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História MOVA - Bloco M - Sobre amor e sobre amar


Escrita por: FattyKetty

Notas do Autor


Oi meu povo <3
Todo mundo ainda chocadinho com o capitulo passado?
Acho que com esse vocês vão se surpreender ainda mais. <3
Depois desse a gente volta ao clima normal de amorzinho em MOVA, mas era necessário para desenrolar o enredo <3
Boa leitura <3

Capítulo 22 - Sobre amor e sobre amar


Fanfic / Fanfiction MOVA - Bloco M - Sobre amor e sobre amar

Pode ser considerado um Hobbie estranho, mas apesar de odiar a ideia de Kwon dançando Ballet eu ficava hipnotizado quando o via fazer isso. Estava sentado na sala de ensaio esperando Liu e os gêmeos ensinarem mais uma dose de vários movimentos estranhos para o loiro. Eu já tinha ensaiado bastante com Sandeul e Baro. Pelo menos eles dois ainda ensaiavam comigo.  

Quando dançava com Kwon ele sempre queria descansar e ficava fazendo corpo mole, mas ali Liu era completamente frio e nem parecia o chinês com um parafuso a menos de sempre. O loiro rodava repetidas vezes e quando pensava que tinha acabado Liu mandava que ele fizesse outra vez. Reclamando da sua perna flexionada ou da sua postura que deveria ser perfeita. Por influencia dos três bailarinos o meu colega de quarto usava uma legging preta e uma camisa fina de mangas longas, para esconder as marcas que deixei. Ele parecia estranhamente lindo com aquelas sapatilhas pretas e aquele jeito de se mover, mas eu estava preocupado. Preocupado por que ele não comia mais como antes, porque Liu pediu que ele comesse direito, ele não mexia como antes, porque Liu sempre brigava por sua postura e ele nem mesmo tinha a mesma pele de antes, agora era cheio de hematomas e seus pés estavam sempre machucados. Isso tudo me incomodava, isso tudo me irritava e isso tudo me deixava cheio de ciúmes.  

Desviei o olhar de Liu e Kwon e mirei nos gêmeos por um tempo. Eu aprendi a diferencia-los por duas coisas. Primeiro porque Jong tinha o cabelo maior e expressões um pouco mais alegres e segundo, porque Jung sempre estava olhando para Liu.  

Era engraçado notar essa conexão estranha, talvez fosse até difícil entender isso, mas tendo um pouco de observação você percebia. O menor entendia o que o outro queria dizer com apenas um olhar do mais velho e sempre tendia a ficar perto dele. Se estavam um do lado do outro, Jung sempre apoiaria a mão no joelho do chinês ou massagearia levemente seu braço. Como se fizesse sem perceber. O pior é que o Xing Ling parecia não notar isso, como se já estivesse tão acostumado que fosse parte de estar com Jung. Quando queria alguma coisa nem tentava explicar pra outra pessoa ou fazer sozinho, simplesmente rolava seus olhos rasgados pela sala procurando-o. E quando estava dolorido simplesmente arfava fazendo careta e estendia o braço, como se soubesse que as mãozinhas do pequeno iam tocar-lhe obrigatoriamente. Era quase uma tendência.  

Eu costumava acha-los meio estranhos, mas tento lembrar que eles tem quase a mesma idade, o que muda é a aparência e altura. Não é porque os gêmeos se comportam como crianças que eles realmente são. 

Também era divertido olha-los. A técnica deles era visivelmente diferente da do Xing Ling. Eles priorizavam saltos e piruetas, eu costumava imagina-los constantemente como acrobatas na minha cabeça, mas ainda não tive oportunidade de externar essa opinião.  

Tomei um susto grande quando ouvi algo cair no chão de madeira com força. Era o corpo de Kwon. Enquanto eu olhava para os gêmeos ele caiu. Liu bufou e o loiro fechou as mãos em punho como se tentasse segurar a dor. Eu não o vi cair, mas e se ele tivesse batido o joelho? Era loucura continuar aprendendo Ballet, ainda mais clássico. Meu sangue ferveu vendo aquilo e continuei parado vendo o loiro fingir que nada aconteceu e ficar de pé. Levantando o queixo para escutar Liu. 

-"Você precisa mexer o corpo na diagonal quando sentir que vai cair, ou você torna a queda inofensiva ou a evita! Bailarinos não podem cair do jeito que você acabou de cair, você quer destruir o que resta desse joelhinho?"- A voz de Liu era séria e todos na sala estavam em silêncio escutando sua bronca. -"Se não for ficar completamente concentrado no que está fazendo... Se não for tentar o seu máximo, não venha me pedir para que te ensine! Eu não fico com pena quando você cai e não vou ficar! Ouviu Kim YuKwon?"- Ele praticamente gritou o nome do loiro e forçava uma cara impassível. 

-"Sim!"- Respondeu fortemente. -"Vamos mais uma vez?"- Perguntou de queixo erguido. Arregalei os olhos e mordi minha própria bochecha para não seguir e espancar os dois.  

-"Não! Você já fez demais por hoje!"- Liu avisou suspirando. Ele agia como se as piruetas dignas de profissional do Kwon não tivessem sido perfeitas. -"Primeiro vá até a enfermaria e dê uma olhada nesse joelho, depois volte que vamos nos aquecer juntos para acalmar o corpo!"- O Chinês ditou. Kwon assentiu parecendo decepcionado. Mas o que mais me doeu foi quando o loiro andou até a porta mancando. Fechei os olhos tentando segurar minha raiva e quando os reabri vi Jung se aproximando do chinês lhe estendendo uma pequena garrafinha com água. Ele sorriu e pegou. Apoiei minha mão no chão e impulsionei meu corpo pra cima, ficando de pé. Eu estava tão nervoso que sentia meu corpo tremer. Andei alguns passos na direção de Liu e quando ele notou meu olhar devolveu a garrafa para Jung, apenas dirigindo um olhar na direção do menor ele conseguiu afasta-lo. Sem precisar explicar ou pedir nada. Puxei o ar pros meus pulmões com força, eu já vinha preparando esse discurso a um bom tempo e hoje foi a gota d'agua.  

-"Liu... Eu entendo que ensinar ballet não é fácil e que é preciso impor disciplina! Os movimentos tem que ter uma perfeição incrível para que haja discernimento com a melodia e pra que o bailarino seja considerado bom o bastante... Mas..."- Comecei escolhendo sobriamente as palavras, conhecia Liu a pouco tempo, mas foi o bastante para notar como ele conseguia sustentar duas atitudes. A atitude clássica de Xing Ling e a atitude de quando ele queria impor respeito.  

-"Mas?"- Incentivou enquanto girava o pulso e encaixava o tensor nele mais acochado do que antes.  

-"Mas... O Kwon não pode continuar com isso..."- Falei e consegui que o Chinês olhasse na minha direção com sobrancelhas franzidas. 

-"Porquê?"- Indagou simplesmente.  

-"Kwon chega todos os dias com os joelhos roxos... Com o os pés machucados, ele chega cansado e... E..."- Tentei explicar. 

-"Feliz?"- Completou pra mim e neguei com a cabeça. Liu sorriu de canto de forma irônica. Engoli em seco absorvendo a palavra que ele disse. Como se destruísse todo meu discurso com só aquilo. 

-"Liu. Eu sei que pode parecer que ele gosta disso tudo, mas como alguém que ama ele eu acho melhor que você o peça para parar. Quando eu falo ele não da ouvidos ou simplesmente pede pra que não me preocupe, diz que é só uma brincadeira... Mas sei que ele te levaria sério! Eu o amo e não quero que ele fique machucado, eu não quero que ele acabe com o que resta do joelho dele... Ele não consegue... Ele vai se destruir..."- Tentei deixar tudo que eu pensava obvio. Se Liu pedisse, sabia que o loiro ia escutar.  

-"Lee Minhyuk... Porque você repete tanto que o ama? Como se precisasse reafirmar isso constantemente pra diminuir o que eu sinto por ele? Hum? E por que você continua repetindo: "Eu não quero isso, eu não quero aquilo."? Será que só eu acho esse seu discurso infundado e caótico? Você não quer... E o Kwon? O que o Kwon quer? O que o Kwon não quer? Você parou para pensar nisso?"- Jogou contra mim. Todas as minhas bases balançarem com aquelas palavras, mas ele parecia tranquilo.  

-"E-Eu não me importo com o que ele quer, se o que ele quer é se machucar eu não concordo! E fim! E se você o amasse como eu, entenderia que..."- Comecei gaguejando e desviando o olhar algumas vezes, como se procurasse as palavras certas. Ele estava me irritando.  

-"Você sabe o que é amor Lee Minhyuk? Você sabe o que é amar? Eu gosto sinceramente do Kwonnie, mas eu não o amo tanto quanto eu sei que você ama e mesmo assim eu quero salva-lo... Quero salva-lo dessa mania irritante de desistir, de ter preguiça e de se encher com essa passividade autodestrutiva..."- Ele aumentou o tom de voz me interrompendo. Arregalei os olhos pras suas palavras, eu queria responder, mas não sabia como. Ele bagunçou meus motivos. -"Se você o ama como diz que faz, ajude-o a parar com essa mania de achar que não tem jeito! Ensine-o que ele não está morto! Pelo amor Deus Lee Minhyuk! Você acha que ballet é fácil? Você acha que dançar é fácil? Eu danço a 15 anos, você sabe o que isso fez com meu corpo? Você tem pelo menos uma ideia? Quando eu nasci, minha mãe esperava uma menina e bem... Mesmo que eu não seja uma, eu parecia uma e isso foi suficiente pra ela. Ela me colocou no ballet e fez com que me mexesse de forma feminina, tomando cuidado com tudo. Eu comecei a aprender sobre suavidade desde que nasci. Quando eu era adolescente numa das minhas crises inventei que queria ficar na ponta... E como ninguém em sã consciência ajudaria um garoto birrento a ficar na ponta, eu mesmo comprei uma sapatilha e fiz isso. Sozinho... E bem... Eu sou a prova viva de que existe um motivo para bailarinos não ficarem na ponta. Sou a prova viva de que existe um motivo para se aquecer antes e depois de um treino e eu também sou a prova viva de que acidentes não anulam seus sonhos... Se você ama Kwon como diz que faz não ignore o brilho no olhar dele sempre que está dançando ballet... Esse menino bobo que está sempre sorrindo e falando de você é alguém com um talento enorme! E eu não vou subestima-lo. Não vou devagar com ele! Porque ele é talentoso e merece que eu dê meu melhor ensinando-o."- Suas palavras eram fechadas, não haviam espaços para dúvidas nas suas intenções e nem dúvidas de que ele tinha a situação inteira sob controle. Eu não tinha respostas. -"Eu não vou pedir para que ele desista Minhyuk, eu vou segurar a mão dele e reforçar que ele consegue! E se você for sincero no que diz, fará a mesma coisa... É visível no brilho do olhar daquele cara... Ele nunca levou nada tão a sério! Ele nunca teve oportunidade de dançar algo que ele realmente queria dançar! Ele merece que eu o leve a sério... E sabe o que é o melhor Minhyuk? Ele é bom o suficiente pra ser melhor que eu em poucos anos! Ele é bom o suficiente pra ser melhor que muita gente... O Kwon é talentoso pra caralho! Ele nasceu pro Ballet..."- Concluiu seu discurso e abaixou a mão. Meus olhos penderam pra baixo quando ele parou de falar. Eu sentia meu coração batendo rápido. Não queria retrucar, porque bem... Ele me convenceu. Ele tinha propriedade no que estava falando. Apertei minhas mãos em punhos ainda com a mente agoniada cheia de tantas coisas.  

Ouvi a porta abrir. 

-"Voltei! Nossa aquela garota sabe fazer uma massagem!"- Ouvi sua voz, mas ainda estava de costas pra ele. Uma vergonha súbita me tomou, como se eu não merecesse estar com ele. Como se eu o atrapalhasse. Tudo que consegui fazer foi sair correndo dali. Eu precisava pensar. Corri cada vez mais rápido e o único lugar vazio e escuro era o auditório. 

Andei devagar olhando imenso espaço silencioso e vazio. Tentando recompor minha respiração. As palavras de Liu repetindo como um looping eterno na minha cabeça. Cicatrizes que estavam enterradas muito fundo na minha mente começavam a voltar. Substituindo os sussurros por gritos agoniados.  

Subi os degraus fazendo os ecos dos meus passos propagarem ao meu redor. Coloquei o celular num canto, procurei a música certa e o encostei depois de dar play. Meus pés me guiaram ao centro daquele palco, eu precisava dançar. Mesmo que fosse pra ninguém, mesmo que fosse a meia luz.  

As notas estouradas do piano soaram através do celular. Era mais baixo do que eu queria, mas o silêncio ajudou o som a ser audível o suficiente. Imergi enquanto fechava os olhos me preparando.  

Mimi... Nós seremos os vencedores juntos! Ficaremos juntos pra sempre. 

A voz dela ecoou na minha cabeça. Meu coração bateu mais devagar por um momento, enquanto eu mexia minha mão para o lado com cuidado. Não era só o ritmo, não era só a voz e nem a letra. Eu não estava criando uma coreografia para aquela música, ela já existe e apenas estou performando-a. Os gritos do cantor cortam o silêncio da sala e o barulhos dos meus pés contra o palco ecoam incessantes ao redor. Assim como os gritos na música pareciam desesperados e urgentes, meus movimentos externavam a mesma coisa. Minha expressão era dolorosa, eu tentava segurar-me vivo. Lembrando por quanto tempo pensei em desistir. Por quantos dias meus pais tiveram que levar a comida ao meu quarto. Encostei minha mão na minha testa com força, sentindo fortemente tudo. Deixando que aquela tristeza que tentei engolir submergir e fluir por meus movimentos. Dissipando-se ao meu redor. Entre o barulho da minha respiração pesada e dos meus pés marcando a coreografia. Era uma permissão, para que a dor que evito lembrar, que evito sentir, pudesse sair dramática e com força. Precisava solta-la ou ia enlouquecer.  

Faça o passo com mais força Mimi! 

Sua voz ecoou novamente. E não importa quantos anos já passaram, sentia que nunca faria com força o suficiente, porque não deu tempo mostra-la. Eu não consegui me esforçar em frente aos seus olhos. Girei segurando o grito preso na minha garganta. E deixei meu corpo encostar no chão enquanto aquela voz me embalava num envolvimento cego e intenso. Não existia mais nada. Eu queria tanto que ela tomasse cuidado. Eu queria protege-la. Minhas mãos iam e vinham em movimentos longos e ritmados, numa lentidão totalmente desproporcional ao meu geralmente. O ar entrava com tanta dificuldade nos meus pulmões que me sentia tonto. Meu músculos retesados e inúteis pelas dores antigas. Fiquei de joelhos passando minhas mãos pelos meus cabelos em puro desespero, movendo-me contra o ritmo. Desesperado. Lembrando perfeitamente do sorriso dela, ou das suas covinhas idênticas as minhas. Cada porta que eu abria, fazia minha mente inundar com mais e mais imagens de seus sorrisos. Gritei desolado, batendo minha mão em punho contra o piso de madeira e logo virando minha cabeça com força. Fiz força nos músculos da minha perna e levantei. Estendendo a mão na frente dos meus olhos, tentando resgatar o que nem mesmo continua existindo.  

Nós podemos nos esforçar mais Mimi! Mesmo que o concurso seja amanhã, podemos dançar a noite inteira para darmos o nosso melhor! 

Porque não fui contra? Porque não impedi esses pensamentos estúpidos? Porque a amei ao ponto de ser vulnerável demais a ela? Perdendo a lucidez em meio aos seus pedidos. Deixando sua voz prevalecer a razão. Chutei o ar num movimento brusco, seguido por vários passos rápidos. Mexendo-me contra o palco enquanto meu peito fervia sem respostas. A música ressoando e despertando meu coração dolorido. E quem diria que ainda doeria depois de tantos anos? O tempo não deveria ter curado? Porque não disse pra ela que deveríamos tentar ano que vem? Porque confiei que venceríamos com tão pouco? Porque continuei sorrindo inocentemente quando estava tão perto de deixa-la escorrer pelos meus dedos?  

Você poderia ter se esforçado mais Mimi! Não acredito que caiu em pleno palco! Eu te falei pra não ir longe demais! Eu te falei Mimi... 

Porque não a escutei? Porque insisti em entrar demais nos meus sentimentos felizes e acabar inundando nossa realidade com a decepção. Eu não deveria ter a decepcionado. Bati minha mão contra meu peito forte demais duas vezes, sentindo as lágrimas grossas descendo pelo meu rosto, depois de tanto tempo. E a voz na música gritou alto, como se entendesse minha dor. Como se sangrasse junto comigo. Meus músculos doíam como se fosse doloroso demais performar simples movimentos. Vivenciando a dor física pela emocional. Eu não deveria ter te deixado dirigir de volta pra casa naquele dia. Meus pais avisaram que depois de uma noite mal dormida e uma derrota, seria ruim. Mas mesmo assim eu passei por cima de tudo. Porque eu queria te tirar de lá Jinyoung... Eu queria que pudesse me xingar quando estivéssemos sozinhos e tomar toda a culpa por nosso fracasso. Eu queria ser uma barreira entre você e o mundo inteiro. Queria ser o único a presenciar suas lágrimas. Porque achei que era o único que entendia o quão preciosas elas eram.  

Faça mais Mimi! Mais forte Mimi! 

Gritei exausto caindo com as costas no chão e puxando minhas pernas para uma posição fetal perfeita. Sentindo meus ombros mexerem-se com força. Porque diabos se esforçou tanto garota idiota? Porque você passou por cima da dor? Porque eu fui tão incapaz de protege-la? Porque a decepcionei tantas vezes seguidas? Minha cabeça dava voltas. Kim Yu Kwon... Porque você quer ir tão longe? E se doer? E se o seu esforço te levar pra longe de mim? Puxei meu corpo para cima. Minha voz nunca seria o bastante para alcança-los. Eles nunca me escutariam. Eles me tinham nas mãos. Nunca seria o suficiente para para-los. Eu confiava que ele tinha talento, eu sabia que sim. Mas aquele sorriso me da medo. Aquele sorriso de quem está passando por um momento duro, mas continua firme. Aquela determinação no olhar me da calafrios. Aquela vontade de ser melhor. Aquela fome pela dança. Eu pensei que nunca mais ia dançar depois que você morreu Jinyoung. Mas eu me vesti de preto e incorporei toda a sua vontade de dançar depois de tanto tempo. A MOVA que você queria tanto. Eu estava vivendo seu sonho por você. Eu queria me esforçar como você se esforçaria.  

Ei Mimi! Escute sua irmã mais velha! Coisas como sorte não existem! Sorte é a soma de preparação e oportunidade! 

Sentado nas minhas panturrilhas e com a cabeça baixa olhei as palmas das minhas mãos. Que tremulas erguiam-se na frente dos meus olhos. Eu queria enxergar-me. Quanto de mim você se tornou? Quanto de você ainda corre nas minhas veias? Suspirei ouvindo as últimas notas do piano serem tocadas. Minhas mãos caíram fracas ao lado das minhas coxas. O silêncio e o vazio reinaram por alguns segundos. Até sons de palmas claras e objetivas prevalecerem em meio a tudo isso. Respirei fundo, franzindo o cenho. Levantei minha cabeça permitindo que minhas orbes capturassem quem estava ali. 


Notas Finais


Musica que o Minnie dança: https://www.youtube.com/watch?v=eLB-7p4Y_lg
E ai quem entendeu?
Não deixem de me falar alguma coisa, por favor. <3
Mais do que nunca, preciso de comentários nesse capitulo <3
Sobre isso, faz muitos anos e o Kwonnie acabou fazendo o Minnie lembrar. Mas o Minnie não, REPITO *NÃO*
vai falar disso toda hora, nem focar nisso. Fazem muitos anos e ele entrou na MOVA justamente porque finalmente estava "melhor" em relação ao que aconteceu.
Quem não entendeu nada, pode perguntar <3
Amo vocês <3
Ps: Não odeiem meu chinêszinho <3


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