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História My Best Friend Lover - JJK - Capítulo 78 - Eu estou viva por você


Escrita por: ggukluvi

Capítulo 81 - Capítulo 78 - Eu estou viva por você


Fanfic / Fanfiction My Best Friend Lover - JJK - Capítulo 78 - Eu estou viva por você

Com a euforia dentro do nosso peito, eu e Jun já estávamos aos beijos e amassos novamente dentro daquele carro. Meu banco já estava deitado mais uma vez e ela estava sobre mim.

Minhas mãos seguravam seus seios sobre o vestido que ela ainda usava, os apertando e ouvindo seus gemidos contra meus lábios.

Dois toques foram dados no vidro e eu e Jun nos encaramos com os olhos arregalados. Viramos nossas cabeças lentamente para o lado, vendo um guarda com uma farda azul, dando mais dois toques na janela com sua lanterna.

Tirei minhas mãos dos seios da minha mulher rapidamente e ela se levantou rápido arrumando o vestido, e acabou batendo sua cabeça no retrovisor. Eu acabei soltando uma risada fraca e levei um beliscão por isso.

Abri a janela e pigarreei. Ele me encarou com uma sobrancelha arqueada e se abaixou na janela me fitando seriamente.

– Vocês jovens não tem um lugar mais reservado para transar? – Apertei meus lábios. – Aqui é um lugar público, eu deixei passar a primeira vez, mas uma segunda? Você tem folego demais. – Arregalei os olhos envergonhado e Jun soltou uma lufada de ar ao rir.

– A gente... bom.... – Eu não conseguia responder, eu estava envergonhado.

– O que seus pais achariam se soubessem sobre isso?

– Senhor. – Jun se inclinou e o encarou. – Eu tenho 33 anos.

– 33 anos? – Arregalou os olhos. – E o que você está fazendo com um menor de idade, ainda por cima de cabelos rosas. – Comecei a gargalhar da cara de indignação que Jun fez e o mais velho me olhou confuso.

– Eu agradeço o elogio. – Comecei com um meio sorriso. – Mas eu já tenho 28 anos, além disso ela é minha esposa. – Ele arregalou os olhos. – E temos 3 filhos. – Sorri.

– Só... vão para casa! – Disse sem graça e se levantou. – Vão embora logo.

Assenti em silêncio e liguei o carro indo em direção ao mercado novamente, olhei para Jun que olhava para trás onde deixamos o velho. Ela se ajeitou e cruzou os braços.

– Jun....

– Eu tenho cara de velha? – Ela me olhou indignada.

– Claro que não, você é a mulher mais linda que eu já....

– Ele me chamou de velha. – Me interrompeu. – Aquele velho filho da p....

– Ei, ei. – A interrompi rindo. – Amor, estava escuro e ele é velho, não devia se preocupar com isso. Você é linda, a mulher mais linda que eu já vi. Nem uma garota de vinte anos tem o corpo tão perfeito quanto o seu, você me leva a loucura com pouco, e a minha opinião é a única que importa, certo? – A olhei de soslaio vendo a sorrir.

– Ah você é tão lindo. – Me fez um coração. – Eu te amo, hm? – Ri e assenti.

– Acho que vou ter que parar aqui. – Estacionei um pouco distante da entrada no mercado. – Está cheio. – Olhei surpreso. – A essa hora. – Olhei para o relógio vendo ser oito horas. – Demoramos demais no carro, vou mandar uma mensagem para o Jin hyung avisando que ainda não chegamos.

– Manda para Hye. – Ela disse pegando sua bolsa no banco detrás. – O Jin oppa foi fazer uma audição com o Tae-ah, pelo que Namjoon me contou vai demorar, vão chegar tarde. – Assenti. – Eu vou lá sozinha.

– Por que? – Perguntei tirando meu cinto.

– Eu rasguei sua camisa. – Apontou e eu olhei para baixo rindo.

– Não só minha camisa, você estourou o botão da minha calça também.

– Desculpa. – Fez um biquinho e eu me inclinei lhe dando um selar. – Eu já volto ok? – Assenti.

– Vou ficar esperando. – Ela abriu a porta e saiu.

Jun parou em frente ao carro e fez um coração com seus dedos, sussurrando um te amo e logo atravessou a rua indo para o mercado um pouco mais a frente. Não evitei sorrir, era bom ter a minha Jun alegre de volta. A minha morena que diz que me ama o tempo todo.

Peguei meu celular enquanto aguardava e liguei para Hye, que não demorou a atender.

– Oi Kookie.

– Oi noona, como está?

– Estou bem e você querido?... Yaah Liu, segura a Jisoo filha. – Reclamou e eu sorri.

– Estou bem. – Soltei um breve suspiro. – Eu e a Jun estamos no mercado agora, pode ficar com as crianças por mais alguns minutos?

– Oh claro, sem problemas. – Soltou uma risada abafada. – Liu está elétrica demais hoje. – Suspirou. – E ela não para de me perguntar quando vai fazer 29 anos. – Ri. – Yaah, por que ela quer ter 29 anos? Ela está melhor idade.

– Liu quer namorar o Eunwoo e Jun inventou uma história de que seu primeiro beijo foi aos 29 anos, agora ela pediu para o meu filho esperar até ela ter 29 anos para poderem namorar. – Escutei sua gargalhada do outro lado da linha.

– Jun é uma graça, mas todos sabemos que o primeiro beijo dela foi com 17 anos. – Assenti. – Eu me lembro quando ela veio toda tristonha dizendo que teve que terminar o relacionamento dela com o Jee Yoon, seu primeiro namoradinho. – Ela riu e eu fiz uma careta. – E ela terminou com ele porque você ficou chorando, confesso que achei fofo, mas foi hilário te ver chorando.

– Fofo? Eu tinha 12 anos e queria a Jun só para mim! – Me defendi.

– Claro, claro. – Ela riu.

– Noona eu vou desligar. – Bufei. – Obrigado por ficar com as crianças até mais tarde de novo.

– Que isso. Tchau querido, beijinhos.

– Tchau noona. – Ela encerrou a ligação.

Olhei para a tela do meu celular mais uma vez quando ele acendeu, mostrando que havia acabado de chegar uma mensagem. Assim que aquele número apareceu na minha tela, senti raiva no meu coração.

Antes quando recebia ligações ou mensagens daquele número – que um dia já ficou salvo nos meus contados – meu coração se aquecia, não por amor e sim por alivio, eu me sentia perdido sozinho e ela me ajudou muito.

Yuna duas caras!

Abri a mensagem sem nenhum desespero. Ela havia apenas me mandado um “Oi Kookie” e eu respondi com o clássico “O que você quer? ”.

Não demorou para que a resposta viesse.

– Estou com saudades.

– Podíamos ser amigos.

– Mas você fez merda com a
sua vida e a da minha esposa.

– Oh, não faça esse bico.

– Ele é tão adorável, me dá
vontade de te abraçar.

Levantei minha cabeça e automaticamente olhei em volta, não vendo nada além de vários carros estacionados e poucas pessoas andando pela rua clareada apenas pelos postes de luz. Um arrepio percorreu minha espinha e eu me remexi no banco inquieto.

– Não adianta.

– Não vai me ver.

– Estou com saudades.

– Yuna, está me seguindo?

– Claro que não.

– Estou apenas observando
a mulher que acabou com
a minha vida.

Mais uma vez eu gelei. Yuna está seguindo a minha esposa? Não pode ser.

– Eu a vi com o Namjoon
mais cedo, eles pareciam
uma família linda e feliz.

– Acho que Jun não precisa
mais de você e nem dos
seu filhos Kookie.

– Jun e Namjoon são amigos,
acho que você só sente inveja.

– Eu confio na minha esposa,
e eu confiava em você também.

– Não seja bobo Kookie.

– Min Jun e Kim Namjoon
estão juntos, apenas se
escondendo de você.

– Você está tão cego de amor
que nem mesmo enxerga isso,
sabe que eu nunca faria isso
com você, não sabe?

– Claro Yuna.

– Até por que quem te comia
era o pai da Jun, certo?

Não recebi mais mensagens por um longo tempo e acabei soltando uma risada, até parece que vou acreditar no que essa mentirosa duas caras, me diz. Passaram-se certa de dez minutos e elas voltaram a aparecer.

– Eu só fiz um pequeno
sacrifício para um bem
maior.

– Sacrifício?

– Imagino o quanto você
deve ter achado ruim um
velho daquele em cima de
você.

– Só não fui ruim o suficiente
porque em todas as vezes eu
pensei em você.

– Foi o seu nome que eu gemi.

Senti meu estomago embrulhar, aquela conversa não era nada agradável e para mim estava sendo nojento demais. Eu não conseguia a ver daquela maneira, não antes e muito menos agora. Eu simplesmente sentia nojo daquela garota desprezível.

– Está sabendo que fui
intimada?

– Estou, adorei saber disso.

– Eu vi o quanto ficou feliz
com isso.

– Infelizmente eu vi.

– Jeon Jun é uma mulher
que me leva as alturas.

– Que bom que você viu
o que Jun consegue fazer
comigo.

– Não vai ser por muito
tempo, não se preocupe
com isso Kookie.

– O que quer dizer
com isso?

– Quero dizer que essa
foi a última vez que
você tocou a sua
amada “esposa”.

– Eu sei que não há mais
volta, eu vou ser presa e
ponto. Mas ainda assim,
eu não vou deixar Min Jun
com o meu homem.

Meu coração gelou e eu joguei o celular de lado, abri a porta do carro e sai do mesmo. Olhei em direção a porta do supermercado e avistei Jun saindo com uma sacola de compras em mãos.

Ela olhou para os lados para atravessar a rua e sorriu acenando para mim. Por um segundo eu me senti aliviado por vê-la bem, mas eu me excedi. Quando Jun estava no meio da rua o farol forte de um carro em alta velocidade apareceu.

– Não. – Sussurrei. – JUN-AH!

 

Pov’s Jeon Jun

 

Estava saindo do mercado um tanto alegre, não que eu gostasse de fazer compras, mas eu estava tão aliviada com Yuna sendo presa. Por mais que meu pai estivesse morto... eu ainda não me sentia tão segura com ela solta.

Pode parecer estupidez ou não..., mas ela me dá arrepios, sempre que a vejo meu corpo paralisa, eu posso parecer forte por fora e enfrenta-la todas as vezes, mas a única vontade que eu sinto é de abraçar Jungkook e pedir para não me soltar mais, me proteger daquela garota que só com um olhar me faz estremecer.

Avistei meu marido me olhando fora do carro e após olhar para os dois lados comecei a atravessar a rua e não evitei acenar para aquele lindo homem do outro lado que me olhava atentamente. Ah, eu o amava demais.

Olhei para o outro lado após sentir uma luz forte e meu coração gelou. O saco de compras que estava em meus braços foi direto ao chão.

– JUN-AH!

Eu o ouvi gritando e me chamando, mas simplesmente congelei, a única coisa que eu consegui fazer foi fechar meus olhos com força já esperando pelo impacto do carro que vinha em alta velocidade em minha direção.

Senti o impacto forte de algo contra meu corpo, mas não tão forte quanto pensei que seria e nem mesmo senti dor. Eu morri na hora? Não morri?

– Apa.... – Ouvi um gemido de dor.

Rapidamente abri meus olhos e encontrei Jungkook abaixo de mim, com seus olhos fechados soltando alguns gemidos. Me sentei no chão ao lado dele e o puxei para se sentar junto e ele gemeu levando suas mãos nas costas.

– V-Você está bem? – Perguntei levando minha mão a suas costas.

– Eu? – Ele me olhou assustado. – Você se machucou? – Segurou meu rosto com suas duas mãos. – Está machucada? – Procurou machucados pelo meu rosto.

– Eu estou bem. Você salvou minha vida Kook-ah. – Sorri para ele que me olhava ainda assustado.

– Aishh, eu pensei que ia te perder de novo. – Ele me puxou para um abraço apertado que não demorei a retribuir. – Você me deu um susto. – Afagou meus cabelos e depositou um beijo estalado no meu pescoço.

– Acho que agora é a minha vez de dizer. – Me afastei dele e ele me olhou confuso. – Estou viva por você. – Ele soltou uma risada nasalada e sorriu para mim.

– Agora eu sei como você se sente sempre que eu digo isso. – Afagou meu rosto com seu polegar. – Eu te amo, nunca mais vou deixar você atravessar a rua sozinha! – Soltei uma risada. – Vou te algemar a mim! – Comecei a gargalhar.

E ele como sempre me olhou com aquele sorriso fantástico, ele era o único ser no mundo que gostava da minha risada estranha. E ele era a única pessoa no mundo do qual eu precisava para o resto da minha vida. 


Notas Finais


Minha nossaaaaaaaaaaaaa :OO
Yuna minha filha....
Jun foi salva pelo Kookiieeeeee, ai socorroo




CONTINUAAA...??


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