O fim das aulas já havia chegado, trazendo minha comemoração interna. Peguei minha bolsa e fui andando até a saída, sem a espera que Josiel aparecesse ali e me impedisse.
Bem, foi o que aconteceu.
— Aonde pensa que vai, senhorita? — Ele arqueou uma sobrancelha, enquanto eu sorria sem graça.
— Para casa, sim?
— Se esqueceu que tem castigo hoje?
— Achei que fosse apenas as terças! — Retruquei indignada.
— Eu disse que seria todos os dias de treino deles.
— Espera, eles treinam de segunda à sexta?! — Perguntei espantada, vendo o Park negar.
— Apenas segunda, terça e quarta. Acontece que você só fica às segundas e terças, pois quarta é o nosso funcionário contratado mesmo.
— Ou seja, eu vou ter detenção agora. — Bufei e ele sorriu, se despedindo com um aceno debochado.
Reviro os olhos irritada e vou em direção ao ginásio, começar a preparar tudo para mais tarde.
{...}
Sentei-me nas arquibancadas, observando o que restava daquele treino. Meus olhos ficaram focados em Jungkook, que ali mostrava todo o seu esforço e determinação. Ele usava uma regata vermelha, com o número 11. A vestimenta deixava seu corpo malhado a mostra, assim como o suor presente em seu corpo. Os cabelos molhados eram grudados com a sua testa e a sua respiração estava descompensada, indo de acordo com a correria.
Ele desviou de seus adversários e saltou com precisão, marcando a pontuação final para encerrar o placar do jogo. Levantei sorridente, ao ver a comemoração do time. Fui até o carrinho de toalhas; que também continham garrafinhas d'água dentro, e o trouxe para mais perto, esperando os garotos se aproximarem.
— Ainda de castigo, White? — Jeon foi o primeiro a chegar, com um sorrisinho no rosto. Assenti tediosamente e entreguei uma toalha, junto da água.
— Tenho amanhã de novo. Eu poderia estar em casa dormindo, mas não, estou aqui. — Reclamei, entregando mais toalhas e garrafas.
— Para de resmungar por coisas bobas. Já já o Josi te libera. — Hoseok afirmou contente, porém cansado.
— Eu posso falar com ele. Acho que duas vezes já foram o suficiente para o seu sofrimento. — O loiro riu, deixando-me emburrada. — Ei, não fique assim. Realmente vou falar com ele.
— Seu pai adora pegar no meu pé, sabe. — Cruzei os braços, diante de todas as risadas dos meus amigos traidores.
— Vamos parando com esse estresse, ok? São só mais algumas horinhas, você aguenta viver até lá! — Jungkook bagunçou meus cabelos, dando mais motivo a minha ira.
— Não mexe no meu cabelo! — Tirei sua mão dali, arrancando mais risadas do grupo. Eles se divertem com a minha impaciência.
Os garotos ficaram conversando entre si, no pequeno intervalo que tiveram. Poucos segundos depois, mais 3 garotos se aproximaram de nós, ainda sim não muito perto.
— Aí, princesa! — Olhei para o cara do meio, que esbanjava um lindo sorriso. — Uma tolha e uma garrafinha, por favor.
Meus amigos; principalmente Jungkook, olharam para trás, encarando mortalmente o sujeito. Eu não sabia quem ele era, mas parecia não ser coisa boa. Pelo menos ao ponto de quase ninguém gostar dele.
Fiz o que o adolescente pediu e voltei a minha atenção para aqueles ali presentes. Todos estavam quietos, encarando o moreno ir embora.
— Ham... Quem é ele? — Perguntei curiosa.
— Kim Jongin. — Respondeu Taehyung. — Um jogador sujo e hipócrita, que adora arrumar confusão.
— Aquele do tipo que se acha o rei de tudo e pega muitas. — Complementou Yoongi.
— Cheryl. — Jeon me chamou e eu o olhei. — Fique longe dele, por favor. Kai não é uma boa influência para ninguém!
— Tudo bem! Não fui com a cara dele mesmo. — Dei ombros e voltei a organizar o resto das toalhas.
— Nós vamos pra lá. Se precisar de alguma coisa, não hesite em nos chamar, pequena. — Park orientou e saiu junto aos outros, deixando apenas eu e Jungkook.
— Hey, não precisa se preocupar. Já disse que eu não vou falar com ele. Pode ir. — Sorri levemente, mesmo ele se mantendo longe e disperso do assunto.
— Eu sei, confio em você. Mas é que...
— Que...? — Incentivei-o a continuar.
— Não confio nele. Acho que ele e a Miyako estão tendo um caso. — Arregalei meus olhos subitamente e botei a mão na boca, tentando esconder minha expressão de surpresa.
— Espera, por que acha isso?
— Sábado ela estava trocando mensagens com ele. Não teve um pingo de vergonha ao dizer quem era, quando eu perguntei.
— Mas você sabe o que dizia nas mensagens?
— Não. Miya disse que eles falavam sobre o trabalho de filosofia, o qual faziam dupla em aula.
— Filosofia? — Assentiu.— De uma professora insuportável? — Novamente ele concordou, não entendendo aonde eu queria chegar com aquilo. — Não teve nenhum trabalho de filosofia e eles não são dupla na aula dela. Sei disso porque faço a mesma aula que a Miyako e sou a dupla dela.
— Então ela está escondendo alguma coisa...
— Que tal perguntá-la?
— Eu não ligo. Torço para que eles fiquem juntos e ela me esqueça! — O moreno levantou suas mãos para o céu, fazendo-me rir. Como era bobo.
— Torcemos. — Sussurei com um sorriso pequeno, sendo retribuída. O apito soou pelo local, sinalizando que os meninos deveriam se arrumar para voltar ao treino.
— Eu tenho que ir. — Assenti. — Aliás, posso te deixar em casa?
— Se não for te atrapalhar.
— Jamais! Olha, nós vamos sair daqui tarde, então quando acabar o seu "serviço" — Fez aspas — vá direto para o estacionamento. Meu carro está na mesma vaga de sempre. Espere por mim.
— Tudo bem! — Sorri em agradecimento e ele saiu correndo.
Poucas horas depois...
O treino já havia terminado de vez. Os meninos foram para os vestiários tomar banho, enquanto eu guardava as coisas. Levei uns 10 minutos para acabar tudo e sair, indo direto para o estacionamento.
Botei minha jaqueta de couro e enfiei as mãos no bolso dela, andando pelo local poucamente iluminado. - Seul estava fria e escura como sempre. Já não me surpreendo mais. -
Apertei meus passos, indo na direção do carro de Jeon. Até ouvir uma voz chamar por mim.
— Garota loira, espere aí! — Me virei para o tal sujeito e encontrei Jongin, que se aproximava pacificamente.
— Pois não?
— Você... Nunca me disse o seu nome. Eu poderia lhe deixar em casa. Está tarde para uma dama como você, andar sozinha.
— Meu nome é Cheryl e não, não preciso de carona. — Sorri fraco e me virei para continuar meu caminho. Antes de sair, ele me segurou levemente, impedindo minha saída.
— Não precisa ter medo de mim, apenas queria conversar. Poderíamos nos conhecer melhor...
— Eu realmente preciso ir embora.
— Tudo bem, mas posso perguntar uma coisa? — Assenti timidamente. Por dentro eu já estava de saco cheio. — O que você e o Jungkook tem?
— O quê? — Recapitulei a pergunta.
— Isso mesmo que você ouviu. Eu já imaginava ver o Jeon traindo a Miyako.
— Para o seu conhecimento, eu e ele somos apenas amigos. Jamais teria algo com ele!
— Eu não consigo levar isso a sério... — Ele fez um barulho com a boca, enquanto negava com a cabeça.
— Não me importa a sua opinião. — Novamente me virei para ir embora, mas ele se pôs a minha frente. — Me deixa em paz!
— Por que ele enfrentaria a namorada dele, para te defender? Não acha que tem algo há mais aí? Independente de terem algo, acho que os sentimentos dele estão falando mais alto.
— Você não sabe o que fala! — Dei um leve empurrão em seu peitoral, o irritando. Ele segurou meu pulso e me puxou para perto de si, segurando a minha cintura.
— Agora eu entendi o porquê dele gostar tanto de você. Tem uns nervos bem à flor da pele.
— Me solta! — Debati contra seu corpo, mas ele me apertou mais ainda.
— Se acalma, eu não vou fazer nada com você! — Cansei e me tranquilizei.
— Diz logo o que você quer.
— Te conhecer. Deixa eu mostrar que você merece alguém melhor do que aquele panaca do Jeon... — Seu rosto se aproximou lentamente do meu, encaixando nossos lábios.
Eu estava estática e sem reação. Um garoto que eu não conheço e meus amigos odeiam, acabou de roubar um beijo meu e espera que eu retribua. Ah, não mesmo!
Empurrei-o com força, deixando a situação tensa. Ele me olhou confuso, não entendendo meus motivos.
— Nunca mais toque em mim! — Na última vez, virei e fui embora de vez. Ao olhar de relance, vi o garoto entrando em seu carro e indo embora, deixando-me sozinha de novo.
Caminhei até o veículo preto e me apoiei no capô. Encarei o céu e respirei fundo, assimilando o que havia acontecido. Meu coração ainda batia de maneira descompensada, conforme a minha mente.
Eu estava avulsa, sem entender nada. Ainda mantinha as palavras de Jongin na minha mente.
"Independente de terem algo, acho que os sentimentos dele estão falando mais alto."
- Por que ele disse isso? Por que ele acha que o Jungkook gosta de mim? Até onde eu sei, ele não é apaixonado, mas quer ser. Será que só eu não vejo seus sentimentos? Sua proteção, seus ciúmes excessivo. O carinho, zelo e preocupação... -
— Desculpa a demora. — Levei um susto com a aparição do dono de meus pensamentos. — O treinador começou a falar sobre o jogos e tudo mais. Fui até parabenizado.
— Você merece. — Acaricei sua orelha com um sorriso no rosto, mas ele apenas saiu de perto e entrou no carro.
Estranhei sua atitude, mas preferi não comentar. Ele deve estar cansado, apenas isso.
— Gostou do jogo? — Assenti sorridente. — Que bom. Demorou muito para chegar? — Neguei. — Me esperou por muito tempo?
— Acho que uns 10 minutos, apenas.
— Tem certeza? Não fez nada no caminho? Não ocorreu nenhum "imprevisto"?
— Por que está me interrogando tanto? Já disse que não!
— Ah, não mesmo?! — Ironizou, elevando seu tom de voz. Por sorte estávamos dentro do carro. — Acho que uma troca de salivas com a pessoa que eu disse para você ficar longe, não é justificável, né?
— C-como você sabe disso? — Meu tom diminuiu e a raiva que eu sentia no peito, também.
— Eu vi com os meus próprios olhos, Cheryl!
— Já que viu o beijo que ele roubou de mim, viu também que eu não retribui e o empurrei!
— Você tinha que manter o mínimo de contato possível! Será que é tão difícil assim?! — Ele continuava irritado. — Você não resiste, né? Sempre que vê o que querem com você, se torna uma missão impossível!
— Está me chamando de piranha?!
— Eu jamais diria isso de você, porque sei que não é! — Ele suspirou e voltou sua atenção para mim. — Mas é como se você tivesse ligação com as pessoas erradas. Uma espécie de imã.
— Eu concordo, sabia? Não é atoa que mantenho mais do que um simples contanto com você! — Tentei abrir o carro, mas ele me impediu.
— Você entendeu o que eu quis dizer! Não me ponha nessa questão!
— Jeon, você nem ao menos acredita nas minhas palavras! Se eu estou dizendo que ele roubou um beijo, digo a verdade! — Encostei brutamente no banco do carro e levei meus cabelos para trás. — Eu acho que você se sente inseguro. Está traindo sua namorada e por ver que você faz isso, acha que todos também irão fazer. Quem trai uma vez, trai sempre! Como eu posso confiar numa pessoa como você?
— Mas você está nesse meio!
— E é errado! — Encarei-o cara a cara.
— E por que não termina logo?!
— Porque eu não consigo... — Sussurei. — Você é importante para mim, não posso mais negar. É por você ter essa importância que empaca todos os meus sentimentos e não me deixa fazer nada, além de amar estar com você.
— Eu sei como você se sente, porque eu sinto o mesmo. Tenho medo de te perder para caras como o Jongin. Se for para abrir mão de você, que seja para alguém melhor que eu, e que pelo menos preste.
— Você não precisa abrir mão de mim. Não precisa sentir medo... — Botei minha mão em sua bochecha e ele a segurou, acariciando com o seu polegar.
— Eu tenho muitos defeitos, Chel. Nunca vou negar que você merece uma pessoa melhor do que eu. — Ele respirou e me soltou. — Não mereço a pessoa que você é.
— Hey... — Virei seu rosto completamente para mim e ergui as mangas do casaco, mostrando para ele a pulseira que o mesmo havia me dado, dias atrás. — Se eu achasse que você não me merecia, nada disso teria se iniciado.
— Você usa? — Assenti. — Achei que teria medo.
— Ela fica misturada nas minhas outras pulseiras. Apenas hoje usei-a só.
— Eu carrego a minha no bolso, ou no carro. Tenho medo de a Miyako olhar e... Bem, arrumar mais problemas para você. — Ele apontou para o retrovisor interno, mostrando a pulseira prateada pendurada. — Todos os dias eu olho para ela e me lembro de você.
— É mais arriscado do que usá-la.
— Eu não ligo... — Agora foi a vez do moreno botar sua mão em meu rosto. Ele se aproximou e selou nossas bocas, em um ato doce. — Eu só ligo para nós dois. — Falou entre o beijo, continuando em seguida.
As mesmas sensações de sempre voltaram. Eu estava há bastante tempo sem beijar Jungkook, o que deixava tudo mais prazeroso e emocionante.
Eu estava sentindo mais uma vez, aqueles lábios bem vermelhos e desenhados, de maneira serena. Não era afoito, não era tenso, e sim tranquilo. Era amoroso e relaxante, como tudo o que eu poderia estar sentindo.
— Nós precisamos ir. — Sorri entre o ato e ele nos separou, apenas colando nossas testas.
— Me desculpe pelo surto. Eu sei que o Kai te beijou a força.
— E por que retrucou?
— Queria acreditar em algo que não existe. Por um momento eu senti que fazia mal a nós dois esse relacionamento. Apenas pensei que seria o melhor acabar.
— Mas?
— Mas quando você fez menção em sair desse carro... E-eu cai na real e vi o erro que poderia ter cometido.
— Esqueça isso, ok? Vamos embora, está ficando tarde.
Jungkook me soltou e deu partida no carro, saindo do local.
O caminho foi de algumas conversas retraídas e sobre a vida de Jongin também. Após estranhar o tempo que estávamos no carro, olhei para Jungkook, pronta para questioná-lo.
— Esqueceu aonde é a minha casa?
— Não. Vou te levar a um lugar diferente. — Olhei-o curiosa e ele abriu um pequeno sorriso. — Você vai gostar, minha linda. — Ele puxou meu queixo em um gesto carinhoso.
Chegamos no lugar misterioso, era um canteiro. Matos verdinhos e bem cuidados. Cerejeiras bom grado, que davam um ar angelical ao ambiente movimentado. Não havia muitas pessoas, mas ainda sim era lotado de casais.
O garoto começou a me encaminhar pela trilha de pedras delicadas. Caminhamos até um banco, que ficava de baixo de uma das belas árvores rosas, dali. Nos sentamos e observamos as estrelas, na imensidão que aquele céu trazia.
— Nossa... — Admirei. — O brilho das estrelas estão cada vez maiores. — Jung soltou um baixo risonho, fazendo-me o olhar. — O que foi?
— Nada, apenas acho que o brilho delas jamais poderiam ser comparados com o seu. — Instantâneamente senti meu rosto corar. Ele me olhou confuso, não compreendendo meu ato. — Falei algo de errado?
— Não! — Esbravejei. — É que... Eu estou me sentido uma adolescente de 15 anos, que se apaixona pela primeira vez. Que sente as famosas "borboletas no estômago".
— Então admite que está apaixonada por mim.
— Eu não disse isso. — Retruquei e ele me olhou emburrado. — Pessoas com a nossa idade, praticamente entrando na fase adulta, não costumam se sentir assim. Essas sensações bobas são de adolescentes que estão descobrindo o mundo e o amor.
— E por que sente isso? Você já descobriu o amor?
— Não. Eu sempre fui uma garota estudiosa, sem tempo para esse tipo de coisa. Uma vez ou outra eu gostava de alguém, mas nunca era levado ao fim.
— Espera, você nunca namorou?! — Neguei e o mesmo se espantou mais ainda. — Como isso é possível, White? Tão linda e inteligente... Faço ideia de quantos pedidos já recebeu.
— Não se engane. Eu nunca recebi um pedido de namoro. Pessoas sempre pediam para ficar comigo, mas nunca foi sério. A nossa geração não sabe mais o que é amar, ou realmente gostar de alguém. Ninguém nunca lutou para estar comigo, mesmo sendo quem eu sou.
— Eu estou realmente surpreso.
— Por isso admiro você. Mesmo com todos os problemas que pode causar à si mesmo, você luta por mim. Não me fez um pedido, mas deixou claro de que quer ser feliz ao meu lado. Você se põe em risco, apenas por um sentimento.
— Não é apenas um sentimento, é uma certeza. Sem dúvidas você é a minha luz. A pessoa que vai me dar motivos para acordar todos os dias e lembrar que o amor ainda existe... — Eu havia dito muitas coisas, mas não tocantes ao meu ver. Já Jungkook... Ah, ele sabe como usar as palavras certas. Sabe o jeito de me conquistar. — Eu não recebi amor, no momento em que eu mais precisei. Perdi minha mãe no parto e fui rejeitado pelo o meu próprio pai. Sou criado há 18 anos pela minha empregada e sustentado por um pai que me odeia. Eu amo a Haru, foi o meu primeiro amor familiar. Mas a pessoa que eu quero levar para a minha vida inteira, lado a lado e caminhando comigo, é alguém como você. Ou melhor, você.
— J-Jeon... — Eu gaguejava, não sabia o que dizer. Será que era necessário deixar mais explícito seus sentimentos por mim?
— Me desculpe por ser tão precipitado. Eu não aguento mais tudo isso. Queria acabar com tudo para estar com você, se esse for o seu desejo também.
— Claro que é Jungkook! — Sorri, com um pouco de lágrimas nos olhos. Aquela tinha sido a primeira declaração que eu havia recebido na vida.
— Quero fazer dar certo entre nós, Chel. Se necessário, se recíproco, eu comandaria a empresa de meu pai e ficaria ao seu lado, independente de ser bom ou ruim para a família Yang.
— Não aceito ser o motivo da sua autodestruição. Isso vai prejudicar muitas pessoas, e...
— Mais para frente veremos isso. O que importa no momento é estar ao seu lado, sim? — Concordei. — Pouco me importo do que acham! Será apenas eu e você, você e eu.
— Não sabia que falava coisas tão lindas assim.
— É a minha tática para conquistar mulheres. — Ele sorriu cínico e eu bati em seu peito, fazendo-o rir.
— E o velho Jeon voltou... — Bufei. — Foi bom enquanto durou.
— Pode durar quanto tempo você quiser. Basta você dizer e "pum" eu me transformo no herói dos seus sonhos.
— Ah, você não existe... — Acaricei rapidamente seu rosto e voltei a rir alegremente com ele.
Continua...?
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