História My Dear Brother ( Drarry) - A Primeira vez a gente nunca esquece

Antes:

Draco se virou e me olhou nos olhos me fitando em silencio e me beijou docemente.

- Amor... - sussurrou baixinho.

- Hun? - ronronei.

- Eu estou pronto....

Agora:

Ele me olhava nos olhos de forma calma e serena, para mim se tornou impossível entender o que se passava na sua cabeça? O que o levara a tomar tal decisão? Ainda mais tão subitamente? 

- Amor... - acariciei seus cabelos e afastei uma mecha rebelde de cabelos que teimava em cair nos seus olhos e as coloquei atrás da sua orelha pálida - Por que isso agora? 

Draco apenas sorriu e piscou bem levemente como se estivesse com sono. 

- Eu confiou em você e... - limitou-se a dizer - E eu t-te amo. - sorriu timidamente.

Apenas o fitei com mais interesse. Ele não tinha dito o que eu achava que ele tinha dito... ou disse? Com toda certeza essa era a primeira vez que ele falava essas palavras para mim tão abertamente. Meu coração estava a mil, a felicidade me tomava em forma de sorrisos, sorrisos que eu mal podia conter em meus lábios. 

- Você não sabe como é bom ouvir essas palavras saindo da sua boca, eu também te amo. - confessei o obviou. Eu o amava e isso não era bem um segredo.

Em resposta as minhas palavras ele apenas me deu um beijo calmo nos meus lábios, pois não tinha a necessidade de pressa naquele instante. As coisas foram acontecendo de forma calma e moderada, nem eu e nem ele estávamos muito interessados em apressar as caricias que trocávamos. 

Sem ter que forçar nada, eu nos girei na cama e me pôs em cima do seu corpo e entre as suas pernas e continuei a beija-lo e prolongar a sensação de tê-lo para mim. Nossos corpos quentes se adequavam-se um no outro de forma perspicaz, tão perfeitamente que parecia que ele tinha sido moldado e todo construindo somente para mim e mais ninguém. 

No entanto, algo me incomodava, por mais que os gostasse das mãos tímidas do meu namorado subindo pelas minhas costas, era como se algo não se configurasse naquela ocasião. Era muito bom saber que finalmente eu o teria dessa forma, forma que até nos levou a brigar certa vez, todavia, eu não tinha muita certeza da certeza do meu loiro. 

Levado pelos meus instintos, eu tive que replicar em torno do assunto. 

- Amor? - chamei-o no momento que afastei a minha boca a poucos centímetros dele. 

- Hun? - ele me puxava para um novo beijo. 

  - Amor... - olhei em seus olhos - Acho melhor irmos com calma. 

- Por que? - quis saber. 

- Talvez devêssemos esperar mais um pouco. 

 Draco me olhou como um pai olha para um filho que fala um palavrão muito feio e sentou-se olhando para mim e eu fiz o mesmo. 

 - Algum problema? - perguntou em uma certa incredulidade. 

- Não! Claro que não. 

 - Então por que isso agora? - cruzou os braços sobre o peito. 

- Bom... - iniciei cauteloso - Eu te amo, mas... 

- Mais? - ele estava se impacientando, eu podia ver na sua cara. 

- Talvez esse não seja o melhor momento para nós. 

 - O que quer dizer com isso? 

 Ao olhar a cara do meu namorado, soube que estava preste a ser vítima de um lado que assustava muito quando Draco se irritava profundamente. Ainda mais receoso com as suas próximas palavras, eu me aproximei do loiro que exibia uma cara brava e toquei sua mão direita e puxando-o - contra gosto - para sentar-se ao seu lado. 

 - Não quero dizer nada especificamente, só que quero uma certeza sobre o que você quer fazer aqui... - tentei falar com máximo carinho possível. 

 Bem ao contrario do que eu pensei que ia acontecer - que era se exaltar ainda mais -, Draco me olhou com uma cara perigosamente calma e permaneceu a me fitar, talvez em buscar de mais explicações, querendo saber o por que da minha incredulidade. Portanto, achei melhor continuar a me explicar. 

 - Amor - toquei seu cabelos aloirados e o afastei até que ficassem atrás dos seus cabelos -  Eu te amo, não resta duvidas... Apesar disso eu não sinto muita convicção na sua decisão. Ela foi um pouco abrupta. Sinceramente eu ficaria muito desapontado em saber que você está querendo fazer isso apenas por algum outro motivo sinão seu próprio desejo de está comigo. 

Como se recebesse um forte tapa na cara, Draco se levantou com fervor e andou de um lado para o outro no quarto, enquanto eu me retive em me esguelhar até a ponta da cama e permanecer lá sentado. Ele possivelmente não compreendia as minhas razões, mas era preciso tal intervenção. Eu o amo e sou bastante compreensivo para entender que ele deve tomar suas próprias decisões, por sua própria força de vontade e não apenas para me agradar - o que torna tudo menos... hum... (por falta de palavra melhor), especial.

- Por que isso? Diz que me ama, por outro lado, me rejeita. - retorqui-o - Como quer que eu interprete essa rejeição?   

- Dá melhor forma possível... - tentei me justificar.

Apesar da mensagem que eu quis transmitir, o Malfoy não estava muito interessado em escuta-la e leva-lá em consideração. Pois, ele não tardou em voltar até mim e sentar-se  - em um movimento ousado - no meu colo.

- Deixe-me mostrar o quanto essa decisão é minha! 

Foram essas as suas ultimas palavras antes de me beijar com tamanha ousadia. Ele jamais havia me beijado com tanto gosto como naquele momento, nunca! Vou confessar, eu estava adorando. No entanto, eu não estava muito querendo ceder e não iria. Confesso, ainda assim estava sendo uma tarefa multissilabismo difícil.

Draco naquele momento não parecia bem ele, pois estava tomando decisões que geralmente não era de seu oficio para comigo - ainda que eu ainda sentisse uma certa hesitações em seus movimentos -.  Aproveitando está em cima do meu tronco, ele usou as duas mãos para me deitar na cama e voltar a me beijar. Após isso, eu sentir umas das suas mãos descerem de onde estavam e percorrer um caminho lento e cheio de temor até a minha calça moletom e ameaçar entra-la. Contrariado pelas minhas próprias palavras antes ditas, eu me vi tentado em deixa-lo continuar a sua excursão pelo meu corpo. 

Sejamos francos, apesar da minhas desconfianças quanto aos motivos que nos levava aquela situação, eu amava qualquer coisa da parte do meu namorado e esperava por tal momento com ansiedade. Por isso estava tentado a mim entregar aos desejos...

Ele continuou até que entrou e tocou a minha boxe preta bem em cima onde ficava meu membro que estava preste a exibir uma ereção nas minhas calças. 

- Draco... ? 

Uma voz feminina nos chamou nos interrompendo e nos tirando da bolha impenetrável que construirmos juntos. 

Com a repentina aparição, Draco se assustou e caiu de bunda no chão. E eu me calei e me mantive quieto para não fazer nenhum barulho que sugerisse que havia uma segunda pessoa no comodo. 

- Sim mãe? - respondeu Draco controlando a voz assuntada. 

- Só passei pra desejar uma boa noite querido. 

- Okay... boa noite então.

Após ouvirmos a mulher se afastar, eu disse:

- Acho melhor eu ir dormir no meu quarto.

(...)

- Bom dia mãe. - falei assim que entrei na cozinha no dia seguinte.

Minha mãe, meu pai e a Maria já estavam lá conversando e Draco comendo.

- Bom dia filhos, sente-se aqui e vamos comer - respondeu minha mãe. 

Draco fazia uma cara de dor, deduzir que fora por causa da queda que ele sofrerá na noite anterior. Tive vontade de rir, mas sabia que receberia uma cara feia da parte do meu namorado se assim fizesse. 

- Está tudo bem querido? - meu pai perguntou para Draco quando também notou sua cara.

-Tá sim, só estou um pouco desconfortável. - respondeu tentando disfarçar. 

- Então okay, enfim, quando você e seu irmão iram entrar de férias? - meu pai perguntou para a gente de supetão.

- Vamos entrar de férias agora na quarta feira. - Draco se pronunciou.

- Mas que ótimo! Porque iremos viajar na quinta!