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História My Beloved, Spoiled And Rich Boy - TXT (reescrita) - Relations.


Escrita por: Ser_JINvertido

Notas do Autor


Opa! Cap novíssimo e eu queria dizer q tá se aproximando glr... A partir do próximo cap vai ser onde eu parei de escrever... Ent vai ser mto mais demorado postar o capítulo 52 pq aí eu vou tá pensando no q fazer e como fazer kakjwjekwnaj

Enfim boa leitura! <3

Capítulo 50 - Relations.


Fanfic / Fanfiction My Beloved, Spoiled And Rich Boy - TXT (reescrita) - Relations.

*Relações*

— V-você... Err... V-você tá... Você tá demitida...
























— Hã?! O-o que?! — Ela solta no chão o objeto de faxina que ela tomava em mãos, continuava a me olhar de olhos bastante arregalados, não duvido que foi por conta do susto.

Eu não me sinto bem, sinto que isso é algo na qual eu vou me arrepender e muito! Mas já está feito... espero que ela e o filho dela saiam de vez dessa casa! Que eu nunca mais veja eles em toda a minha vida!

Olhei para Yeonjun, ele sorriu pra mim. Ele parecia feliz com a minha sentença, mas, ao mesmo tempo, apenas por aquela fração de segundos, pude ver em seu rosto a expressão de medo e incerteza, claro que não tanto como eu estava, mas assim que eu vi que Yeonjun também se sentia assim... Eu sinceramente me pergunto se foi a coisa certa a se fazer...

— Senhor Beomgyu! — Quando dei por mim Hyorin havia se ajoelhado a minha frente e segurado na minha mão. —... E-e-eu... E-eu preciso muito desse emprego! V-você sabe! M-m-meu filho ele... Ele precisa ficar aqui em Seoul! E-e-ele tem que estudar! Na Hanlim! S-se tornar um grande homem! E-e-eu... Se o senhor me demitir... O Taehyun ele... Ele não... Eu não... Nós não vamos conseguir! — Ela gaguejava enquanto segurava minha mão. Chorava, sua voz tremia... No fim ela só pensava no filho... Em como Taehyun perderia a chance de ter um futuro promissor ao sair da Hanlim por falta de condições financeiras.

Eu a olhei por alguns segundos, vi que ela estava desolada. Era cruel, eu senti como se estivesse destruindo uma vida. O sentimento amenizou minimamente quando Yeonjun fez Hyorin levantar, ele a ajudou:

— Moça, não há o que fazer! Você perdeu seu emprego! A senhora Yeri não está presente e já é quase fim do mês, pode terminar seus serviços aqui que Beomgyu ficou encarregado de te dar o seu último pagamento! Agora, não se humilhe desse jeito. Venha, vamos...— Ele disse educado.

Hyorin me olhava com os olhos lacrimejando. Eu imagino a mistura enorme de sentimentos que ela está sentindo agora. Confusão, tristeza, raiva, decepção... Tudo junto. Eu já senti isso, é terrível. Meus olhos cheios de lágrimas não me deixaram olhar mais no rosto dela, então virei meu rosto para o lado. Sinto que se a olhasse mais uma vez, iria acabar voltando atrás com minha decisão e não é isso que o Yeonjun quer... Talvez... Talvez não seja o que eu quero também... Mas... Então por que eu sinto que deveria? Eu já... Já não sei mais o que eu quero...

Hyorin se retirou e eu permaneci alí olhando para o lado, apenas esperando algo acontecer enquanto meu coração apertava, enquanto a cada segundo que passava era como se o peso carregado na minha consciência aumentasse, eu me sentia mal com isso...

— Beomgyu? — Yeonjun chamou minha atenção, então eu pude finalmente olhar e apenas ele estava alí. —... Você está bem?

Eu não pude dizer uma palavra sequer, corri para abraça-lo. Eu chorava compulsivamente, Yeonjun me apertava forte.

Eu não queria mais aquilo, eu não quero que ela pague pelo que fez o filho dela, eu quero que ela seja feliz, que ela tenha tudo que ela merece. Ela é só uma mulher foda pra caralho com um filho babaca, não tem que ser assim:

— Yeonjun? — Eu falei com a voz tremida enquanto ainda o apertava num forte abraço. —... V-vamos voltar atrás? E-eu... Eu não quero mais isso! N-não quero fazer ela sofrer! Ela é importante... Eu... Eu gosto dela! É minha amiga! Vamos parar! Eu... Eu não quero mais, Yeonjun! Por favor! Tem que ter outro jeito! — Eu o apertava mais e mais, por isso mais e mais lágrimas caiam. Yeonjun também me apertava, para me confortar.

— Beomgyu, se houvesse outro jeito de tirar o Taehyun da sua vida que não seja esse... Eu juro que eu faria o possível, mas... Mas esse é o único jeito! — Ele não chorava, mas a forma como ele falava me deixava ainda mais triste, já que Yeonjun também não conseguiu disfarçar a culpa. —... Se você realmente quer aquele arrombado fora da sua vida: vai ter que lidar com a decisão ter demitido a mãe dele! Ou... Ou você a contrata novamente e... Taehyun sempre estará em tudo! Hanlim, aqui... Tudo! Você escolhe...

— Eu...— Pensei bastante em qual eu escolheria. Eu poderia retirar de vez aquele miserável da minha vida destruída mas... Mas eu afetaria demais a vida da mãe dele e não seria justo com ela...

Eu simplesmente larguei Yeonjun e corri até a cozinha, que era o local onde Hyorin tinha ido.

Quando cheguei lá, ela chorava enquanto fazia o que seriam seus últimos afazeres domésticos. Quando me notou chegando, foi aí que disfarçou as lágrimas:

— Err... Senhor Beomgyu o sen...— Eu não a deixei terminar de falar, simplesmente me dirigi até ela e a abracei.

— Hyorin, me perdoa! A-aconteceu tanta coisa... Acabei descontando a raiva que eu tô sentindo do seu filho em você! Você é a melhor pessoa desse mundo e por favor... Por favor me perdoe! Aceite o emprego de volta! E-eu sinto muito! — Essas foram as palavras que eu queria dizer, não disse todas, mas falei o suficiente para ela corresponder meu abraço e chorar junto a mim.

— Obrigada! O-obrigada, senhor Beomgyu! Obrigada! E-eu não sei o que faria sem esse emprego... Eu não sei o que eu fiz... Mas obrigada por me dar mais uma chance! — Ela parecia feliz, mesmo assim ainda derramava lágrimas. Com certeza foi a emoção de perder o emprego e minutos depois tê-lo de volta. —... Ei... Mas... O Taehyun? Você iria me demitir por causa dele?! — Eu tentei disfarçar, mas ela me olhava e parecia já saber que aquilo não passava de um fingimento meu, então não pude evitar em confirmar sua pergunta. —... E o que esse muleque desgraçado fez com o senhor?!

— Err... Nós terminamos, foi apenas uma briga...— Tentava mentir pra ela, mas ela já trabalha aqui a muito tempo, sabe dos meus métodos. É como se eu tentasse mentir para a minha mãe, nunca consigo.

— Senhor Beomgyu, fale! O que o Taehyun te fez?! Eu vou dar uma surra inesquecível naquele muleque!

— Ele...— Pensei seriamente em dizer, mas ainda não sei se deveria...

— Olhe, seja lá o que ele houver feito, eu prometo que ele será castigado a altura! Afinal, você é como meu filho também! — Ela acariciou meu cabelo, me fazendo sorrir.

Eu a contaria toda a tramóia de Taehyun com Hyunjin. Teria que me vingar de algum jeito e... Hehehe bom, acho que fazer ele sofrer na mão da mãe dele já vai ser um bom começo!
































TAEHYUN

— ELE TE BEIJOU?! CARALHO, MANO FILHO DA PUTA! — Jungkook, infelizmente, não conseguia fazer silêncio.

Após sair da casa daquele demônio, eu vim até a pizzaria, onde Jungkook, que me ligou antes de eu ir até a mansão do mimadinho lá, arrumava o estabelecimento sozinho como punição por ter chegado tarde em casa. No dia anterior, o dia da festa, ele veio correndo da mansão do Hyunjin até minha casa, isso já deve ter demorado né? Considerando que eu tenho que pegar 3 ou 2 ônibus só pra sair da minha casa até a do Hyunjin. Agora, imagina ele indo da mansão até minha moradia e depois da minha moradia até a casa dele? Ele foi tão burro, não poderia ter pego um ônibus? Mas eu não julgo, deve ter corrido assim que a polícia apareceu e se sentiu numa perseguição de algum filme de ação! Do jeito que ele é, que mete ação em tudo, deve ter sido isso e a adrenalina subiu a cabeça...

Enfim ele chegou tarde em casa sem ligar nem nada então seu pai o repreendeu. Agora, ele está aqui chocado por eu tê-lo dito sobre o ocorrido enquanto arruma, sozinho, a pizzaria para o movimento de hoje a noite:

— Tem como não ser tão desnecessário?! Para de fazer barulho, caralho! — Perguntei sério e ele debochou.

— Okay, senhor general! Fique você sabendo que meu pai não tá aqui tá? Então ele não pode nos ouvir! Maaass... Imagina?! o que ele faria se eu gritasse que você beijou um cara? Teu emprego ia tá numa corda bamba! E ele ia cair em algum momento hehehe...— Jungkook ria enquanto limpava o balcão.

— Hm, pra sua informação eu iria gritar na mesma hora que o filho dele fica saindo pra ir em festa gay na noitada! Então tenta ser mais discreto, porra! — Nem quando a gente tenta ser ameaçador ele para de rir.

— Err... tão tá! Eu vou ser deserdado e a culpa é sua! Vou morar no porão da sua casa! Hehehe...— Nós acabamos rindo do que ele disse e após organizar os copos enfeitados que haviam nas prateleiras, ele fica frente a frente a mim. —... Tá Tyun, mas... O tal do Hyunjin riquinho mimado filho da puta, ele...— Kook veio até meu ouvido. —... Ele beija bem?

Assim que ouvi essas palavras de Gguk, minha reação foi descer o tapão na cabeça desse infeliz. Ele gritou de dor e me olhou confuso, mas será possível? Sério? ELE me solta uma dessas? Justo pra cima de mim que fui a vítima? A única coisa na qual eu tenho certeza é que Hyunjin me beijou do nada, foi tão rápido que eu sequer degustei e... Mas eu também nem queria!

— Agora foi você que foi desnecessário! Pra quê esse tapa arrombado?! — Ele perguntou esfregando o local atingido. Devo ter exagerado na força, eu reconheço, mas não me arrependo.

— Ora, pra quê?! Por que você acha que eu repararia no quão Hyunjin beija bem?! Hein?! — Tentava parecer ameaçador, não seria possível que mesmo assim Jungkook ainda- ah, ele debochou.

— Sei não viu... — Gguk deu a volta no balcão e apontou o dedo pra mim. —... Você me parece preocupado demais! Acho que você reparou e não quer falar por que quer bancar o marrentinho, né?!

— Seu cú! — Ele riu após ouvir minha resposta, puta que pariu que ódio dele levar tudo na brincadeira.

Enfim, eu não havia vindo ver somente Jungkook e conta-lo sobre o beijo, eu vim saber o que ele queria quando me ligou um tempo atrás.

— Bom...— Eu peguei a vassoura, que estava próxima, e a entreguei a ele. —... Então, por que me ligou?

— Err... O que?! — Jk começou a me parecer nervoso, aquilo me deixou bastante desconfiado. —... Ah! Era nada, eu liguei por engano, acredita?!

— Não... Vamos JK, conta o que é! — Eu não insisti muito, já que ele, quando quer falar algo, nunca faz muita birra pra isso.

— Ah! Tá! Tá bom! — Ele largou a vassoura e sentou numa das várias cadeiras vazias alí. —... Eu... Eu acho que eu tô... Acho que eu tô gostando de um burguês aí! Pronto! Falei! — Ele virou o rosto envergonhado, eu só conseguia rir.

Jungkook me olhou puto por estar rindo de sua atual situação. Mas também, o que eu poderia fazer?! A piada já vinha pronta: ele que sempre me criticou por ficar e gostar de Beomgyu, que é um burguês, agora está gostando de um. Imagino quem seja o consagrado, irei desejar boa sorte.

— Aaaaaai, cara olha... Essa foi muito boa! — Dizia recuperando o fôlego e sentando na cadeira ao lado dele. —... Então... Quem é o "sortudo"?

— Ei! Para de por aspas entre sortudo, tá?! Tá me ofendendo! — Mais uma vez ele fazendo birra.

— Que seja! Então... Quem é?! — Perguntei bastante curioso, vai que eu conheço.

— Ah, você não vai gostar nada de saber quem é, Taehyun! — Gguk levantou e prosseguiu na faxina.

— Ué, por que? — Perguntei levantando e indo em sua direção. —... Eu conheço?

— Sim e eu não sei se você já esqueceu o que aconteceu ou se parou de achar que...— Após perceber que já quase entregava tudo a mim de bandeja, Jungkook calou a boca.

— Hm... Tá! Se não quer contar, não conta! Eu já tenho que ir e não dá pra ficar aturando as suas frescuras! — Peguei meu capacete e ele me impediu.

— Qual é? Fica aqui comigo, Tyun! Eu tô aqui sozinho! Me ajuda a arrumar pra eu ir mais rápido pra casa? — Ele pediu fazendo biquinho, mas aquilo nunca funcionou pra mim mesmo.

— Não posso eu...— Ele pegou nos meus ombros e me fez ficar frente a frente a ele.

Jungkook tinha olhos grandes, suas pupilas eram enormes, pareciam buracos negros. Aqueles olhos foram de grande ajuda a ele já que ele os arregalou e, juntamente ao biquinho e a cara de dar dó que ele fez, iniciou o que parecia ser apenas uma dramatização para conseguir o que quer:

— Por favorzinho! Me ajuda, Taehyun! — Eu respirei fundo.

— Ah! Tá... Ok, eu te ajudo! Mas você ainda vai fazer a maior parte, certo? — Ele assentiu com a cabeça e fomos ao trabalho.

Arrumamos mesas, cadeiras, lavamos a louça, organizamos as caixas, colocamos ingredientes cada qual no seu lugar, limpamos banheiros e dispensas. Fizemos uma faxina completa posso assim dizer. Jungkook e eu estávamos exaustos, sentados nas cadeiras com os braços jogados em cima da mesa. Considerando as partes que os clientes não ficam na pizzaria, tivemos um enorme trabalho, mas enfim terminamos:

— Eu... Ah.... Eu devia ter ido pra casa! — Resmunguei ao fim do trabalho que me deixou exausto. —... Eu sou... Sou entregador, não faxineiro, Jungkook!

— Hehehe... Ah... Você só sabe... Só sabe reclamar, Taehyun? — Ele disse quase cochilando de tão cansado.

— Não! É que esse era seu trabalho, sua punição! Ah, eu não deveria ter aceitado te ajudar! Como que pode?! Você é tão preguiçoso assim?! Caralho, cara... Eu espero que o...— Quando olhei pra Gguk novamente, ele roncava dormindo com a bunda sentada na cadeira e sua cabeça e braços em cima da mesa.

Apenas sorri, eu poderia estar brigando muito com ele agora, mas eu devo admitir, no fim ele acaba sendo um bom funcionário, um bom filho e meu melhor amigo.

Jungkook e eu nos conhecemos há 9 ou 8 anos atrás, eu tinha 10 de idade e ele 15, em breve Gguk faria 16, uma baita de uma diferença né? Mesmo assim, não deixamos de ser amigos. Todo mundo ria dele quando ele estava comigo, eles diziam "olha lá, Jungkook tá amamentando o filhinho!" Simplesmente pelo fato de termos uma diferença de 6 anos na nossa idade. Acreditem quando eu digo que com ele foi pior, por que foi. Ele era bastante excluído das coisas de adolescente dos seus colegas, por que andava com uma criança como eu. Mesmo assim, ele nunca deixou de estar perto de mim. Agora eu tenho 19, ano que vem faço 20, e ele com os seus quase 26 anos de idade continua aqui: ao meu lado.

Lembro que nos aproximamos por que Jungkook era o tipo de adolescente nerd que ama vingadores, animes, games... Isso era exatamente o motivo por qual eu e a maioria das crianças viviam. Nos esbarramos um dia, ele viu um bonequinho meu do homem de ferro e ficou indignado o quão ele estava degradado. Quis me dar um novo, eu não aceitei por que é desde aquela época que eu não aceito caridade de ninguém por pena, mas ele insistiu e até foi lá em casa entregar o presente. Eu desconfiei, mas depois vi que era um cara legal e o procurei pra agradecer. Fui até sua casa e lá nós passamos um monte de tempo conversando sobre todo tipo de coisa...

Foi alí que eu percebi que ele é o meu irmão mais velho. Que me mostrou e me ensinou coisas que talvez eu nunca serei capaz de retribuir da mesma forma. Pensar em como nos conhecemos e no que já vivemos fez até eu me arrepender de brigar com ele por ter me convencido em ajudá-lo, muito provavelmente ele só queria a minha companhia.

Eu o deixei dormindo, apenas o levei para o escritório de seu pai o que foi difícil pra caralho, já que ele é bem mais pesado que eu. Eu tranquei a pizzaria e o deixei lá, quando ele acordasse, ele pegaria a chave reserva que fica naquele mesmo escritório onde ele dorme feito um anjo e poderia sair quando quisesse.

Então, me retirei. Andava em direção a minha moto. Pus o capacete e iria pra casa se meu celular não tivesse tocado. Quando deixei a proteção enganchada no acelerador e desbloqueei meu celular pra ver quem é, vi que era a Senhora Hyorin, minha mãe. Eu respirei fundo, sabe se lá que tipo de notícia era, e pude enfim atender:

— Alô? Mãe? — Perguntei um tanto preocupado, se ela for demitida, ferrou literalmente pra mim.

— Oi filho! — Pela resposta que ela deu, imagino que não houve nada, pelo menos é o que eu espero. —... Está fazendo algo?

— Bom, eu vim ver o Jungkook na pizzaria, mas eu já tô de saída! Por que? — Não deixei de ficar preocupado.

— É que eu queria que você viesse aqui no trabalho, preciso conversar de uma coisa com você!

— É? Eee... Sobre o que seria exatamente? — Não vou mentir, estava curioso, mas meu medo ainda predominava.

— Vem! Aí você vai descobrir, tá? Tchau! — Ela desligou.

Eu não entendi nada, mas de uma coisa é certa: não posso recusar uma ordem da minha mãe. Eu teria que ir até a casa de Beomgyu? Agora que a ficha caiu... O que?! Ela não poderia falar comigo depois? Eu não sei se... Meu Deus! E se ela já estiver sabendo?! Beomie a contou?! O que?! Merda! Será que eu vou?! Sei que terei de encarar Beomgyu uma hora ou outra, mas as coisas mudam completamente com minha mãe lá! Ainda mais se essa conversa que ela quer ter comigo for sobre o que eu fiz...

Conhecendo Hyorin, se ela soubesse daquela trama minha e do Hyunjin: ela iria armar esse encontro de nós três de um jeito ou de outro. Eu não tinha muito o que fazer, simplesmente me conformei e fui em direção ao trabalho dela... Se acontecer de Gyu e eu se esbarrarmos lá, pelo menos eu terei uma chance de me explicar.
















TEMPO DEPOIS...




















~ MANSÃO DE CHOI MINHO, 16:15 DA TARDE ~

BEOMGYU

— Senhor Beomgyu, você está bem? — Hyorin me perguntou aparentemente preocupada.

— Sim! E-eu só estou um pouco nervoso, seu filho vai estar aqui em breve...— Não consegui evitar em ficar triste e cabisbaixo ao lembrar dele.

— Ei, não se preocupe! A mãe dele tá aqui pra pôr o juízo que ele, aparentemente, perdeu! — Ri um pouco com o comentário de Hyorin, apenas ela conseguiu me animar agora.

Estávamos rindo. Só paramos por que Yeonjun chegou devagar até o local onde estávamos, Hyorin ficou com uma expressão séria ao perceber meu amigo alí. Yeonjun me observava com as mãos no bolso e em seguida respirou fundo ao olhar pra mãe do Taehyun:

— Beomgyu...— Ele pôs os olhos em mim novamente. —... Tem certeza que não quer que eu fique? Eu posso ficar se quiser...

— Não! O Taehyung deve estar preocupado com você. É melhor você ir pra casa, Yeonjun...— O respondi e ele suspirou meio indignado.

— Ok...— Ele tomou em mãos as roupas na qual ele havia chegado aqui ontem. Roupas que já estavam limpas. —... Err... Bom... E... A senhora...— Ele se referia a Hyorin, que prestou atenção no meu amigo após ser chamada.

— Sim? — Ela disse esperando Yeonjun falar.

— Sabe que eu não fiz por mal, né? Eu só... Só queria ajudar um amigo! — Ele disse um tanto encabulado.

— Claro! — Hyorin levantou e ficou cara a cara com Yeonjun. —... Você só ia acabar com tudo que eu e Youngbae construimos para nosso filho aqui né? Fazer valer nada todo o trabalho que tivemos! Fazer valer de nada o motivo pelo qual meu marido tanto lutou antes dele morrer, não é?! Sinceramente garoto, eu só espero que a vida te ensine, do pior jeito, a se importar com os outros! Não apenas consigo mesmo ou aqueles que te favorecem!

Hyorin simplesmente sentou de volta em seu lugar. Era assunto deles, eu preferi não me meter, mas vou admitir que gostei do modo como ela deu o feedback ao Yeonjun. Posso ser amigo dele, mas eu reconheço que várias de suas escolhas não são das melhores. A intenção é o que importa quando se trata dele. Ele mudou bastante, não disse que ele não mudou, mas continua pecando em alguns quesitos. Assim como eu... Bom! Nisso nós temos que melhorar:

— Hm... Que seja! Eu só quis ajudar! — Após as palavras de Yeonjun, Hyorin soltou uma pequena risada.

Ele caminhava até a porta para sair e ir, enfim, em direção a sua casa, mas, aparentemente havia alguém o barrando após abrir a porta. Foi só quando esse alguém deu de ombros com Yeonjun e entrou que eu pude ter certeza.

Era Taehyun, meu atual ex-namorado.












Continua...


Notas Finais


Aí ó! O Gyu num tava totalmente perdido n! Enganei vcs muahhahah 😘

Vish o reencontro! O q será q a Hyorin vai fzr com o filho dela nessa casa meu pai?! ;-;

Até o próximo cap!


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