História My Best Friend Lover - JJK - Capítulo 13 - Amor unilateral

Ainda entre as pernas dela. Ela me olhou surpresa, aquele mesmo olhar da primeira vez que fiz isso. E novamente aquela vontade de beija-la. Nos olhamos por longos minutos e então eu percebi que não era mais aquele menino tolo, eu podia beija-la.

E foi o que eu fiz, aproximei meu rosto do dela e a beijei. Logo pedindo passagem com a língua, que rapidamente foi cedido. Ela levou suas mãos até as minhas costas e acariciou me puxando mais para si.

Puxei seu lábio inferior, ouvindo ela arfar, me fazendo conter uma risada. A fitei apaixonado e ela começou a rir de repente.

– Déjà-Vu. – Ela disse me encarando. – Sabe o que eu pensei quando você me jogou na cama quando éramos mais novos?

– O que pensou? – Perguntei curioso me deitando ao lado dela e nos cobrindo.

– Agora vai. – Olhei para ela chocado. – O que?

– Você... você queria o mesmo que eu?

– Claro, você não tem noção de como fiquei excitada quando me jogou na cama daquele jeito. – Ela riu encarando o teto, enquanto eu estava deitado de lado a olhando.

– Mentira. – Disse bravo. – Você não sabe como eu queria te beijar e te tocar.

– Sério? – Ela se virou de lado e me encarou. – E por que não fez? Tenho certeza que eu teria tirado sua virgindade. – Ela riu escandalosa.

– Era o que eu mais queria. – Ela ficou em silêncio e me encarou parecendo surpresa. –Eu sempre te amei e sempre quis que você fosse a primeira e única em tudo que eu fazia. Mas eu tinha medo que você se afastasse, medo desse amor unilateral.

– Nunca foi uniliteral. – Ela disse simples, fazendo meu coração disparar. – Mas eu era mais velha, ainda sou.… e....

– Entendo, mas agora isso não pode impedir, não é? – Ela ficou em silêncio. – Já temos um filho, só falta aceitar a se casar comigo. – Ela riu.

– Aishh, vamos dormir, estou com sono. – Se virou de costas para mim e apagou o abajur ao seu lado.

Apaguei o meu e me aproximei dela, a abraçando de conchinha, passando um braço por baixo de sua cintura e o outro por cima. Mais um sonho realizado. No entanto aquilo não estava dando certo, aquela posição estava me excitando. Sentir meu membro tocar a bunda dela, através de sua roupa de seda... me excitava muito.

Desci minha mão que estava por cima e passei por debaixo da sua blusa, subindo lentamente e sentindo sua pele se arrepiar. Cheguei aos seus seios e estremeci. Apertei um deles com a minha mão e suspirei na nuca dela.

– Kook-ah? – Ela me chamou, mas eu ignorei.

Desci minha outra mão tocando sua intimidade por cima da roupa, a puxando mais para trás, fazendo-a sentir meu membro rijo roçar em sua bunda.

– Jungkook. – Ela me chamou novamente. 

Então eu parei o que fazia, mas não removi minhas mãos.

– Só estou fazendo o que tive vontade naquela noite. – Eu disse ao pé de ouvido, sentindo-a se arrepiar mais.

– Está? – Disse como um gemido, por eu ter apertado sua intimidade.

– Me deixe terminar, hm? – Disse voltando a trabalhar com as minhas mãos.

Mas agora adentrei sua calça e calcinha. Abaixei a sua calça toda e a minha – colocando meu membro para fora. Voltando a masturba-la, puxei seu corpo contra o meu, fazendo ela sentir minha excitação e eu arfei em seu ouvido.

– Aaah...

– Está bom assim? – Perguntei esfregando minha excitação nela, enquanto tocava sua intimidade e seu seio.

– Está... awwnn....

Eu a virei, a puxando para cima de mim, fazendo-a sentar em cima do meu membro. Me sentei com ela em meu colo e me encostei na cabeceira da cama. Retirei minha camisa e em seguida a sua.

Beijei seus seios e logo os chupei. Ela segurou meus cabelos e começou a rebolar no meu colo, soltamos um gemido em uníssono. Ela se levantou um pouco e segurou meu membro com suas mãos.

Mas antes que ela pudesse se sentar, a empurrei para trás ficando por cima. Desci meus beijos para sua barriga, logo chegando onde eu mais queria. Beijei sua intimidade e olhei para cima, vendo-a apoiada sobre os cotovelos me encarando com desejo.

– O que você quer Min Jun? – Perguntei com a voz roca. Ela ficou em silêncio. – Quer que eu te chupe gostoso? – Dei uma lambida em sua intimidade e a vi fechar os olhos.

– Quero. – Disse como um gemido.

– Vou te chupar, depois vou te foder gostoso, aí vamos dormir abraçados, como eu sempre quis amor. – Ela sorriu para mim.

Comecei a chupa-la enquanto a olhava gemer. Introduzi dois dedos em sua entrada para me ajudar e ela começou a gemer mais alto. Chupei seu clitóris com vontade. Eu sempre quis chupa-la e ela é realmente deliciosa.

Me afastei e subi para cima encarando seus olhos, seu corpo já suado a mercê do meu. Segurei meu membro e a penetrei com força. Ela abriu sua boca, mas não deixou nenhum som sair.

Então a beijei ferozmente, enquanto a estocava com força, lentamente. Separávamos as bocas apenas para gemer. Nossas testas coladas e olhos fechados, sentindo o prazer. Comecei a estocar com mais rápido e a foder com força. Ela arranhava minhas costas com força, mas eu não me importava com a dor.

– Awwwnnn... issooo... aaahh... Jungkookie....

Era tão prazeroso e gratificante ouvi-la gemer meu nome daquele jeito, aquilo me deixava mais extasiado, a ponto de quase atingir meu orgasmo. Senti suas paredes se apertarem em volta do meu membro, não conseguindo evitar gemer alto.

– Awwwnn... aaah... noona....

Senti ela se desmanchar, bem a tempo para que eu enfim gozasse. Soltei meu peso sobre ela, unindo nossos corpos suados e cansados. Sai de dentro dela soltando um último gemido e me deitei ao lado dela.

– Agora... espera só alguns... minutos.... – Eu disse sem folego olhando para ela, que se virou para mim com seus seios subindo e descendo. – Aí a gente parte para segunda. – Ela riu. – Estou falando sério.

– Kook-ah, essa é a nossa segunda hoje.

– Ah verdade... então a terceira. – Ela riu. E eu subi em cima dela de novo. – Eu vou te foder até não aguentar mais.

– Vai é? – Ela me olhou com desejo.

– A se vou. – Sorri deixando um chupão em seu pescoço, vendo que ficou roxo na mesma hora.

– Jungkook! – Me repreendeu. – Vai ficar marcado!

– Não me importo, você é minha mesmo. – Ela riu. – Jun-ah?

– Hm?

– Quero acordar ao seu lado todos os dias, brincar com meu filho todas as tardes e ter noites quentes como essa... todos os dias Jun-ah. – Ela sorriu. – Por favor seja minha esposa, hm?

– Jungkookie....

– Não me responda agora, não quero ouvir um não. – Ela me encarou. – Por favor, pense bem. Nós já até mesmo pulamos essa etapa, temos um filho, vamos morar juntos. Por que não pensar em casamento? Eu só serei feliz ao seu lado, entende?

– Vou pensar, eu prometo. – Sorri. – Mas eu não quero Namjoon se magoe.

Suspirei e inseri um dedo em sua intimidade, fazendo a soltar um gemido e me olhar surpresa.

– Não fale dele na minha cama.

– Jungkook! – Me repreendeu.

– Quieta que agora vou meter em você. – Ela riu. E mais uma vez, a penetrei, já a estocando com força.

[...]

Senti meu braço rodear algo fofo, e já sorri em pensar que Jun dormiu comigo e que transamos três vezes durante a noite. Mas ao abrir meus olhos e ver que abraçava um travesseiro o joguei longe, frustrado.

Me sentei na cama e fui para a suíte. Adentrei o meu banheiro e tomei um banho, ainda com raiva. Sai do mesmo e vesti minhas roupas. Abri a porta de meu quarto e caminhei até a sala.

Paralisei ao olhar para a bancada da cozinha e ver Jun vestindo minha camisa, misturando algo no fogão, enquanto cantarolava algo. Mas um sonho realizado, essa mulher ainda vai me matar.

Me aproximei dela sorrateiramente e a abracei por trás, ela levou um pequeno susto e me encarou por cima do ombro. Deixei um selar em seu pescoço e vi ela sorrir. Notei o chupão grande e roxo em seu pescoço. Com certeza ela vai me matar mais tarde.

– Omma, appa. – Uma vozinha suava apareceu atrás da gente.

Me virei para olhar, vendo o pequenino coçando seus olhinhos, enquanto andava até a gente. Me abaixei e o peguei no colo.

– Bom dia adeul. – Eu disse e ele deu um beijinho em minha bochecha.

– Bom dia appa.

Jun se aproximou de nós dois, ficando na pontinha do pé, dando um beijinho em Eunwoo e um selar rápido em mim. Sorri extremamente feliz. Eu toquei o rosto dela com a minha mão livre. Ela deu um meio sorriso, e logo se afastou voltando para o fogão.

– Amor. – A chamei e ela se virou com a sobrancelha arqueada. – Precisamos ir buscar as coisas de vocês.

– Kook-ah....

– Vamos morar com o appa? – Disse empolgado.

Jun me olhou com reprovação e suspirou. Se virou para terminar o café da manhã e me ignorou por completo. Caminhei até o sofá com o meu filho e o coloquei no chão, onde já pegou seus brinquedos em sua bolsa. Sentou no chão da sala e começou a brincar.

Olhei para ele, sentando no sofá e acabei sorrindo. Ele era muito parecido comigo, tanto seu pequeno rostinho, como sua personalidade tímida. Pelo menos não puxou meus dentes e não vai sofrer bullying na escola.

Levantei meu olhar para encarar Jun, e vi ela se aproximando com um prato e uma caneca. Ela entregou um prato com ovos, bacon e uma caneca de café com leite. Suspirou e voltou para cozinha. Será que estou a pressionando demais?

[...]

– Jun-ah deixa que eu levo. – Disse pegando uma caixa dos braços dela. – E essa foi a última? – Disse colocando a caixa no carro.

– Sim. – Disse encarando suas mãos.

Me aproximei dela e segurei sua cintura, fazendo-a me encarar.

– Acha que sou apressado, não acha? – Ela levantou seu olhar para me encarar.

– Acho. – Suspirou. – Namorei oito meses com Namjoon, demoramos muito para fazer o que eu e você fizemos essa madrugada, e nunca moramos juntos. – Soltei sua cintura. – Sabe Jungkook, ele nunca me pressionou assim. Me pediu muitas vezes para morar com ele, mas nunca me obrigou. Eu sei que temos um filho, mas isso que você está fazendo, principalmente na frente de nosso filho, é chantagem, você não me dá o direito de escolha e isso me incomoda muito.

Ela deu a volta no carro e entrou. Suspirei e adentrei o carro, dando partida em direção a casa. O caminho inteiro em silêncio. Não acho que ela esteja totalmente errada, eu realmente estou a pressionando muito, mas também não acho que eu esteja errado, se ela correr para os braços de Namjoon? Não posso aceitar isso, principalmente com um filho.

Chegamos em frente à casa e Jun saiu rapidamente, atravessando a rua. Dei uma corridinha para acompanha-la. Quando fui apertar a campainha, ela apenas abriu a porta e entrou.

– Eunwoo-ah! – Ela disse assim que entrou.

– Omma. – Disse o pequeno vindo até nós com seus bracinhos abertos.

E logo atrás dele. Namjoon. Revirei os olhos e me abaixei para pegar meu filho.

– Annyeong Joon-ah. – Disse ela, fiquei em silêncio.

– Annyeong jagiya. – Disse ele sorrindo e dando um beijo no rosto dela.

Ah não, não chama minha mulher assim, palhaço.

– Amor, vou procurar o Jin hyung. – Eu disse e ela tossiu, ele me olhou torto.

Fui com meu filho nos braços até o fundo da casa. Logo encontrando Jin com sua esposa e filha, sentados na grama tomando um sol. Me aproximei deles e me sentei ao lado de Jin, e rapidamente Eunwoo foi para o lado de Liu.

– Como está? Já arrumaram tudo? – Perguntou Hyekyo.

– Ainda não, só trouxemos as coisas. – Eu disse suspirando pesado.

– Brigaram, não é? – Perguntou Jin.

Olhei para Eunwoo que estava distraído brincando e voltei meu olhar para ele.

– Por aí. – Suspirei. – Ela acha que eu estou forçando muito ela.

– Jungkookie... não acho que esteja errado. – Disse Hyekyo, me deixando surpreso, pois eu jurei que ela defenderia sua amiga. – Ela foi embora por três anos, ela tirou seu direito de pai. Olha, eu gosto muito da Jun, mas não a vejo como a certa, foi errado o que ela fez.

– Eu concordo. – Disse Jin me surpreendendo também. – Mas não acho que deva força-la e sim exigir ficar com seu filho, afinal, você não pode exigir que alguém te ame da mesma maneira Jungkook.

Abaixei minha cabeça. Será que ela não me ama? É por isso que ela sempre dá para trás? Por isso não aceita se casar comigo? Levantei minha cabeça ao ouvir a voz dela e ela apareceu rindo com Namjoon, aquilo acabou comigo.

– Ah Joon-ah, para. – Ela deu um tapa do braço dele rindo de algo.

– Mais é verdade. – Ele riu a olhando com carinho.

– Tio Nam. – Meu filho disse se levantando e indo até ele.

Ah não, meu filho não. Não acredito que ele vai querer roubar meu filho também. Olhei para Jin que me olhava apreensivo, parecia ler minha mente. Suspirei alto e me joguei para trás deitando na grama.

Namjoon pegou meu filho em seu colo com um sorriso. Jun sorriu para ele e depois veio em nossa direção, se sentou ao meu lado e me encarou. Desviei o olhar do seu, realmente estou ficando com raiva.

Olhei para Namjoon que levava Eunwoo e Liu para dentro da casa, ouvi Jin rindo de algo que ele falou, mas não prestei a mínima atenção. Apenas me assustei quando Jun se deitou com a cabeça em meu abdômen. Olhei para baixo vendo ela me olhar.

– Desculpa. – Ela disse baixo. – Não queria ter sido rude.

Ouvi Jin pigarrear, logo em seguida ele e sua esposa se levantaram adentrando a casa. Olhei para ela novamente, a mesma não desviava seu olhar do meu.

– Eu sei que eu sou muito insistente. – Ela assentiu. – Mas eu não quero ficar distante do Eunwoo, eu sei que te perdoei, mas eu não consigo deixar te sentir medo, afinal você foi embora e voltou três anos depois. – Ela desviou seu olhar do meu. – E também não posso te perder de novo. – Ela me olhou novamente com seus olhos marejados. – Conversamos depois, eu realmente não quero falar sobre isso agora.