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História My dear prince - yeonbin - Origem e surpresas


Escrita por: fada-web

Notas do Autor


Boa leitura anjinhos ❤️

Aviso: esse capítulo pode vir a dar gatilho em algumas pessoas.

Ps: leiam as notas finais por favor ❤️

Capítulo 21 - Origem e surpresas






 As horas se passavam, o jovem Yeonjun já havia até jantado apenas com Taehyun novamente. Ainda sem sinal de Choi Beomgyu. 


 A curiosidade do Choi sobre o que seu noivo tinha para si era tanta que optou por deixar a porta do quarto aberta para ver o que acontecia do lado de fora, para tentar encontrar uma movimentação estranha, mas tudo o que viu foram duas empregadas, muito bonitas por sinal, passando com alguns lençóis e uma arara com roupas cobertas por um plástico preto, provavelmente para não sujar. Nada de tão interessante. 


 Devido a tamanho tédio, o garoto até pediu para que Taehyun buscasse alguns docinhos para ambos, e assim foi feito, agora estavam os dois largados na cama do Choi comendo os doces. 


 — Vou ficar bravo se você não for logo atrás do Beomgyu. – Yeonjun puxou novamente aquele assunto. 


 — Eu já falei que não o encontrei hoje! – Se defendeu. 


 — Que mentira, você esteve o tempo inteiro comigo hoje, acha que sou sonso? 


 — Sim. – Taehyun deu de ombros, mas acabou levando um dos travesseiros do mais velho no rosto.


 — Bobo! 


 Antes que o Kang pudesse retrucar, SooBin apareceu na porta do quarto do menor, com um sorriso largo nos lábios. 


 — Boa noite, Yeonjun, Taehyun. – Falou educadamente. 


 — Boa noite, alteza. 


 — Oi, Soo! – O mais velho sorriu, se levantando da cama e indo até o mais alto, que naquele ponto já havia entrado no cômodo. Yeonjun abraçou seu noivo pelo pescoço, tendo o aperto retribuído imediatamente. 


 — Bem, Taehyun, eu não quero ser rude nem nada, mas poderia nos dar licença? – O azulado disse, com um sorriso no rosto. 


 — Claro, com licença. – O loiro levantou da cama, seguindo em direção a porta, saindo do local, mas não sem antes fazer uma referência para os dois. 


 — Eu te trouxe uma surpresa... – O maior começou. 


 — O que é? Me dá, Soo, por favor... – Suplicou, fazendo um pequeno biquinho com seus lábios gordinhos.


 SooBin se segurou para não beijar aquela criatura adorável alí mesmo. 


 — Eu vou buscar, mas você promete não desmaiar? – Brincou. 


 — Eu não prometo nada! – O mais velho riu, então SooBin negou com a cabeça. 


 — Vou buscar agora, espere aqui. 


 SooBin saiu, deixando o rosado sozinho novamente. 

 A ansiedade percorria o corpo do garoto, fazendo suas mãos ficarem geladas e seu corpo inteiro tremer. O que seria?

 Poucos minutos depois, SooBin voltou, parando na porta do quarto. Yeonjun o olhou confuso, ele não tinha nada em suas mãos. 


 — Você... – Antes que o mais velho pudesse terminar, SooBin puxou algo que estava ao seu lado, escondido atrás da parede. 


 Um enorme sorriso apareceu nos lábios do mais velho ao ver aquilo. 


 Com toda certeza aquela era a  melhor surpresa que já havia ganhado. 


 — Noona! – Yeonjun gritou, correndo até sua irmã e assim pulando em seus braços, acabando por caírem os dois no chão. 


 — Sai de cima! – Jisoo gritou, batendo no braço de seu irmão. — Faz uns bons anos que eu não te aguento no colo, tá?


 — Desculpa. – O irmão mais novo disse sorrindo, e então se levantou, oferecendo a mão para sua irmã se levantar também. — O que faz aqui? 


 — Ele não te contou? – Disse a moça assim que se levantou. 


 — Não... – Yeonjun olhou desconfiado para SooBin.


 — Eu decidi que ela deveria morar aqui, você só tem ela da sua família por perto, certo? – O garoto confirmou com a cabeça. — Então, eu não via motivos para deixar vocês separados, e é apenas uma pessoa a mais, não faria muita diferença.


 — Então... Ela irá morar aqui? – O garoto sorria abertamente, não podia melhorar. 


 — Sim. – O príncipe disse simplista. 


 Com um sorriso enorme em seus lábios, Yeonjun se jogou nos braços de SooBin, o abraçando com toda a força que podia. 


 — Muito obrigado, de verdade! – Sorriu abertamente, apertando o maior contra si. — Eu amo você... – Disse num sussurro, apenas para o mais novo ouvir. 


 Jisoo sorriu olhando para seu irmão e aquele garoto. Estava feliz de estar próximo ao seu garotinho novamente, e também estava feliz que ele estava feliz. 

 Parecia que SooBin tinha um certo efeito sobre ele. 


 — Certo, vamos entrar e nos sentar, preciso contar a Jisoo como funciona as coisas por aqui. – Os dois irmãos confirmaram com a cabeça, e então entraram antes do príncipe, que ao passar por último, fechou a porta. 


 Os três se dirigiram até as duas poltronas do quarto, SooBin se sentou em uma e Jisoo em outra, Yeonjun optou por ficar no colo de sua irmã. 


 — Bem... – O príncipe começou, olhando os dois irmãos. — Há algumas coisas no horário de vocês que irão coincidir, Jisoo, você também terá aulas de etiqueta, dança, até mesmo de culinária, assim como seu irmão. – Respirou fundo. — Eu não quero que se ofendam com isso, mas vocês dois vieram de um lugar com costumes diferentes ao do Castelo, e infelizmente os nobres são muito mais rígidos em relação a bom comportamento, fala, e essas besteiras, entendem? Por isso o das aulas. – Os dois confirmaram com a cabeça. — Jisoo, assim como seu irmão, você terá duas criadas particulares, espero que façam amizade. – Os três sorriram. — Você pode circular por qualquer área do castelo, os únicos lugares, digamos que proibidos, são as masmorras, meu quarto, e o quarto dos meus pais, de resto, fique a vontade! 


 — Muito obrigada, vossa alteza. – A mulher sorriu, empurrando seu irmão um pouco para o lado, para poder ver o príncipe. 


 — O quarto deles tem uma coroa dourada na porta, não tem como se confundir. – O garoto deu uma risada. 


 — Exato, mas pode entrar lá se for convidada, é mais simples ser convidada para o meu do que para o dos meus pais, mas pode ocorrer. – SooBin se levantou, olhando para os dois. — E por favor, eu sou seu cunhado, não precisa me chamar de "alteza", apenas SooBin. 


 — Como desejar, SooBin. – A garota sorriu educadamente, se levantando com seu irmão. 


 — Bom, agora eu os deixarei sozinhos, sei que precisam de um tempo para conversar, com licença. – O mais novo sorriu, indo até a porta para se retirar, e assim o fez, não sem antes de acenar para eles. 


 Os dois irmãos se olharam assim que se viram sozinhos ali. O mais novo, que sorria abertamente, pulou novamente no colo de sua irmã, a abraçando com força. 


 — Yeonjun, calma, você é pesado! – Reclamou a menor, empurrando seu irmão na cama, para então seguir e subir em cima do móvel, ao lado dele. 


 — Desculpa. – O mais jovem fez um pequeno bico, abraçando a mais velha, dessa vez com delicadeza. 


 — Vamos, chega de enrolação, me conta tudo o que aconteceu aqui com você! – Pediu, curiosa. 


 O mais novo começou a contar absolutamente tudo, com os mínimos detalhes que se recordava, desde sua chegada ali, onde tivera que se arrumar inteiro, até a noite anterior, com o pedido de casamento, e claro, não pôde deixar de jogar na cara de sua irmã a bela aliança que havia recebido. 

 Depois de muito fofocar sobre todos, claro, Yeonjun não podia deixar de compartilhar com sua irmã o rolo que seus criados estavam, porém pediu para que está mantivesse silêncio, finalmente, ambos pegaram no sono ali mesmo. 






 [...] 



 




 Horas haviam se passado, agora, por volta das uma da manhã, o Choi de cabelos cor de rosa acordou, vendo sua irmã adormecida ao seu lado, como sempre foi desde pequenos. 

 O maior se levantou com cuidado, para não acordar a mulher ao seu lado. Este sentia uma enorme sede, porém, a preguiça de ir até a cozinha era grande, ainda mais com o frio que estava fazendo. 

 Após trocar suas roupas por um pijama quentinho, o mais velho se retirou do quarto, com uma nota mental de pedir para seus empregados levarem água para si antes de dormir, apenas para não ter que levantar. 


 Durante o caminho até a cozinha, mais específicamente no primeiro andar, Yeonjun acabou encontrando com seu noivo, na verdade, esbarrando no mesmo, já que o mais velho olhava para baixo. 


 — Yeonjun, cuidado... – SooBin disse com um sorriso pequeno. 


 — Desculpe, eu só estou indo na cozinha beber água... – Respirou fundo. 


 — Na cozinha? Você já decorou o caminho?


 — Na verdade não. – Riu baixo. — Eu basicamente iria apenas andar até encontrar. 


 — Bom, eu também estava indo lá... – O azulado falou baixo. — Posso te acompanhar, se quiser. 


 — Claro, mas vamos logo, está muito frio... – O mais baixo falou, segurando a mão do mais novo. 



 Ambos os garotos andaram lado a lado pelos corredores longos e escuros até a cozinha, que por algum motivo estava com a porta entreaberta, com a luz acesa. Ao se aproximarem mais, duas vozes puderam ser ouvidas, inclusive... 





 — Por qual motivo você nunca me conta o porquê não posso ficar próximo do rei e do príncipe? – Beomgyu falava com alguém, já irritado. — Me diz, mãe! Não acha que já sou grande o suficiente para entender?


 SooBin e Yeonjun se olharam, sabiam que ouvir a conversa dos outros era falta de educação, mas a curiosidade preenchia os dois. Sendo assim, os meninos se ajeitaram por ali, para ouvirem melhor.


 — Mas meu filho... – A voz suave da mãe do jovem fez-se presente, juntamente a um suspiro. — Tudo bem, você já tem 19 anos, está na hora de saber suas origens...




  Era uma manhã qualquer de quinta-feira, a jovem Minji, de apenas 13 anos arrumava o quarto do rei e da rainha, que por enquanto estava vazio, já que a mulher estava em uma sessão no SPA do castelo, o rei havia dito que iria ver seu filho, SooBin, de apenas um ano de idade.

 A menina arrumava com um pouco de dificuldade a cama, afinal, era enorme, o que fazia a mesma quase subir no móvel para arrumar. Segundos depois, o som da porta se abrindo fez-se presente, logo em seguida foi trancada. A criada olhou para a porta, vendo o rei ali parado, encarando a jovem. 


 — Bom dia, majestade. – Fez uma referência, ajeitando o vestido que compunha seu uniforme de criada. 


 — Olha, parece que adivinharam que eu estava a fim de brincar hoje. – O mais velho sorriu de lado, deixando a menina confusa. 


 — Perdão? – Perguntou, confusa. 


 — Não se faça de sonsa, menina. – O rei falou, bravo, mas sorriu de lado novamente. 


 O silêncio se fez presente, então, aquele homem se aproximava perigosamente cada vez mais da criada, que recuava, até bater as costas na parede. 

 O homem segurou a menina pela cintura, porém, foi deslizando sua mão por todo o corpo dela, tocando áreas que não deveria.



 — P-pare... – Falou cheia de medo na voz. 


 — Cale a boca! – Exclamou, puxando a garota pelos cabelos e jogando sobre a cama quase feita, e assim, foi se aproximando retirando seu cinto. 







 [...] 






  Depois daquele acontecimento, Minji nunca mais foi a mesma. Seu brilho e alegria foram apagados nos últimos meses, e todos notaram isso, mas ninguém ousou perguntar o que havia acontecido. E mesmo se tivessem, a garota jamais diria que foi abusada pelo rei, ninguém acreditaria nela, afinal, a sociedade era machista, e imaginariam que a culpa seria dela.


 Porém, Kang Bomi, uma mulher de 20 anos, que havia sempre cuidado da pequena Minji, acabou notando umas mudanças estranhas no corpo da menina, e ousou perguntar. Meio incerta, a garota contou toda a história, que havia acontecido a três meses atrás. 


 — Não conte para ninguém, por favor!  – Implorou, então, mesmo relutante, a mais velha concordou. 


 — Vou na cidade hoje, vou comprar um teste de gravidez para você, como aquele imundo não se protegeu, é capaz de você estar grávida. 



 Aquela idéia desesperou a menina, tinha apenas treze anos e já estava grávida de um abusador? Aquilo não era possível. 

 

 Sim, era.


 Seu desespero aumentou quando teve sua confirmação. Com um teste em suas mãos, não podia deixar de chorar. Repudiava aquela criança, aquele bebê a lembraria sempre daquele maldito dia. 


 Os meses foram se passando, Bomi ajudou a garota em todos os momentos, e nenhuma das duas nunca responderam as perguntas de quem era o pai daquele bebê que estava por vir.


 Em certa noite, sua bolsa estourou, e o marido de Bomi, que também sabia de toda a história, fez o parto, sabia o mínimo para ajudar com aquilo, afinal, o homem vivia na enfermaria ajudando lá. 


 — É um menino. – Bomi sorriu, entregando o bebê a sua mãe. 


 O tempo inteiro da gravidez Minji odiou aquela criança, mas, ao olhar para aqueles olhinhos escuros, percebeu que não podia o odiar. Aquele bebê não tinha culpa de nada. 


 — Choi Beomgyu... – A menina sorriu fraco, pronunciando o nome de seu filho baixinho, apenas para ele ouvir. 




 Dias depois do nascimento do pequeno, o rei veio falar com a garota, alegando que não era para contar aquilo para ninguém, e que aquele filho não era seu. 

 Aquele homem sim odiava Beomgyu, e também odiava sua mãe por não ter o abortado. 



 Bomi ajudou Minji em todos os momentos, desde o início até a criação do garoto, sendo a responsável por ter ensinado Beomgyu a ler e escrever quando mais velho, coisa que nem sua mãe sabia. 

 Mesmo grávida, a Kang não deixou os dois de mão, afinal, era uma criança cuidando de outra. E foi assim até seu filho, Kang Taehyun, nascer, com o nascimento do novo bebê, Minji teve que se virar com o seu, que já tinha um ano de idade.


 Mesmo com pouca idade, a garota deu seu melhor por seu filho o tempo inteiro. 





 Beomgyu tinha lágrimas nos olhos. Então ele havia sido indesejado o tempo inteiro? Claro, nunca havia lhe faltado amor, mas saber que era fruto de um abuso, apertava seu coração. 


 Yeonjun e SooBin estavam boquiabertos. Agora a semelhança entre o príncipe e Beomgyu fazia sentido. Os dois membros da realeza entraram na cozinha, encarando o outro príncipe e sua mãe, ambos tinham a cabeça abaixada.


 Claro, Beomgyu era filho do rei, consequentemente, também um príncipe, e irmão de SooBin. 




 Mesmo de outra mãe, SooBin o considerou um irmão de imediato, tinha a mais pura consciência de quem havia sido o errado naquela história foi seu pai, que abusou de uma menina, e não Minji e seu filho.






Notas Finais


A quem não sabe: Noona significa “irmã mais velha".

Desculpa se esse capítulo deu gatilho em algumas pessoas 😔
A todos que imaginaram que Beomgyu era irmão do SooBin, vocês estavam certos KKKK acho que ninguém acertou como eles eram irmãos---

Esse capítulo foi um pouco (quem sabe muito) pesado, mas eu espero que vocês tenham gostado dele, comentem o que acharam 😔

Interação: o que vocês acham que vai acontecer agora que os meninos descobriram que o Beomgyu é filho do rei? Será que o SooBin vai brigar com seu pai por conta disso? Se a rainha descobrir, o que acham que ela vai fazer?

Vou esperar a resposta de vocês nos comentários, quem der vácuo vai ter diarréia ❤️
Até o próximo meus anjos, prometo que o próximo vai ser mais leve KKKKKK


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