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História My Dingy Boss (Meu Chefe Sombrio) - I do everthing for him


Escrita por: ParkDoori

Notas do Autor


Mais um capítulo pra essas leitoras lindas!
Espero que gostem :3
Beijos ♥ ♥ ( E desculpa pela demora)

Capítulo 5 - I do everthing for him


Eu fui para trás assustada e apertei o pergaminho entre minhas costas e a prateleira. Ele sorriu se aproximando. – Acho que não está se lembrando de mim...

Eu olhei bem para o rosto dele, parecia familiar. Ah! Era o homem que convenceu Miiko á me deixar ficar no QG.

– Oh, perdão. Me lembrei agora: Leiftan não é? – Sorri amarelo e o mesmo assentiu. – Obrigada por me ajudar naquele dia. – Tentei ao máximo esconder o pergaminho nas costas, mas acho que não estava dando certo.

– Sem problemas. Agora, estou curioso: onde arranjou este pergaminho? – Eu engoli em seco e comecei a tremer. – Ahn, Ykhar! Ela esqueceu aqui, eu estava indo devolver a ela. – Menti na cara dura mesmo.

– Agora não dá tempo. Todo mundo do QG tem que ir para o Refúgio. Parece que encurralaram de vez o Velho vampiro. – Ele falou e eu o segui, correndo com Shiro no colo e largando o pergaminho ali mesmo.

...

Ele me mandou ir para o meu quarto antes para vestir roupas confortáveis. Vesti uma calça preta de botão e uma blusa da mesma coisa. Calcei um sapato qualquer e saí seguindo as pessoas pelo corredor.

Na saída do QG, vi todo mundo pegando armas e várias outras coisas que ajudassem a combater o Velho. Só combater né? Porque matar era impossível...

Vi uma pequena adaga e acabei pegando, apesar de eu não saber como se usa.

Todos foram juntos para o lugar onde os Chefes das Guardas o encontraram: parecia um tipo de teatro antigo e abandonado um pouco mais afastado do centro da cidade.

As entradas estavam bloqueadas com estacas de madeira e todo mundo ficou do lado de fora sem saber o que fazer. Podia-se ouvir um barulho de coisa ruim rolando lá dentro. Miiko chegou e Leiftan foi falar com ela.

– Quem está lá dentro? – Ele perguntou nervoso. Miiko lançou um olhar nervoso para ele. – Nevra... – Meu peito deu uma batida mais forte. E se ele estivesse sendo espancado lá dentro? Não é justo! O cara não morre! Precisava arrumar um jeito de entrar.

Miiko já saiu tacando um fogo azul no teto e Valkyon e Ezarel foram subindo pela lateral do prédio para tentar entrar. Resolvi tentar também, afinal eu era boa em escalada na escola.

Demorei um pouco, mas consegui chegar ao telhado. Em cima dele, Valkyon lutava contra dois capangas do Velho. Vi Ezarel pegar algo do bolso e tacar em direção a eles. Ia gritar para alertar Valkyon, mas parece que ele já sabia.

Ele deu um pulo forte para trás, o que o levou para longe dos capangas. A coisa explodiu e os dois foram arremessados do telhado.

Valkyon que pulara para perto de mim acabou me vendo, e puxou meu braço com força. – O que está fazendo aqui?! – Ele falou, com a voz grossa. Eu me atrapalhei toda para responder. – V-Vim salvar o Nevra. – Ele estava bravo, mas se conteve.

– Escuta aqui, Danna. Você tem que sair daqui o mais rápido possível. – Ele falou me empurrando para a beirada do telhado. Vi uma sombra de alguém atrás dele. – Ahn, Valkyon... – Ele nem me deixou falar.

– Vai logo! – O cara estava com uma espada pronto para atacá-lo de costas. Eu o empurrei com força para o lado e peguei a adaga do meu bolso, sem saber o que fazer. Atravessou a barriga do homem que caiu de joelhos. Eu fiquei em choque e a adaga caiu da minha mão.

Ezarel, que viu a cena, correu para me socorrer. – Você.... Uau. – Ele só falou isso e ficou segurando meus ombros para eu não desmoronar. Ouvimos um grito de dor horrível vindo lá de dentro. Era o Nevra.

Eu tinha que ir ver o que estava acontecendo. Fiz o Ezarel me soltar e fui andando devagar. Eu estava meio zonza ainda. Provavelmente porque eu MATEI UM HOMEM! Pelo buraco do telhado dava para ver um pouco do que estava acontecendo. Nevra estava levando uma surra do Velho.

– Precisamos de um plano. – Ezarel falou. Valkyon se juntou a nós. Os dois começaram a falar sobre distração e tal.... Meus olhos estavam se enchendo de lágrimas só de ver o Nevra cuspindo sangue no chão. Ele estava com as roupas rasgadas, e o Velho sentando numa poltrona tacando uns poderzinhos nele.

Parecia que alguém estava chegando por trás dele. Me inclinei mais um pouco para ver. – Danna! – Ezarel falou, mas já era tarde. Eu estava caindo pelo buraco. Dei um grito alto e vi Nevra logo embaixo de mim para me pegar.

Eu caí com força em cima dele, e o mesmo bateu as costas no chão de madeira. –Nevra! – Eu o abracei com muita força e ele fez o urro. – Desculpa! Mas eu estava tão preocupada. – As lágrimas começaram a sair.

Ele não parecia conseguir falar. Eu olhei para os lados e meu coração até congelou ao ver aquele monstro na minha frente. Era bem mais horripilante de perto. – Ora, ora, a senhorita está de volta... Sempre atrapalhando meus planos... – Ele se levantou e veio na nossa direção.

Eu, por instinto, me pus na frente do Nevra e ele deu uma gargalhada. – Nossa, nunca pensei que viveria para ver uma humana ter que proteger meu neto. Bom, não estou vivo, tecnicamente. – Ele deu outra gargalhada.

Esse zumbi escroto! – O que você quer? – Falei, irritada. Nevra deu uma cuspida de sangue e me abraçou por trás colocando o queixo no meu ombro, se apoiando. – O que eu quero senhorita é muito simples. Quero que esse imprestável (apontou para o Nevra) faça vampiros bons para nossa família! – Ele esbravejou.

Faça? – E-Ele quer que eu me case com uma menina do Absinto, porque o sangue delas é o mais saudável para nossa espécie. E assim, os meus filhos serão fortes e terão o melhor sangue. – Nevra falou e pôs o queixo no meu ombro de novo, fraco.

– O quê? – Fiquei paralisada. Nevra teria que se casar com outra? Tudo bem que nem namorando a gente tava, mas só de pensar nisso, eu senti uma pontada no peito. – Mas esse idiota só sabe ter casos com mulheres... então, eu aproveitei minha volta ao refúgio para dar um fim nisso. Você não vai estragar minha linhagem sanguínea. – O Velho vovô vampiro falou e apertou a mão com força. Nevra caiu no chão atrás de mim.

Parece que sua garganta estava trancada. Ele estava sendo sufocado. – PARA! Por favor... – Falei, não estava mais aguentando. O Velho parece ter parado pois Nevra voltou a respirar novamente.

– Você tem que se livrar de todas essas mulheres. Se você fizer isso, eu voltarei para o meu caixão em paz. – Nevra não falou nada, só o encarou, com sede de sangue nos olhos. Nevra fala que sim, anda!

– Ele vai. – Resolvi falar por ele e o Velho nos olhou com um sorriso engraçado. – Comece por ela então. Beba o sangue dela. – Ele apontou para mim. O quê?

Então, ele tinha que me matar para não ser morto...

Ele começou a gritar com o avô ainda grudado em mim. – N-Nunca! Eu jamais faria isso com ela. – Eu não sabia o que pensar. Mas sei que não aguentaria viver sem ele aqui. Puxei meu cabelo para dar espaço para ele me morder.

– O que está fazendo, Danna? – Ele me olhou espantado. – Para com isso! – Ele brigou comigo, mas eu o olhei com um sorriso.

– Tudo bem. Você precisa fazer isso. – Eu iria tentar salvá-lo. Posso morrer por falta de sangue? Sim. Mas tudo bem. – Danna... – Ele parecia sem fala. – Por quê? – Ele perguntou, baixando os olhos.

– Eu faço qualquer coisa para você ficar bem. – Falei, e já fechei os olhos esperando a dor. Senti algo perfurar minha pele e dei um grito. No início doeu, mas depois a sensação ficou boa.

Eu comecei a ficar fraca de repente e abri os olhos, assustada. Vi Valkyon ao lado do Velho com uma espada, perfurando a mão do mesmo. A sensação estranha em meu corpo parou e eu só ouvi um grito em meu ouvido antes de tudo ficar escuro.


Notas Finais


Esse foi o capítulo.
Beijos e até o próximo. ♥


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