História My Actor - Imagine Jungkook - Casal - Cap 7

No capítulo anterior: “Estávamos comendo calmamente, até que resolvo olhar em volta. Parando meu olhar na porta principal da pizzaria.

   Não poderia acreditar, o que eles estavam fazendo aqui?”

JEON JUNGKOOK: PV ON

   Após ______ sair, não conseguia para de olhar incrédulo para Yerim. O que caralhos ela tinha na cabeça para fazer um showzinho desses? Precisava respirar fundo, para não me exaltar naquele momento.

  — Para que todo esse teatro? Não estou acreditando que você fez isso. — Ela de início somente bufa em resposta. — Responda! Por que precisava fazer isso aqui? — Insisti.

  — Vocês estavam quase se agarrando. Eu vi isso muito bem! — Yerim começava a me dar tapas fortes em meu braço, tentando descontar sua raiva.

  — Você sabe que eu realmente gosto de você. Não necessita fazer esse drama todo. — Abraço-a e ela corresponde. — Vamos lá para casa. Que tal? — Ela assente com a cabeça.

  — Só que precisarei logo sair. Esqueci que tinha um jantar com uma prima minha. — Fico meio receoso. Que prima era essa? Que havia aparecido do nada... Eu não poderia fazer a mesma coisa que ela, e armar um barraco por nada. Então, o melhor era deixar isso quieto.

   Peguei em sua mão e havíamos começado a andar até o ponto de taxi mais próximo. Não tinha trazido meu carro nessa tarde. Resolvi que viria a pé para falar com ______.

   Yerim começava a tentar puxar assunto pelo caminho em que percorríamos.

  — O dia branco está chegando, não é mesmo? Hora de me retribuir o presente que te dei no dia dos namorados. — Ela diz com um sorriso, aparentemente animada com o fato. Eu somente retribuía.

  — Eu sei meu amor. Você sabe que não me esqueço de datas especiais. — Ela aperta ainda mais forte minha mão, como se fosse uma forma de mostrar que aquilo agradava ela. Na verdade nem era preciso que ela tomasse uma atitude dessa para mim saber o quanto isso lhe agradava. Eu já a conhecia, e sem dúvida alguma, Yerim amava receber presentes.

   Tínhamos chego no ponto de taxi e fomos direto para a minha casa. Não conversávamos nada dentro do veículo, apenas olhávamos os enormes prédios e o lindo céu que se fazia presente. Não era preciso trocar palavras naquela hora. No fim, ainda sabíamos que o receio continuava entre nós. Mesmo que aparentemente tivéssemos feito as pazes rapidamente. 

   O taxi enfim havia chego até minha casa. Eu somente paguei o motorista. Logo após, me despedindo dele com um aceno. Yerim já se encaminhava direto para a porta, me esperando para abri-la.

  — Abra logo oppa, estou com frio aqui fora. — Ela abraça a si mesma, tentando manter seu corpo aquecido.

  — Tudo bem. Eu já abri, pode entrar. — Digo dando espaço para que ela pudesse passar. Yerim rapidamente corre para dentro de casa minha, já se jogando no grande sofá que havia na sala.

— Aqui é sempre quentinho. Além de que eu adoro ficar em seu sofá. — Ela segurava em suas mãos umas das almofadas que eu mantinha ali.

— Está com fome? — Questiono indo em direção ao armário.

— Não estou, logo vou sair para comer. Não precisa se preocupar comigo. — Assinto com a cabeça, pegando um lámen para fazer para mim. Deixo o pacote em cima do balcão da cozinha e me jogo ao lado de Yerim.

  — Que horas você precisa sair? — Ela fica pensativa e pega o celular na mão.

 — Acho que preciso ir agora, se não irei me atrasar. — Sua cara é de espanto. Estranho um pouco. Yerim corre paras pegar seus sapatos que havia tirado na hora em que se jogava no sofá. Seguindo em direção a porta.

  — Não vai nem me dar tchau? — Finjo estar magoado.

  — A sim. – Yerim volta correndo e me dá um selinho.

  — Agora sim. Tchau. — Sorrio.

  — Tchau Kookie! — Ela sai rapidamente pela porta acenando levemente para mim.

   Qual deveria ser o motivo para toda essa preocupação? Essa prima precisava ser muito importante para causar tanto desespero. Resolvi que deveria parar de ficar pensando e ir logo fazer esse lámen. Mas era difícil tirar esse grande ponto de interrogação que ficava em minha cabeça.

______: PV ON

   Estávamos comendo calmamente, até que resolvo olhar em volta. Parando meu olhar na porta principal da pizzaria.

   Não poderia acreditar, o que eles estavam fazendo aqui?  

   Por que Changkyun e Yerim estavam juntos? Aliás, por que estavam juntos justamente aqui, nessa pizzaria? Viro meu rosto rapidamente antes que algum dos dois perceba minha presença.

  — Yura, olhe para trás. — Sussurro, para que meus tios não pudessem me ouvir, já que estavam entretidos demais conversando sobre qualquer coisa um com o outro. Yuradae receosa vira-se e com pressa volta seu olhar para frente. Ela com certeza estava surpresa, da mesma forma que eu me encontrava.

  — O que Changkyun está fazendo aqui? Quem é aquela moça? Que droga está acontecendo? — Pergunta para mim, incrédula.

  — Eu não sei o que fazem aqui, mas a moça é a namorada do Jungkook. — Yura olha para mim sem entender. Reviro os olhos em resposta.

  — Jungkook tem uma namorada? — Eu assinto levemente com a cabeça.

  — Tive o desprezar de conhecê-la enquanto estava falando com ele hoje. Quer dizer, eu não estava falando com ele... – Ela arqueia a sobrancelha. — Calma, depois eu te falo a história. Espere chegarmos em casa. — Yura volta a comer, mas para em seguida.

  — Então o Jungkook está provavelmente levando um chifre? Olhe como eles parecem ser um casal. — Ela se vira novamente em direção ao “casal”.

  — Não sei, espero que não. — fito eles também, estava apreensiva.

  — Eu se fosse você ficaria feliz, Jungkook deixaria dela e viria correndo para você. — Yuradae pisca para mim e sem querer solta um riso anasalado.

  — O que foi meninas? — Minha tia pergunta.

  — ______ se afogou e eu tive que começar a rir. – Yura fala levando sua comida em direção a sua boa, rindo de canto. Precisava ser exatamente eu a me afogar? Tusso levemente e só assinto.

  — Está tudo bem ______?  — Minha tia tem um semblante de preocupação.

  — Está sim tia. — Sorrio para a ela. Sou atriz demais. Meu Deus...

   Meus tios voltavam a conversar e comer. Pigarreio atraindo a atenção de Yura, voltando a falar com ela.

  — Você sabe que não sou esse tipo de pessoa né? — Pergunto zangada.

  — O que tem de errado? Não há nada de mais em pensar nisso. — Ela dá de ombros.

  — E o Yoongi? — Pergunto com um sorriso malicioso nos lábios, tentando tirar de mim o foco do assunto.

  — Vamos sair essa sexta. – Finjo estar surpresa. — Na sua casa te conto tudo, sua idiota. Não precisa fazer essa cara ridícula de falsa surpresa. — Dou um tapa em seu ombro, numa tentativa de a repreender sua fala. Isso não funcionava.

  — Então quer dizer que você vai sair com o Yoongi no dia branco? — Falo debochando.

  — Vou sim, qual o problema? Quer ir junto comigo? — Ela usa o deboche também, éramos uma ótima dupla quando se tratava disso. O que para muitas pessoas se tornava irritante ficar me nossa presença.

  — Boba. — Reviro os olhos, pegando mais um pedaço enorme de pizza.

   Logo meu tio se levanta da mesa e nos fita.

  — ______, nós vamos andar um pouco e depois caminharemos para casa. Vocês podem ficar aqui o tempo que quiserem. Ou até mesmo sair, como preferirem. — Ele dá de ombros. — Aqui está o dinheiro. Até em casa. — Meu tio solta o dinheiro em cima da mesa e pega na cintura de minha tia.

  — Até família. — Eu e Yuradae falamos juntas.

   Logo após meu tios saírem da pizzaria, pedimos mais uma pizza doce e continuamos o papo. Que não era dos mais confortáveis. Mas já estávamos acostumadas a conversar dessa forma. Amizade é assim mesmo. Incrível.

  — E você acha que será legal esse drama? —Yura questiona-me.

  — Acho que sim. Afinal, eu estarei atuando nele. — Finjo uma expressão de confiança e ambas começamos a rir. Sabíamos muito bem o quão falso aquilo era.

  — Claro que sim, está certíssima! — Yura enche a boca de pizza.

   Conversamos por um tempo sobre mais algumas coisas aleatórias e decidimos que iríamos sair para comprar algum sorvete, com o intuito de aproveitarmos a noite da melhor forma. Mesmo que depois tivéssemos que sair cambaleando de volta para casa. Já que não gostávamos muito de ir em baladas, fazer esse tipo de coisa era extremamente comum e divertido também. Bebidas? De vez em quando até que eram bem-vindas, mas não com frequência.

  — Antes de sair preciso usar o banheiro, já volto. — Levanto-me e começo a caminhar em direção ao banheiro. Porém, por um instante percebo que Yerim estava olhando fixamente para mim. Droga. Eu havia sido descoberta. Ando em passos rápidos e abaixo minha cabeça, mas ainda assim conseguia ver que Yerim também havia se levantado e naquele momento já me seguia.

   Ando ainda mais rápido para o banheiro. Não sabia o que ela queria, mas sua expressão não era das melhores. Havia então decidido me trancar em uma cabine. Não que eu estivesse com medo. Longe disso. Sabe?

   Logo, ouço som de saltos dentro do local. Já sabia quem era. A surtada tinha entrado no banheiro.

  — Sei que você está aqui _______, apareça de uma vez. — Ela ditou séria. Meto o foda-se e ganho coragem para abrir a porta. Por que tinha perdido meu tempo me trancando, se no fim já faria isso uma hora ou outra? Poderíamos ter saído no tapa há alguns segundos atrás se não fosse por isso.

  — O que você quer? — Pergunto.

  — Conversar. — Ela se aproxima de mim e eu me afasto, erguendo meu queixo.

 — Não tenho nada para falar com você! — Levanto meu tom e caminho em direção a porta, mas Yerim segura meu braço. Oscilo meu olhar entre sua mão e seu rosto, incrédula.

  — Estou falando sério, é melhor você não querer sair daqui. — Yerim aperta ainda mais meu braço.

                                                                  Continua...