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História Mudando o futuro - Lendo Harry Potter - Interlúdio II


Escrita por: Moony_Sah

Notas do Autor


Oie,
Espero que gostem do capítulo, e que tentem levar a primeira parte como uma conversa normal, e não levar muito para o lado romântico da coisa (mas só a primeira parte).
É isso, boa leitura<3

Capítulo 48 - Interlúdio II


     Já era quase meia-noite, Remus e Sirius já haviam tomado banho e estavam em seu quarto na Sala Precisa, que eles dividiam porque eram colegas de quarto na época de Hogwarts e os do futuro pareceram pensar que era uma ótima ideia deixá-los juntos em um quarto.

      O dormitório era muito parecido com o em que eles dormiam quando estudavam em Hogwarts, a mesma janela arredondada e grande padrão, as cortinas vermelhas da Grifinória, o enorme armário de madeira que combina com as bases das camas e as mesas de cabeceira, os cobertores e roupas de cama combinando com as cortinas da janela e do dossel das camas, e um grande tapete entre as camas que tinha a imagem de um leão, símbolo da grifinória. Também havia duas poltronas de veludo ou algum tecido do gênero posicionadas nos dois lados da janela. A única diferença era a quantidade de camas e pessoas.

     Estava claro para os dois que James, e mesmo Peter que estava sempre dormindo, faziam falta. O clima entre eles estava estranho e pesado, mas eles não realmente tiveram que pensar muito sobre aquilo até terem que dividir o quarto novamente.

     Remus estava sentado em sua cama, a expressão cansada, lendo um livro que encontrara na mesinha de cabeceira. Sirius estava apoiado no batente da enorme e complexa janela entre as duas poltronas, dando tragadas em um cigarro que Remus não conseguia entender de onde ele tinha tirado.

     - É engraçado você ter voltado com essa mania depois de tantos anos sem fumar. – Comentou Remus, olhando para as costas largas de Sirius, que estavam cobertas por uma camisa preta de uma banda trouxa qualquer.

     - Eu só fumo quando preciso pensar. – Disse Sirius calmamente após uma longa tragada, soltando a fumaça para fora do castelo enquanto falava.

      - Isso não é bom para você. – Disse Remus, desistindo de tentar ler e indo se posicionar ao lado do ‘amigo’ na janela.

     - Você não se importava na época dos Marotos, até vendeu cigarros durante alguns anos. – Disse Sirius, olhando levemente para cima para poder olhar nos olhos de Remus, mas o mesmo apenas olhava para as estrelas. Um leve sorriso maroto se abrindo com as lembranças. Remus revirou os olhos, sorrindo também.

     Os dois ficaram ali por algum tempo, apenas olhando as estrelas que brilhavam no céu.

     - Semana que vem tem lua cheia. – Constatou Sirius, vendo que a lua estava crescente. Remus apenas suspirou, dando de ombros, mas o Black notou quando ele virou a cara para o lado, tentando não mostrar o rosto. – Hey, eu estarei aqui. – Disse ele, se virando para o lupino e logo dando mais uma tragada. Depois de mais alguns minutos, Sirius estendeu o cigarro para o aluado, que sorriu fraco e pegou-o, dando uma tragada enquanto revirava os olhos.

     Sirius ficou apenas olhando enquanto aluado soltava o ar, após uns minutos, depois de dar uma longa tragada. O rosto do lupino estava refletindo levemente a luz das estrelas e da lua, deixando-o magnífico, na visão de Sirius. As cicatrizes pareciam se acentuar mais com a luz prateada, e as pequenas manchinhas de sol, que Sirius sempre achara adoráveis, pareciam pequenas estrelas. Dentro do quarto, apenas as lamparinas de luz fraca e amarela que ficavam do lado das camas estavam acesas, fazendo tudo parecer mais escuro ali perto da janela. Era como se eles tivessem dezesseis anos novamente.

     - Eu senti saudades disso. De nós. – Disse Sirius após dar outra tragada no cigarro, que Remus havia acabado de lhe dar. Remus suspirou, aquela seria uma noite difícil, ao que parecia.

     - Já conversamos sobre isso, Sirius. Não podemos ficar juntos. Não é certo. Muito menos agora que eu sei que terei um filho. Se bem que eu não sei mais se Tonks iria querer ter um filho comigo, tendo visto o quão desregulado eu sou. – Remus soltou uma risada forçada pelo nariz, fazendo Sirius suspirar. O Black assentiu, fechando os olhos e sentindo a brisa fria da noite, enquanto entregava o cigarro para o ‘amigo.

      - Entendo... – Eles ficaram ali, apenas olhando para o céu enquanto trocavam o cigarro.

     - Como você está? – Perguntou Remus finalmente, ainda evitando o contato visual.

     - Em relação a que, exatamente? – Rebatou Sirius, olhando confuso para Remus.

     - Régulos. – Disse o acastanhado simplesmente, sentindo Sirius arfar. – Estava meio óbvio que você não estava bem. Você ficou com a cabeça para baixo e o rosto pálido durante toda a leitura após o capítulo sobre... a morte de Régulos, e quase não falou durante o jantar.

      Sirius deu um meio sorriso, dando de ombros e levando o cigarro aos lábios. Balançava a cabeça levemente.

     - Óbvio que você perceberia. – Olhou para o outro com admiração, mesmo cansado, o lupino parecia mais bonito do que nunca nos olhos de Sirius. – Eu simplesmente fiquei... triste. Régulos fez tudo aquilo... e no final, não realmente deu em nada. Ele morreu, Moony.

     - Acho que seu irmão fez a coisa certa no final. Ele era um bom menino. – Disse Remus, olhando nos olhos do outro. Os cabelos negros de Sirius estavam chegando no ombro e ele havia prendido, usando a varinha de adereço, um meio coque que o deixava com um ar jovial. Remus reparava na dor nos olhos profundos do outro, assim como o peso que aquele parecia carregar nos ombros. Sirius queria chorar, mas não o faria naquele momento.

     - Por que nós? Nós éramos felizes, mas aquele cobrudo tinha que vir e estragar tudo. – Disse Black, quebrando o contato visual. – Eu tinha você, James tinha Lily, Alice e Frank estavam juntos, assim como Dorcas e Lene. Nós havíamos nos formado e éramos parte da Ordem! Tudo o que sempre quisemos, mas nãaao, aquele rato maldito tinha que nos trair! E ainda por cima, tinha uma guerra em que nós tínhamos que lutar, porque éramos bonzinhos demais e uma profecia sai DO NADA do rabo de uma pessoa que nunca havia previsto nada e pronto. Estamos todos condenados.

     Remus olhou para o outro com os olhos arregalados pelo pequeno surto que presenciara. Os olhos de Sirius estavam marejados e Remus sentiu que tinha que fazer alguma coisa, mas não sabia exatamente o que.

     - Ele é um idiota por fazer o que fez, mas ele realmente se sentia excluído. – Disse Remus, depois de alguns minutos de silêncio. Ao ver Sirius olhá-lo indignado, ele explicou: - Você acabou de provar o meu ponto. Todos estávamos felizes, mas você não falou sobre ele. – Sirius franziu o cenho, meio que entendendo. – Nós temos todo o direito de ficarmos bravos, ele poderia simplesmente ter falado conosco, e nos trair nunca deveria ter sido nem uma opção... mas... em todas as minhas lembranças, éramos sempre eu, você e o James, ele sempre estava à parte, mesmo que nós não percebêssemos. E é justamente porque nós não percebíamos que ele desistiu de tentar chamar a atenção, principalmente de James.

     Alguns minutos de silêncio se passaram novamente, até Sirius falar:

    - Acho que ele tinha uma queda pelo James. – Os dois torceram os narizes, sorrindo.

    - Realmente, ele sempre foi um puxa saco. – Disse Remus, passando o cigarro para o outro.

     - Me desculpe. Sabe... por desconfiar de você. – Disse Sirius finalmente, após uma longa tragada. – Eu fui influenciado pelos outros idiotas, e em vez de confiar na única pessoa que eu já amei, fiz tudo desmoronar.... isso foi a pior coisa que já aconteceu em minha vida. – Ele piscou, deixando uma lágrima cair. – Eu mandei meus irmãos de coração falarem para um traidor a localização deles em vez do meu próprio... bom, você. – Ele franziu o cenho na última parte, fazendo Remus dar um meio sorriso.

     - Eu já te falei que não estou bravo, nem triste, nem nada. Isso já passou. Seus motivos eram completamente razoáveis, eu queria ajudar os lobisomens, que teoricamente são criaturas das trevas e estavam no lado de Voldemort, e todos achávamos que Peter não teria coragem de mudar de lado.

     Os dois riram fraco, voltando a apenas trocar o cigarro em silêncio.

     - Eu ainda te amo. – Disse Remus, após algum tempo. – Eu sempre vou te amar. Mesmo que não romântica e sexualmente. Eu só preciso de tempo. Eu preciso me organizar, falar com a Tonks, falar com Teddy, não sei. – Sirius acenou com a cabeça.

     - Só quero que você fique bem. – Disse ele. – Eu te amo, sempre te amei e vou continuar te amando; só quero que você seja feliz. Mas, por favor, não faça uma coisa apenas porque alguns livros estúpidos te disseram que é o que você deveria fazer. Dê tempo ao tempo e, por Merlim, não fique com a Tonks se você não tiver certeza. Ela ainda é minha prima e precisa ser tratada bem e com respeito.

     Os dois sorriram e ficaram ali mais alguns minutos, admirando a paisagem.

     - Você acha que Harry vai ficar bem? – Perguntou Sirius, parecendo apreensivo. – Quero dizer, ele provavelmente terá que derrotar Voldemort no fim desse ano, ou ano que vem... e ele só tem quinze anos... mas eu não acho que adiar seria algo melhor....

     - Ele vai ficar bem. – Disse Remus. – Ele é forte, já passou por tanta coisa... e agora ele terá o apoio de nós dois, mesmo que James e Lily não possam estar aqui.

     Sirius assentiu e eles só ficaram ali, em silêncio, aproveitando o momento de paz.

     - Está tarde, acho melhor irmos nos deitar. – Disse Remus, após um tempo considerável. – Ah, acho que Harry suspeita. – Completou ele, indicando os dois. Sirius arregalou os olhos, dando uma última tragada no cigarro e jogando-o em um cinzeiro que, mais uma vez, Remus ficou sem saber de onde veio.

     Remus foi escovar os dentes enquanto Sirius se sentava em uma das poltronas, sorrindo que nem bobo e bebendo um gole d’agua que estava em cima de uma mesinha.

    

...

 

Enquanto isso, em outro quarto da Sala Precisa

 

      Scorpius e Albus Severus estavam sentados nas poltronas que havia no quarto dos meninos do futuro.

     Lorcan, Lysander,Fred II, Hugo e James já estavam dormindo profundamente há um tempo, mas Albus não conseguia dormir e Scorpius estava fazendo companhia para o garoto.

     O quarto grande tinha seis camas, uma para cada garoto, duas com os lençóis verdes esmeralda, três com a roupa de cama azul e duas com a roupa de cama vermelha, com as respectivas cores das casas dos garotos.

     O quarto era simples, com móveis nos padrões de Hogwarts. As camas com dossel, as poltronas e um divã na janela, as mesas de cabeceira da mesma madeira do grande armário e das bases da cama.

      Apenas uma lamparina de luz fraca estava acesa, perto de onde os dois garotos acordados estavam.

     - Você acha que poderemos ir caçar as Horcruxes? – Perguntou Scorpius, depois de um tempo em silêncio.

     - Duvido, aposto que eles querem que nós voltemos assim que acabarmos de ler os livros. – Disse Alvo, revirando os olhos.

     - Não faça assim, eles só querem nos proteger. – Falou Scorpius sorrindo, movendo-se para ir sentar-se junto a Alvo, que estava deitado no divã embaixo da janela.

     Alvo sorriu e sentou-se ao ver o outro se movendo para ficar junto a ele. Scorpius deitou a cabeça no ombro do menino, aconchegando-se ali.

     - Acho que eles querem que nós fiquemos aqui, ajudando os que ficarem a se preparar para a batalha eminente, que provavelmente acontecerá novamente aqui em Hogwarts. – Disse Scorpius após um tempo.

     - Argh, isso é tão injusto! James pode viajar por linhas do tempo e fazer o que quiser, mas nós temos que ficar aqui no castelo, como um bando de crianças. – Vendo que Alvo estava começando a ficar irritado, Scorpius entrelaçou as suas mãos com a dele, fazendo o outro corar.

     - Não se preocupe, nós não somos um bando de criancinhas. Se Harry, Rony e Hermione desse tempo forem mandados para caçar Horcruxes, eles não poderão nos impedir de ir com eles, nós temos praticamente a mesma idade. – Disse Scorpius, com a voz serena.

     - Mas eu duvido que Sirius, Remus e a vovó deixe-os ir. Provavelmente Sirius, Remus, Tonks, Teddy, Victoire e James que irão caçar as Horcruxes enquanto nós ficamos aqui, mofando e esperando que Voldemort ataque. – Disse Alvo, bufando.

     - Essa não seria uma boa combinação de pessoas. – Disse Scorpius, e vendo que Alvo ficara confuso, e ele explicou: - Remus e Tonks são os pais de Teddy, mas eles ainda não estão juntos e eles morreram no nosso tempo, então os três provavelmente ficariam desconfortáveis, além de que eu desconfio que Remus e Sirius tiveram algo no passado e agora estão tentando lidar com a informação de que Remus deveria ter um filho com a Tonks.

     Alvo assentiu, entendendo, mas então falou:

     - Se eles realmente ficaram juntos no passado... deve ter sido bem difícil. – Scorpius olhou-o – bom, se eles ficaram juntos aos... dezesseis, por exemplo, era 1976, eles sofreriam muito por gostarem de pessoas do mesmo sexo, além que Sirius é um Black, e ficar com um mestiço, homem e que é um lobisomem... bom, só faria a sua família ter mais raiva dele.

     Scorpius assentiu, pensando.

      - Ainda hoje, nesse tempo em que estamos, eles sofreriam muito. – Disse ele, lembrando-se em que ano estava. – Estamos em 1995. Se mesmo em 2020, o ano em que nós vivemos, ainda existem milhares de casos de homofobia, aqui em 1995, eles seriam... ainda considerados como aberrações.

     Os dois suspiraram. Alvo olhou nos olhos de Scorpius, as mãos ainda entrelaçadas.

      - Isso tudo é uma merda. As pessoas poderiam simplesmente poderiam não julgar os outros apenas pelo externo, como a mamãe desse tempo falou.

     - Sim, Hermione e Gina são meninas inteligentes, mesmo que estivessem falando sobre o sangue. – Disse Scorpius, assentindo e se deitando no colo de Albus, com um pouquinho de dificuldade por causa das mãos, que ainda estavam entrelaçadas.

     - Papai desse tempo deve estar passando por maus bocados. – Disse Albus, após muito tempo de silêncio, os dedos deslisando pelos fios sedosos do cabelo de Scorpius.

     - Sim, ter seus pensamentos lidos... deve ser horrível. – Concordou Scorpius, fechando os olhinhos ao sentir as mãos de Albus em seus cabelos.

     - Acho que todos me odiariam se lessem os meus. – Albus retornou, após mais alguns minutos. Dito isso, Scorpius se levantou bruscamente, olhando nos olhos do Potter.

     - Ninguém poderia te odiar, Potter, isso seria impossível. – Albus arregalou os olhos ao ouvir Scorpius sussurrar aquilo de um jeito tão doce e quente ao mesmo tempo. Arrepios perpassaram a espinha de ambos.

     Albus sentia seu rosto indo cada vez mais para frente, assim como sentia o do loiro fazer o mesmo.

      Subitamente, um ronco alto veio de uma das camas e os dois sonserinos se afastaram rapidamente, corando mais do que se era humanamente possível.

     Bons minutos se passaram com ambos lado a lado, olhando para o chão e tentando normalizar a respiração e a queimação no rosto.

     Quando finalmente decidiu fazer algo, Albus continuava muito corado e a garganta parecia entalada com palavras que tinha medo de proferir. O Potter apenas apontou para as camas vazias e olhou para o outro, que assentiu.

     Assim, os dois foram se deitar, mas nenhum conseguia dormir.

     O que pareciam horas se passam até que Scorpius fala, parecendo um pouco mais calmo:

     - Boa noite, Albus.

     - Boa noite, Scorpius. – O Potter responde, e os dois sorriem, agora, finalmente conseguindo dormir em paz.

 

 

     Na manhã seguinte, comunal da Grifinória

     ...

     - Que merda está acontecendo aqui?! – foi a primeira coisa que Gina ouviu. Um pouco atordoada, ela conseguiu entender que ainda estava no colo de Harry, porém deitada agora, e que quem falara era um Ronald muito vermelho e irritado.

      Ela apertou os olhos para o irmão, e viu que, ao seu lado, os gêmeos e Neville se encontravam, todos parecendo querer muito sair dali, as mãos para trás.

     - O que? Não posso mais dormir agora? – Ela resmungou, se levantando e esfregando os olhos com as mãos. Olhou para Harry, que colocava os óculos e parecia um pouco vermelho demais.

     - Vamos, Rony, eles apenas dormiram, nós precisamos nos livrar dessas coisas antes que os outros acordem... – Resmungou Neville, olhando de um lado para o outro como se tivesse medo de que alguém chegasse, e Fred e George concordaram.

     - Que é isso que estão escondendo? – É a primeira coisa que Harry diz, a voz sonolenta.

     - Nada que te interesse. – Rony fala, bravo, olhando agora para a porta que leva para a ala dos dormitórios masculinos, acima da escada. – É, é melhor irmos, mas isso ainda não acabou. – Ele direcionou a última parte para Harry, e foi embora, com os outros atrás.

     Harry e Gina se entreolharam, ainda um pouco confusos.

     - Ficou maluco. – Murmura Gina. – Acho que vou tomar um banho.

     Harry assente e ela sobe as escadas para seu dormitório, mas antes que o garoto pudesse fazer mais alguma coisa, gritos agudos e risadas são ouvidos de cima da escada para os dormitórios masculinos.

     Rapidamente, vários meninos descem correndo as escadas, todos com os cabelos rosa choque.

     Quando as garotas começam a descer para entender o porquê de tanto barulho, as risadas enchem o salão e o clima alivia um pouco. Os meninos parecem um pouco desconcertados, e sobem para tentar reverter o estado dos cabelos, e as garotas percebem que Harry também está ali, olhando torto para ele.

     - Você não está de cabelo rosa. – Uma delas diz, um sorriso maroto no rosto.

    Antes de poder fazer qualquer coisa sobre, Harry já tinha o cabelo rosa, igual ao dos outros.

     - Sério?

     - Você fica bem assim. – Hermione sorri, logo dando meia volta e subindo as escadas para os dormitórios de novo, as outras seguindo-a.

     Harry suspira, decidindo que a melhor opção é apenas ir tomar um banho, e esperar que o feitiço se reverta alguma hora.

     ...

     Ao chegar no salão, os grifinórios entendem que não foram os únicos alvos da suposta pegadinha. Praticamente todos os garotos, de todas as casas tinham os cabelos rosas, menos alguns poucos que pareciam ter conseguido reverter o feitiço, mas não pareciam conseguir falar como o fizeram.

     Mais ou menos no meio do café da manhã, Rony e Neville entram no Salão, os cabelos completamente normais. Obviamente, todos acham que foram eles, já que Rony tinha as pontas dos dedos sujas de rosa, e logo vários meninos parecem querer atacá-los.

     Salvos pelo ‘gongo’, os gêmeos Weasley, os cabelos totalmente rosa choque – o que faz com que Rony e Neville arregalem os olhos – entram no salão, acompanhados dos adultos do futuro.

     - Bom, acho que está na hora de começarmos a ler. – Gina F sugeriu, com diversão na voz. As pessoas que ainda não tinha comido, pegaram algumas coisas na mesa, e logo vários pufes estavam, novamente, espalhados pelo Salão. – Quem quer ler?

    Ela pergunta, e Hermione se oferece.



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