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História Mrs. Potato Head - A Fênix de Dumbledore


Escrita por: favzprince

Notas do Autor


boa leitura ♡

Capítulo 4 - A Fênix de Dumbledore


Severus acordou no domingo à noite com uma sensação maravilhosa de disposição que ele não vinha tendo há muitos meses. Seu corpo estava quentinho e ele sentia a cama o puxando para baixo, como se estivesse deitado em marshmallow.

Entretanto, o garoto não se lembrou de como havia chegado ali em seu quarto, muito menos de quando havia chegado.

Levantando-se de supetão, ele ignora a tontura e passa a procurar por algum sinal de que alguém o havia trazido ali. Lentamente as lembranças de uma manhã fria nos jardins e alguém lhe aquecendo voltaram à sua mente.

Ele se virou para a cômoda ao lado da cama e encontrou um sanduíche bem embalado. Confuso, ele o abriu e o cheiro do recheio de frango fez seu estômago roncar. Ele abriu a embalagem e comeu.

Enquanto mastigava o garoto se sentou na cama novamente e olhou a colcha macia que o havia mantido aquecido. O cervo bordado com "Prongs" escrito trouxe um pouco de clareza à mente do sonserino. Mas ainda haviam algumas dúvidas, como um cervo havia conseguido levá-lo aos dormitórios? E como ele havia deixado um lanche para ele?

Terminando de comer seu lanche, ele decidiu deixar aquelas questões para depois.

Depois de vários dias, um alimento havia parado em seu estômago.

{...}

— … Então eu o botei de cabeça para baixo e pedi que ele fizesse meus deveres da semana — ele bagunçou os cabelos, o que arrancou suspiros apaixonados das meninas — Como o bom covarde que é, ele aceitou. — James estava no salão comunal da Grifinória contando para quem quisesse ouvir sua versão da tarde na caverna com Snape.

Após ouvir o relato do capitão, vários alunos bateram palmas e parabenizaram o garoto por "colocar aquele verme sujo no lugar". O Potter sentiu outro aperto no coração ao ouvir Severus ser tratado daquele jeito, mas decidiu ignorar.

Remus estava sentando entre Sirius e Peter e parecia ser o único a não acreditar naquela versão fantasiosa. Um olhar rápido para o lobisomem informou James de que ele teria que se explicar mais tarde.

Uma Lily Evans muito atipicamente desgostosa chegou ao salão acompanhando de Dorcas e Mary. Ela olhou diretamente para James e cuspiu.

— O diretor lhe aguarda no escritório dele, Potter.

— Aquele sonserino deve ter inventado alguma mentira sobre mim, de novo — levantando-se de supetão ele deu um sorriso à ruiva que não parecia nem um pouco contente e fingir confidenciar algo — Vamos para Hogsmead juntos na próxima visita, gatinha?

— Quando Merlin ressuscitar, me deixe em paz seu exibido! — ela saiu pisando duro em direção às escadas.

Caminhando tranquilamente pelos corredores, James logo chegou à gárgula que guardava o escritório do diretor. Parado em frente a ela, cabisbaixo estava Severus, que apenas levantou o olhar para fazer uma cara de nojo ao Potter e voltou a encarar o chão.

O grifinório ficou tentado a perguntar se ele havia comido o lanche deixado, mas ele precisou se lembrar de que fora Prongs quem cuidara do Sonserino horas antes.

Hagrid saiu do escritório com um pote de biscoitos nas mãos e canino ao lado. Ele olhou os dois alunos e abriu o pote, mostrando os biscoitos.

— Vocês deram um belo susto na gente. Eu sei que adolescentes tendem a fugir para aproveitar a puberdade… — antes que Snape pudesse protestar indignado, Dumbledore apareceu ao pé da escada com um sorriso grande os olhos brilhantes.

— Hagrid! Já disse que você descansar um pouco junto com esse garotão aqui — fez um carinho em Canino — Meninos, me acompanhem, por favor.

Os dois alunos negaram a oferta silenciosa dos biscoitos do guarda-caça e seguiram o diretor.

Entrando no escritório, James não ficou menos do que impressionado. Todas as decorações, objetos mágicos e quadros dos ex-diretores o prenderam. Mas nada era tão impressionante como a fênix imponente em seu poleiro. O passar grasnou e fez uma referência ao grifinório, que sorriu e retribuiu o ato.

— Vejo que gostou de Fawkes — Albus comentou enquanto se sentava e organizava alguns papéis em sua mesa — Ela vem sendo minha companheira há uns bons anos.

— Ela é maravilhosa! Onde o senhor conseguiu.

— Há uma lenda em minha família que diz que uma fênix virá para um Dumbledore que precisa dela com todo o coração. Bem, eu achava que era apenas uma lenda, até que, em um duelo, Fawkes salvou minha vida — ele esclareceu num tom afetuoso.

Snape, que havia se mantido quieto, bufou baixinho em impaciência, gesto que não passou despercebido pelo homem.

— Gotas de limão? — ele ofereceu a cumbuca com os doces, Severus recusou com aceno na mão, ao contrário de James, que pegou logo três e passou a saborear.

— Você deve ser o primeiro que come essas porcarias — o quadro de Fineus Nigellus resmungou.

— Oh, por favor, vários visitantes adoram essas gotinhas!

— Você é…? — James começou impressionado.

— Fineus Nigellus Black, sim.

— Eu ia dizer tio avô do Sirius… — o quadro quase tremeu com a menção do garoto.

— Aquele traidor imundo? Que fica fazendo amizade com os mestiços imundos e sangues-ruim? Não, não conheço, pra mim ele nunca foi e nunca será um Black! — o apanhador se levantou e apontou o dedo para o quadro.

— Escuta só, se você ofender meu amigo de novo eu vou te rasg—

— Bom, acho que não precisamos de nenhuma discussão aqui, concordam, garotos? — Dumbledore interrompeu pacificamente — Agora precisamos discutir a detenção de vocês.

Após um sermão tranquilo cheio de ironias vindas de Fineus, Albus finalmente definiu a punição adequada aos rivais.

— Severus, você terá que aprender a conviver com James — Snape quase rosnou para o diretor de tanto ódio.

— D-diretor… — ele se lamentou — Eu prefiro dar um banho na Madame Nor-ra do que conviver com esse… esse… esse maldito!

— É a minha palavra final.

— E a minha, professor? — James indagou inseguro.

— A mesma do senhor Snape — os dois bufaram em frustração — Estão dispensados.

— Boa noite, diretor — James cumprimentou gentil e se levantou. Severus já estava abrindo a porta quando Albus chamou.

— Senhor Potter, fique aqui mais um pouquinho, sim?

Assim que Snape saiu da sala, Dumbledore ajeitou seus oclinhos de meia-lua e olhou profundamente para James.

O grifinório sentia sua alma sendo aberta ao diretor, era uma sensação muito estranha.

— Eu gostaria de conversar à sós, pois eu tenho um pedido —  ele fez uma pausa e, vendo a curiosidade do grifinório, continuou — Eu quero que ajude Severus a encontrar um… motivo para viver.

James franziu o cenho, como poderia ajudar Snape com aquilo?

—  Mas… diretor… como? — Dumbledore se inclinou na mesa e encarou o apanhador com aqueles olhos azuis penetrantes.

— Eu acredito que o senhor irá achar um jeito, não? Há algo que você queira me contar? Para ajudar nessa “missão”

James se lembrou da tranquilidade que sentiu ao ficar na companhia de Snape na caverna, lembrou-se de ficar preocupado com o fato do garoto estar sozinho na Sonserina, lembrou-se de como, mesmo em sua forma animaga, era confortável ter o garoto tão sereno dormindo em seu corpo, lembrou-se de como era bom segurar Severus nos braços, lembrou-se do quadro da bela mulher no quarto do rival e lembrou de se preocupar com a alimentação de Snape.

Soltando um suspiro cansado, ele continuou pensando em tudo, mas se limitou a dizer:

— Não senhor, não tenho nada a contar.

— Tudo bem. — Ele se inclinou na cadeira — Eu tenho somente mais uma coisa a te entregar.

Ele se aproximou do poleiro de Fawkes e fuçou entre as cinzas, retirando uma pena vermelha brilhante. Ele apontou a varinha e murmurou um encantamento em uma língua que James nunca ouviu na vida e a estendeu ao garoto.

— Quero que mantenha isso no bolso a todo momento.

— Por quê? — ele indagou enquanto girava a pena nos dedos, impressionado.

 — Você vai entender.

Spoiler:

— Ranhoso! — James e Sirius cantarolaram juntos e se aproximaram do garoto. O corredor de repente ficou silencioso, todos estavam esperando para ver o que ia acontecer — O quê está fazendo? — o apanhador perguntou.

— Me deixem em paz — Snape tentou parecer ameaçador, mas todos riram de seu tom de voz assustado.


  


Notas Finais


se puderem deixar um comentário, apenas pra eu saber que tem alguém aqui, eu ficaria imensamente feliz


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