— Sam! — Tom sorriu, apesar de estar segurando uma garrafa de vodca.
— Porque está bebendo? — perguntou ela, sentando-se de frente para ele.
— Para comemorar a vida que eu tenho. — respondeu ele, bebendo mais um pouco da vodca da garrafa.
— Mas está comemorando da maneira errada. — repreendeu ela.
— Não enche Sam!
— Você podia estar comemorando sim, pois vocês ganharam o prêmio, e podia estar bebendo, mas com seus amigos, e não sozinho! — disse. — E também não bebendo da garrafa — tirou a garrafa da mão dele.
— Hey! — protestou.
— E quem foi que permitiu bebida alcoólica nos camarins? Eu vou conversar com o responsável por isso!
— Desculpe. — Tom disse. Sam levantou-se.
— A culpa não é sua. A culpa é desses irresponsáveis dos organizadores que não colocam ordem nas coisas. — bufou, colocando a mão na cintura. Tom admirou sua nova pose.
— Não estou falando disso. — cortou. — Estou falando do dia em que a People foi lá em casa.
— Ah. — murmurou.
— Aquela fofoqueira estava me perguntando muito sobre você e eu não aguentava mais aquele bla bla blá na minha cabeça, aí eu falei aquilo para ela parar de encher a minha paciência, mas não acho isso.
— Hum, tudo bem. — Sam desconversou. — Vejo que está sóbrio agora, então posso me retirar.
— Não! Me deixa acabar de falar, Sam. — Tom suspirou. — Você é a melhor compositora de todas. Eu amo a sua música. Amo o jeito que você canta, também. Sua voz me traz paz, eu amo ouvir sua voz. — listou. — Você foi a melhor coisa que apareceu na minha vida. Você é linda. Só Deus sabe o quanto eu amo o seu sorriso e quanto eu estou desesperado agora que você está ficando com o Dougie. Ou namorando, sei lá...
— Não dei resposta pra ele sobre namorar — Sam respondeu, mas não sabia onde tirara voz para tanto, pois estava se sentindo leve como um passarinho.
— Eu estou morrendo de ciúmes. Eu fiquei morrendo de ciúmes quando o Danny me falou que você tinha ido para a casa do Dougie, Sam — Sam deu as costas para ele. Ele levantou-se também, um pouco cambaleante, e se postou atrás dela.
— Ok, eu estava equivocada. — virou-se para ele. —Você está muito bêbado. Está falando besteiras, até. Vou ligar para o Danny vir te pegar no camarim para te levar pra casa, pois você precisa descansar — disse, pegando seu BlackBerry da bolsa-carteira.
— Você vai aceitar o pedido de namoro de Dougie? — perguntou ele.
— Não sei, Tom. — deu de ombros.
— Ah, aí estão vocês — Danny sorriu ao abrir a porta do camarim. — O que aconteceu? — Sam virou-se para Danny.
— Acho que Tom passou das contas. — respondeu ela, saindo. — Melhoras, Tom! — gritou, antes de desaparecer no corredor. Ela estava tremendo, seu coração estava acelerado e ela não sabia o que fazer para conter essas borboletas no estômago.
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