Nos levantamos devagar e me arrumei para irmos a praia novamente. Fomos para uma galeria de arte e depois voltamos para o hotel para nos arrumar para a premiação, nenhum de nós estamos participando, porém, como somos mídia, fomos convidados.
Coloquei um vestido preto de busto em renda e costas nuas, de mangas ¾ e saia leve. Um coque trabalhado feito pelo cabeleireiro e a maquiadora caprichou. Saíram e coloquei os detalhes. Logo bateram a minha porta.
- uauu... – falou Fábio me olhando. Ele estava lindo de smoking e cabelo para trás. O puxei para dentro do quarto.
O beijei. Dane-se batom, maquiagem... ele está lindo e eu quero beijar ele.
- está lindo. – falei sorriu.
- não tenho palavras para você. – falou. Sorri negando.
- galanteador... vamos...? – perguntei. Concordou devagar.
- infelizmente... – falou. Sorri, me beijou.
Chegamos lá e assim que encontramos nossa mesa Carlos me olhou bobo. Se levantou me olhando nos olhos.
- caralho Elisa... – falou se aproximando de nós. – você está perfeita. – falou. Fabio tossiu, ele nem percebeu.
- hm, obrigada, também está lindo. – falei corando, ele realmente estava. Fabio se colocou entre nós. E me puxou deixando Carlos atônito.
- nem aqui ele dá um tempo... – falou Fabio se sentando irritado. O beijei.
Carlos se sentou ao meu lado e me observou.
Logo a premiação começou. E no fim fomos para festa dela.
- posso te convidar para dançar ou seu namorado será mal educado? – perguntou Carlos. Fabio o encarou.
- não... seria muita falta de educação não permitir que ela dance com o cunhado... alguém que um dia poderá chegar a ser da família... como irmãos. – falou Fábio seco para Carlos que o encarou furioso.
- claro... – falou Carlos. Olhei para Fábio.
- pode ir... vou estar de olho... – me assegurou. Carlos pegou minha mão. Fabio o puxou. – pode parar com suas graças... – falou Fábio. Carlos sorriu e saiu andando segurando minha mão.
- fala sério, faz de propósito... – falei. Me puxou para si e enlaçou minha cintura colando o rosto no meu. Com os lábios em meu ouvido.
- a maioria do tempo sim, mas hoje só quero dançar com você. – falou. Me arrepiei com sua voz ali.
- ótimo... faremos isso em silencio... – falei. Sorriu.
- nem pensar... preciso dizer o quanto está linda... e mostrar que minha intenção era te arrastar daqui para minha cama. – falou. Olhou para mim. Que estava vermelha.
- Carlos...
- só verdade Elisabeth, sabe que não sou hipócrita... – falou. O encarei.
- imagina... – falei irônica.
- preciso te falar uma coisa... – falou.
- lá vem... – falei. Sorriu.
- sonhei com a gente... – falou. Voltei a corar.
- jura mesmo?! – perguntei.
- sim... no meu sonho você transava bem... poderia me mostrar se na vida real é assim também... – falou. Comecei a rir.
- já teve cantadas melhores... – falei.
- é um convite na verdade... – falou descendo a mão em minha cintura.
- recusado... – falei.
- nunca imaginou nós dois...
- fala sério Carlos... tenho muito mais coisas pra fazer do que ficar tendo sonhos eróticos com você... – falei. Sorriu.
- sou tão fantástico que consigo fazer tudo que preciso e ainda te imaginar sem roupa... – falou.
- mais uma merda dessas e eu vou embora... – falei.
- nem precisa... a música acabou... – falou Fábio atrás de mim. Carlos o encarou e pegou minha mão me soltando de Carlos e me puxou para ele.
Carlos encarou Fabio e se afastou.
- idiota. – falou Fábio quando começamos a dançar.
- ei, relaxa... – falei. Me olhou.
- o que ele falou...? – perguntou.
- que sonhou comigo... – falei. Fábio negou irritado.
- não tem jeito...- falou.
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