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História My Best Friend Lover - JJK - Capítulo 48 - Mar de lágrimas


Escrita por: ggukluvi

Capítulo 48 - Capítulo 48 - Mar de lágrimas


Fanfic / Fanfiction My Best Friend Lover - JJK - Capítulo 48 - Mar de lágrimas

Acordei com um movimento diferente na cama, abri meus olhos calmamente e logo em seguida quase pulei da cama com o despertador tocando. Desliguei e vi Jun saindo pela porta do quarto.

Me sentei na cama e fitei a porta por alguns segundos. Ela estava chateada e eu sabia, por mais que ela dissesse que estava tudo bem... eu sabia que ela não se sentia bem em saber que Yuna cuidava de seus filhos.

Levantei e fiz minhas higienes matinais, logo tomando um banho refrescante para espantar a preguiça e o cansaço. Com a água morna deslizando por todo meu corpo, me tranquilizando. Queria esquecer dos problemas e aquele banho estava ajudando.

Kook-ah? – Ouvi a voz de Jun no quarto.

– Estou no banho. – Avisei.

Olhei para a porta assim que fez um rangido, sendo aberta. Jun entrou e encostou a porta. Estava enrolada em um robe de ceda vinho. Coloquei minha cabeça para fora do box e passei a mão no rosto tirando o excesso de água para enxerga-la melhor.

– Eu fiz café. – Ela disse em um tom de voz triste.

– Estou terminando. – Disse em um sussurro e me voltei a tomar meu banho.

– Jungkook-ah?

– Hm?

– Eu.... – Sua voz simplesmente não saiu.

Percebi que ela queria chorar e me desesperei. Coloquei a cabeça para fora do box novamente vendo seus olhos marejados. Ela soltou um suspiro, deixando um bico formar em seus lábios. Ela estava prestes a chorar e eu não sabia o que fazer.

– Posso entrar? – Perguntou sem me olhar.

– Jun-ah, claro que pode. – Abri mais a porta e ela retirou seu robe, desvendando sua nudez. – O que foi? – Ela veio até mim e entrou.

Puxei-a para debaixo do chuveiro e aumentei o registro, deixando a água mais quentinha. Jun apenas me puxou para si e me abraçou, senti suas mãos frias em contato com as minhas costas. Senti um arrepio e quase me contorci.

Mas infelizmente não era aquele arrepio bom que sempre sinto com ela. Era um arrepio ruim, pois, eu sabia que ela não estava bem e eu não sabia o que fazer para ajudá-la, pois, ela não me permitia atravessar a barreira de mentiras que criou para se proteger, e talvez para me proteger.

– Amor, o que foi? – Perguntei com o coração apertado.

– Eu só quero ficar assim por um tempo.

Ela me abraçou com mais carinho. Não consegui não retribuiu aquele carinho – sempre amei aquele abraço – ainda mais quando ela precisava de mim. Abracei-a de volta e deixei uma de minhas mãos em suas costas.

Com a outra afaguei seus cabelos em uma maneira muito falha de acalma-la. E percebi que estava falhando quando seu rosto em meu ombro molhou, e não era a água do chuveiro. Principalmente com o barulho mínimo que ela fazia, seu choro baixo e silêncio. Ali meu coração se despedaçou ainda mais, mesmo não achando possível.

 

[...]

 

– Bom dia sr. Jeon. – Disse Bong assim que estacionei o carro em frente a empresa. – Oh, sra. Min. – Ele disse surpreso assim que Jun desceu o carro.

– Bom dia Bong. – Ela sorriu minimamente. E ele fez uma reverencia a ela.

Dei a volta pelo carro e parei ao lado de minha noiva.

– Yoongi já chegou? – Perguntei.

– Sim senhor, está na sala dele esperando pela reunião com o senhor e seu pai. – Disse começando a andar para dentro da empresa.

Olhei para Jun e entrelacei meus dedos no seu, segurando firmemente sua mão. Ela sorriu e então caminhamos atrás de Bong. Todos na empresa arregalaram seus olhos ao me ver com outra garota que não fosse Yuna.

E percebi que os olhares incomodaram Jun, já que senti um leve aperto em minha mão, mostrando seu nervosismo. Subimos o elevador de vidro e pude ver que mesmo assim todos continuavam observando.

– Dê um jeito nisso Bong. – Disse sentindo raiva.

– Sim senhor. – Ele suspirou chateado.

Bong sempre gostou de Jun, e sabia o quando eu a amava, acompanhou meu sofrimento de perto. Ele nunca gostou de Yuna, por mais que ele não me dissesse com palavras... muitas de suas atitudes demonstravam que ele a odiava demais.

– Não se preocupe com isso Bong. – Disse Jun e nós dois a olhamos. – Apenas deixe para lá. – Ela deu um meio sorriso.

– Não gosto que te olhem como fizeram agora. – Disse a olhando sério e chateado. – Não gosto de te ver triste.

– Eu recebo esses olhares a um tempo já. – Ela desviou seu olhar do meu. – Eu só preciso aprender a ignora-los. Eu estou bem.

– Jun....

– Esqueça isso por favor. – Pediu e me olhou tristemente.

– Tudo bem. – Suspirei derrotado. – Por você. – Ela mostrou um sorriso sincero e depositou um selar em minha bochecha.

As portas se abriram e caminhamos até a minha sala. Bong permaneceu no elevador, iria chamar Yoongi. Assim que adentramos a sala vi Yuna sentada em uma das poltronas, ela me olhou com um sorriso no rosto e meu coração disparou, não pelo seu sorriso e sim pela minha Jun.

– Kookie. – Disse carinhosamente e caminhou até mim.

Mas parou assim que Jun apareceu do meu lado. Ela olhou para Jun com receio e percebi seu nervosismo.

– M-Min Jun? – Ela gaguejou e levou sua mão a boca. – Você está realmente viva?

– Olá Yuna. – Disse Jun com um sorriso sincero.

– Isso não pode estar acontecendo. – Disse desesperada e eu fiquei em alerta. – Você devia estar morta! – Arregalei meus olhos surpreso e vi que Jun também. – Mais que merda garota, você só atrapalha!

– Yuna! – A repreendi, mas ela ignorou.

Caminhou até a minha noiva e a encarou com raiva. Desceu seus olhou para a mão de Jun e suspirou com mais raiva ainda.

– Isso deveria ser meu! – Eu estava perplexo com esse lado que eu não conhecia. – Na verdade é meu. – Ela pegou a mão de Jun tentando arrancar o anel.

– Yaah. – Jun disse assustada e tentou se afastar.

– Yuna, pare. – Me aproximei tentando afasta-la.

A porta se abriu, Bong e Yoongi assim que entraram arregalaram os olhos. Bong veio me ajudar a puxar Yuna. E só com sua ajuda consegui tirar aquela mulher louca que estava quase agredindo minha Jun.

– Jun-ah, você está bem? – Yoongi perguntou.

– Estou. – Suspirou e eu suspirei junto aliviado.

Soltei os braços de Yuna e a encarei com raiva, ela me olhou apertando seus lábios.

– Você tem algum problema? – Perguntei e ela me olhou claramente nervosa. – Quem você pensa que é para encostar na minha mulher?

– Eu sou sua mulher. – Ela disse irritada. – Aquela garota ali.... – Apontou para Jun sem olha-la. – Ela devia estar morta, eu a odeio. Ela não te merece. Ela é pobre e nunca vai chegar aos seus pés, nenhuma mulher jamais chegaria, ainda mais uma mulher como ela.

– E você acha que a única mulher que me merece é você? – Apontei para ela.

– Sim eu acho! Ela roubou tudo que era meu. Era para você ser meu desde o início!

Olhei para Jun de soslaio e vi Yoongi a abraçando de lado. Ela estava quieta. Jun nunca foi uma mulher de brigas, sempre ouvi calada, até mesmo com seu pai ela era assim e isso me incomoda. Odeio vê-la sofrer.

– Você é completamente louca Yuna. – Ri nasalado. – Eu nunca fui seu, eu sempre fui da Jun, ela é a mulher que eu sempre amei, você não é ninguém para mim. Eu apenas considerava o que tinha feito para me ajudar, mas agora? Depois dessa palhaçada toda? Você está humilhando a minha mulher, isso eu não posso aceitar.

– Consideração? – Ela bufou. – Eu cuidei dos seus filhos e você agora vai toma-los de mim. – Arregalei os olhos. – Eu quero a Nari. – A encarei perplexo. – Quando ela me chamou de mãe pela primeira vez, foi tão incrível... eu a amo e a considero a minha filha. Jun nunca vai....

– CALA ESSA SUA BOCA. – Jun gritou assustando a todos. – Nari é a minha filha. – Andou até Yuna. – Você nunca vai toma-la de mim sua garota imunda. – Vi a raiva nos olhos de Jun, uma que eu nunca havia visto antes.

– E onde você estava? – Percebi Jun estremecer e seus punhos cerrados se abrirem. – Um ano longe da sua filha. – Yuna riu com maldade. – Acha que ela te ama? Não, não ama. Ela nem sabe quem você é. Quem você acha que ela chamou de mamãe?

Antes que eu pudesse calar Yuna, Jun o fez. Espalmou sua mão no rosto de Yuna com toda a força que tinha.

– Eu fiquei no hospital... POR SUA CAUSA! – Disse com raiva soltando suas lágrimas. – Se você não tivesse ido até a minha casa, eu teria aproveitado todos os momentos da minha filha, mas você fodeu com a minha vida. Você realmente acha que eu vou deixar barato? Eu pensei em esquecer, pensei que fosse somente culpa da sra. Jeon, mas pelo jeito me enganei, você é tão podre por dentro quando ela. – Yuna a olhou com sua mão no rosto. – Eu espero não te ver mais no escritório do MEU marido, ou te colocarei para fora com as minhas próprias mãos sua mesquinha vagabunda!

– Você vai deixar ela falar assim comigo? – Yuna perguntou olhando para mim.

– Saia! – Disse com ódio. – SAI LOGO! – Gritei e ela se assustou.

Eu não podia acreditar que a mulher que me ajudou quando eu precisei era tão podre por dentro. Eu confiei nela esse tempo todo.

Yuna pegou sua bolsa e se dirigiu até a saída esbarrando no ombro de Yoongi que encarava tudo perplexo.

– Venenosa. – Disse Yoongi fazendo uma careta. – Eu só queria dizer que você é maravilhosa Jun. – Ele se aproximou de nós. – Aquele tapa foi muito bem merecido, eu só não dei antes, pois não bato em mulheres. – Ela se virou para ele. – Ah meu bem, não chore. – Ele a abraçou e eu fiquei estático no lugar.

– Ela disse que queria a minha filha. – Disse Jun chorando.

– Ela não vai ter sua filha. – Yoongi afagou os cabelos dela. – Sabe que Jungkook nunca vai permitir isso, ela nem mesmo tem direitos sobre Nari. Aquela mulher é completamente uma louca, sempre desconfiei. Sempre vi a falsidade em seu olhar. – Ele se afastou dela e limpou o rosto dela. – Vai ficar tudo bem, não chore, odeio isso. – Deixou um selar na testa dela. – Deixamos a reunião para outro dia. – Assenti. – Vamos Bongzinho. – Bong revirou os olhos, ele odiava o apelido. E logo os dois saíram da sala.

– Jun-ah eu sinto muito. – Ela limpou seu rosto e se virou para mim. – Eu nunca pensei que ela pudesse ser....

– Eu sei disso. – Suspirou. – Você é um homem bom, não vê maldade nas pessoas. E eu não te culpo por nada. – Ela me abraçou. – Eu só odeio o fato de ela te amar, e de amar meus filhos. Ela acha que pode me substituir....

– Isso nunca iria acontecer. – A apertei contra meu corpo. – Mesmo com todas as suas investidas ridículas, nunca deu certo, nada aconteceria entre nós. As crianças gostam dela sim, pois ela sempre foi gentil. Mas nunca te esqueceram, todos os dias eles perguntavam quando você ia voltar, sentiam tanto a sua falta. – Suspirei. – Até mesmo Nari sem lhe conhecer sabia que você era a mãe dela. O que Yuna disse sobre ela chama-la de mãe, é totalmente mentira. Muitas vezes mostrei fotos suas para nossa princesinha, e a incentiva a chamar de mãe. Foi assim que ela disse suas primeiras palavras e a partir dali, sempre que via fotos suas ela chamava pela mamãe.

– Chamava? – Disse entre soluços. – Ela realmente me chamava?

– Sim meu amor. – Beijei o topo de sua cabeça. – Você nunca foi substituída, sempre esteve nos nossos corações e sempre vai estar.

– Eu te amo tanto. – Sorri.

– Me perdoe pela Yuna. – Ela assentiu. – Prometo que isso nunca mais vai acontecer, ela será barrada sempre que tentar entrar neste prédio. – Suas mãos me apertaram mais. – Eu te amo.

Toques na porta nos fizeram separar o abraço. Sequei suas lágrimas e as minhas que nem havia percebido que chorava.

– Entre!

A porta se abriu revelando meu pai. E seu rosto sério, assim que viu Jun se suavizou em uma expressão que era totalmente desconhecida por mim. Aquilo era felicidade?

– Min Jun! – Ele exclamou parecendo alegre e aquilo me surpreendeu.

– Oi sr. Jeon. – Jun sorriu e fez um reverencia.

Meu pai se aproximou lentamente até ela e a abraçou, arregalei meus olhos, mas vi que ela não estava surpresa. Apenas sorriu e retribuiu o abraço.

– Eu perdi alguma coisa? – Perguntou atônico.

Os dois se separaram e me olharam. Jun sorriu e meu pai também, mas uma vez me pegando de surpresa.

– Eu liguei para ela vir me ver hoje. – Arregalei os olhos.

– É.... – Ela riu baixo. – Seu pai me pediu desculpas... e está me ajudando com os planejamentos rápidos do casamento, foi em meio aos contados dele que consegui o buffet que você gostou.

– M-Meu pai? – Eu estava em completo choque e os dois riam de mim.

– Me perdoe por não enxergar antes meu filho. – Ele se aproximou e tocou meu ombro. – Eu apoio seu casamento com Min Jun e quero ser presente na vida de meus netos. – Sorri e não evitei soltar lágrimas.

Abracei meu pai com tanta força que ele reclamou que estava sendo esmagado, enquanto ria da minha atitude de felicidade desesperada. Nunca pensei que meu pai fosse aceitar, eu já tinha desistido até mesmo de convida-lo para meu casamento. Mas agora eu estou tomado de felicidade.


Notas Finais


Só tenho uma coisa a dizer nesse cap... tô chocada :O



CONTINUAAA...???


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