História Mudanças - Fred Weasley - Namorada?

-Bom dia. – Falei para Gina.

                -Bom dia! – Falou. Gina estava sentada em sua cama se espreguiçando.

Já tinham passado alguns dias desde o primeiro dia e agora eu já estava mais acostumada com as aulas e tinha feito mais amigos, decidi pedir ao diretor que me deixasse no quarto ano, ele acreditava que atrasaria meus “talentos”, mas eu não queria nada além de ser uma aluna normal, porém concordei com sua ideia de em uma vez na semana ter treino a noite com Severo Snape, professor que sinceramente, parecia que queria me matar, ainda mais quando Rony me avisou que ele odiava qualquer aluno da Grifinória e em especial “irritantes sabe tudo”.

Logo fomos para o café da manhã teríamos muito o que fazer naquele dia, ainda mais por que teríamos aula com Olho tonto, ou melhor Alastor Moody um dos melhores aurores do século, meus pais o admiravam, embora nos últimos tempos estava agindo com um pouco de loucura. Hermione não tirava da cabeça a ideia de que elfos eram e trabalhavam como escravos, mas desde que começaram as aulas ela quase não saia da biblioteca.

Por este motivo ela foi quase a última a chegar, mas deu tempo de conseguirmos lugares descentes para assistir a aula de Moody

                -Podem guardar isso. – Falou Moody enquanto pegávamos os livros e colocávamos em cima da mesa. – Não vão precisar deles.

No mesmo momento olhei para Mione que tinha um ar confuso e ao mesmo tempo animado em seu rosto, Rony então era o mais animado, nos últimos dois dias, só ouvíamos outros alunos falarem de Alastor e diziam que suas aulas eram incríveis, aquela seria a primeira aula que teríamos com ele.

Logo depois Moody conversou com a gente sobre o ano passado, ano do qual eu não estava, mas citando as matérias que tiveram conclui que estava por dentro de todas elas, porém Olho tonto tinha falado algo que eu mesma havia pensado, eles estavam completamente atrasados em maldições, sorte nossa que ele ensinaria, sabia todas de trás para frente segundo meus pais.

~~

– Então... vamos direto ao assunto. Maldições. Elas têm variados graus de força e forma. Agora, segundo o Ministério da Magia, eu devo ensinar a vocês as contramaldições e parar por aí. Não devo-lhes mostrar que cara têm as maldições ilegais até vocês chegarem ao sexto ano. Até lá, o Ministério acha que vocês não têm idade para lidar com elas. Mas o Prof. Dumbledore tem uma opinião mais favorável dos seus nervos e acha que vocês podem aprendê-las, e eu digo que quanto mais cedo souberem o que vão precisar enfrentar, melhor. Como vão se defender de uma coisa que nunca viram? Um bruxo que pretenda lançar uma maldição ilegal sobre vocês não vai avisar o que pretende. Não vai lança-la de forma suave e educada bem na sua cara. Vocês precisam estar preparados. Precisam estar alertas e vigilantes. A senhorita deve guardar isso, Srta. Brown, enquanto eu estiver falando. Lilá levou um susto e corou. Estivera mostrando a Parvati o horóscopo que aprontara por baixo da carteira. Aparentemente o olho mágico de Moody podia ver através da madeira, tão bem quanto pela nuca.

– Então... algum de vocês sabe que maldições são mais severamente punidas pelas leis da magia?

Vários braços se ergueram hesitantes, inclusive os de Rony e Hermione. Moody apontou para Rony, embora seu olho mágico continuasse mirando Lilá.

– Hum – disse Rony sem muita certeza –, meu pai me falou de uma... chama Maldição Imperius ou coisa assim?

– Ah, sim – disse Moody satisfeito. – Seu pai conheceria essa. Certa vez, deu ao Ministério muito trabalho, essa Maldição Imperius.

Moody se apoiou pesadamente nos pés desiguais, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou um frasco de vidro. Três enormes aranhas pretas corriam dentro dele. Harry sentiu Rony se encolher ligeiramente ao seu lado – Rony detestava aranhas.

Moody meteu a mão dentro do frasco, apanhou uma aranha e segurou-a na palma da mão, de modo que todos pudessem vê-la. Apontou, então, a varinha para o inseto e murmurou “Imperio!”.

A aranha saltou da mão de Moody para um fino fio de seda e começou a se balançar para a frente e para trás como se estivesse em um trapézio. Esticou as pernas rígidas e deu uma cambalhota, partindo o fio e aterrissando sobre a mesa, onde começou a plantar bananeiras em círculos. Moody agitou a varinha, e a aranha se ergueu em duas patas traseiras e saiu dançando um inconfundível sapateado.

Todos riram – todos exceto Moody.

– Acharam engraçado, é? – rosnou ele. – Vocês gostariam se eu fizesse isso com vocês?

As risadas pararam quase instantaneamente.

– Controle total – disse o professor em voz baixa, quando a aranha se enrolou e começou a rodar sem parar. – Eu poderia fazê-la saltar pela janela, se afogar, se enfiar pela garganta de vocês abaixo...

Rony teve um tremor involuntário.

– Há alguns anos, havia muitos bruxos e bruxas controlados pela Maldição Imperius – disse Moody, e Harry entendeu que ele estava se referindo ao tempo em que Voldemort fora todo-poderoso. – Foi uma trabalheira para o Ministério separar quem estava sendo forçado a agir de quem estava agindo por vontade própria.

“A Maldição Imperius pode ser neutralizada, e vou-lhes mostrar como, mas é preciso força de caráter real e nem todos a possuem. Por isso é melhor evitar ser amaldiçoado com ela se puderem. VIGILÂNCIA CONSTANTE!”, vociferou ele, e todos os alunos se assustaram.

Moody apanhou a aranha acrobata e atirou-a de volta ao frasco.

– Mais alguém conhece mais alguma? Outra maldição ilegal?

A mão de Hermione voltou a se erguer e, para surpresa de Harry, a de Neville também. A única aula em que Neville normalmente voluntariava informações era a de Herbologia, que era, sem favor algum, a matéria que ele sabia melhor. O garoto pareceu surpreso com a própria ousadia.

– Qual? – perguntou Moody, seu olho mágico dando um giro completo para se fixar em Neville.

– Tem uma, a Maldição Cruciatus – disse Neville, numa voz fraca, mas clara.

Moody olhou Neville com muita atenção, desta vez com os dois olhos.

– O seu nome é Longbottom? – perguntou ele, o olho mágico girando para verificar a folha de chamada.

Neville confirmou, nervoso, com a cabeça, mas o professor não fez outras perguntas. Tornando a voltar sua atenção à classe, ele meteu a mão no frasco mais uma vez, apanhou outra aranha e colocou-a no tampo da escrivaninha, onde o inseto permaneceu imóvel, aparentemente demasiado assustado para se

mexer.

– A Maldição Cruciatus – começou Moody. – Preciso de uma maior para lhes dar uma ideia – disse ele, apontando a varinha para a aranha. – Engorgio!

A aranha inchou. Estava agora maior do que uma tarântula. Abandonando todo o fingimento, Rony empurrou a cadeira para trás, o mais longe que pôde da escrivaninha de Moody.

O professor tornou a erguer a varinha, apontou-a para a aranha e murmurou:

– Crucio!

Na mesma hora, as pernas da aranha se dobraram sob o corpo, ela virou de barriga para cima e começou a se contorcer horrivelmente, balançando de um lado para outro. Não emitia som algum, mas Harry teve certeza de que, se tivesse voz, estaria berrando. Moody não afastou a varinha e a aranha começou a estremecer e a se debater violentamente...

– Pare! – gritou Hermione com a voz aguda.

Harry olhou para a amiga. Ela estava com os olhos postos não na aranha, mas em Neville, e Harry, ao seguir a direção do seu olhar, viu que as mãos do garoto se agarravam à carteira diante dele, os nós dos dedos brancos, seus olhos arregalados e horrorizados.

Moody ergueu a varinha. As pernas da aranha se descontraíram, mas ela continuou a se contorcer.

– Reducio – murmurou Moody, e a aranha encolheu e voltou ao tamanho normal. Ele a repôs no frasco.

– Dor – explicou Moody em voz baixa. – Não se precisa de anjinhos nem de facas para torturar alguém quando se é capaz de lançar a Maldição Cruciatus... ela também já foi muito popular.

“Certo... mais alguém conhece alguma outra?”

Harry olhou para os lados. Pela expressão no rosto dos colegas, ele achou que estavam todos pensando no que aconteceria com a última aranha. A mão de Hermione tremia levemente quando, pela terceira vez, ela a ergueu no ar.

– Sim! – disse Moody olhando-a.

– Avada Kedavra – sussurrou a garota.

Vários colegas a olharam constrangidos, inclusive Rony.

– Ah – exclamou Moody, outro sorrisinho torcendo sua boca enviesada. – Ah, a última e a pior. Avada Kedavra... a maldição da morte.

Ele enfiou a mão no frasco e, quase como se soubesse o que a esperava, a terceira aranha correu freneticamente pelo fundo do objeto, tentando fugir aos dedos de Moody, mas ele a apanhou e a colocou sobre a escrivaninha. O inseto começou a correr, desvairado, pela superfície de madeira.

Moody ergueu a varinha e Harry sentiu um repentino pressentimento.

– Avada Kedavra! – berrou Moody.

Houve um relâmpago de ofuscante luz verde e um rumorejo, como se algo vasto e invisível voasse pelo ar – instantaneamente a aranha virou de dorso, sem uma única marca, mas inconfundivelmente morta.

Várias alunas abafaram gritinhos; Rony se atirara para trás, quase caindo da cadeira, quando a aranha escorregou em sua direção.

Moody empurrou a aranha morta para fora da mesa.

– Nada bonito – disse calmamente. – Nada agradável. E não existe contramaldição. Não há como bloqueá-la. Somente uma pessoa no mundo já sobreviveu a ela e está sentada bem aqui na minha frente.

Harry sentiu seu rosto corar quando os (dois) olhos de Moody fitaram os dele. Sentiu que toda a turma também estava olhando para ele. Harry encarou o quadro-negro limpo como se estivesse fascinado por sua superfície, mas na realidade sem sequer vê-lo...

 

~~

                -Estou amando esse lugar! Nunca que Madame Maxime deixaria alguém mostrar essas maldições daquela forma! – Falei empolgada enquanto descíamos para a aula de Trato das Criaturas Magicas com Hagrid. – Há que indelicadeza minha... Harry você está bem? – Perguntei logo lembrando do que Moody tinha falado na aula minutos antes.

                - Estou sim Bella. – Falou Harry meio sério.  – Mas não posso negar, ele é realmente fascinante.

                - Fascinante? – Perguntou Hermione irritada. – Vocês viram a cara do Neville? – Logo Harry deu um pequeno empurrão em Hermione, Neville estava bem próximo olhando para uma janela, vendo a chuva e os pingos da chuva caindo pelo vidro.

Logo ouvimos um barulho familiar era Moody descendo as escadas com sua perna falsa.

                - Filho? Tudo bem? – Perguntou encostando a mão no ombro de Neville o acordando de um transe. – Venha comigo, quero lhe mostrar uma coisa. – Falou e logo subiu de volta as escadas em direção a sua sala.

Neville então olhou para nós, mas ninguém teve coragem de falar nada, muito menos contrariar o que o professor recém tinha dito.

 

~~

 

As aulas já tinham acabado, tenho que admitir que Hagrid era realmente único, gostava de criaturas um tanto quanto perigosas e violentas, mas eu achava intrigante, a aula foi confusa, já que ainda tentávamos descobrir do que aquelas criaturas se alimentavam, e parte dela foi irritante contando que tínhamos aula em conjunto com a Sonserina, e realmente eu tinha entendido por que não gostávamos deles, Draco em especial era o mais irritante, falando qualquer besteira que vinha em sua cabeça, sem contar claro com a menina chata que sempre ria de seus comentários idiotas, a tal da Pansy Parkinson que Gina tinha me comentado no trem vindo para Hogwarts.

                - Eu mereço um banho bem quente. – Falei entrando no salão comunal. – Quem vem comigo? – Perguntei para Gina e Hermione que estavam ao meu lado.

                - Se elas não quiserem eu vou Bella. – Falou Wood sentado no sofá me olhando. Bom... na verdade estava praticamente atirado.

                -EI. – Falou Fred na mesma hora, Fred e Jorge aprontavam alguma coisa, pois sempre estavam sentados na mesa discutindo alguma coisa com pergaminhos e penas com tinteiros, com certeza estudando não estava. – Respeito por favor! – Falou ele logo se virando para a mesa de volta.

                - Ah desculpa Fred, eu não sabia que vocês estavam namorando. – Falou Wood e na mesma hora fiquei vermelha, vi Fred rindo e dando de ombros, mas não tinha entendido o que aquilo significava.

Dei de ombros e fui para o dormitório junto com as meninas.

                - Confessa logo Bella. – Falou Gina me olhando enquanto pegávamos nossas roupas para ir ao banho.

                - Confessar?

                - Que você gosta do meu irmão. – No mesmo momento paralisei.

                - E por que você acha disso? –Falei me virando de costas para as duas que agora me encaravam.

                - Vejamos... – Falou Hermione. – O jeito que você olha para ele.

                - O jeito que você fica boba perto dele. – Gina.

                - O jeito que você ficou vermelha lá no comunal. – Hermione.

                - O jeito que... – Gina ia continuar mas a interrompi.

                - Tá bom! Talvez eu tenha um quedinha por ele sim, mas não é nada demais, só atração física.

                - Sim claro, atração física. – Falou Gina.

Logo começamos a rir e fomos para o banheiro feminino, a grande “piscina” que chamavamos de banheira, se encheu rapidamente com agua quente e alguns sais. Nós não conversamos muito no banho, mas fiquei pensando se realmente estava acontecendo isso, se eu realmente estava gostando de Fred. Mas assim tão rápido? Tudo bem que ele poderia ter qualquer menina na mão, sabia que ele era mulherengo, mas me atingir tão rapidamente sem ao menos tentar? Ou será que eu estava enlouquecendo? Talvez fosse só carência mesmo.

                - Vai passar. – Pensei alto.

                -O que? – Perguntou Hermione, me fazendo lembrar que eu não estava sozinha.

                - Não, só alguns pensamentos aqui...

As duas não deram bola, logo nos vestimos e fomos para o salão comunal que para nossa mesmice estava sempre cheio, principalmente com garotos nos anos acima do nosso o que era realmente interessante.

Lino Jordam, melhor amigo dos gêmeos, agora conversava com Wood e Harry, provavelmente conversavam sobre os jogos de quadribol, percebi nesses dois dias que eles eram fissurados nisso.

Angelina estava com mais umas meninas em outro canto e Rony tentava descobrir o que os gêmeos aprontavam, logo resolvi tentar descobrir também, já que eu fazia parte das geminialidades, como eles diziam.

                - Ah por que? Deixa eu ver só um pouquinho! – Falava Rony tentando convencer Fred e Jorge, aquela cena era realmente muito engraçada.

Sentei na mesa no meio dos gêmeos afastando os pergaminhos para que eu não amassasse, os dois levaram um susto, mas quando viram quem era, ficaram tranquilos.

                -Olá Bella. – Falou Jorge rindo enquanto guardava os pergaminhos.

Estendi minha mão sem falar nada para que ele me mostrasse os planos. E assim ele fez sem nem pensar duas vezes, Rony ficou furioso e logo saiu de lá se juntando a Harry.

                -Tem certeza que isso vai dar certo? – Perguntei enquanto lia a lista que eles tinham feito.     

                - Sim! – Falou Fred. – Com toda a certeza!

                - Pois eu acho que não. – Falei bagunçando seu cabelo e devolvendo o pergaminho para Jorge.

Logo uma menina que parecia ser do mesmo ano dos gêmeos chegou na gente interrompendo o que eu estava falando e para a minha surpresa ela se sentou no colo de Fred o beijando.

                - Até que fim meu amor, achei que não teria mais tempo para mim. – De repente eu não tinha mais ações, e também tinha desaprendido a respirar. Olhei para Jorge que revirava os olhos rindo e procurei desesperadamente Gina e Hermione que para meu alívio estavam acompanhando toda a situação.

                - E você quem é? – Falou a garota com cara de deboche.

                -Bella Romanova. – Falei rapidamente.

                - Ah sim a famosinha, só para deixar claro que Fred já tem dona e bom... – Ela me olhou de cima a baixo. – Você com certeza não faz o tipo dele.

                - Iara para! – Falou Fred agora irritado. – Sai por favor.

Olhei para as meninas que agora estavam mais perto e ouviam tudo.

                -O que foi? Só falei a verdade né. – Olhou para Jorge rindo, mas Jorge não estava nada feliz com a situação e tinha percebido que eu também não estava.

                - Não tem problema Fred. – Falei encarando a tal Iara. – Eu sai, senti o ar meio pesado aqui.

                - Bella espera! – Falou Fred, mas no mesmo momento subi para o dormitório, vi que as meninas foram atrás de mim.

Me sentei na cama me certificando de que não tinha mais nenhuma guria no dormitório, Hermione e Gina foram atrás de mim se sentando na minha cama, Gina parecia muito irritada, e Hermione me olhava com pena.

                - Vocês podiam ter me avisado que ele tinha uma namorada. – Falei revirando os olhos e abraçando meu travesseiro.

                -Mas ele não tem Bella, Iara é só mais uma ficante. – Falou Gina.

                -Ela é ignorante assim mesmo relaxa, até comigo quando falo com Fred ela se mete.

                -Okay... só me lembrem de evitar os gêmeos por um tempo, depois dessa humilhação que essa garota me fez passar. “Você com certeza não faz o tipo dele” – Imitei a voz irritante a menina.

                - Gata você faz o tipo de todos os garotos dessa escola, e se não fizesse ela não teria se sentido tão ameaçada, não acha? – Perguntou Gina.

                - Vou dormir tá meninas, com licença. – Falei logo me despedindo, as duas me abraçaram e saíram fechando minhas cortinas para mim, não que eu estivesse incomodada com o fato de Fred ter uma ficante ou namorada, só não esperava que me tratasse daquele jeito. “Você com certeza não faz o tipo dele” essa frase não saia da minha cabeça.

 

~~

Acabei dormindo e só percebi quando acordei no meio da madrugada, estava com cede então resolvi descer até o salão comunal para beber uma água, tudo já estava escuro e desligado exceto a lareira que estava sempre ligada aquecendo todo o salão, sem contar o quão confortável era o sofá que tinha em frente a lareira.

Desci devagarinho e na ponta dos pés para não acordar ninguém e fui até a mesa onde tinham os copos, sussurrei “agua” e logo o copo se encheu com água em um tom meio ambiente indo para o gelado, perfeito do jeito que eu queria.

Peguei o copo de água e quando fui me virar levei um susto, derrubando toda a água no meu pijama.

                - Porra! – Falei olhando minha roupa toda molhada.

                - Desculpa... – Falou ele rindo, quando olhei adivinha... um ruivo alto e bonito, mas eu recém tinha acordado não estava boa o suficiente para decifrar qual dos gêmeos era ainda mais no escuro, fiquei encarando tentando adivinhar e torcendo para que não fosse o Fred. – Sou eu Fred! – Droga! Ele ria do desastre que recém tinha acontecido.

                -Bom... acho melhor eu subir. – Falei indo em direção as escadas.

                - Não Bella, por favor vem cá. – Fingi que não tinha ouvido, mas logo senti uma mão me segurando.

Ele então me levou até o sofá em frente a lareira ficava olhando para minha roupa molhada como desculpa para não olhar em seus olhos.

                - Deixa que eu te ajudo. – Ele então secou minha roupa com um toque de sua varinha. Droga Frederico Weasley! Você não está ajudando!

                - Obrigado. – Falei agora olhando para a lareira.

                - Ei. – Disse ele pegando no meu queixo e me virando para ele. – Me desculpe pelo que aconteceu hoje mais cedo, eu não deveria ter deixado ela falar daquele jeito contigo.  – Falou ele se sentindo envergonhado.

                - Está tudo bem Fred. Imaginei mesmo que você não tinha um bom gosto para meninas mesmo. – Falei rindo, logo ele fez uma cara fingindo estar ofendido.

                -Ok, ok... essa doeu. – Falou rindo, mas logo desfez. – Eu “terminei” com ela. – Meu coração então disparou.

                - Por que? – Perguntei.

                - Ela não pode te tratar dessa forma, afinal nem tínhamos algo sério, era só um lance. – Falou olhando para a lareira.

                - Não precisava fazer isso. – Falei meio sem graça.

                - Na verdade a tempos ela estava me chateando, Jorge também não gostava nenhum pouco dela então...

 

Olhei para ele e dei um sorriso meio seco, não sabia o que falar e sentia que o fato de eu e Fred Weasley estar no salão comunal de madrugada com tudo desligado e sozinhos dava uma tensão sexual forte pra Karalho eu precisava sair dali.

                -Bom... eu te perdoo por escolher a garota errada, agora eu realmente preciso ir. – Falei me levantando e indo para a escada novamente.

                - Você tem que beber sua água primeiro. - Falou pegando um copo e se aproximando de mim.

Já estava sem paciência então peguei o copo e rapidamente bebi a água que ele tinha colocado, devolvi o copo e fui correndo para o dormitório.

                -Boa noite Bellinha! – Ouvi ele gritando do andar debaixo me deixando envergonhada e nervosa, ele podia acordar qualquer um com os gritos que ele dava.

               

“Eu terminei com ela” que frase que me trouxe um alívio, me deitei na cama sorridente e contente, não posso negar que aquilo foi uma bela vingança pelo que ela tinha feito comigo mais cedo. Dormi Feliz.