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História Motel Bieber - Eu não Estou Apaixonado


Escrita por: chrisschistad

Notas do Autor


Queria agradecer a todos comentários no capítulo anteriores muito obrigada mesmo eu estou sem palavras ao saber que muitas de vocês ainda estão aqui comigo. Mil vezes obrigada e não me abandonem minhas motenators.
Em compensação fiz um capítulo maior do que eu costumo fazer, espero que gostem.
Boa Leitura. xoxo

Capítulo 17 - Eu não Estou Apaixonado


Justin me olhou com a sobrancelha arqueada. Dei de ombros me afastando para que ele se levantasse. Minha cabeça começava a latejar e meu estômago dar voltas e voltas. Fechei os olhos esperando pelos gritos, mas tudo que eu ouço foi o som de saltos contra o piso de madeira. Olhei para a porta vendo Quinn entrar com uma bolsa em mãos. Levantei-me parando em sua frente.

– Pode me agradecer depois, eu consegui três dias livres para você.

– Como assim? – Disse cruzando meus braços e a encarando. Justin parou ao meu lado na mesma posição enquanto se mantinha calado apenas observando.

– Depois que você saiu seu pai chegou. Ele queria vim te buscar na mesma hora, mas eu consegui fazer com que ele me deixasse vim em seu lugar e de quebra deixasse você passar uns dias comigo no apartamento de reserva. – Quinn tinha um apartamento para quando fosse para a faculdade, nós quase nunca íamos lá porque ela insistia em manter tudo em ordem. – E também me deixou que trouxesse isso. – Estendeu a bolsa em minha direção fazendo com que eu a pegasse. – Tem umas mudas de roupas limpas. E antes que eu me esqueça. – Ela pegou meu celular estendendo em minha direção. – Atenda assim que eles ligarem, por favor.

– Por que você está fazendo isso? – Eu a conhecia muito bem para saber que algo de errado estava acontecendo.

– Porque somos melhores amigas, ou pelo menos éramos. – Quinn abaixou o olhar respirando fundo. – Eu sei que você ainda deve me odiar, vocês quer dizer, mas eu me arrependo amargamente do que fiz. Quando Mason veio falar comigo eu achei apenas que ele daria um recado Justin e não que mandariam te bater. Eu não teria deixado acontecer se soubesse me desculpe. – Ela falou olhando para ele. – Me desculpe vocês dois, eu sei que nada que eu diga pode amenizar a situação, mas eu realmente me culpo por tudo o que aconteceu.

Por uns segundos eu vi seus olhos marejarem o que ela fez questão de disfarçar rapidamente. Por mais que eu estivesse com raiva, eu queria apenas abraça-la. Quinn sempre foi a minha melhor amiga e de um jeito estranho ela era a única que estava ao meu lado.

– Tudo bem. – Justin quebrou o silêncio fazendo com que nós olhássemos para ele – De certo modo você até que nos ajudou. – Ele colocou a mão em volta da minha cintura me puxando para mais perto.

– Então de nada. – Quinn deu um riso sem graça ainda esperando que eu dissesse algo. – Enfim eu vim apenas deixar isso aqui. Não consegui seu carro porque seus pais acham que você conseguiria escapar para ver o Justin, então me desculpe de novo. Eu já vou e vejo você amanhã na escola. – Disse se virando e seguindo para a porta.

– Eu te desculpo.

Quinn virou-se rapidamente me abraçando.

– Obrigada. – Disse baixo para que apenas eu escutasse e se virou para ir embora. Assim que ela saiu Justin me puxou passando seus braços em volta da minha cintura.

– Poderíamos subir? Eu preciso tomar um banho e dormir.

– Não está com fome?

– Não, eu só quero dormir.

Justin me puxou escadas acima. Eu sentia a dor voltar aos poucos e o cansaço pesar sobre meus ombros. Eu já estava a ponto de me sentar ali mesmo, quando finalmente chegamos ao segundo piso.

A minha frente havia mais três degraus que levava ao quarto de hospede. A sua esquerda havia o banheiro. Do lado esquerdo ao banheiro estava o quarto que costumava a ser dos seus pais e ao seu lado estava o seu. E mais a frente havia uma janela que dava vista para o motel.

– Pode ficar a vontade. Se precisar de mim estarei no quarto.  – Disse enquanto eu entrava no banheiro.

O local estava em perfeita ordem, os azulejos brancos ficavam de um tom azul por conta da luz. A pia e a banheira eram do mesmo tom dando impressão que o local era ainda maior. Liguei a torneira deixando a banheira encher enquanto me despia. Olhei meu reflexo no espelho me arrependendo no mesmo instante. Meu estado era o pior possível, meus olhos estavam com enormes olheiras, meu cabelo estava um emaranhado de nó, minha maquiagem estava completamente borrada e para completar o lado direito do meu rosto estava vermelho graças à mão pesada da minha mãe.

Respirei fundo entrando na banheira que já estava cheia. A água quente fez todos os meus músculos relaxarem. Deixei meu corpo escorregar até ficar submersa. Aquela sensação de estar sozinha no mundo era maravilhosa. Por uns instantes só havia eu. Todos os problemas sumiam e levavam consigo toda a angustia, tristeza e medo. Mas o maldito ar me puxava de volta trazendo consigo todo o barulho lá de fora.

Tossi um pouco tentando recuperar o fôlego. A água começava a esfriar fazendo com que eu me apressasse e saísse rapidamente dali. Enrolei-me na toalha e segui até o quarto do Justin.

O quarto era grande e simples. Uma cama de casal, um espelho, uma cômoda e um guarda roupa. Tudo em tons escuros assim como o papel de parede e os tapetes, dando um ar sério e antigo. Sentei na beirada da cama pegando a bolsa que a Quinn havia deixado. Havia praticamente metade do meu guarda roupa ali e depois de muito tempo consegui achar um pijama. Vesti-me e deitei na cama sem ao menos me preocupar em esperar o Justin. Estava tão cansada que eu sentia como se pudesse dormir para sempre.

Minutos depois ele entrou vestindo apenas uma box preta. Seu cabelo bagunçado e o cheiro forte do sabonete denunciava que ele havia tomado banho. Deitou-se ao meu lado tentando fazer o mínimo barulho possível.

– Você é péssimo não tentando fazer barulho. – Falei segurando o riso ao ver ele se assustar.

– Ainda esta acordada? – Falou tentando recuperar a postura, o que só fazia com que eu quisesse rir mais.

– Sim!

Justin me puxou para mais perto fazendo com que eu repousasse minha cabeça em seu peito.

– Posso te perguntar uma coisa?

– Claro!

– O que aconteceu com seus pais?

– Eles morreram. – Disse simples.

– Como? – De fato ninguém sabia o que havia acontecido, apenas que morreram e Justin teve que morar com sua tia na Europa. Eu entenderia perfeitamente se ele não quisesse responder, até porque aquilo não era da minha conta.

– Meu pai caiu da escada. Dois anos depois desse acidente minha mãe ficou doente e bom não havia mais o que fazer era só uma questão de tempo até que ela se fosse. – Falou sem prolongar o assunto. Seus dedos brincavam com os fios do meu cabelo, como se aquilo fosse mais interessante que o assunto em questão.

 – Eu sinto muito.

 – Eu também, mas depois falamos disso. – Assenti mesmo que ele não pudesse ver e me aconcheguei ainda mais em seus braços, pegando rapidamente no sono.

 

Acordei com Justin sussurrando no meu ouvido:

– Acho que alguém tem aula hoje.

– Não quero ir. – Falei me virando.

– Mas você tem que ir.

– Não quero!

– Odeio ter que ser o responsável, mas você não me da escolha agora levanta e vamos. – Ele falou puxando o cobertor que me cobria. O Olhei com raiva vendo o mesmo sorrir animado.

Levantei-me passando por ele e seguindo até o banheiro.

– Estou te esperando lá embaixo. Você tem quinze minutos, é melhor correr. – Justin gritou enquanto eu fechava a porta.

 

Troquei-me rapidamente e desci encontrando Justin na cozinha.

– Vamos que nós já estamos atrasados. – Me estendeu uma caneca com café e seguiu para a entrada.

– Justin, respira e se acalma.

Peguei minha bolsa o seguindo. Ele segurava a porta esperando que eu passasse. Assim que eu fiz Justin deu um tapa estalado na minha bunda.

– Filho da mãe!

– Não pode falar palavrão de manhã. – Ele passou por mim descendo as escadas.

– Vai se ferrar Bieber.

– Você brava assim me deixa com um tesão do caralho.

– Idiota.

– E conseguimos arrancar um sorriso da Margot mal humorada Backer. – Dei língua para ele entrando no carro sendo seguida pelo mesmo.

 

Vinte minutos depois me encontrava em frente à escola.

– Qualquer coisa me liga e eu venho te buscar.

– Ok papai.

Antes que eu pudesse raciocinar ele me puxou colando seus lábios no meu de uma forma bruta, fazendo com que eu perdesse o fôlego instantaneamente. Tão rápido quanto antes, ele me soltou brutalmente contra o banco me fazendo olhá-lo abismada.

– Da próxima vez eu fodo com você sem me importa de onde nós estamos. – Disse próximo do meu rosto fazendo com que minha atenção fosse toda para seus lábios vermelhos por conta do beijo.

Antes que eu pudesse fazer algo ele se afastou olhando para frente esperando que eu saísse. Desci do carro sem conseguir dizer uma palavra enquanto ele mantinha aquele sorriso malicioso.

O que quer que tenha acabado de acontecer eu adoraria que se repetissem muito mais vezes. Após alguns minutos me virei seguindo para entrada. As pessoas me olhavam e cochichavam como se eu não percebesse.

Uma coisa eu tinha certeza, seria um longo dia.

 

 

Justin Bieber P.O.V

Após deixar Margot na escola segui para o local que eu já não ia mais com tanta frequência. Estacionei meu carro em frente ao estabelecimento vendo a rua vazia como sempre. Entrei seguindo para trás do balcão, descendo as escadas em seguida. Assim que cheguei ao primeiro piso olhei ao redor encontrando o local completamente vazio. Como de costume naquele horário. Khalil estava mais a frente sentado em uma das poltronas observando enquanto suas garotas limpavam o local. Cheguei mais perto vendo o mesmo me olhar surpreso.

– Grande Bieber!  Achei que nunca mais te veria.  – O cumprimentei sentando no sofá que havia ao seu lado.

– Esse era o plano até o Bruce aparecer lá para me encher o saco.

– Mas e ai deu certo?

– Ela é totalmente minha. – Falei levantando as mãos como se me gabasse.

– Eu te disse que daria certo, já pode agradecer ao papai aqui.

Ri com a sua idiotice até que vi Rebeca vindo em minha direção à vadia sentou no meu colo antes que eu pudesse falar algo.

– Não fala mais com a sua favorita Bieber?

– Oi Rebeca. – Falei com indiferença vendo a mesma morder os lábios.

– Vaza Rebeca, Bieber agora tem dona. – Khalil falou fazendo com que ela revirasse os olhos.

– Engraçado, não estou vendo ela aqui.

– E nem vai agora sai! – Falei tentando tira-la do meu colo.

– Eu amo quando você se faz de difícil. – Disse próximo dos meus lábios e antes que eu pudesse dizer algo senti puxarem do meu colo rapidamente.

– Rebeca meu amor. Eu amo quando você está limpando agora volta para o seu trabalho se você não quiser ir para o olho da rua. – Khalil gritou fazendo com que a vadia saísse dali rebolando e me dando a vista da polpa da sua bunda por conta do vestido curto.

– Mas e ai meu caro Bieber, como anda a situação? Se é que você me entende. – Ele fez um gesto para suas calças fazendo com que eu risse novamente.

– Margot está de quatro por mim. Até brigar com os pais ela brigou e ainda por cima levou um tapa da mãe quando voltamos.

– Porra Bieber e o que você fez?

– Nada, o que você queria que eu fizesse? Se eu abrisse a boca era capaz da mãe dela voar no meu pescoço.  Mas o melhor mesmo foi que ela veio correndo para os meus braços no final das contas.

– Eu sabia que você ganharia essa fácil, fácil.

– Eu sempre ganho. Mas na real eu fique com dó dela, o tapa foi de certa forma exagerado.

– Bieber está apaixonado! – Ele falou afinando a voz. Chutei sua perna enquanto ria da sua cara.

– Vai se ferrar Khalil.

– Estou falando sério. O que você sente por ela é mais que desejo, até dispensou a gostosa da Rebeca.

– Só porque você esta aqui.

– E desde quando isso é motivo para te impedir? – Ele falou fazendo com que eu me calasse por uns instantes.

– Sei lá cara, acho que eu estou apenas fascinado por ela. Todos nessa cidade morriam para ter uma chance com ela e eu a tenho somente para mim.

– Eu ainda acho que esse fascínio tem outro nome.

Dei de ombros o ignorando. Eu não estava apaixonado? E se estava. Eu não sabia dizer se era por ela ou por esse sentimento de tê-la conquistado e estar tão perto do que eu sempre quis.

– Você se lembra da primeira regra do seu pai? – Khalil disse me despertando dos meus pensamentos.

– Nunca se apaixone.

– Isso ai, ele se apaixonou e olha o que deu.

– Eu não estou...

Antes que eu pudesse falar algo meu celular vibrou no meu bolso. Peguei rápido vendo o nome da Margot brilhar no visor.

– Alô.

Você poderia vim me buscar?

– O que aconteceu?

Nada, só vem me buscar.

– Chego ai em dez minutos.


Notas Finais


Antes de tudo eu queria deixar claro que o que o Justin contou de como os pais dele morreram é verdade. Ele não inventou nem nada foi isso mesmo que aconteceu. Só queria deixar claro, porque vocês tem mania de não acreditar no que ele fala kjhj.

E o que será que aconteceu com a Margot para ela ligar correndo para o Justin? Deixe suas apostas e desabafos que eu responderei cada um e até o próximo capítulo.

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