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História Muito além dos Campos da Justiça - II - Entre o trono e o comando


Escrita por: Skyeeeeeeee

Notas do Autor


Fala galera!
Demorou demais, eu sei, mas enfim...
Espero que gostem!

Capítulo 2 - II - Entre o trono e o comando


Fanfic / Fanfiction Muito além dos Campos da Justiça - II - Entre o trono e o comando

O dia amanheceu tranquilamente, como sempre fazia, porém ele devia permanecer tranquilo, era nisso que Irelia pensava, sua jornada teria início em breve. Então se levantou da cama e foi lavar o rosto, jogou água gelada várias vezes para ver se conseguia despertar de uma vez, e então olhou-se no espelho, e se lembrou de seu irmão.

Zelos, por onde você anda...

Sinto sua falta.

Quando Irelia era apenas uma garota, seu irmão foi ordenado para liderar o exército Ioniano. Ele possuia a outra metade da espada que Irelia tem, e era de longe, o melhor usuário do estilo Hiten. Mas desde o dia em que saiu por aquela porta, ele nunca mais voltara.

Irelia finalmente despertou quando ouviu batidas na porta de seus aposentos.

Droga, perdi a hora.

-JÁ VOU! -gritou a Ioniana enquanto abria o guarda-roupa e pegava sua armadura e a vestia. Estava pronta, ou quase, só faltava uma coisa, sua espada. Irelia se ajoelhou em frente a lâmina e provou seu juramento mais uma vez, assim, finalmente estava pronta. Abriu a porta do quarto e viu Jayce sentado num sofá que tinha naquela sala em frente ao dormitório de Irelia.

-Bom dia.- disse o homem.- Você está pronta?

-Acho que sim!- respondeu Irelia. -E você precisa ir todo bonitão assim para qualquer lugar?- e deu um leve sorrisinho de canto.

-Bem, nunca se sabe quando aparece uma mulher precisando de um homem.- Jayce deu um ênfase diferente à palavra homem, enquanto mexia as sombrancelhas, o que fez Irelia dar uma profunda risada. -Mas agora temos que ir, os dois já devem estar brigando.

Então Jayce e Irelia deixaram a sala e se dirigiram em direção ao ponto de encontro, que no caso era a entrada do Instituto. E lá estavam os dois trocando farpas, como esperado.

-O quê? Você quer uma competição de quem bebe mais?- gritou Olaf. -Eu sou Olaf meu irmão! Pergunta pro Gragas se eu não bebo até cerveja sólida.

- Estou falando de bebida de verdade, um gole do meu rum e você cai duro no chão. -gargalhou o velho pirata.

Eles só pararam a discussão quando perceberam a presença de Jayce e Irelia olhando-os com desprezo.

-Podemos?- perguntou a Ioniana.

-Já esquematizei a nossa viagem.- disse Jayce. -Chegaremos lá por volta do meio dia de amanhã. Passamos a noite na estrada, montamos um acampamento e acendemos uma fogueira.

Todos concordaram, e em seguida começaram a caminhar por meio daquela velha estradinha de pedra.

Caminharam por tempo suficente para se perder em uma densa selva, a Selva Kumungu. Aquele amontuado de espécies vegetais, que não só lotavam o chão como também cobriam os céus, tornava a selva num lugar bem sombrio e um tanto quanto assustador. Passaram-se apenas minutos, porém para eles pareciam horas, algo estava os fazendo alucinar, alguma coisa havia intoxicado eles, e Gangplank percebeu. O Capitão começou a olhar em volta e procurar por algo que pudesse tê-los envenenado, no entanto, quanto mais ele procurava, mais tonto ficava.

-Precisamos parar. -resmungou Gangplank.

E então todos o olharam desconfiadamente, com uma feição curiosa e levemente assustada. Até que enfim o silêncio tomou conta da selva, deixando aquele constante som da natureza assumir o controle.

-Por quê parar? Quer chegar em Icathia quando, seu pedaço de verme?!- perguntou Olaf de uma maneira totalmente mal educada, mas afinal ele só estava sendo o Olaf de sempre.

-Estamos sob o efeito de alguma toxina dessa selva. Estamos andando em círculos. -respondeu o capitão.

Assim todos se entreolharam e os sinais do veneno eram visíveis apenas em Irelia, seu rosto feminino e mais bem cuidado, talvez não mais que o de Jayce, mas parecia ser corretamente higienizado, fazendo com que suas bochechas corassem e seus olhos ficassem irritados.

-Se estivermos envenenados, como vamos fazer pra sair disso?- perguntou Jayce.

-Precisamos de mercurialitas.- respondeu firmemente Irelia.

Mercurialitas eram flores que por causa de sua formação, acabava absorvendo muito mercúrio dos solos e se sustentava com ele, por isso ela é capaz de livrar de muitas toxinas e também já foi chamada de penicilina selvagem.

Irelia liderou o grupo em busca das flores, porém quanto mais andavam, ficavam mais exaustos e indispostos, ela sabia que precisava ser mais rápida.

-Olha, fique aqui Jayce, eu vou atrás das mercurialitas e...-apontou para Gangplank e Olaf.- preciso que vocês consigam pequenas madeiras e com elas dar um jeito de pegar água.

-Ei, eu posso te ajudar a procurar!- disse Jayce, percebendo que seria deixado para trás.

Então Irelia chegou perto do homem galante e encostou a mão em sua testa.

-Você é o que está pior entre nós, fique aqui, serei breve, e eles também.

Enfim Jayce concordou e sentou-se às encostas de uma árvore, pegou seu canhão e o alinhou com os céus, disparando um feixs de luz que servia para mostrar a todos onde se reencontrar. Muito inteligente da parte de um homem alucinado.

Entre socos e xingamentos, Olaf e Gangplank foram buscar o que Irelia pedira, enquanto a mesma já havia encontrado uma quantia quase que suficiente de mercurialitas. Voltaram para onde Jayce estava e já estava quase escurecendo, e precisavam chegar onde planejavam passar a noite, então Irelia começou a preparar os antídotos enquanto caminhavam. Jayce se apoiava nos companheiros devido à seus estados, ele estava perdendo a consciência já, porém não podiam parar ali, era perigoso, de todas as formas.

-Aguente firme, Jayce, faltam uns 5 minutos para terminar de dissolver a flor.- disse Irelia, enquanto confortava o companheiro com um pouco de água no rosto.- Andem, precisamos acelerar.

Mais um pouco de selva e finalmente, já era possível ver a estradinha onde acampariam, um alívio para todos. Os 3 começaram a correr e praticamente arrastar o Jayce, e ao saírem da selva, já o deitaram e então Irelia serviu o antídoto à todos. O gosto era horrível, Jayce estava a reclamar, porém era sua única chance de não morrer antes de completar sequer sua juventude. O antídoto começou a fazer efeito e logo suspiraram aliviados, ainda mais Irelia, imagine o sofrimento que seria se ela não soubesse sobre as mercurialitas.

-Gangplank e eu vamos pegar madeira para acender uma fogueira.- disse Olaf.- você mandou muito bem gracinha, agora vê se descansa e fica de olho nesse bunda mole aí.

-Só vê se não passem mais tempo discutindo quem bebe mais do que pegando madeira.- respondeu Irelia.

Então todos riram, era incrível como mesmo diante daquela situação, ela ainda manteve um bom senso de

humor.

/-\

-E ENTÃO O VELHO CAMPONÊS MATA O SEU SENHOR...

Irelia abriu os olhos. Havia despertado de seu cochilo graças à aquela gritaria. Olaf e Gangplank abraçados cantando em volta da fogueira.

-SE TORNANDO UM GRANDE AGRICULTOR!

Só podem estar bêbados...

E adormeceu novamente.

Quando acordou já era de manhã, os três ainda estavam dormindo, e a fogueira tinha se apagado. Irelia sentia-se inteira novamente, pronta para continuar a viagem, mas não tinha como fazer isso sem seus companheiros. Então ela seguiu em direção a um rio para banhar-se, nada melhor para despertar e sentir-se totalmente renovado. Irelia passou um bom tempo nas águas mornas do rio que cruzava a selva, mas ela precisava daquilo, precisava daquele momento dela a sós consigo mesma. Ela adorava aquele momento de solidão, tantas lembranças, idéias, ações...Quando a ioniana percebera, já havia se passado uma hora desde que entrou no rio, sabia disso graças ao sol, que se posiciona cosmologicamente em uma espécie de relógio. Assim, ela saiu do rio e pegou suas roupas que deixou nas margens, vestindo-se, deixou os cabelos molhados, para que os ventos façam essa função, então Irelia retornou ao acampamento.

Ao chegar, encontrou os homens já acordados, e Jayce parecia bem melhor.
-Onde você estava? Ficamos te procurando por horas!- Olaf gritou como um retardado.
Irelia então se lembrou de como perdeu a noção do tempo enquanto estava no banho, e tentou se desculpar.
-Ahh, foi mal, tava tomando banho...
Então Jayce foi em direção a Olaf para acalma-lo, pois já estava a um passo de enfiar seu machado na mulher.
-Você tem sorte que salvou a gente ontem, precisamos chegar lá antes do meio dia e a senhorita ta afim de tomar banho? EU NÃO TOMO BANHO HÁ ANOS E NEM POR ISSO NÃO SOU ATRAENTE!
Depois disso que Olaf disse, o grupo decidiu continuar a jornada pois a situação ali iria apenas pra pior, muito pior...
A velha estrada se tornou numa esquecida via de ferro, que antigamente ligava Noxus e Demacia, a grande mina de Kalamanda, e esse caminho ainda é facilmente usado para chegar até as ruínas de Icathia. Mas eles precisavam fazer isso rápido, o deserto é inacessível a partir do meio dia, além das tempestades de areia, a temperatura faz com que o soldado mais bem treinado caia em 5 minutos, e eles sabiam disso. Rapidamente, ao chegarem em Icathia correram em direção ao templo onde Malzahar estava preso, porém a única coisa que encontraram, foi um corpo de um homem morto. O Superior.
-N-Não pode ser.- gaguejou Jayce. -Se ele está aqui, e morto, quem...
-Aquela bruxa maldita!- Irelia socou uma parede do templo.-Le Blanc nos fez de trouxas, só ela pode se fazer de outra pessoa.
-Não...Eu conheço alguém que também sabe ser outra pessoa.-Disse Olaf. -E aposto que ele sim está por trás disso.
-"Matando e se adaptando".-Gangplank lembrava muito bem como era aquele verme. -Faz todo sentido...Vazio. Malzahar. Soberano morto e Kha'Zix nos manipulou!
-Precisamos voltar.- afirmou Irelia. -O Instituto está em perigo.
Em seguida, uma grande explosão e um forte e brilhante feixe de luz roxa brilhava nos céus, e a luz vinha da direção que eles menos queriam. Vinham do Instituto.
-Talvez seja tarde demais...


Notas Finais


O próximo sai mais rápido!
Juro!
Bye


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