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História My bad boy 2 - Capítulo 11


Escrita por: Malu_Wolfhard

Notas do Autor


• Ok, esse é o Capítulo que vai deixar vocês mais putos na história da minha "carreira". Sério sem palhaçada vcs vão me odiar como nunca antes

Capítulo 12 - Capítulo 11


FINN

Uma semana depois

Acertar um alvo de ressaca é muito mais difícil do que parece. Estar sóbrio na última semana tem sido uma tarefa quase impossível. Tentar apagar fogo com gasolina é praticamente o que eu estou fazendo, dói ouvir todo dia que o Romeu vou visitá-la. Sabia que ela seguiria em frente, mas não que fosse ser tão rápido

Larguei a arma desistindo de tentar acertar o maldito alvo. A cada dia íamos nos distanciando mais, brigamos algumas vezes durante esse período o que levou ela a descobrir o meu problema com o álcool e assim cortar de vez o meu contato com a Kiara. Berrou na minha cara com toda a fúria que eu representava perigo pra filha dela, e que se recusava a passar por tudo de novo, deixando óbvio que ela me culpa pela morte do Nicholas

Talvez eu devesse ir pra casa e “esfriar” a cabeça. Traduzindo, afogar minhas mágoas em bebida e aceitar que eu fracassei como marido e pai

Estava sem vontade alguma de permanecer no galpão. E não me forçaria a isso, afinal eu sou o chefe. Sem dar qualquer satisfação a ninguém, voltei a mansão

Me surpreendi ao ver a Sadie em casa. As vezes me esqueço que ela ainda mora lá. A ruiva estava no sofá com um copo de tequila nas mãos e uma garrafa com pouco mais de quatro dedos de líquido dentro

- Ah, Finn. Não achei que chegaria cedo

- Sem problemas. Afogue suas mágoas, vou pro bar fazer o mesmo

- Porque não bebe comigo? Vamos fazer a mesma coisa, porque não fazer juntos?

Pensei em contradize-la. Mas os balconistas já estavam ameaçando chamar a polícia pra mim. Peguei outras duas garrafas de Jack daniel's no vinhedo e voltei pra sala me sentando ao lado dela

- Tem visto a Millie esses dias? – Perguntei cinicamente

- Normalmente ela me pede pra ficar com a Ki enquanto sai com o Romeu... – Ela pareceu perceber o que disse no final da frase – Desculpe Finn! Não queria tocar nesse assunto! Ela me contou das discussões de vocês! Desculpa! – Colocou uma das mãos na minha coxa

- Tudo bem, Sadie – Tirei sua mão da minha perna

Servir o shots para nós e ambos viramos de uma vez

- Sinto falta do Caleb. Essa casa parecia muito mais ativa quando ainda moravam todos aqui

- Não vi motivo para terem saído

- Caleb sabia das crianças e do desconforto da Millie, foi o último pedido dele. Que saíssem da casa pra que tivessem “paz” – Fez aspas no ar

- Péssimo pedido eu diria – Fitei a aliança no dedo, que fui incapaz de me desfazer

- Bem, talvez tenha sido melhor para vocês dois. Sinceramente acho que você merece coisa melhor

Franzi o cenho. Sadie Sink está me dizendo que a Millie não é “boa o suficiente” pra mim? A primeira e única amiga da Millie acabou de chama-la de insuficiente, justamente pra mim? O cara que ela odiou por meses? O álcool deixa esta garota estapafúrdia

- Uh... Acho que é o contrário – Falei com um alígero sorriso

- Ou talvez não

- O que quer dizer com isso?

- Quantas vezes ela tentou entender você? Ou procurar saber os seus motivos? – Ela me cortou antes que eu pudesse terminar de falar – Ah Finn, Millie sempre foi bem egocêntrica e abusiva. Ela sempre faz de tudo pra pensar que a culpa é sua, não?

Murmurei um “é”. Fechei os olhos e joguei a cabeça pra trás

- Mais um shot? – Perguntou

- Sim – Respondi pechoso

Mantive a cabeça pra trás enquanto ela pôs mais whisky no meu copo. Ouvi a garrafa bater levemente no vidro da mesinha de centro e então voltei minha atenção ao copo

Meia hora depois estávamos completamente bêbados. Álcool puro parecia correr em minhas veias, o cheiro do whisky estava entra-banhado nas minhas roupas

- Eu vou subir – Disse com a voz arrastada

- Deixa eu te ajudar

- Você consegue estar mais bêbado que eu

- Não, não estou – Levantei – Viu!

Cambaleei pra trás lhe arrancando uma gargalhada

- Deveríamos nos ajudar a subir – Falei me recompondo

Estendi a mão a ela. Seguou minha mão com firmeza e pegou um impulso para levantar, o que me fez cair pra trás, a deixando sobre mim

Ficamos estáticos. Nunca estive tão sóbrio como nesse momento. Desceu o olhar até os meus lábios. Sua boca carnuda e avermelhada, nunca foi tão tentadora como nesse momento. Não ousei mexer um músculo. Perdi qualquer sentido que eu tinha, nada se passou pela minha cabeça a não ser a vontade que eu tive de beija-la... E assim eu fiz

Um fervoroso beijo foi iniciado. O gosto amargo do whisky era quase imperceptível. Aprofundou as mãos no meu cabelo me arrancando um suspiro. Ela arfou quando apertei sua bunda a obrigando a deixar as pernas dobradas, uma de cada lado do meu corpo

- É sério que quer foder no tapete da sala? – Perguntou ofegante

- É!

Voltamos a nos beijar enquanto eu sorrateiramente colocava a mão por dentro da sua camiseta

...

MILLIE

Não vou mentir, estou em cacos. Nossa última briga acabou com eu expulsando ele de casa a tapas. Não era assim que eu imaginei que estaríamos depois de tanto tempo. Mas o destino não tinha o mesmo desejo que eu

Tenho dado aulas pra Kiara, pra me distrair. Os poucos anos de faculdade de pedagogia me foram úteis pra algo. Minhas idas a biblioteca tem sido mais frequentes, tanto pra pegar livros pra Kiara, quanto pra mim. Retomar o hábito da leitura é algo que me distrai desse caos

Coloquei o prato colorido pelas frutas cortadas em cubos a frente da Kiara

- E o que a madame vai querer pra beber? – Perguntei olhando diretamente nos seus olhinhos idênticos aos do pai

- ‘Teio suco, mamãe. Suco de 'naranja

- Tudo bem. Eu faço, ok? Só coma tudo

Pensei por um instante como eu queria ter dito isso. O mimo de uma mãe, o abraço carinhoso. Queria que ela tivesse estado lá pra me aconselhar, quem sabe as coisas não estariam tão ruins hoje. Quem sabe eu estivesse junto a alguém que realmente me ama, ou bem sucedida. Amo meus filhos incondicionalmente, mas as coisas poderiam ter sido menos dolorosas se eu tivesse alguém que me aconselhasse e conversasse comigo. Meu pai foi incrível pra mim do começo ao fim, mas sempre é mais fácil quando os dois pensam juntos

- Mamãe?

- Oi, meu bem. Já faço seu suco – Passei as costas da mão na bochecha, onde uma lágrima silenciosa escorria

Enquanto cortava as laranjas senti meu celular vibrar

“Romeu”

“- O que acha de fazermos uma noite dos filmes?”

“- Só que no videocassete”

- Você está ficando doido?

“- Achei alguns filmes no porão dos meus pais. Inclusive as fitas VHS”

- A Kiara vai adorar!

“- Posso ir aí às cinco?”

- Estaremos te esperando!

Desliguei o celular com um sorriso abobalhado

Quem sabe essa não é a minha chance de recomeçar. Só que dá maneira certa


Notas Finais


• E a merda nem começou a dar merda


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