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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - A comissão de registros dos nascidos trouxas


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


Capítulo minúsculo, eu sei, mas não tem muito como salvar os capítulos do meio do livro, são todos longos e meio inúteis.
Enfim, espero que goste, boa leitura e logo eu volto com mais:)
(200 FAVORITOS, EU AMO VCS)

Capítulo 46 - A comissão de registros dos nascidos trouxas


     - Eu leio, Sr. Weasley. – Disse Harry suspirando quando viu que ninguém se voluntariaria.

     Sr. Weasley lhe deu um sorriso e mandou o livro, flutuando, para Harry.

     “A Comissão de registro dos nascidos trouxas” – Praticamente todos suspiraram. Aquele seria mais um capítulo depressivo...

     - Ah, antes de você começar... – Harry do futuro se proclamou – Hermione teve que ir com a... Umbridge para o tribunal da comissão... – Hermione arregalou os olhos e muitos olharam tristes para ela. – Bem... ugh, eu falei com o Ministro – ele revirou os olhos – e fiquei no Nível um, sem Rony e nem Hermione, encarregado de olhar na sala da Umbridge.

     Muitos engoliram em seco. Não que eles não acreditassem na capacidade de Harry de fazer o que tinha que fazer sozinho, mas sim que ninguém achava que era uma boa ideia os três se separarem.

     - Bom, agora... Harry... você pode ler o capítulo. É logo quando eu achei a sala da Umbridge. – Ele pareceu meio estranho ao falar com seu eu passado, mas Harry apenas assentiu e começou a ler.

      “Harry acompanhou seu olhar, e a raiva se ergueu em seu peito como uma serpente armando bote. NO lugar em que haveria um olho mágico na porta de uma casa trouxa, fora embutido, na madeira, um grande olho redondo com uma brilhante íris azul; um olho escandalosamente familiar a quem tivesse conhecido Alastor Moody.”

     Muitos fizeram caras indignadas, ou simplesmente de desgosto.

     Moody apenas torceu o nariz, olhando para Harry, que logo voltou a ler.

     “Por uma fração de segundo, Harry esqueceu de quem era e o que estava fazendo ali: esqueceu até que estava invisível.”

     - Não fique distraído por coisas pessoais, garoto. A sua vida e de seus amigos está em jogo. – Disse Alastor com uma voz rouca e Harry assentiu rapidamente, para logo voltar a ler.

     “Dirigiu-se à porta para examinar o olho. Estava imóvel: virado para o alto, congelado. Na placa sob o olho, lia-se:

Dolores Umbridge

Secretária Sênior do Ministro

     Abaixo, uma plaqueta nova um pouco mais reluzente informava:

Chefe da Comissão de Registro dos Nascidos Trouxas”

     - Ugh, óbvio que ela seria a chefa dessa Comissão nojenta. – Disse Gina baixinho, com cara de desgosto, enquanto praticamente todos faziam a mesma expressão.

     “Harry se virou para olhar o grupo de produtores de panfletos: embora concentrados no que faziam, eles facilmente deixariam de notar se a porta de um escritório vazio se abrisse à sua frente. Por isso, apanhou em um bolso interno um estranho objeto com perninhas que sacudiam e um chifre bulboso de borracha à guisa de corpo. Agachando-se sobre a capa, colocou o Detonador-Chamariz no chão.”

     Fred e George abriram sorrisos marotos quando todos, ou praticamente todos, olharam para eles.

     - Vamos ver se funciona, então. – Disseram juntos, olhando em expectativa para Harry, que voltou a ler.

     (n/a.: eu não sei se eles já tinham testado isso na escola, ou se eles sequer tinham um projeto para esse produto em específico, mas vamos fingir que eles já tinham um projeto e que todos deduziram que era algo deles pelo nome e aparência do negócio) :)

     “No mesmo instante, o objeto saiu correndo entre as pernas dos bruxos na sala. Depois, enquanto Harry aguardava com a mão na maçaneta, ouviu-se um forte estampido e elevou-se uma nuvem de fumaça acre e escura a um canto. A jovem bruxa na primeira fila soltou um grito: folhas cor-de-rosa coaram para os lados quando todos, sobressaltados, procuravam à volta a origem do tumulto. Harry girou a maçaneta, entrou na sala da Umbridge e fechou a porta.”

     Muitos olharam admirados para os gêmeos, que sorriam marotos.

     - Bom, eu entrei na sala da Umbridge, e, claro, a primeira coisa que fiz foi procurar o Medalhão. – Começou Harry F. – Ele não estava lá. – Muitos fizeram caras desapontadas, talvez tivesse sido uma grande perda de tempo essa ida ao Ministério, não? – Depois, eu descobri que me intitularam o ‘INDESEJÁVEL N°1’. – Ele soltou um riso anasalado enquanto muitos arregalavam os olhos. – Incrível, não? Uma hora eu sou: o eleito, e outra: o mais indesejável.

     HarryF balançou a cabeça em negação enquanto sorria. Hermione do futuro deu um tapa em seu braço e começou a falar por ele, revirando brevemente os olhos.

     - Bom, Harry foi para os tribunais, tentar me achar. – Ela assentiu para Harry voltar a ler, enquanto lançava um olhar estranho para Harry do futuro, que agora encarava o pufe em que Albus estava sentado com Scorpius ao seu lado.

     “Ao descer, debateu mentalmente suas possibilidades: ainda tinha uns dois Detonadores-Chamariz, mas talvez fosse melhor bater na porta do tribunal, entrar como Runcorn e pedir para dar uma palavrinha rápida com Mafalda. Naturalmente, ele ignorava se o bruxo seria suficientemente importante para agir assim, e mesmo que ele, Harry, fosse bem-sucedido, a prolongada ausência de Hermione poderia desencadear uma busca antes que pudessem deixar o Ministério.”

     Muitos gemeram em descontentação. As chances de o trio conseguir sair junto, ileso, e sem que ninguém descubra eram praticamente mínimas.

     “Absorto em seus pensamentos, ele não registrou imediatamente o frio anormal que começou a envolvê-lo como se penetrasse um nevoeiro. E foi se tornando mais forte a cada passo que dava: um frio que entrava por sua garganta e forçava seus pulmões. Então sobreveio aquela sensação sub-reptícia de desespero, uma desesperança que foi expandindo dentro dele...”

    - AH, porra... eles estão usando dementadores! – Muitas pessoas resmungaram ou exclamaram, enquanto alguns arregalavam os olhos.

     - Argh, isso não é bom...  – Hermione murmurou. Tanto a preocupava o amigo ali, no meio dos dementadores, que era literalmente um dos maiores medos de Harry; tanto a preocupava os nascidos trouxas, que além de estarem na tensão de serem exilados e terem as varinhas quebradas, ainda precisavam sentir a desesperança e infelicidade que aquelas criaturas traziam.

     Gina deitou a cabeça no ombro do Potter, tentando fazê-lo se sentir melhor para que pudesse voltar a ler. O menino sorriu e logo voltou a falar.

     “Dementadores, pensou.

     Quando alcançou o pé da escada e virou à direita, deparou com uma cena pavorosa. O corredor escuro ao longo das câmaras judiciais estava repleto de vultos altos e encapuzados, seus rostos completamente ocultos, sua respiração entrecortada, o único som que se ouvia. Paralisados de terror, os nascidos trouxas trazidos para interrogatório tremiam apertados nos bancos duros de madeira. A maioria escondia os rostos nas mãos, num gesto instintivo para se proteger das bocas vorazes dos dementadores. Alguns estavam em companhia da família, outros sentavam-se sozinhos. Os dementadores deslizavam de um lado para o outro diante deles, e o frio e a desesperança que impregnavam o local atingiram Harry como uma maldição...”

     Muitas pessoas ficaram tensas ao ouvirem sobre as reações de Harry dos livros com os dementadores. Muitos tinham medo de que ele desmaiasse, ou simplesmente se descontrolasse, e outros simplesmente começavam a entender o porquê de Harry ter desmaiado no expresso de Hogwarts no seu terceiro ano.

     “Resista, disse a si mesmo, mas sabia que não poderia conjurar um Patrono, ali, sem revelar instantaneamente sua identidade. Então, continuou avançando, o mais silenciosamente que pôde, e, a cada passo, a dormência parecia se apoderar furtivamente do seu cérebro. Ele fazia um esforço para pensar em Hermione e Rony, que precisavam dele.”

     Hermione e Rony apenas sorriram um para o outro e olharam para Harry, que olhava para o livro.

     - Hum... agora eu já tinha me encontrado com a Hermione, a gente meio que se revelou, mas logo apagamos a Umbridge, que estava com o Medalhão. – Disse Harry do futuro, em um tom que todos pudessem ouvir, mas sem gritar. Todos arregalaram os olhos com a revelação. – Eu tive que fazer um Patrono, então todos automaticamente perceberam de quem era o feitiço. – Ele revirou os olhos, um pouco divertido com toda a tensão do salão. – Ah, é, também encontramos o Rony. – Alguns sorriram, aliviados. – Bom, nós criamos um grande tumulto no Ministério, tentamos mandar todos os nascidos trouxas que estavam ali para o julgamento embora, o que não deu muito certo, porque o homem de quem Rony pegou a identidade voltou.

     O salão estava praticamente todo em silêncio, ouvindo as palavras do Harry mais velho com aflição.

     - Enfim, Hermione aparatou comigo e Rony agora, e esses parágrafos são, mais uma vez, apenas um contexto para o próximo capítulo. – Ele acenou com a cabeça para sua versão passada.

     “A escuridão engolfou-os ao mesmo tempo que a sensação de compressão, mas alguma coisa estava errada... a mão de Hermione parecia estar escorregando da sua...”

     - Provavelmente algum de vocês, ou todos, vai estrunchar. – Comentou Remus, completamente aflito, balançando a perna em um tique nervoso.

     Sirius, ao seu lado, mantinha uma maldita postura ereta, mas mexia as mãos ansiosamente, torcendo um elástico preto que tinha no pulso.

     "Harry pensou que ia sufocar, não conseguia respirar nem enxergar, e as únicas coisas sólidas no mundo eram o braço de Rony e os dedos de Hermione, que lentamente iam lhe fugindo...

     Então ele viu a porta de número doze, no Largo Grimmauld, com a aldraba em forma de serpenta, mas, antes que pudesse tomar fôlego, ouviu um grito seguido de um clarão roxo; a mão de Hermione prendeu-o com firmeza e tudo escureceu.”

     - Droga, alguém foi com vocês! – Exclamou Neville, ficando instantaneamente corado quando todos olharam para ele.

     - Acabou. – Disse Harry, e a Profa. McGonnagal se ofereceu para ler, parecendo muitíssimo aflita.

     



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