEMHO UM NEGOCOPRA DIZRR PRA VOVES

Jun

Gente eu tenho um negócio pra dizer pra vocês*

Desculpa eu tô bem nervoso.

Então...

ADIVINHA QUEM VAI SER PAI?

Cheol

EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ENGRAVIDOU O MINGHAO.

Jisoo

O HAO CONTOU?

Han

O HAO CONTOU?

Hao

Hyungs, isso assusta. Até por mensagem vocês fazem isso! Que tipo de conexão mental vocês tem?

Cheol

Meus parabéns Hao e Junhui. Já vou logo dizendo que vou ser padrinho dele.

Hao

Obrigado ^^

Junhui

Quem deu a permissão pra você ser padrinho da minha filha, Choi Seungcheol?

Cheol

Vai ser menino, Jun.

Junhui

Vai ser menina.

Han

Vai ser menina.

Jisoo

Vai ser menina.

Cheol

Poxa, Minghao, ajuda seu Hyung preferido ai..

Hao

Eu não me importo com o que seja, eu só quero que seja saudável, independente de que seja menino ou menina, ômega, alfa ou beta, eu vou amar do mesmo jeito. Aliás, meu Hyung preferido é o Joshua Hyung.

Jisoo

Awn <3

Han

Foi assim que eu criei o Minghao....Espera..

Jisoo

Jeonghan saiba que você fica um amor fazendo biquinho.

Cheol

Que bonitinho o Hannie bravo.

Hao

Não Hyung! Eu tava zoando! Eu amo igualmente vocês três!

Jun

E eu?

Hao

Ah, desculpem os outros Hyungs, mas o Junnie tem um espacinho só dele no meu coração.

Han

Jun deixa eu colocar o Hao num potinho?

Hao

Pode colocar, contanto que o Junnie esteja comigo.

Jun

Meu Deus que coisa mais fofa. Xu Minghao saiba que eu amo muito você. Vocês* <3

Hao

Nós também te amamos, Wen Junhui. <3

Cheol

A naturalmente isso já ia ser fofo, usaram plural, ficou mais ainda.

Hao

Mas, nós te amaremos mais se você for comprar nosso Ramyeon de loja de conveniência.

Cheol

Poxa, o primeiro desejo do Hao foi uma coisa tão normal assim? Junhui você tem sorte. Pelo menos não teve que sair no meio da noite pra ir procurar algum mercado que tivesse aberto, e que tivesse manga. Porque o primeiro desejo de certa pessoa foi querer comer manga com pimenta. Não vou nem dizer o nome da pessoa....Jisoo o nome.

Junhui

Meu Deus, Manga com pimenta?

Han

Junhui agora explica o que você ainda tá fazendo aqui..

Jisoo

Vai comprar logo o Ramyeon desse menino, Wen Junhui.

Hao

Agora ele foi mesmo. Obrigado Hyungs, eu e o pequeno (ou a pequena, não sei) agradecemos <3.

~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~

— M-Minghao, espera, eu posso explicar. Você entendeu errado. —Tentou segurar o ômega, mas não adiantou. — Minghao, pelo amor de Deus, se acalma, a última coisa que você pode fazer é se estressar.

— Não quer que eu me estresse? Pensasse nisso antes de ficar se atracando com aquela garota, Wen Junhui. — Destrancou a porta e logo entrou pra dentro do apartamento, assim fechando a porta na cara do Wen.

— Minghao, Minghao abre isso. — Batia na porta. — Se você fosse um pouco mais paciente, eu explicava o que aconteceu. — Não ouvia mais a voz do ômega. — Xu Minghao, abre a porta, por favor. — Fazia de tudo, batia na porta, tocava a campainha, mas nada adiantava. Até que, uma hora, a porta foi aberta.

— Entra...Mas entra logo antes que eu mude de ideia.

Logo, o mais velho entrou, e abraçou seu namorado por trás, dando diversos selares em seu pescoço e em suas bochechas, as mãos do alfa se localizavam na barriga do menor, que se encontrava desprovida de qualquer roupa, já que o Xu havia pegado a mania de andar sem camisa quando estavam sozinhos em casa.

— J-Junhui, e-eu ainda tô bravo com você. N-Não faz isso.. — Arfou. — Junnie. — Chamou arrastado e manhoso deixando seu pescoço mais exposto para o alfa.

— Agora que está mais calmo, posso explicar? — Foi junto ao mais novo para o quarto e se sentou na cama, puxando o ômega para se sentar em seu colo. — Aquela garota não era nada mais nada menos que minha prima, e se você tivesse um pouco mais de atenção, teria notado a marca que ela tem no pescoço, que aliás tá bem exposta já que ela tem os cabelos bem curtos. — Tocou a ponta do nariz do ômega com seu indicador.

— Desculpa Junnie, eu não sei o porquê de ter sentido ciúmes, eu só senti muito ciúmes mesmo, desculpa, não vai acontecer de novo, eu te prometo. — Abraçou o mais velho.

— Tudo bem. — Sorriu. — Todo mundo tem esse pouco de ciúmes, é norm- — Foi interrompido pelo Ômega.

— Junnie! — Falou repentinamente empolgado, seus olhos possuíam um certo brilho e sua mão, se localizava na parte inferior de sua barriga, que já começava a tomar forma por conta dos quatro meses de gestação. — E-Eu senti.. — Um grande sorriso apareceu em seu rosto.

— S-Sentiu o que?! A-Alguma dor? — Perguntou Junhui preocupado com seu ômega.

— Não. — Riu. — Eu senti ele se mexendo..

— S-Sério? Eu quero sentir também! — Colocou a mão na barriga do ômega, procurando algum sinal. — Eu não sinto.

— Acho que é normal, sabe, eu sentir primeiro. — Notou o biquinho manhoso que logo se formava nos lábios de seu alfa. — Junnie, não faz esse biquinho, você sabe que fica super fofo assim! — Deitou sua cabeça no ombro do alfa.

~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~

— Hyungs, tem como vocês pararem de discutir e irmos logo para o médico? — Falava o menor coçando seus olhos.

Em quanto o ômega já praticamente dormia em pé; Jeonghan, Jisoo, Junhui e Seungcheol discutiam em meio do estacionamento pertencente ao condomínio dos chineses, tal discussão sendo apenas pelo motivo do suposto sexo do bebê.

Já com seus seis meses de gestação, Minghao estava mais manhoso que o normal, também estava mais sonolento, dormia praticamente o dia todo. Era finalmente o dia de seu ultrassom, era finalmente o dia em que descobriria se esperava um 'príncipe' ou uma 'princesa', é claro que estava deveras ansioso e animado, mas infelizmente seus amigos e seu alfa não estavam cooperando consigo nesse dia.

— Eu aposto que vai ser uma menina. — Junhui falou.

— Que nada, vai ser um garoto, tenho certeza. — O outro alfa presente pronunciou.

— Hyungs... — Tentou chamar a atenção dos mais velhos.

— Choi Seungcheol, vai ser uma menina e ponto! — O Hong disse.

— Faremos uma aposta então, se for um garoto, eu corto meu cabelo, Junhui fica loiro e Jisoo fica ruivo, caso contrário, Seungcheol terá que pintar os cabelos de rosa. — O Yoon impôs.

— Trato feito então. — O Choi entrou no carro com um ar desafiador.

— Hyungs, vamos logo, por favor, eu quero apenas saber se meu bebê está bem. — Entrou logo no carro.

— Sim Minghao, já podemos ir, agora já podemos. — Respondeu o Yoon em quanto entrava no automóvel também.

Assim que entraram no carro, logo o mais novo encostou sua cabeça no ombro de Jeonghan, dormindo ali mesmo. Ultimamente, seus sonhos estavam sendo estranhos, e na maioria deles, terminava tendo algum desejo estranho, mas neste dia, não havia tido nenhum sonho incomum, bem, talvez sonhar consigo mesmo num vale de algodão doce cor de rosa não seja um sonho seja incomum sim, mas Minghao não podia negar que no máximo havia gostado desse sonho.

Acordou assim que estacionaram no estacionamento da clínica onde agora visitava mensalmente, estava com uma vontade imensa de comer algodão doce depois de tal sonho, e por uma enorme conhecidencia, teria um vendedor de algodão doce na praça ao lado da clínica, fixou seu olhar no homem de roupas coloridas que vendia algodão para as crianças que brincavam ali e não havia quem o fizesse tirar seu olhar dali.

— Junnie.... Nós queremos algodão doce. — Falou ainda com seu olhar preso.

— Como é?

— Junhui, para se fazer de surdo por favor, vai pegar o algodão doce desse menino? — O Yoon falou. — Vai rápido que a consulta está agendada para daqui à dez minutos.

Então depois de comprarem o tão pedido algodão doce, logo se dirigiram a sala de espera da clínica, esperando que o doutor chamasse o ômega para seu consultório.

— Eu vou entrar sozinho. — Falou o mais novo em quanto terminava de comer seu algodão doce.

— Mas Hao... — Falaram em coro.

— Não quero vocês brigando lá dentro.

— Nem eu posso entrar, Hao?

— Não, Junnie. Desculpa, mas nem você. — Se levantou para jogar o palito de seu doce no lixo, mas antes mesmo que pudesse se sentar de novo, ouviu o médico o chamar.

Os minutos que o ômega passou no consultório pareciam não passar nunca, estava sendo entendiante para seu Alfa e seus amigos. Assim que saíram do consultório e voltaram a caminho de casa, um silêncio estranho reinou, ninguém falava nada, e no carro, a única coisa que ouviam, era Minghao cantarolando as músicas que passavam no rádio.

Até que então pararam numa lanchonete, já que nenhum dos cinco teria comido por conta do nervosismo de logo ir ao médico.

Em quanto comiam, para quebrar o silêncio que ainda havia, o Xu resolveu puxar assunto.

— Cheollie Hyung? — Perguntou em quanto comia.

— Sim, Minghao?

— Como você acha que Jeonghan Hyung vai ficar com o cabelo curto? — No instante em que terminou a frase, recebeu olhares surpresos de Jeonghan, Jisoo e Junhui e um olhar vitorioso de Seungcheol.

~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~

— Hey garotão, o que você acha de eu, seu pai e você irmos no parque hoje? — Falou o, agora, loiro em quanto levemente deitava sua cabeça sobre a barriga de seu namorado.

— Junnie, por favor, não o acorde. Eu ainda quero dormir. — Falou o ômega em quanto ainda 'dormia'.

— Mas Angel, eu quero ir no parque. — Falou manhoso e logo sentiu um pequeno, porém forte, impulso onde estava com a cabeça. — Viu? JunHoe também quer ir ao parque.

— Só vocês dois querem, eu quero apenas ficar deitado, e dormir, e comer, e dormir de novo. — Falou se sentando na cama e bocejando.

— Você anda uma bolinha de preguiça esses dias. — Riu e deu um selinho em seu namorado. — Bom dia, Angel.

— Bom dia, Junnie. — Sorriu com o olhar voltado para Junhui, até que sentiu um forte chute em seu abdômen, vindo do pequeno bebê. — Bom dia pra você também, JunHoe. — Riu acariciando o local.

— Wow, o tempo passou tão rápido. Olha o tamanho da sua barriga, JunHoe está enorme. — Colocou a mão por cima da mão de seu ômega. — Quantos meses mesmo?

— Nós somos grandes, Junnie. Não tem como JunHoe ser pequeno. — Riu e logo se levantou na cama. — Oito, oito meses e.....E algumas semanas. — Sorriu.

— Logo logo JunHoe estará aqui fora com a gente. Aish, estou tão ansioso! — Riu.

— Eu também. — Sorriu bobo fazendo carinho em seu abdômen. — Junnie, posso usar suas roupas hoje?

— Angel, não ficarão muito folgadas?

— Junnie, o que acontece é que....Minhas roupas não estão me cabendo mais. — Falou timidamente em quanto abaixava a cabeça. — Nem mesmo meu moletom mais folgado, eu me sinto apertado com ele.

— Ah, tudo bem. Acho que posso te emprestar uma dessa vez. — Bagunçou os cabelos do menor logo o ajudando a levantar.

— Junnie, deixa eu brincar com as crianças, eu só quero ir no balanço! — O ômega falou tentando se soltar dos braços do namorado.

— Não, Minghao! Você vai ficar enjoado.. — Falou o loiro, que envolvia o outro com seus braços num abraço que tinha função de o segurar.

— Deixa o menino, Junhui, é só uma vez. — Falava Seungcheol em quanto observava seus ômegas acompanhando seus filhos, que brincavam junto a outras crianças ali.

— Não é você que fica aguentando um Minghao enjoado e nervoso depois, então fica quietinho tá? —Falou puxando o outro para se sentar em seu colo, este último agora possuía um biquinho manhoso e fofo em seus lábios. — Não faz assim, é pro seu bem. — Deu alguns beijos no pescoço do menor, o fazendo rir.

— Quando os tios fazem isso, é nojento. — Disse o pequeno Hocheol, que vinha mancando sendo acompanhado por suas irmãs.

— Também acho, pelo 'mesnos eles tão fazem isso tanto, que nem os papais. — Falou SooAh, que ajudava o irmão a andar.

— O que aconteceu com seu pé, filho? — Falou Seungcheol pegando seu filho no colo.

— HoChi caiu do balanço e machucou o pé, papai. — Falou JeongAh.

— Aish, e seus papais? Onde estão?

— Foram comprar sorvete! — Respondeu o mais novo e único garoto entre as crianças.

— Junnie, também quero sorvete! — Pediu manhoso.

— Precisa ser agora, Hao?

— Precisa, quer dizer, por favor, Junnie. — Pediu fazendo a expressão mais fofa que conseguia.

— Tá bom, Angel. — Bagunçou os cabelos do menor. — Cheol, eu e Minghao já voltamos. — Lançou um olhar enigmático para o Choi, que entendeu e assentiu com sua cabeça.

— Vamos Junnie! — Puxou o mais velho.

Compraram o tão pedido sorvete e passaram a dar uma caminhada pelo parque, o ambiente os fazia lembrar de coisas boas, por exemplo, o primeiro passeio juntos, o primeiro encontro, que por um acaso foi na sorveteria em frente ao parque.

Ah o primeiro encontro.

Para Minghao, na época, não passou de nada a não ser um passeio entre amigos, mas Junhui realmente considerou como um encontro. Neste dia, choveu forte, e por azar nenhum dos dois teria carregado um guarda chuva consigo, o que resultou nos dois chineses totalmente encharcados, mas também teve seu lado positivo, afinal, foi a primeira vez que o Xu dormiu na casa de Wen, e também foi a primeira vez que dormiram juntos.

Em quanto caminhavam, Junhui admirava a face infantil de Minghao, este que estava deliciando seu sorvete. Quando estavam juntos, era como se nada mais existisse para o Wen, era como se apenas ele e Minghao estivessem no ambiente, se estivesse com algum problema, este desapareceria assim que seu olhar encontrasse o doce olhar do Xu, afinal, para si Minghao era seu porto seguro, sua felicidade, calma, paz...

Xu Minghao era tudo para si, não podia negar.

— Junnie? Está tudo bem? Você está me encarando á um tempo.... — Acenou em frente aos olhos do Web.

— Sim, eu estou bem sim, Angel. Hey, por que não vamos dar uma volta ali? — Apontou para um bosque onde haviam várias cerejeiras.

— Vamos! — Correu na frente, fazendo Wen o acompanhar.

Minghao parecia uma criança, pulava, corria, rodava em meio às diversas árvores de cerejeiras, que estavam carregadas de flores rosas na época. Em quanto isso, Junhui apenas o seguia, com suas mãos no bolso e um sorriso crescente em seu rosto.

Em questão de tempo, Minghao já havia cansado, afinal, quando se agitava demais, acabava com uma tremenda dor em seus pés, por conta de seu peso elevado por conta do pequeno, que já não era tão pequeno assim, JunHoe. O Xu estava andando calmamente com a cabeça no ombro de seu namorado e sua mão protetora sobre sua barriga, já que JunHoe estava agitado.

— Minghao.. — Chamou pegando nas mãos do mesmo, o virando de frente para si. — Posso falar algumas coisas para você?

— Pode, Junnie. Claro que pode. — Olhou profundamente para Junhui.

— Xu Minghao... — Suspirou, estava realmente nervoso. — O que eu sinto por você é maior que qualquer coisa que já pude sentir em minha vida, até te conhecer jamais pensei que alguém poderia me fazer tão feliz, você me completa e dá sentido a minha vida. Eu amo você, amo cada parte de você, Xu Minghao, desde sua face infantil e angelical que me encantou quando trocamos nosso primeiro olhar, até as diversas pintinhas que você tem pelo corpo. Eu te amo muito, e quero passar toda a minha vida com você... — Ajoelhou-se tirando uma pequena caixa de veludo de seu bolso e a abrindo, mostrando dois lindos anéis. — Xu Minghao... — Repetiu mais uma vez o nome de seu amado. — Você quer se casar comigo?

— J-Junnie, e-eu... — Ainda estava desacreditado no que acontecia. — Eu quero! E-Eu quero muito, Junnie! — Puxou o mais velho o dando um beijo apaixonado.

Quando menos percebeu, o Xu estava chorando, mesmo sendo de alegria, não queria chorar, cargas emocionais do tipo afetavam JunHoe e afinal Minghao apenas queria o melhor para seu filho. Mas não conseguia controlar, as lágrimas apenas saiam.

Malditos hormônios gestacionais.

— E-Essas lágrimas são de felicidade? — Perguntou o Wen.

— Claro que sim! E-Espera um pouco, j-já vai passar. — Abanou o rosto em quanto ria.

Então o casal fez o caminho de volta, indo até seus amigos novamente, encontrando Jeonghan e Jisoo com JeongAh e SooAh em seus colos e SeungCheol com HoCheol em seu seu colo.

— Os tios voltaram! — Apontou HoCheol, chamando a atenção de todos.

— Minghao?! Por que seu rosto está vermelho? Não me diz que você estava chorando! — Perguntou Jeonghan indo preocupado até o Xu.

— Eu estava sim, mas é por um bom motivo, eu juro. — Encostou no ombro de seu noivo, o olhando sorrindo.

— HaoHao — Selou levemente seus lábios aos do mesmo. —, mostra pra eles.

— Mostrar o que? — Indagou Jisoo curioso.

— Mostrar isso. — Ergueu sua mão até a altura de sua cabeça, mostrando sua aliança e provocando gritos histéricos dos dois outros ômegas, que avançaram em cima de si lhe fazendo várias perguntas.

~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~\\~

Eram aproximadamente meio dia quando o casal, junto a seus amigos, saíram do cartório. Os chineses agora estavam oficialmente casados.

Optaram por algo simples, afinal não tinham muitas condições para fazer algo mais 'chique', então apenas se casariam no cívil e sairiam para almoçar junto a seus melhores amigos.

Alguns dias antes do ocorrido, quando foram atrás de seus ternos, o mais novo por pouco não desistiu e escolheu se casar com uma blusa larga e calças moletom, já na fase final de sua gravidez era difícil achar alguma roupa que o servisse, além do fato de que agora se cansava muito rápido com pouco esforço.

— Enfim casados! — Exclamou Seungcheol, vendo Junhui carregando Minghao em seu colo, estilo noiva.

— Vocês vão ter lua de mel, não vão? — Perguntou Yoon.

— Não agora, Hyung. Depois que JunHoe nascer, um bom tempo depois, aí teremos tempo de pensar nisso. — Declarou o ômega dando um leve beijo na bochecha de seu marido, que o levava no colo.

— Tio Hui fica bonitinho nessa roupa de pinguim. — Riu JeongAh.

— Os papais, os titios e o HoChi ficam bonitinhos com roupa de pinguim. — Riu SooAh acompanhando sua irmã, em quanto seu irmão imitava barulhos de pinguim, apenas fazendo suas irmãs rirem.

— Junnie, eu tô com fome. Podemos ir comer logo? — Falou manhoso, encostando no ombro do mesmo.

— Espera, HaoHao, já estamos indo.— Afirmou Jisoo.

— Ainda não acredito que Minghao deixou de ser Xu para aderir Wen, nós três somos casados e nem por isso somos Choi. — Falou Jeonghan.

— Eu sempre tive uma queda pelo sobrenome dele, acho Wen um sobrenome lindo. — Sorriu sendo deixado no chão cuidadosamente.

— Papais! Estou com fome! — Exclamou o pequeno HoCheol.

— Acho melhor irmos logo para o restaurante, não? — Riu Junhui acariciando os cabelos do menor.

— Sim! — O , agora, Wen pulou animado, mas logo a animação foi substituída por uma dor insuportável, como se seu ventre se repuxasse, fazendo-o soltar um gemido sôfrego.

— Minghao?! — O alfa o olhou preocupado, segurando em suas mãos. — O que foi?

— Papai Han, olha! — Apontou JeongAh rindo, sendo pegada no colo por seu pai. — Tio Hao fez xixi na calça!

— E-Eu acho que não é isso.... — Respondeu com a voz trêmula e insegura.

— Junhui, todos sabemos como você é, mas pelo bem de todo mundo aqui, tente se manter calmo. — Pediu o Hong. — Tudo bem, agora pegue as chaves do carro porque Minghao precisa ir urgentemente pro pronto socorro.

Depois de horas de espera, JunHoe nasceu no começo do entardecer. Assim como esperado, era um bebê grande e com bochechas enormes. Então a partir daquele dia, celebrariam além de seu aniversário de casamento, o aniversário de seu filho e por isso não poderiam estar mais felizes com tudo o que havia acontecido.


Notas Finais


I'M BAAACK

GENTE EU TO BERRANDO MINHA FILHA PASSOU DOS 100 FAVORITO AAAAAAAA

GENTE MT OBRIGWDA CADA UM DE VOCES VAMO TUDO TROCSR UNS BEJO -qq

MAS SERIAO, MT OBRIGADA MESMO, EU TO FELIIIIIIIZZ

Gente foco aqui, quando eu postei isso eu achei que sla, n ia passar dos 20 (~ate pq fanfic minha passar dos 20 é milagre) aí tá, aí foi vindo 10,20,30....E AGORA JA TA NO 100 MANO COROLHIOOOOOO VAMO TODO MUNDO SE BEJA

Muito obrigado mesmo pelos favoritos, pelos comentários, eu amuamuamuamu vocês <3333


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...