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História More Than Words - Capítulo Único- More Than Words


Escrita por: LillyAllieArmy

Notas do Autor


Bom, não é minha primeira fanfic, porém, é a primeira postada. Eu tentei deixar de um jeito não repetitivo e sem restrição. Desculpem-me os erros. Aliás, se você leu a primeira versão, releia! Minha irmã formatou/betou pra mim e mudou algumas coisas.
Se você ainda não leu, não se preocupe. As coisas mudadas foram pequenas coisas, então não fará MUUUIIITAAAA diferença. É isso, bjs.

Capítulo 1 - Capítulo Único- More Than Words


Fanfic / Fanfiction More Than Words - Capítulo Único- More Than Words

San on.

Estava anoitecendo e eu iria o encontrar. Eu estava nervoso e tenso.

— Você está lindo, San! — Mingi disse tentando me animar.

Eu realmente parecia bonito. Uma calça social preta, uma blusa social rosa claro, sapato social preto e um relógio prata. Estava em frente a um espelho e a imagem nele me agradava, a não ser pelo rosto nele refletido que parecia um pouco nervoso.

— Vamos, San... Não é o fim do mundo, não precisa morrer —  Mingi, um melhor amigo antigo, era ótimo em me animar.

— Vamos — eu disse sério e coloquei meu paletó.

Peguei a minha luva branca. Ah, aquela luva branca... Woo havia me dado para poder melhor me comunicar com ele. Por ser branca, era vista de todos os ângulos. Eu a guardei numa caixinha por dias, meses, anos, e, finalmente, poderei usá-la agora. 

Fomos em meu carro. Mingi prometera me levar para sair com ele e voltar antes da meia-noite. Já eu não contava tanto com isso, pois sabia que ele iria sair com Yunho e passaria a noite fora. Assim como eu também pretendia. Coloquei a luva branca e me lembrei de quando a ganhei.

— Ei! — Mingi me chamou a atenção — Não vai descer do carro?

Olhei pela janela e já havíamos chegado ao restaurante.

— Obrigado, Min. Deseje-me boa sorte, estou mais nervoso do que pareço.

— Boa sorte, Sanie — Mingi disse, sorrindo.

Desci do carro e respirei fundo antes de entrar no restaurante. Olhei o relógio. Sete e meia. Nem atrasado, nem adiantado. Entrei no restaurante, fui até a mesa reservada há dias e lá estava ele. 

O dono do sorriso mais bonito do mundo, aquele que me fazia dormir sorrindo, quem me fazia querer gritar pro mundo o quanto o amo, a pessoa que me fazia perder a vontade de dormir pra ficar a noite toda jogando com ele. Lá estava Jung Wooyoung, meu namorado. Sorri bobo ao ver seus olhos se fechando enquanto ele sorria pra mim.

Ele acenou para mim e me fez respirar fundo mais uma vez. Aproximei-me e sentei-me na sua frente. Ele usava um terno preto com uma blusa preta por baixo. Ele ficava lindo com qualquer cor e em qualquer roupa, mas estar com essa roupa hoje me fez repensar a minha vida inteira e chegar a conclusão de que eu, realmente, havia feito a escolha certa.

Segurei suas mãos e sorri ao ver que ele estava observando a luva em minha mão, certamente, se lembrando do dia que me deu de presente de aniversário de um ano de namoro.

"É linda como você."

Gesticulei para ele.

"O dono é mais bonito ainda."

Ele me fez rir.

"Você está muito bonito. Eu poderia te olhar por horas."

O encarei, quase o secando.

"Obrigado. Você disse que seria especial, então me esforcei um pouco. Você também não está nada mal.”

Ele sorriu pra mim.

— Já decidiram o que irão comer?

Nem percebemos que a atendente estava ali.

"Vai querer comer agora?" — Perguntei.

"Sim. Comerei o que você pedir pra você.”

Ao olhar de volta para a mulher de cabelos louros, ela nos encarava com uma interrogação no rosto. Ignorei o semblante.

— Queremos Risoto à Milanesa e Carpaccio, por favor.

"Você quer vinho amor?"

"Adoraria."

— E Cabernet Sauvignon também, por favor.

— Sim, Senhor.

— Obrigado.

Sorri e ela sumiu do mesmo jeito como apareceu.

"Você viu o rosto dela ao nos ver fazendo sinais?" — Ele riu.

"Não gostei nada daquilo. Sei que você não liga, mas não consigo aceitar isso ainda... Desculpe." — Abaixei a cabeça.

Ele acariciou minha bochecha e ergueu meu rosto. Ele sorriu pra mim e meu coração, mais uma vez, se derreteu. Aquele sorriso tinha um significado: "Está tudo bem". Eu não era bom em interpretação, mas eu simplesmente tinha um dicionário do que significava cada ação dele.
 
"Eu te amo. Muito."


Vi a maçã de seu rosto ruborizar. Ele não sabia o que dizer.

"Eu não me arrependo de nenhum momento ao seu lado. Se eu pudesse, faria tudo de novo. É seu sorriso que me faz acordar motivado toda manhã. Você é o primeiro em quem eu penso ao acordar. Mesmo aqui, ao seu lado, minha mente está girando em torno de você. Eu te amo."

"Não sei o que dizer" — Ele respondeu sem jeito.

O jeito que ele fazia os sinais mostrava o quão tímido ele estava. Dizia mais, até, do que seu rosto avermelhado. Fomos interrompidos pela comida. Olhei o relógio. Oito e dez.

Terminamos de comer e brindamos com o vinho. Brindamos nossos dois anos de namoro. Quinze de junho. O dia em que descobri o que é amar; o dia que percebi que estava completo e perdidamente apaixonado por ele; o dia que olhei pro seus olhos e me vi refletido nele; hoje, sem duvidas, era o dia pra isso.

Levantei minha mão e um atendente veio até mim.

— Em que posso ajudar?

— o bolo, por favor. Reserva 345.

— Sim, Senhor.

Poderia parecer bobo, mas eu sabia que ele iria adorar aquilo.

"Sobremesa?"

"Sim. Bolo. Precisamos comemorar certo?"

Ele sorriu bobo e eu sabia que ele tinha gostado da ideia.

Olhei no relógio. Nove horas.

"O quê você tanto olha no relógio, amor? Já quer ir embora?" — Revirou os olhos.

"Você sabe que você é dono do meu tempo, dono dos meus pensamentos, dono de tudo em mim. É apenas uma surpresa pro meu amor." — Respondi e acariciei seu rosto.

O seu lindo rosto. Aquele que me fazia sorrir bobo no meio de uma reunião importante.
 
"Ah, Jung Wooyoung, eu te amo tanto. O quê fazer?"

Sorri pra ele e fui respondido com um mando de beijo no ar. Ah, meu amor. Ele estava convencido.

"Pequeno Wooyoung, dando uma de convencido pra cima de mim?"

Ele riu e pude ver o brilho em seu olhar. Eu adorava aquela imagem e poderia a fotografar, imprimir e colar em todos os lugares que meus olhos enxergassem.

— O bolo, Senhor. — Fomos servidos.

— Obrigado.

O bolo era simples. Era todo branco e havia um coração em seu centro. Woo pegou o celular. Ele havia adorado aquilo e queria guardar uma lembrança.
 
"É lindo, amor." — Ele gesticulou após tirar a foto.

"Não chega nem perto de você."

Sorri e cortei o bolo. Ah, red velvet, como pedido. Ele adorava esse tipo de bolo.

"Red velvet? Não tem como minha noite melhorar."

Eu sorri misterioso. "O melhor fica pro final", pensei. Dei-lhe um pedaço do bolo e peguei outro. E, se tudo desse certo, ele estaria com o anel. Olhei no relógio. Nove e dez . Mais quinze minutos. Comecei a comer meu bolo e fiquei dividindo a atenção entre olhar pro relógio e olhar para ver se ele acharia "algo suspeito" em sua fatia. Nove e quinze. Agora.

"O quê é isso?"- Woo gesticulou nervoso e temeroso.

"O quê foi, amor?"

Ele mexeu mais uma vez na fatia e sorriu. Ele me olhou com uma cara de quem participou de uma pegadinha.

"O quê é isso, San?" — Ele gesticulou e apontou para algo brilhante em seu prato com faíscas vermelhas em volta.

O olhei cúmplice. Peguei o anel, o limpei e deixei em cima da mesa. Levantei-me e ajoelhei ao seu lado.

"Eu não sabia uma maneira melhor de fazer isso ficar perfeito. Jantar, vinho, bolo, a luva... Pensei em milhares de jeitos de fazer isso acontecer. Anel no bolo pra você encontrar no horário em que nos conhecemos há 2 anos pareceu perfeito. Usar a luva que você me deu de presente parecia se adequar mais ainda. E pedir comida italiana pra nos lembrar de quando te pedi em namoro na Itália parecia ser o ápice." — Gesticulei e o vi sorrir bobo com vergonha por todos nos olharem.

"Eu não me envergonho de precisar gesticular pra falar com você, não me envergonho de namorar um homem, não me importo em ter que frequentar aulas de libras com você. O meu amor por você é maior que tudo isso. Vai muito mais além do que você e até mesmo eu possamos imaginar." —Olhei o relógio. Nove e vinte.

"Quero passar toda minha vida com você, Jung Wooyoung. Dividir todos os meus momentos com você, olhar para seu sorriso ao acordar; quero estar com você não só por horas, mas por anos. Casa comigo?" — Peguei o anel e balancei pra ele.

Os olhos marejados me diziam: ele, novamente, não tinha nada pra falar. Ergueu sua mão pra mim e eu coloquei o anel em seu dedo. Combinava perfeitamente com ele.

"Sim! Sim! Sim!" — Ele gesticulou, já com anel no dedo — "Eu te amo. E quero passar o resto da minha vida com você. Ao seu lado eu me sinto seguro, feliz e amado. Obrigado por hoje. Não tinha como hoje ficar mais perfeito, eu te amo demais."

Ele levantou e eu me levantei com ele. Ele me abraçou e me apertou. Ah, ele estava tão feliz.

"Obrigado por estar ao meu lado. Prometo não te abandonar. Prometo estar ao seu lado até o fim. 'Forever'."- Gesticulei pra ele.

- 'And Ever'. - Ele gesticulou de volta e me deu a mão.

Fomos à recepção e paguei a conta.

"Mingi está com meu carro, espero que tenha vindo com o seu." — Gesticulei rindo.

"Sorte sua ter um noivo responsável." — Ele riu, me mostrou o anel em seu dedo e fomos até seu carro.

- SAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN, ACORDA ANTES QUE EU VÁ AI TE ACORDAR!

Acordei com alguém me gritando. Ainda com os olhos meio fechados peguei meu celular. Quinze de junho, sete e meia da noite.

— Droga! — Xinguei baixo e fui atender a porta.

— Eu espero não ter que... Ah, a margarida acordou? — Mingi disse ao me ver abrir a porta — Ainda assim? Cara, estamos atrasados. Anda logo! — Disse me empurrando para o closet.

Vesti-me com uma calça social preta, uma blusa rosa claro, sapato social preto e um relógio prata. Olhei-me no espelho e ri alto.

— Impossível! Eu devo estar louco certo?

Terminei de arrumar meu cabelo e peguei meu paletó preto.

— Vamos, Min. Não quero me atrasar mais.

Pegamos o meu carro e fomos para a conferência. Olhei as horas, oito e meia.

— Por favor, recebam o Diretor Choi San.

— Obrigado. Boa noite, senhoras e senhores. Hoje nós iniciamos um grande império. A Choi Enterprises conta com a ajuda de cada um de vocês para fazer isso dar certo. Temos uma equipe totalmente qualificada e podemos fazer isso ir além. Que possamos nos tornar, mais que uma equipe, uma família. Vocês podem contar comigo, assim como também conto com vocês. Obrigado.

Enquanto todos aplaudiam, observei que alguém traduzia tudo em linguagem de sinais não muito longe de mim, porém não me importei em saber quem era.

Acabando a conferência fomos para a comemoração da nova empresa lançada no mercado de trabalho.

- Ei, San! Você foi incrível falando, cara. Parecia ser um CEO há anos! — Mingi chegou, tomando minha atenção.

— Você também não foi mal pra um vice... — O cutuquei e olhei para um cara que não parava de encará-lo — Vai lá no mínimo saber quem é o pescador que jogou a isca. — Eu ri e Mingi seguiu caminho até o moreno alto.

Conversei com alguns empresários e CEO's enquanto brindávamos por minha nova empresa. Olhei as horas e já eram nove e vinte. Seguia o caminho até Mingi, que ainda estava conversando com o moreno alto, quando me esbarrei com alguém.
 
— Me desculpe, eu não prestei atenção por onde andava — eu disse. O menor fez algum sinal com a mão que não entendi. — Desculpe-me, eu não entendo sinais... — Ressenti.

Logo apareceu alguém atrás dele. Ah, era ele que estava traduzindo as falas.
 
— Me desculpe, senhor. Ele faz parte da equipe de apoio interno.

Ele gesticulou algumas coisas e o menor fez uma cara de espanto e corou profundamente. Ele gesticulou e o homem ao seu lado me disse:

— Ele pede pronfudas desculpas por ter lhe atingido assim. Ele não sabia que o Senhor era o CEO. Na hora do seu discurso ele havia saído.

— Oh, não precisa se desculpar. Diga... é... informe que está tudo bem e que não é culpa dele. Sou Choi San, CEO da Choi Enterprises - Disse e me curvei.

O homem ao seu lado gesticulou um pouco e logo o menor se curvou. Ele gesticulou um pouco e sorriu gentil.

"Sou Jung Wooyoung. Faço parte da equipe de apoio interno. Resolvo a parte financeira e é um prazer trabalhar pra você.", foi o que ele disse, Senhor.

Sorri gentilmente e estendi a mão para um cumprimento. O menor não precisou de muito tempo para apertar minha mão e se curvar. Curvei-me também e então percebi. Era ele.

Ele estava com um terno preto, blusa preta e uma luva branca na mão. Jung Wooyoung. Mas era impossível. Ele estava nos meus sonhos e de maneira inusitada. Como? O que aconteceu?

Ele me encarou e soltou minha mão. Olhei-me nos olhos dele e pude ver meu reflexo nele. Ele sorriu e seus olhos se fecharam.

— E você, como se chama? — Perguntei ao tradutor.

— Sou Jeong Yunho, senhor. Trabalho na administração, mas sou amigo dele e seu tradutor.

Parando para reparar, ele era aquele que secara Mingi mais cedo.

— Ah, sim. Obrigado por dizer. Poderia agradecer a ele por trabalhar aqui? A presença dele é indispensável e eu agradeço pelo esforço. — Disse e ele gesticulava a medida que eu falava. Curvei-me e deixei meu anel cair.

O anel que ganhei, ainda na adolescência, da minha falecida mãe. Andava com ele para me recordar dela e me dar sorte. O peguei e observei que havia algo gravado nele. Quinze de junho. "O quê é isso? É a data de hoje..." Ao cair em mim, percebi que era o anel que dei ao menino do meu sonho.

— Há algo de errado, senhor? — Perguntou-me Yunho.

— Ah, não. Obrigado, estou bem. Se me derem licença... — Disse, me retirando do lugar.

"O que raios está acontecendo? Que sonho foi esse? Por que eu estava pedindo aquele menino em casamento?". Meus pensamentos foram interrompidos por Mingi.

— Você está bem? Yunho me disse que você parecia vago e me disse pra vir falar com você... — Ele me disse enquanto entregava uma taça de champanhe para mim.

— Há alguma probabilidade de eu estar louco? — Perguntei a ele.

— Louco? Se o motivo for você estar lançando uma empresa, quero estar louco também. — Ele riu.

— É sério, cara. Hoje, enquanto dormia, eu tive um sonho. Nele, eu estava em um restaurante com um garoto e o pedia em casamento.

— Então, no futuro você vai se assumir? — Ele me cortou e riu.

— O garoto era aquele em quem eu esbarrei. 

— Fala sério, San. Você andou usando drogas?

— E você namorava Yunho, o garoto que você estava conversando mais cedo. — Ele me olhou sério.

— Então você não está brincando? — Ele me olhou, continuando sério.

— Agora você acredita? — O olhei com cara de deboche— O mais engraçado ainda era que estávamos com a mesma roupa de hoje. Eu de terno e blusa rosa, ele todo de preto. A data era quinze de junho também. Só havia uma coisa diferente... — Passei o dedo no anel em minha mão — Eu estava usando a luva branca a qual ele está hoje e eu lhe dei o anel o qual estou usando agora. Isso faz sentido pra você? – O olhei.

— Não faz sentido algum...

— Espere um minuto aqui. — disse-lhe e sai andando.

— San, você não vai fazer nenhuma besteira, certo? — Ouvi meio que ao longe Mingi tentando me alertar.
 
Andei pelo lugar a procura dele. Ele era baixo, mas seu amigo era alto e eu poderia dacilmente os achar.

— Wooyoung! — Gritei quando o achei. Ele não virou e então me lembrei.

Corri até ele e, assim que o alcancei, o toquei. Não sabia o quê fazer agora que ele me olhara. Enquanto ele me olhava assustado, eu tentava achar um modo de falar com ele já que Yunho, seu tradutor, não estava ao seu lado como imaginei.

— Você não escuta nada mesmo? — Perguntei na tentativa de acontecer algum milagre do destino.

Ele fez um sinal pra mim, mas não compreendi. Procurei Yunho, mas não achei. Encarei Wooyoung que parecia não saber o que fazer.
 
— Você — Apontei pra ele — Me – Apontei para mim —  Conhece? — Fiz um ponto de interrogação com a mão.

Ele riu.

— Não importa o quanto tente, senhor. Ele não irá entender.

Yunho chegou rindo e me explicou.

— Ele é surdo e mudo e não adianta nem mesmo gritar num megafone. — Ele gesticulou para o menor e riu juntamente com o mesmo, esse que, vermelho de rir, gesticulou de volta para o maior.

Os encarei.

— Vão ficar aí entre vocês ou como é que é?

— Desculpe, senhor. Ele pede desculpa por rir compulsivamente de você, mas ele explicou que você tentou falar com ele e não deu certo. Essa é a graça.

— Hahaha! Mas não foi pra isso que procurei vocês dois. Venham comigo. — Saí andando em direção a uma sala vip numa área mais reservada no andar de cima. Ouvi passos atrás de mim e imaginei ser os dois. Entrei numa sala e logo os dois adentraram a mesma.

— Yunho, não leve pro pessoal. Você pode não falar sobre o que irá acontecer nessa sala agora? — Ele me encarou sério.

—Sim, senhor.

— Vocês podem me achar doido, mas antes de vir pra cá eu estava dormindo e tive um sonho. Estava com Mingi, meu vice e melhor amigo, arrumados. Com a mesma roupa de hoje. Eu ia para um restaurante e estava tão nervoso e tenso que sequer posso explicar. Lá encontrei você, Wooyoung. Você estava do mesmo jeito que hoje e eu estava louco com você todo de preto. Enquanto você me olhava admirado por eu estar com a luva que você está agora. Eu te pedia em casamento e, ao que parece, namorávamos há dois anos. Assim como Yunho e Mingi. — Yunho me olhou envergonhado e avermelhado, mas continuou fazendo os sinais para o menor que o encarava atentamente com os seus olhos brilhantes. — E quando cheguei aqui vi você e não soube o que fazer, pois achei que estava ficando louco. Mas não podia ir embora sem falar com você. Você sabe de alguma coisa? — Os olhei e Yunho parecia não saber o que estava acontecendo, enquanto WooYoung parecia estar completamente ciente do que havia acontecido.  Wooyoung começou a gesticular sério e Yunho assentia após cada gesto.

— Bom, ele disse que sabe o que está acontecendo, mas não completamente. E esse é o motivo de ele estar aqui. Ele também teve esse mesmo sonho e procurou chegar a você o mais rápido possível. — Yunho, apesar de traduzir cada gesto do menor, não parecia saber o que estava acontecendo ali. — Quando cheguei e vi você, pensei em voltar atrás e não te contar nada, mas já que você veio até mim...

— Mas você não sabe o que aconteceu? O porquê? Não tem problema termos o mesmo sonho, o problema é o que aconteceu nele. Eu te pedia em casamento!

— Isso ele não sabe o motivo também, senhor.

Tudo bem. Não vamos esquentar a cabeça com isso certo? Foi só um sonho.

— Senhor, está tudo bem? — Yunho aparentava desespero.

—Sim, por quê?

— O seu pulso!

Olhei para meu pulso e agora, onde antes brilhava o relógio, brilhava uma escrita. Parecendo uma tatuagem.

— Forever…

— Ei, Yunho! O Wooyoung também tem, olha! — Apontei para o menor que estava sentado.

Logo após Yunho gesticular para Wooyoung, o menor olhou para o seu pulso. Era na mesma altura que o meu, a mesma tatuagem, porém...

— And Ever... — Yunho leu, olhou pra mim e sorriu. – Espera, isso não é uma frase de alma gêmea?

 


Notas Finais


E foi isso, anjinhos. Não era pra ser uma história oficial, somente um passatempo, mas depois de um tempo eu quis posta-la pois a achei muito linda e fofa. Agradeço as meninas do meu squad que me incentivaram a postar e a escrever. Agradeço a minha irmã que betou pra mim e agradeço também a você que chegou até o final da história. É isso. Obrigada.


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