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História My Angel - Emboscada.


Escrita por: GrazzyWinchester

Capítulo 6 - Emboscada.


  

  Saio do banho enxugando os cabelos,a toalha ainda estava enrolada em meu corpo.

A tiro e visto um par de lingerie rosa, Coloco uma regatinha azul escuro e um shorts jeans curto desfiado nas barras.

Penteio minhas madeixas preta e as deixo solta. A lembranças de minha briga com o caipira hoje mais cedo me invade..

"Que raiva,porque tão egoísta?" penso frustada.

Desso as escadas e saio pra fora de casa, Daryl,Gleen e Michonne saíram mais cedo atrás de pista da Carol.

Meu pai como sempre me proibiu de ir,ele insistia que eu tinha que ficar aqui,onde era mais seguro.

Mas eu já sabia oque ia fazer. Eu queria ajudar na busca por Carol,e era isso que eu iria fazer.

Subo a torre onde Spencer fazia vigia.


— Oi Spencer. – Sorrio me aproximando dele. O mesmo me olha de relance e se vira pra me encarar

—  Grimes,olá –  abre um sorriso largo. Ele sempre flertava comigo e tentava alguma coisa mas eu nunca dei bola.


— Lucy... Me chame de lucy..– Pisco e ele assenti.

— Lucy... Combina com você.. – abre um dos seus sorrisos galanteador. 


— Como ta o movimento por aqui? – Pergunto olhando os poucos zumbis lá em baixo.


—  Sinceramente?... Fraco,os fregueses estão desistindo de nossas mercadorias.– Brinca e eu rio.

 Ele se referia a nós como as "Mercadorias".

Decido ir logo ao assunto.


— Spencer?... Lembra aquele dia que saímos com papai e Michonne e Daryl encontrou aquela moto vermelha e a escondeu?. –  Pergunto me referindo a um dia que papai me deixou ir com eles procurar medicamentos.

Daryl havia encontrado uma moto novinha e com gasolina,mas não a trouxe prá cá por "Precaução". E a escondeu em um barraco próximo a comunidade.


— Lembro sim... Porque?. – Pergunto desconfiado. me aproximo ficando próximo a ele.


— Ela ainda esta no casebre onde Daryl a escondeu?..–  Pergunto passando a mão por seus braços e parando na gola de sua camisa onde eu arrumo.


— Acho que sim... Porque o interesse?. – Arquea a sombrancelha.

 Abro um sorrio vitorioso.


— Curiosidade. – Digo passando as mãos por alguns botões abertos de sua camisa.


— Huum – Ele murmurra ainda desconfiado. "Cara chato"


Fico na ponta dos pés e aproximo meus lábios de seu ouvido.


— Que foi?.. Ta desconfiando de mim? – pergunto manhosa. Sinto deu corpo tremer e ele levar uma das mãos a minha cintura.


— Não é pra menos não é?.. Você nunca conversou muito comigo,muito menos me tratou assim..–  Ele fala apertando meu corpo contra o seu.

Abro um largo sorrido maléfico

— Me desculpe se não dei a devida atenção a você... Mas eu sou muito tímida sabe? –  Minha voz sai rouca próximo ao seu ouvido,eu seugurava sua nuca me equilibrando,ele se arrepia.-


— Porque eu ainda sinto que você esta mentindo? – Se afasta sem desgrudar as mãos de minha cintura encarando meu rosto desconfiado. 

 "Mas que cara mais chato,juro que se ele continuar duvidando vou joga-lo pros zumbis e depois dizer que foi um acidente"

Me esforço pra não revirar os olhos.


— Nossa Spencer,assim você me ofende. – Faço cara de ofendida. —  Mas eu vou te provar que oque eu digo é verdade..– Grudo nossos corpo e fico na ponta dos pés.

Sem mais delongas eu grudo meus lábios aos seus. Ele corresponde de imediato agarrando minha nuca com a outra mão.

Ele beijava muito bem,tinha que confessar. 

Abro meus olhos e olho por cima do ombro dele,arregalo os olhos quando vejo papai nos olhando da varanda de uma casa. Me solto de Spencer.


—  O que foi?. –  Ele pergunta confuso. Olho pra ele e sorrio


— Nada... Nos vemos por ai –  Pisco e saio de lá o deixando com cara de confuso.

Ao passar por papai vejo que ele não desgrudava os olhos da torre,olhando Spencer.

Para meu alívio dali não dava pra ver muita coisa,provavelmente ele pensou que eu deveria estar conversando com ele.


— Oque você fazia com ele lá?. –  Pergunta sem desgrudar os olhos da torre.


—  Estava conversando. – Dou os ombros.


— E porque estava o abraçando?


— Por nada uê.... Que foi? Não posso abraçar mas ninguém agora? – Pergunto um pouco ríspida. Eu ainda estava brava com ele.


— Vocês dois nunca foram próximos,não entendo o porque do abraço – coloca as mãos na cintura me encarando. 

Reviro os olhos dando as costa pra ele.


— Não enche pai.. Só estávamos conversando. – Caminho apressadamente até minha casa e ao entrar eu respiro fundo.

"Calma lucy,agora é só você ir lá pegar a moto e seguir a procura dos outros".


(....)


Coloco mais duas facas dentro da bolsa e a jogo nos meus ombros.

Eu iria sair agora,aproveitaria que Eugene ia trocar de turno com Spencer e pular o muro.

Desso as escada pé por pé e verifico a cozinha,ninguém estava em casa Como pensei.

Passo pela porta seguindo em direção aos muros. Vendo ao longe papai conversando com Abraham e Sasha.

Escalo o muro como sempre via meu irmã e Enid fazer. Ao chegar no topo eu olho pra baixo,não era muito alto. 

 Respiro fundo,agora não é hora pra ter medo de altura.

Jogo a mochila primeiro e me Certifico que ninguém havia me visto e logo depois olho ao redor procurando algum andante. Estava limpo

Dou impulso no meu corpo e pulo pra fora da comunidade. Pego a bolsa no chão e saio corremdo pelo lado esquerdo onde ficava a cabana.

Não era muito longe dali,uns 5 minutos correndo.

Só agora que eu estava aqui do lado de fora eu penso nos perigos que corria. E se algum grupo inimigo me Pegasse?... E se um bando de zumbis me cercassem?... E pior... Se esse tal Negan estivesse vivo e andando por ai com seu grupo... E se ele me pegasse pra se vingar do meu pai?... Não,eu não posso pensar nisso.

Eu sei me cuidar,já matei muitas pessoas por menos.

 Sei lutar isso graças as aulas que mamãe pagava pra mim quando o mundo ainda era "vivo" . E também tinha Shane,ele e papai me ensinaram tudo que eu sei.

Se eu encontrasse esse tal de Negan eu lutaria com ele e com quem mais precisasse pra salvar minha família. Nunca os entregaria e se fosse preciso eu mesmo acabava com eles.

Saio de meus devaneios ao notar o casebre velho a minha frente. Tinha dois zumbis perambulando por ali,eles logo notam minha presença e eu saco o facão que estava em minha cintura.


— Vem pra mamãe vem. – ando em direção a eles.

 O primeiro já estava em um estado acelerado de decomposição e demorava muito pra se aproximar. 

 Ergo o facão e quando estava próxima o bastante enfio o mesmo em seu crânio podre.


— Nossa como você é feio – Brinco tirando o facão de sua cabeça. O outro estava mais afastado e quando me dou conta ele ja estava em cima de mim me derrubando de encontro ao chão.


—  Filho da puta. – Resmungo ao senrir os galhos secos rasparem contra minhas coxas nuas. O zumbi rangia seus dentes freneticamente tentando saborear um pouco da minha carne deliciosa.

Alcanço o facão que caíra ao meu lado,meu braço esquerdo segurava seu corpo podre enquanto ele tentava alcançar meu rosto. 

Ele desiste do meu rosto e agora tentava morde meu braço,com um pouco de esforço consigo o empurrar pro lado o fazendo cair deitado. Sem da lhe tempo de se levantar afundo o facão sobre sua órbita direita e ele definitivamente morre.

Me levanto ofegante.


— "Aqui dentro é mais seguro.. Seu irmão é mais habilidoso que você"...– imito a voz de meu pai revirando os olhos... — Queria ver oque você falaria ao me ver lutando agora com esse dois zumbis. –  Chuto a porta caindo aos pedaços da velha casa.

A porta range e quebra mas não o suficiente pra mim entrar. Com mais alguns golpes ela se abre por completo. Bufo ao ver que esqueci a bolsa perto dos cadáver.

Ando até lá frustada.-


—  Desgraçado.. Você mesmo morto me faz perder tempo...– Chuto o corpo do Zumbi que caiu por cima de mim fazendo assim a bolsa cair longe.


A pego e corro até a cabana,ando mais pela cabana e acho a belezinha de duas rodas escondida atrás do sofá,só que deitada.


Arrumo a bolsa nos meus ombros e empurro o sofá pra longe.

 Me abaixo até a moto e segurando seus guidões e com um pouco de força eu a ergo. Guio a moto até fora da cabana e sem me importa com nada subo na moto a ligando. Sorrio vitoriosa


— Quem é a fraca agora em Carl?. – Zombo me lembrando do meu irmão me chamando de "fraca"

"Queria ver a reação do meu pai ao ver a *Carta* que deixei em seu quarto


Gargalho acelerando mais a moto,seu ronco ecoando por mata a dentro. Logo chego a estrada e dimunuo um pouco a velocidade.


(...)


Já estava quase escurecendo,paro a moto na entrada da floresta e fico olhando lá pra dentro.


Eu sempre morri de medo de escuro,mas isso mudou depois do apocalipse. Mas olhando pra dentro daquele matagal escuro um frio percorria por minha espinha fazendo minhas mãos suar.

E de novo a sensação de que algo ruim iria acontecer me invade e eu temo pelas pessoas de Alexandria. Por Carol,Michonne,Gleen e Daryl.

Espero que nada os aconteça.

Decido ir até Hilltop,quem sabe Carol esta por lá?

Ligo a moto e pego a estrada que me levaria até Hillitop. Pela posição do sol que estava se pondo deveria ser entre as 6 a 6:30 da tarde.

 Desvio o caminho entrando pela mata,era mais seguro seguir o trilho que Daryl fez do que pela estrada.

Nunca se sabe oque nos espera na estrada. Pena não dar pra entrar com carro por aqui,é também mais perto.

Se bem que meu pai e os outros achem a estrada mais segura do que o mato.

A lanterna da moto Clareava tudo a minha frente. Ainda bem!.. Os arrepios ainda continuava se espalhando por todo meu corpo. E a sensação entranha apertava meu peito a cada metro percorrido por mim.


— Calma Lúcia não é nada..... É paranóia sua. –  Falo pra mim mesma acelerando a moto. 

Respiro fundo,é como Daryl disse " É normal sentir isso no mundo de hoje".


O motor da moto roncava a cada acelerada nervosa que eu dava,eu devo estar enlouquecendo.


" Oque eu tinha na cabeça quando sai sozinha da comunidade?"


A bolsa no meu ombro começa a escorregar e eu só obrigada a parar para arruma-la.


Coloco ela em frente ao meu corpo,ia ligar a moto mas ouço sons de assobios.


Arregalo os olhos olhando pros lados


vendo que o som vinha de todos os lados. Logo silhuetas começam a aparecer e de trás das árvores. A moto estava ligada mas não havia como eu fugir,eles atirariam antes.

Levo a mão a minha cintura onde estava minha arma.

—  Se eu fosse você não faria isso. –  Uma voz fala.


 Olho pra frente vendo um homem alto com bigodinho ele tinha uma cara de psicopata.


— Anda bonitinha.. Desça dessa moto.. –  Ele fala tentando se aproximar mas rapidamente puxo a arma apontando ela pro homem.


— Não se aproxime.. –  Rosno,seus homens apontavam as armas pra minha cabeça.

 

— Se acalme moça.. Não queremos le fazer mal... –  Suas mãos estavam acima de sua cabeça.. — Temos ordens pra não machuca-lá. – Tenta se aproximar mas eu destravo a arma


Como assim ordens pra não me machucar?... Quem era ele?... Oque queriam comigo?


—  Me deixa em paz. –  Rosno ainda sem tira-lo de minha mira


— Desculpe.. Mas não posso. –  Deixa as mãos cair ao lado do corpo. Ia retruca mas algo duro se choca contra minha cabeça,meu corpo se desequilibra caindo de cima da moto. 



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