História My Angel, Kol Mikaelson - Como nos conhecemos

-Você é uma aberração - diz a mulher que era pra me amar incondicionalmente

-Uma inútil - grita o cara que era pra ser meu herói chutando minha barriga

-Por favor, eu já pedi desculpas - eu murmuro baixo

-Se levante sua porca, vá para seu quarto e não volte pra cá - diz Martha e me sento no chão

-A responda sua desmiolada - grita Rogerio me acertando um tapa

-Sim senhores, perdão, com licença - eu digo me levantado e ando cambaleando até meu quarto, eu odeio os meus pais, eu odeio a minha vida, entro no meu quarto e desço até o chão chorando, eu só queria ter uma família que me amasse, me protegesse, mas claro que nunca terei isso, depois de chorar caminho até a janela, com cuidado desço as escadas se incêndio e ando pelas ruas de New York escuras até a casa da única pessoa que se importa comigo nessa cidade

-Heloisa, o que faz na rua a essa hora? - dona Milena pergunta assim que abre a porta

-Martha e Rogerio - eu murmuro e ela me olha compreensiva

-Entre, menina - ela diz me dando passagem, eu adentro a sua residência, me sento no seu sofá e ele logo se senta na minha frente - Eles te machucaram muito?

-Acho que quebrei outra costela - eu digo com a voz meio fraca e ela solta um suspiro, eu tiro meu casaco e me deito de bruços

-O que houve? - ela pergunta pegando umas ervas

-Eu sem querer quebrei um copo e bom a senhora já sabe como eles reagiram - eu falo triste e ela levanta minha blusa pondo as ervas na minha costela, ela fala algo em latim e eu já sinto minhas costas melhorarem, a senhora Milena é uma bruxa, descobri quando ela foi assaltada o assaltante ia dá um tiro nela só que entrei no meio, a bala acertou minha garganta, eu iria morrer se Dona Milena não murmurasse um feitiço, eu fiquei curada, mas com sequelas, eu raramente falo ou me comunico, por não ter amigos, isso não foi difícil pra mim

-Menina, já deve voltar se aqueles animais descobrirem que você saiu, apanhará mais- ela diz triste e assinto, sorrio triste e beijo sua testa e saio da sua casa, ando sempre olhando para baixo e esbarro em alguém

-Desculpe - eu murmuro e volto a andar, a pessoa segura meu pulso e me viro, vejo que é um homem, eu rapidamente fico mais assustada, me solto dele e me afasto

-Você consegue me ver? - ele pergunta e estranho, mas assinto, seus olhos se arregalam e eu recuo um pouco - Me desculpe, não queria assusta-la, me chamo Kol Mikaelson

Eu não respondo e me afasto mais um pouco, ele me olha de uma forma estranha, me fazendo ficar mais assustada, eu assinto e me viro, ando rapidamente de volta para casa, eu sinto que estou sendo seguida e rezo para que não seja isso, subo as escadas e adentro ao meu quarto

-Onde você foi, sua imunda? - a voz de Rogerio emana raiva e eu engulo a seco, me afasto um pouco ao ver ele tirar o sinto

-P-por favor, não - eu falo tremendo e ele sorrir de forma cruel

-Você foi se encontrar com macho, não é sua ridícula - ele diz e nego desesperadamente com a cabeça, mas não o importa, ele me bate mesmo assim, lágrimas escorrem e ele me dá um soco, em fazendo cair no chão, ele chuta minha costela repetida vezes e quando fica satisfeito para- Isso é pra você aprender, sua cadela

Ele sai do meu quarto e eu me encolho, tudo dói e arde, eu choro baixo e tento me levantar, me apoio na cama e me levanto, olho para a janela e vejo o mesmo homem de antes, com os olhos cheios de lágrimas e os punhos serrados, eu arregalo os olhos e fico paralisada, em choque, mas com uma pitada de esperança, ele pode me tirar desse inferno? Ele entra no meu quarto e é tudo o que vejo antes de tudo ficar começar a girar e o escuro me levar