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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - A Ascenção de Lorde Voldemort


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


Oi,
Primeiramente, desculpa a demora...
Bom, eu acho que eu consigo postar toda segunda, mas, às vezer vai ter que ser terça de manhã, ok?
Talvez na semana tenha um capítulo extra, mas ele provavelmente não vai sair na segunda ou na terça, e sim na sexta, ou algo assim.
Pergunta: vcs querem que eles leiam o capítulo " em memorian" porque eu realmente não sei se faz sentido.
É isso, espero que gostem.
(capítulo sem revisão)

Capítulo 28 - A Ascenção de Lorde Voldemort



Quando Gina chegou, todos ainda estavam comendo, mas Neville, Hermione e Rony olhavam para ela, curiosos, sabendo que ela tinha chamado Harry para conversar. 

     - Gina, cadê o Harry? – Perguntou Rony, comendo um croissant. 

     - Por aí. – Respondeu ela, pegando uma torrada de Hermione, que estava ao seu lado. 

     - Ei! – Exclamou Hermione, sorrindo. – E então, vocês conversaram...? – Perguntou ela para a amiga, fazendo pouco caso. 

     - Depois eu te conto... – Responde Gina, olhando desconfiada para Rony e Neville, que a olhavam. 

     Alguns minutos depois, Harry entra correndo no salão e se senta ao lado de Rony, em frente à Gina, ainda muito corado. 

     - Que foi, Harry? – Pergunta Rony, olhando para o amigo, que estava mais vermelho que um pimentão. 

     - Ah... – Começou ele, lançando um olhar a Gina, que sorri. – Eu e Gina conversamos, aí eu fui ao banheiro, mas o sino tocou e eu tive que vir correndo... – Harry assente com a cabeça, depois de falar muito atrapalhado, como que para confirmar o que estava dizendo e olha para Gina e Hermione com uma cara de falsa confusão ao ver que as duas estão sorrindo. 

     Antes que algum deles pudesse falar qualquer outra coisa, os do futuro entram, todos com expressões muito preocupadas e com olheiras visíveis, como se tivessem tido muitos pesadelos, ou simplesmente não dormido. 

        Harry do futuro, que estava com o livro, ficou em pé, enquanto todos os outros se sentavam e falou: 

     - Hoje nós vamos começar o meu último ano, que, como vocês já sabem, não será em Hogwarts... quem quer ler? 

     Uma menina que estava sentada perto de Cho levantou a mão e o livro foi passado para ela. 

      “A ascensão do Lorde das Trevas” 

      Muitos suspiraram, pensando que se o ano já começa assim... 

     “(...) 

     - Yaxley, Snape – falou uma voz aguda e clara da cabeceira da mesa – vocês estão praticamente atrasados.” 

     Muitos franziram o cenho, ‘os do futuro devem ter cortado o começo do capítulo...’ pensavam. 

     “O dono da voz estava sentado defronte à lareira, de modo que, a princípio, os recém-che3gados tiveram dificuldade em distinguir mais que a sua silhueta. À medida que se aproximara, porém, seu rosto se destacou na obscuridade, imberbe, ofídico, com fendas estreitas no lugar das narinas e olhos vermelhos e brilhantes de pupilas verticais. Era tão pálido que parecia emitir aura perolada.” 

     Alguns sentiram calafrios ao ouvir a descrição de Voldemort. 

      - A ótimo, já começou na toca da cobra... – resmungou Rony, meio irritado por ver Gina e Harry trocando olhares e sorrisinhos. 

     “- Severo, aqui – disse Voldemort, indicando a cadeira imediatamente à sua direita. – Yaxley, ao lado de Dolohov.”
     
Muitos lançaram olhares de ódio para Snape enquanto alguns resmungavam coisas como: 

     - Mal saiu de braço direito do Dumbledore, já foi virar braço direito da víbora. 

     “Os dois homens ocuparam os lugares designados. Os olhares da maioria dos que estavam à mesa seguiram Snape, e foi a ele que Voldemort se dirigiu primeiro. 

     - E então? 

     - Milorde, a Ordem da Fênix pretende transferir Harry Potter do lugar seguro em que está, no sábado, ao anoitecer.” 

     - Isso não parece muito segur-- - Começou Rony a falar, mas Moody o interrompeu, exclamando: 

     - Vigilância Constante! – muitos tomaram susto, mas a corvina continuou a ler, franzindo as sombrancelhas; 

     “O interesse ao redor da mesa se intensificou perceptivamente. Alguns enrijeceram, outros se mexeram, todos atentos a Snape e Voldemort.  

     (...) 

     - Milorde. 

     Yaxley tinha se inclinado para a frente procurando ver Voldemort e Snape. Todos os rostos se voltaram para ele. 

     - Milorde, eu ouvi coisa diferente. 

     Yaxley aguardou, mas Voldemort não objetou, então ele prosseguiu. 

     - Dawlish, o auror, deixou escapar que Potter não será transferido até o dia trinta à noite, na véspera de seu aniversário de dezessete anos. 

     Snape sorriu.” 

     Muitos ergueram uma sombrancelha, achando estranho o fato de Snape sorrir. 

     “- Minha fonte informou que planejam divulgar uma pista falsa; deve ser essa. Sem dúvida, lançaram em Dawlish um Feitiço para Confundir. Não seria a primeira vez, todos conhecem a sua suscetibilidade a feitiços.” 

     Muitos tentavam pensar em quem da Ordem da Fênix que poderia ser o informante de Snape, mas ninguém realmente conseguia chegar a uma conclusão. 

     “- posso lhe assegurar, Milorde, que Dawlish me pareceu muito seguro do que dizia – contrapôs Yaxley.” 

     - Bom, se ele realmente estava ‘confundido’, seria normal que ele parecesse muito seguro do que dizia... – ponderou Shacklebolt.        

     “- Se foi confundido, é óbvio que parecerá seguro – disse Snape. – Garanto a você, Yaxley, que a Seção de Aurores não vai participar da proteção de Harry Potter A Ordem acredita que estamos infiltrados no ministério.”            

     Muitos suspiraram, sabendo que isso provavelmente é verdade. 

     Quebra de tempo 

     - Nesse particular, estamos em posição vantajosa, Milorde – disse Yaxley, que parecia decidido a receber algum tipo de aprovação. – Já plantamos várias pessoas no Departamento de Transportes Mágicos. Se Potter aparatar ou usar a Rede de Flu, saberemos imediatamente.” 

     - Duvido que eles tirariam o Harry do ‘lugar seguro’ de algum jeito que não uma vassoura... – Resmungou alguém. 

     “- Ele não fará nenhum dos dois – disse Snape. – A Ordem está evitando qualquer forma de transporte controlada ou regulada pelo Ministério, desconfiam que tudo esteja ligado àquele lugar.” 

     - É só usar o metrô... – Disse Hermione, falando algo extremamente óbvio. 

     - O que é um... metrô? – Pergunta Rony, parecendo muito confuso. 

     Hermione, assim como muitos nascidos trouxas, ou pelo menos cidadãos de cidades trouxas suspiraram. 

     - Estudo dos Trouxas realmente deveria ser obrigatório para Sangue Puros. – Ela disse, recebendo muitos acenos em concordância. – Metrô é um meio de transporte público muito mais rápido do que carros e ônibus. 

     - E seria o meio de transporte perfeito para transportas o Harry, já que, como você próprio já provou, Rony, os bruxos não os conhecem muito. – Completou outra nascida trouxa, agora da Lufa-Lufa que recebeu um sorriso de Hermione, este que foi respondido com outro sorriso. 

     - Mas Voldemort cresceu no mundo Trouxa... – Disse Harry. 

     - Bom, isso é verdade, mas ele cresceu em um orfanato, provavelmente sem quase nenhuma interação com as pessoas fora de lá, e eu acho que na época dele metrôs não eram muito populares... – Disse a Lufana. 

      Dumbledore sorriu um pouco com o debate, achando graça, mesmo que as meninas provavelmente estivessem certas, e pediu para que a Corvina voltasse a ler. 

     “- Tanto melhor – disse Voldemort. – Ele terá de se deslocar em campo aberto. Será muitíssimo mais fácil apanhá-lo.” 

     - Hum... mas o Harry que é o apanhador. – disse Fred, sorrindo. 

     Gina revirou os olhos, mas disse: 

     - É, acho que é mais fácil o Harry apanhá-lo, se eles forem usar vassouras... 

     Todos que já assistiram a algum jogo com Harry ‘em forma’ concordavam, enquanto Harry lançava um sorriso bobo para Gina. 

     “(...) 

     - Cuidarei do garoto pessoalmente. Cometeram-se erros demais com relação a Harry Potter. Alguns foram meus. Que Potter ainda viva deve-se mais aos meus erros do que aos seus êxitos.(...)” 

     Muitos reviraram os olhos. 

     “- Por ter sido descuidado, fui frustrado pela sorte e a ocasião, essas destruidoras dos planos, a não ser os mais bem traçados. Mas aprendi. Agora compreendo coisas que antes não compreendia. Eu é que devo matar Harry Potter, e assim farei.” 

     Harry sentiu um calafrio perpassar por seu corpo. Mesmo sabendo que um, alguma hora, teria que matar o outro, Harry não queria lutar com Voldemort. 

     Muitos suspiraram. Aquele seria um ano difícil de se ler. 

     “Nisso, e em aparente resposta às suas palavras, ouviu-se um lamento repentino, um grito terrível e prolongado de infelicidade e dor. Muitos ao redor da mesa olharam para baixo, assustados, pois o som parecia vir do chão.” 

     Um instante de silêncio se fez, em resposta ao prisioneiro que provavelmente seria morto. 

     “- Rabicho? – chamou Voldemort, sem alterar o seu tom de voz, baixo e reflexivo, e sem tirar os olhos do corpo que girava no alto. – Já não lhe disse para manter essa escória calada?”   

     Dessa vez, não apenas Sirius, Remus e Harry rosnaram, mas sim a maior parte do salão. 

     “- Disse, M-Milorde – falou um homenzinho sentado na segunda metade da mesa, tão encolhido que, à primeira vista, sua cadeira parecia estar desocupada. E, levantando-se de um salto, saiu correndo da sala, deixando em seu rastro apenas um estranho brilho prateado.” 

     Muitos acharam aquilo muito suspeito. 

     “- Como eu ia dizendo – continuou Voldemort. Olhando mais uma vez para os rostos tensos de seus seguidores – agora compreendo melhor. Precisarei, por exemplo, pedir emprestada a varinha de um de vocês antes de sair para matar Potter.” 

     - Merda. – Disse Rony. Quando todos os que estavam perto o bastante para ouvir se viraram para ele, ele deu de omnros e disse – Ué, isso diminui muitas vezes as chances de--- 

     Antes que ele pudesse continuar, Hermione deu um tapinha na nuca de Rony e apontou para Harry, que tinha o olhar perdido. 

     “Os rostos à sua volta expressaram apenas incredulidade; como se ele tivesse anunciado que queria um braço deles emprestado.” 

     - Bom, contando com que a varinha é uma extenção de nossa magia, e nós somos a magia... é basicamente como pedir um braço mesmo... – disse Gina, dando de ombros. 

     - Além de que varinhas não funcionam quando dadas de boa vontade, para a varinha ser sua, ou ela precisa te escolher, ou você conquistá-la. – Um sétimanista lufano completou. 

      “- Nenhum voluntário? – perguntou Voldemort. – Vejamos... Lúcio, não vejo razão para você continuar a ter uma varinha.” 

     Quem olhasse para os três Malfoy do presente nesse momento apenas veria uma família poderosa, com membros que se acham os donos do mundo, mas quem olhasse a fundo veria os olhos desesperados de Draco, o medo no olhar de Narcisa e Lucio e a incredulidade no fundo dos olhos de todos eles. 

     “- Milorde? 

     - Sua varinha, Lúcio. Preciso de sua varinha. 

     - Eu... 

     Malfoy olhou de esguelha para sua mulher. (....) Ao seu toque, Malfoy enfiou a mão nas vestes e tirou uma varinha que passou a Voldemort, que a ergueu diante dos olhos vermelhos e examinou-a detidamente. 

     - Deque é? 

     - Olmo, Milorde – sussurrou Malfoy. 

     - E o núcleo? 

     - Dragão... fibra do coração. 

    - Ótimo – aprovou Voldemort. E, sacando a própria varinha, comparou os comprimentos. 

     Quebra de tempo curta 

    - Estou falando de sua sobrinha. e de vocês também, Lúcio e Narcisa. Ela acabou de se casar com o lobisomem Remo Lupin. A família deve estar muito orgulhosa.” 

     Mesmo com o rosto sem esboçar nenhum sentimento, os cabelos de Tonks ficaram rosa choque, o que gerou risadas de muitos alunos. Remus deu um breve sorriso para ela, mas logo parou ao olhar para Ted, que tinha um olhar questionador. 

     Os três ‘Black de nascença’ no salão sorriram para a sobrinha/ filha, mas assim que Draco percebeu o que Voldemort quis dizer, perguntou com uma cara muito esquisita: 

     - Ela é sua sobrinha, mãe? – Narcisa acenou, com uma expressão apreensiva. – Então você é Andromeda Black? – Draco perguntou, olhando para a tia, que assentiu.  

     Surpreendendo a todos, até a si mesmo, Draco sorriu para a tia e a prima, e logo depois lançou um olhar estranho para o suposto tio, que apenas suspirou. 

     A corvina voltou a ler. 

     “- Ela não é nossa sobrinha, Milorde – Disse Belatriz em meio às gargalhadas. – Nós, Narcisa e eu, nunca mais pusemos os olhos em nossa irmã depois que ela se casou com aquele sangue ruim. A fedelha não tem a menor ligação conosco, nem com qualquer fera com quem se case.” 

     As três Tonks suspiraram enquanto Narcisa lançava olhares de desculpas e Sirius, olhares solidários. 

     “- E você, Draco, que diz? – perguntou Voldemort, e, embora falasse baixo, sua voz ressoou claramente em meio aos assovios e caçoadas. – Vai bancar a babá dos filhotes? 

     (...) 

     - Muitas das nossas árvores genealógicas mais tradicionais, com o tempo, foram bichadas – disse, enquanto Belatriz o mirava, ofegante e suplicante. – Vocês precisam podar as suas, para mantê-las saudáveis, não? Cortem fora as partes que ameaçam a saúde do resto.” 

     A maior parte das pessoas apenas revirou os olhos, mas muitos rosnaram para o livro e alguns olharam aterrorizados para o chão, pensando o que poderia acontecer com eles. Sirius e Remus apenas suspiraram, junto com Harry e os Weasley. 

     “- com certeza, Milorde – sussurrou Belatriz, mais uma vez com os olhos marejados de gratidão. – Na primeira oportunidade!” 

     Teddy olhou para cima, tentando conter as lágrimas enquanto Harry F suspirava olhando para o afilhado. ‘Pelo menos ele teve uma infância feliz, certo?’ é o que pensava. 

     “- Você a terá – respondeu Voldemort. – E, tal como fazem na família, façam no mundo também... vamos extirpar o câncer que nos infecta até restarem apenas os que têm sangue verdadeiramente puro.” 

      De repente, muitos começaram a rir com escárnio. Voldemort é quem não tinha sangue puro. 

     Voldemort ergueu a varinha de Lúcio Malfoy, apontou-a dirtamente para a figura que girava lentamente, suspensa sobre a mesa, e fez um gesto quase imperceptível. O vulto recuperou os movimentos com um gemido e começou a lutar contra invisíveis grilhões. 

     - Você está conhecendo a nossa convidada, Severo? – indagou Voldemort. 

     De baixo para cima, Snape ergueu os olhos para o rosto pendurado. Todos os comensais agora olhavam para a prisioneira, como se tivessem recebido permissão para manifestar curiosidade. Quando girou para o lado da lareira, a mulher disse, com a voz entrecortada de terror: 

     - Severo, me ajude!” 

     Qualquer um que quisesse falar alguma coisa, não teve tempo, porque a leitora começou a ler mais rápido, provavelmente por curiosidade. 

     “- Ah, sim – respondeu Snape enquanto o rosto da prisioneira continuava a virar para o outro lado. 

     - E você, Draco? – perguntou Voldemort, acariciando o focinho da cobra com a mão livre. Draco sacudiu a cabeça em um movimento brusco. Agora que a mulher acordara, ele parecia incapaz de continuar encarando-a. 

     - Mas você não teria se matriculado no curso dela – disse Voldemort. – Para os que não sabem, estamos reunidos aqui esta noite para nos despedir de Caridade Burbage, que, até recentemente, lecionava na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts!” 

     Os outros professores lançavam olhares solidários para a colega, que tinha os olhos cheios d’água. Os alunos que tiveram/tinham aula com ela entristeceram. 

     - Acabou – disse a menina que estava lendo, com uma careta. 

     - Eu não quis que vocês lessem tantas... mortes. – Disse Harry do futuro com uma careta, explicando o porque do capítulo ter sido cortado. 




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