História My Best Friend (Jikook) (Em Revisão) - "Jihan"

                  Depois do acontecido, acordei em um hospital com a perna engessada e vários sintomas roxo pelo corpo e rosto. Minha única lembrança era ver Jihan jogada no chão do ônibus, e só em lembrar disso queria chorar. A porta foi aberta relevando meus pais, e nunca havia ficado tão feliz de ver eles juntos, porém o que me deixou confusa foi que Jihan não tava com eles. Vendo eles sorrindo ao me ver me deixou mais confortável.

— Que bom que acordou.— Disse Jimin, segurou em minha mão e Jeon abraçou ele e colocou sua mão junto a nossa.— Como está se sentindo?

— Meu corpo dói.— Sentir minha garganta seca, acho que já faz uns dias que não bebia água, contudo isso era o de menos importância nesse momento.— Como está Jihan?.— Perguntei sorrindo fraco.

— Descanse primeiro e depois conversamos melhor, tudo bem?.— Foi a vez de Jungkoom se pronúncia, não quero pagar de filha rebelde então apenas assentir com a cabeça e fechei meus olhos.

[...]

O céu estava nublado querendo chover, deveria está feliz por sempre amei a chuva mas naquele momento não era um dia pra se comemorar. Fiquei duas semanas de repouso no hospital, minha perna ainda estava se curando por si só, enquanto isso teria quer ficar andando na cadeira de rodas. Quando soube da notícia que Jihan havia falecido, fiquei muito mal que nem ao menos conseguia conversa ou sair da cama. Meu pai Jimin me contou que Jihan havia sido arremessada do banco de trás — Do meu lado — e com a força que bateu sobre o vidro e depois caiu no chão, ela não aguentou e morreu na mesma hora. Eu não pude ir no enterro dela, pois fiquei três semanas em comar, e eu nem ao menos pude me despedir de minha irmã. Quando soube, fiquei arrasada ela era tão nova e morreu, e comecei a me culpar por não ter protegido ela.

Hoje meu pai Jimin estava me levando até onde ela foi enterrada, comprei algumas flores e fiquei um bom tempo escolhendo, pois não sabia qual ela gostava. Meu pai me colocou na cadeira e me levou até minha irmã, havia uma foto dela sorrindo e ver onde ela estava, quis chorar.

— Eu queria ter vindo no enterro dela.— Comentei com meu pai, o mesmo que não conseguiu segurar as lágrimas. Era filha de sangue dele, poderia imaginar a dor que estava sentindo.— A culpa foi minha, eu deveria ter protegido ela.

— A culpa não é sua, Yun.— Ele se agachou em minha frente, segurando em seguida minhas duas mãos junto com as flores. Sentir a primeira lágrima rolar, e não queria mais segurar a dor.— Ela não ia ficar feliz vendo você se culpado pela morte dela.

— Tenho certeza que ela tá rindo da minha cara.— Brinquei, arrancando um sorriso fraco do meu pai. Conhecendo Jihan, ela realmente estaria rindo de mim e dizendo que sou uma menina sentimental.— Sinto falta dela.

— Eu também.— Dito isso, meu pai pegou as flores da minha mãos e deixou no túmulo de minha irmã. Oramos para que a alma dela descansasse em paz, e depois seguimos pro carro.

O silêncio até em casa foi perturbador, por um momento olhei pro retrovisor e vi Jihan sentada no banco de trás. E quando olhei novamente, não tinha nada lá. OK, eu devo está ficando doida ou algo do tipo, ou minha irmã resolveu vim me assombrar. Meu pai parou o carro em um mercado, preferi ficar no carro enquanto ele foi comprar algumas coisas.

— Não sofra.— Virei com rapidez pro banco de trás, Jihan estava sentada lá e parecia não está morta. Meu coração foi a mil, eu poderia ter um infarto agora mesmo.— Me promete?

— J-Jihan...

— Diga a minha mãe que perdôo ela por tudo que fez comigo e que eu amo muito ela. Diga ao meu pai Jimin que ele é uma pessoa incrível e que não odeio ele mais. A culpa não é sua se eu morri, não fique pensando nisso pois você foi uma irmã incrível pra mim.— E antes que eu pudesse dizer alguma coisa, Jimin entrou no carro fazendo Jihan desaparece.

Tava ficando louca sim, minha irmã morta veio me visitar. Fiquei assustada e paralisada, minha vontade de chorar apenas aumento e por esse motivo acabei abraçando meu pai deixando-o bastante confuso.

— Tudo bem meu amor.— Disse ele, sem ao menos saber o que realmente aconteceu. Jimin me abraçou forte dizendo sempre que ficaria tudo bem e o quanto me amava.

[...]

Acordei na cama do meus pais, meu pai Jungkook estava mexendo no computador, talvez fazendo um trabalho. Não sabia onde estava meu pai Jimin, espero que ele esteje bem. Fiquei um bom tempo admirando a beleza do meu pai Jungkook, pensando no quão incrível ele era e a sorte que tenho por eles ter me escolhido como filha. Sobre a viagem pro Brasil, desistir dessa ideia, pois nem conseguia nem andar direito quem dirá viaja. Fiquei feliz também que Luís disse que vinha me visitar dentro de uma semana, depois do que soube que aconteceu ele ficou arrasado, segundo meus pais. Ouvi a campainha tocar e meu pai levantou da cadeira saindo do quarto em seguida. Me sentei na cama sentindo ainda um pouco de dores sobre meu corpo, algumas manchas já estava sumido e fiquei feliz por isso.

— Entrar.— Meu pai ligou a luz e quando vi o rapaz atrás dele, quis pular da cama. Luís estava bem a minha frente segurando um buquê de flores.— Vou deixar vocês sozinhos, mas tô de olho.

— Oi amor?.— Sentou do meu lado me dando um beijo rápido. Luís estava mais lindo do que dar última vez que o vi, que sorte eu tinha.— Me desculpe se não vim antes.

— Tudo bem, fico feliz que você apareceu.— Tentei me arriscar pra abraça-lo, porém sentir uma dor em minha perna.— Aish!

— Não faça esforço, por favor.— Pediu, descobri que Luís era brasileiro e falava tanto coreano como português e inglês. Nada melhor que um namorado brasileiro.— Seu pais me disse que você não quer ir pro Brasil estudar mais, é verdade?

— Sim.— Olhei tão desanimada pra ele, não queria desistir do meus sonhos rápido, mas não estou com condições pra viaja.— Não consigo nem andar direito.

— Não precisa apressar as coisas, vamos esperar você melhorar e quando estive boa aí você pensar direitinho ser quer ainda ir, hum?.— Não entendo porque Luís ainda estava comigo, poderia muito bem arrumar outra menina que andasse e ser feliz, mas ele estava aqui do meu lado.— Tá pensando no que?

— Por que continua do meu lado, nem mesmo consigo andar, Luís. — Ele riu achando maior graça do meu comentário, tive que dar um tapa no braço dele e assim ele parou e lambeu os lábios.

— Amo você.— Pela primeira vez Luís havia me dito isso, e não estava confusa com meus sentimentos pois sabia o que sentia por ele era verdadeiro.— Quero ficar do seu lado e vou cuidar de você até melhorar. Não pensar nisso, tá?

— Uhum.