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História Muitas formas de amar - Lidando com tudo


Escrita por: vitoriaEvitoria

Notas do Autor


Mais um capítulo para hoje, beijos e boa leitura

Capítulo 13 - Lidando com tudo


POV Thalia 

Eu estava exausta, quando me sentia bem com algo que estava acontecendo, isso se tornava um pesadelo. Também estava cansada de ser a garotinha boba nas mãos do Luke. Claro que os garotos me contaram o que ele fez, e claro que eu não iria permitir que isso se repetisse, após o encontro de membros do musical, me despedi das meninas e fui procurar o Luke. 
Ele estava na quadra, como sempre, treinado com seus amigos, ele tinha aquele aura de ser sempre cheio de si, eu estava começando a detestar isso. Chris viu que eu estava me aproximando e logo avisou seu amigo Luke. Ele me encarou, estava com um olho roxo e parecia bem furioso. Quando cheguei mais perto ele disse:

- Thalia, fico feliz que tenha aparecido, olha o que seu priminho fez - disse ele indicando o olho machucado.
- Acho que ele deveria ter feito bem mais - disse - Você é um babaca Luke.
- Do que você está falando?
- Não se faça de idiota, você sabe muito bem do que estou falando. Os garotos me contaram o que você falou durante o treino.
- E você prefere acreditar neles do que em mim?
- Eles são meus amigos e um deles é meu irmão, então sim, eu prefiro acreditar neles.
- Isso é bobagem Thalia...
- Bobagem foi eu ter me aproximado de você, então Luke, acabou.
- Como é?
- Exatamente o que você ouviu, acabou.

Ele riu sarcasticamente e então disse:

- Você é bem bobinha né Thalia, nós nunca tivemos nada, você sempre foi um joguinho pra mim.
- Pobre Luke, achou que você estava jogando comigo? Presta atenção nos fatos, quando eu queria algo com você, eu vinha atrás e logo você cedia, se isso era um joguinho então você que foi o grande peão nas minhas mãos. Agora adeus, otário.

Me virei e deixei o local, ouvi os amigos do Luke rindo dele enquanto o mesmo não sabia o que falar sobre o ocorrido.
Fui para meu trabalho na gravadora e à tarde fluiu tranquila, me senti mal algumas vezes, mas não iria permitir que ninguém mais brincasse comigo, eu já estava bem cansada de tudo isso.
Mais tarde eu já estava em casa, sempre chego primeiro em casa. Tomei um banho e fui preparar alguma coisa para comer, alguns minutos depois escuto alguém entrar, era Anabeth. Ela me encontra na cozinha e com apenas um olhar ela entende tudo o que está acontecendo, garota esperta, ela vem até mim e me abraça, não precisou perguntar nada, apenas me abraçou e com isso me ajudou a lidar melhor com tudo o que estava passando, mesmo estando cansada e cheirando a biscoitos e milkshakes, ela ainda conseguia ajudar uma amiga, e naquele momento aquilo era tudo do que eu precisava.

POV Nico

Gostaria de entender qual é a graça de um musical, porque eu realmente não vejo nada demais nisso. Por sorte, não fui escolhido.
Lá estava eu, andando pelo campus após a aula, uma forma que eu encontrei de não voltar cedo para casa, vi Hazel interagindo com seus amigos e ao seu lado o seu namorado Frank, eles eram um casal bem fofo, ela percebeu que eu os observava e ambos vieram ao meu encontro.

- Oi Nico - Frank disse ficando o mais longe possível, eu suspeitava que ele tinha medo de mim.
- O que você está fazendo? - perguntou Hazel.
- Nada, apenas passando o tempo.
- Quer ir tomar sorvete? - me lembrei do desastre do dia anterior que envolvia sorvete.
- Não, valeu.
- Tem certeza? Não gosto quando você fica muito sozinho!
- Tá tudo bem - me aproximei e depositei um beijo em sua testa - Divirtam-se com o sorvete.
- Até mais tarde - Hazel falou em seguida Frank disse:
- Tchau Nico.

Continuei andando pelo campus, passei por algumas salas vazias e outras lotadas. Da sala de música vinha um som de piano, me esgueirei até o local e vi o novo professor Apolo dando aulas para um garoto loiro, a não, esse cara de novo.

- Ainda não está bom - dizia Apolo para ele.
- Eu não sou músico - respondia ele.
- Você é meu filho - (filho??) - Deve ser excelente fazendo qualquer coisa. Ouça Will, um dia você será um ótimo médico, mas se depender de mim, será mais do que um médico. Agora continue praticando.

Apolo deixou a sala, Will prosseguiu com seu treino no piano, eu o observava da escuridão da porta, para mim ele tocava bem, mas para Apolo “bem” não era o suficiente.

- Sei que você está aí - disse Will, não vi ninguém ao redor, então só podia ser para mim - Venha para o claro, deixe-me vê-lo - esperei e depois apareci na porta, sem desviar sua atenção do piano Will sorriu.
- Como sabia que era eu? - perguntei.
- Senti cheiro de sorvete.
- Eu não tenho cheiro de sorvete.
- Sente-se - olhei ao redor, não havia bancos - Venha, sente-se ao meu lado.
- Não.
- Então tá, eu sou Will, Will Solace. E você?
- Nico di Ângelo.
- Nome legal, diga Nico, a quanto tempo está me observando?
- Eu não estava... - senti meu rosto esquentar - Só estava passando e ouvi você tocar.
- Claro - ele sorriu de novo - Vamos almoçar? - ele parou de tocar e me encarou.
- Quer almoçar comigo?
- Tem outro garoto morte aqui?
- Não me chame de garoto morte.
- Vem escurinho, vamos logo almoçar.

Almoçamos no restaurante do campus, confesso que nunca havia almoçado no campus antes, mas já estava na minha lista fazer isso sempre, a comida era maravilhosa, não conversamos, o que foi constrangedor, Will me olhava e sorria e eu apenas desviava o olhar, ele sorria ainda mais quando eu fazia isso.

- Então Nico, me conta porque você está sempre sozinho.
- Gosto de ficar sozinho, assim não preciso compartilhar momentos com pessoas irritantes.
- Eu sou uma pessoa irritante?
- Deixe-me ver, me atropelou com seus patins horríveis, derrubou meu sorvete e manchou minha camisa favorita, é, você conseguiu ser mais do que irritante.
- Então eu devo ser privilegiado já que decidiu almoçar comigo - ele sorriu de novo, droga.
- Fui obrigado.
- Quem o obrigou? Não me lembro de arrasta- lo até aqui.
- Cala a boca, Solace.

Voltamos ao silêncio. Quando terminamos eu decidi que era hora de voltar para casa. 

- Eu preciso ir - informei.
- É uma pena, queria que continuasse me observando enquanto treino.
- Deveria cobra-lo por isso.
- Eu iria pagar sem reclamar.

Ele sorriu, eu apenas o encarei, ficamos nos olhando por uns segundos, desviei o olhar e disse por fim.

- Tenho que ir, tchau - disse e me afastei.

Ao chegar em casa encontro Bianca falando ao telefone com alguém, quando ela me vê, ela se levanta do sofá e vai até o seu quarto. Fiquei curioso para saber com quem ela falava e qual o assunto, mas sabia que ela não iria me falar então eu tinha que descobri sozinho.Hazel chega logo em seguida, nós dois vamos até meu quarto e escolhemos um filme para assistir, Bianca entra e sorri de leve para nós, então ela se joga na cama e nós três, pela primeira vez como irmãos, começamos a assistir diversos filmes, eu gostaria de perguntar com quem Bianca falava ou queria saber o que a Hazel havia feito, mas isso poderia ficar para depois, agora só está assim com minhas duas irmãs já era suficiente.




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