1. Spirit Fanfics >
  2. My Annoying Roommate - LuQi >
  3. Chapter Seventeen

História My Annoying Roommate - LuQi - Chapter Seventeen


Escrita por: hannibloom

Notas do Autor


Eu juro que tenho meus motivos pela demora :(( prefiro não falar sobre eles, foi um momento conturbado, além do meu bloqueio com MAR, el específico. Eu não sei me expressar direito, porém espero que gostem do capítulo 💕

Capítulo 17 - Chapter Seventeen


Fanfic / Fanfiction My Annoying Roommate - LuQi - Chapter Seventeen

08/02/2020 - 08:09 am [domingo]

— Lucas... HeiHei... 

Yuqi estava deitada ao lado de Yukhei, na cama dele. Tentava acordá-lo, sendo delicada e acariciando os fios escuros do garoto, mas ela não tem paciência. 

— Eu vou te bater, levanta logo!

Não mexeu um músculo, mas um pequeno sorriso no canto de sua boca foi perceptível. Como uma criança, fez birra e chegou a morder o ombro dele, e bufou irritada.

— Levanta, por favor...

— Pra quê?

— Eu tenho dentista e não quero ir sozinha.

— Leva o gato...

— Vai? Por favorzinho...

Deixou os olhos semiabertos, encarando a face redonda da ser humana que estava a encará-lo de volta, tentando persuadi-lo com fofura.

— Uma amiga vem hoje... Preciso ficar.

O semblante da Song mudou completamente. Nojo? Talvez, mas estava mais para desapontamento. Contou até oito e foi o tempo dela colocar os chinelos de volta e sair do quarto dele, batendo a porta. Yuk sorriu ao ouvir a porta dela bater em seguida. Não era mentira, mas era apenas uma amiga e não sabia o porquê ela estava tão irritada.

Quis ir atrás dela, mas estava cansado demais. Não precisava, mas agora não conseguia dormir.

— Uma amiga vem hoje... – balançou o short jeans para para vestir em seguida. — Aí depois eu grito e não sabe porquê... 

— Está falando sozinha? – Perguntou se encostando na cômoda da garota que ficava ao lado da porta, e sem querer, derrubou o controle do ar condicionado.

— Quebra!

— Eu que comprei.

— Enfia no cu então!

YuQi saiu do quarto batendo o pé, indo até o banheiro.

— Credo, que mulher grossa… – bateu a porta do banheiro, esperando por uma resposta. — Quer que eu traga algo antes de você ir?

— Não! – falou mais alto pelo chuveiro ligado. — Quero que você para de encher meu saco e vá falar com suas amiguinhas!

— Está com ciúmes?

— Por quê estaria?

— Eu ia convidar essa pessoa para ir no jogo de basquete hoje mais tarde... Mas prefiro chamar você. Está a fim de ir?

Sem resposta. Ele queria rir, e ela queria morder seu antebraço até ficar a marca de seus dentinhos brancos. 

— Eu estava brincando com você! – Riu, pondo as costas na porta do banheiro. — Quem vem é o Hendery.

A garota de madeixas castanhas estava sentindo-se enganada, mas não iria dizer, nem reagir a isso. Um sorriso brotou em seus lábios, e qualquer um poderia ver o tom fofo de vermelho que ela tinha de tanto sorrir.

— Mas que diferença faz? Ela não iria te comer, mas o Hendery vai!

— Eu não sou gay!

— Teu cu que o diga.

Riu e ligou o chuveiro, a fim de não escutar mais uma só palavra que provavelmente sairia da boca do jovem irritado do outro lado da porta.

Tomava seu banho calmamente, com seu coração mais leve sabendo que não teria uma outra garota com o garoto que ela estava sempre implicando, mesmo que não tivesse começado nada. Algo em si dizia para deixar um pé atrás, mas preferia passar a esponja com sabão em seu rosto. É mais relaxante. 

.

.

.

— Se eu não voltar antes de meio dia e quinze, tem frango na geladeira e se quiser arroz pesquisa no google como se faz.

Yukhei resmungou enquanto se espalhava pelo sofá, com uma expressão esnobe. Era quase como uma patricinha padrão americana, ao olhar a garota de baixa renda padrão também americana.

— Você não é minha mãe, e não é como se eu precisasse de você para tudo.

Yuqi o encarou como quem diz “repete” e teve até o direito a colocar as mãos na cintura. 

— Repete... ─ Incrível.

— Você não é minha mãe, e não é como se eu precisasse de você para tudo. ─ levantou-se e cruzou os braços. E para aumentar o deboche inclinou a cabeça para baixo, para realçar os vinte e um centímetros de diferença.

— Repete se tem coragem.

— Você não é minha mãe, e não é como se eu precisasse de você para tudo.

Quanto custa um caixão?

Yuqi o empurrou no sofá, rindo, mas foi puxada de volta, sentindo as mãos grandes grandes de Lucas fazerem cócegas em sua cintura.

— Para! Se não eu... Não faço nosso almoço! ─ disse entre risadas.

— Você não teria coragem! ─ a encarou, duvidoso.

— Reveja seus conceitos! ─ o empurrou de cima de si e levantou, encaixando melhor as botas de cano curto em seus pés.

— Eu não te entendo... ─ disse alheio ao que Song fizera, a encarando, “esparramado” no sofá.

A moça o encarou, confusa. 

— Parece que São Pedro vomitou neve aqui em Wuhan, e você indo sair de casa...

— Ah fala sério, eu preciso resolver minha vida ─ deu de ombros, procurando algo em sua bolsa. — Agora só porque está frio eu terei que deixar de ir ao mercado? De ir a escola? 

— São coisas essenciais, você não precisa ir ao dentista no domingo de manhã... Aliás, ele está aberto? 

— Está aberto. E eu estou achando que você não quer que eu vá.

Surpresa? Sim, ele fingiu estar surpreso com aquela verdade, e a encarou confuso. 

— Eu não me importo. ─ olhou para a esquerda, ainda sentado no sofá. — Eu só acho estranho.

— Você é tão fofo ─ estava mais para uma afirmação. 

— O que isso tem haver?! ─ Gargalhou, sentindo uma estranha sensação ao ouvir aquilo dos lábios da mais nova.

Yu apenas deu de ombros, indo até a porta.

— Última chamada, quer que eu traga alguma coisa?

— Ahn... Balas de menta e que volte viva.

Franziu o cenho e resolveu ignorar, abrindo a porta com um ranger perturbador e sumiu do campo de visão da única pessoa que estava dentro do apartamento.

Foi só a jovem bonita sair do apartamento, que Yukhei abriu a tela do celular, ansioso.

“Regra número dois: desperte seu interesse.”

“Mas que-”

Foi o que pensou, cortando seu pensamento para evitar um palavrão.

“Em vez de tentar tocá-la, tente conhecê-la. Use essa oportunidade para entendê-la e enxergar quem ela é. Descubra seus interesses e hobbies. Falar sobre ela acabará sendo mais cativante do que tentar jogar um jogo de flertes direto e óbvio.”

— Mas... Tudo bem. Eu já entendi.

Ao tentar pensar em algo sobre como faria isso, lembrou da regra número um. Devagar e nervoso, levantou o braço esquerdo e inalou o odor que saía da região. A expressão de nojo era perceptível, e acabou de perceber que quebrara a primeira regra.

.

.

.

Estava discutindo problemas sobre um cliente com uma chinesa de seu trabalho. Sim, mentiu para Yuqi, mas Hendery estava ali, não é uma mentira por completo. O celular tocou e a vontade de atender era pouca, mas ao olhar a foto cativante e o nome piscando na tela, não resistiu a tentação.

— Alô?

— O que quer comer? Estou sem paciência para cozinhar, o que quer comer?

Sua colega de trabalho, Lu Xiaoli, falava enquanto ele falava ao telefone, o que gerou uma cacofonia e uma Song confusa.

— Quem está falando? 

— Ninguém, eu só... Eu quero arroz.

— Colorido ou frito? Não, espera! Você não vai me enganar, quem está falando com você?

— O Hendery... 

— Fala a verdade.

— São só problemas com um cliente, estou resolvendo com a...

— A? ─ repetiu o pronome utilizado por ele. — Yukhei, colorido ou frito? ─ aguardou por uma resposta, recebendo um “colorido” e desligou a chamada, sem mais nem menos.

O homem, por assim dizer, desligou a tela do celular e encarou a jovem mais velha, que ainda argumentava sobre algo que ele nem lembrava mais. 

— Acho melhor você ir embora... Sem querer ser grosso.

— Você está brincando, não é? Temos problemas a resolver, você está encrencado!

— Não tente me envolver nos seus problemas, tentei te ajudar. A porta está aberta, não esqueça seus sapatos. ─ “Sem querer ser grosso, mas já sendo...” — Uma amiga minha vem, e não gostaria de ver você aqui. 

— Amiga? Fala sério. ─ levantou irritada da poltrona, com os pertences guardados — Vai deixar de resolver algo importante agora, para não magoar uma amiga? 

Yukhei pensou um pouco e a encarou neutro. Não fazia muito sentido, realmente, mas Yuqi brava não é uma das melhores maravilhas do mundo, mas não gostaria de vê-la magoada. Ou irritada.

— Sim.

Xiaoli esbravejou e caminhou a passos pesados até a porta, e talvez tenha sido demais para a sua cabeça focada no trabalho. Talvez tivesse demorado demais a ir embora, pois a moça de cabelos esbeltos já estava no mesmo corredor, e não parecia tão feliz.

Lucas parou na porta, sorrindo, como se nada tivesse acontecido. Aguardando, por qualquer atividade que viesse a seguir.

— Boa tarde, querida... ─ brincou, vendo-a se aproximar.

— Vá á merda! 

Foi uma resposta automática, mesmo que ela quisesse ignorar aquele fato. 

— Por quê está brava, não foi nada!

— Eu não ligo... ─ disse entrando na casa, caminhando até a cozinha.

Um outro ser humano foi atrás dela, sem se importar se ia mandá-lo a merda novamente.

— Por que está tão brava? 

— Porque você mentiu para mim! ─ exclamou, deixando que suas sobrancelhas baixassem em pura raiva.

— Olha, o Hendery está realmente aqui, não foi uma mentira completa ─ observou a companheira revirar os olhos com essa observação. — E por que você se importa com isso? 

─ Porque eu gosto de você.

Chocante. Ambos ficaram observando um ao outro, um pasmo sem saber que seus mínimos sentimentos eram correspondidos e outra assustada, sem reparar que havia revelado aquela informação precipitadamente. Foram longos dez segundos até que Yukhei abriu os braços e a abraçou. 

Mesmo que ambos estivessem se sentindo confortáveis e aquecidos no frio de cinco graus naquele inverno, um terceiro indivíduo sentia raiva e frustração, ao observar tudo o que acontecia.


Notas Finais


Capítulo betado por: @jus7bear
Muito obrigada ❤️❤️❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...