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História My Dear Brother ( Drarry) - Um bom filho a casa torna


Escrita por: Amanda_Sants

Notas do Autor


Espero que gostem, boa leitura

~~ sants

Capítulo 36 - Um bom filho a casa torna


 

P.o.v Draco

Eu dormia em um chão cheio de folhas e formigas, ele era duro e incomodava um pouco, porem, faziam dias que eu não dormia tão confortável quanto nos braços do Harry. E não foram os barulhos que a floresta emitia, os insetos e a ausência de um cobertor quentinho que me fizeram acordar, na verdade foi uma certa voz autoritária que me fez esse favor.   

O som firme da voz do meu pai foi suficiente para fazer com que eu e Harry acordarmos em um pulo. E Harry que mantinha meu corpo aquecido - ele estava deitado atrás de mim com os braços rodeando minha cintura bem forte - soltou bruscamente os braços que me rodeavam, e eu me afastei de perto dele. 

Eu me sentei e Harry se levantou. Já de pé, ele me ajudou a levantar também. 

Harry pigarreou um pouco de começar a falar.

- Mãe, é melhor que a gente leve o Draco para o hospital,pois ele teve ontem uma queda feia de uma pedra da cachoeira e ficou tremendo de frio - explicava ele batendo a sua camisa que estava suja de um misto de terra e folhas.

- Estou bem, acho que isso tudo será desnecessário - eu disse meio tímido.

A vontade era de sair correndo e desaparecer de novo, pois eu sabia muito bem o que me esperava quando chegassimos em casa.

- Pois eu acho muito necessário, você não pode ter percebido, mas ontem você teve febre e balbucio palavras desanexa e sem sentido algumas vezes - rebateu Harry olhando seriamente para mim.

- Me sinto ótimo, isso não pode ter acontecido? 

- Mas aconteceu! Foi durante o seu sono. E por isso você deve fazer uns exames para ver se isso ainda pode deixar você doentes - dessa vez ele encarava nossos pais serio. 

Como ele pode fazer isso? Mesmo depois de termos sido pegos na situação que estávamos. Porque eu sei que eu tô apavorado. 

- Não se preocupe Harry, mesmo antes de você falar vocês iriam ao médico ver se está tudo bem com ambos - Narcissa falou, quebrando seu próprio silêncio.

- Vamos meninos - um bombeiro que estavam na companhia dos meus pais e de um guia da floresta falou indicando para a gente o caminho para sair daquele lugar. 

Caminhamos em silêncio por um tempo, meus pais faziam questão de ficar entre mim e Harry, provavelmente para nos afastar. Na entrada da floresta já tinha uma ambulância para irmos para o hospital. Junto tava o Theo e Hermione que sorriam aliviados ao ver nós dois bem sair daquela enrascada.

Mas, infelizmente, na entrada daquela imensa floresta ao lado da ambulância estavam também um monte de jornalistas e todo tipo de curioso querendo saber ou divulgar a tragedia dos garotos que se perderam na floresta e que também eram amantes/irmãos.

Theodore, tentou se aproximar mais o jornalistas não deixava que o mesmo fizesse isso, pois estavam ocupados demais nos sufocando e gritando perguntas absurdas para mim e Harry e algumas até para os nossos pais.

- Harry? Harry? - chamava um jornalista intrometido com um microfone apontado para nossa cara enquanto só tentávamos entrar na ambulância e partir daquele local - Como foi que se perderam?

- Draco? - gritava outro - Você e seu irmão queriam fugir?

- Vocês dois não tem vergonha de ter filhos tão depravados? - dizia um outro reporte chato e inoportuno.

- Se perde na floresta foi um plano para ameaçar os pais de vocês caso ele não deixem vocês continuarem com o seu relacionamento? - gritava um jornalista chato.

- Vocês passaram a noite juntos na floresta, o que fizeram a noite? - essa pergunta fez o meu pai olhar feio para a jornalista intrometida.

Entramos na ambulância e uns enfermeiros nos obrigou a deitar em uma maca, uma ao lado da outra. Fazendo rápidos checapes, os mesmos analisavam como eu e o Harry estávamos depois daquela noite na floresta.

De relance olhei para o Harry e quis por um momento, mais uma vez, ficar preso em um lugar só meu e dele, voltar para aquela floresta e mais uma vez dormi ao seu lado. Queria passar noites e mais noites fazendo amor com ele, fazer até não ter mais forças nem para levantar ou falar. E depois, desmaiar em seus braços fortes e em seguida sem me importar com mais nada adormecer. Porém, este sonho está um pouco longe, eu tenho que admitir, eu não posso ficar com ele... Não ainda. 

Chegando no hospital e fomos para quartos separados fazer exames separados e diferentes, pois nos dois fomos expostos de formas diferentes.

O testa rachada, estava certo, eu estava ficando doente. O médico disse que se o Harry não tivesse me esquentado a noite, se ele não tivesse cuidado de mim eu teria pego uma hipotermia e poderia ter ficado muito doente e talvez, em um caso extremo, ter morrido. Ele também disse que eu ficaria em observação por um dia, que significa que só vou sair desse hospital pela manhã. Mas, o Harry foi liberado duas horas depois de seus exames.

Pela tarde eu recebi uma visita do Nott que estava bastante preocupado.

- Como você se sente?

- Cansado - falei calmo e baixo, afinal o lugar que eu estava era calmo e silencioso e não pedia que eu falasse alto.

- Me disseram que você quase pegou uma hipotermia e o Harry salvou você, isso foi verdade? - perguntou curioso.

Fofoqueiro.

- Foi sim, eu cair de uma pedra lá na cachoeira e quase desmaie e morri afogado na água gelada, mas Harry pulou e me salvou e me manteve quente.

O Nott fez uma cara desconfiada e engraçada, me questionado em seguida: - Só isso? Vamos, conta! O que houve nessa cachoeira?

- Nada - disse.

- Mentira! Vocês ficaram sozinhos naquele lugar e não fizeram nada? Draco, eu estou começando a desconfiar dessa sua canseira - insinuou o ele divertido.

Sentando-se na minha cama ele tentou me fazer falar.

- Anda Draco, conta! Vai Dizer que vocês não trasaram a luz da lua, ouvindo o som da água com o fogo ascenso?

Ri alto.

- Não te interessa, então não vou contar nada.

- Seu bastardo!

Gargalhei de forma alto, mas parei de ri rápido porque o ar estava meio escaço nos meus pulmões.

- Mas e você e Rony? Como andam? - perguntei só para provocar.

- Nem fale nele - respondeu irritado.

- Por que? - indaguei.

- O doido sismou que eu gosto de você.

- Mas isso ele já devia saber - contatei o obvio. 

- Você não entendeu baby, ele acha que eu quero você para sermos um casal.

- Uoouu! Por que ele acha isso? 

- Sei lá, algum idiota colocou essa idiotices na cabeça dele.

- E agora Nott? - disse preocupado com o destino do casal.

- E agora eu quero que ele se foda, por que a mim que ele não fode mais. Além disso, acho que depois disso tudo vamos acabar nos acertando e estar com muita saudade um do outro, e isso vai torna a nossa foda pós quase término muito mais gostosa - dizia ele naturalmente e eu só ria do que o mesmo falava.

- Atrapalhou alguma coisa? - Harry bateu na porta e entrou, apesar que eu nem escutei suas batidas na porta.

- Não - disse automaticamente com um sorriso no rosto.

- Nossa, como você me ama né, Draco? - disse Theo cruzando os braços e revirando os olhos dramaticamente.

- Desculpa - falei rindo, não pude me conter o riso, ele fica tão todo irritado.

- Oi, Theodore - Harry disse educado.

- Oi.

Vindo na minha direção, Theo beijou a minha testa e foi até a porta falando:

- Vou embora, não vou segura vela de vocês dois, melhoras Draco.

Após a saída dele, sorri doce para o de olhos verdes.

- Como consegue mesmo estando em um hospital continuar a ser tão lindo? - perguntou de supetão.

- Pare, não tente me iludir - ri divertido.

- Pode não acreditar, mas eu ainda estou te achando lindo nessa camisola hospitalar.

Fiquei vermelho.

Ficamos conversando a tarde inteira e durante a noite meus vieram passar a noite comigo, mas o Harry se ofereceu a ficar comigo, receosos eles deixaram.

(...)

- Vai Dormir onde? - perguntei quando estávamos nos preparando para dormir no meu quarto.

- Na poltrona ao lado da sua cama - respondeu. 

- Mas é horrível dormi em poltronas.

- Tudo bem amor, não se preocupe - falava Harry carinhosamente.

- Não, não esta nada bem! - eu disse convicto - Durma ao meu lado a cama não é grande, mas da para nós dois.

- E os nossos pais? Amanhã quando entrarem no quarto verão a gente dormindo junto não vão gostar nada.

- Não se preocupe, você acordará mais cedo e voltara para a poltrona.

Concordando, ele tirou os sapatos afastou o coberto fino e deitou ao meu lado. Deitado ao meu lado, passou sua mão pelo minha barriga rodeando minha cintura puxando meu corpo para colar no seu, fazendo uma confortável conchinha.

Automaticamente, eu senti uma corrente de calor varrer todo meu corpo só ao sentir ele tão perto de novo. Afastei um pouco suas mãos me virei de frente para o Louis e encarei seus olhos azuis escuros por conta da pouca luz. 

Passei os meus braços por seu pescoço e o beijei apaixonadamente, só aproveitando o momento. Quando o ar faltou, nos afastamos e grudamos nossas testas com sorrisos bobos no rosto. Repetindo varias vezes essas mesmas trocas de carinho durante a noite.

(...)

Pela manhã eu ganhei alta e um atestado valido por três dias em casa. Eu estava voltando para casa e mais uma vez os malditos reportes estavam acampados na porta do hospital. Mas o que estava me incomodando mais ainda era o fato de voltar para casa, eu não sei se é bom voltar para casa ou se é ruim, eu só não sei o que sentir.

Quando cheguei subir para o meu quarto e dormi até a tarde. Fui acordado por Maria, pedindo para que eu fosse para sala de jantar. fiz o que a mesma pediu depois de ir ao banheiro. Assim que cheguei ao local vê que já estavam na mesa Harry e meus pais serios. Me sentei e os encarei incrédulo.

- Que bom que estamos todos aqui, agora vamos conversar...


Notas Finais


E essa conversa em? Vai dar merda kkk
bom, acho que não vou demorar att
Aguardem ^^
bjuuss


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