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História My Farmer; Minsung - 14 de setembro


Escrita por: kybumy

Notas do Autor


Fala galerinhaaaaaa, voltei bem rápido, nem deu pra vocês sentirem a minha falta. A fanfic já está na reta final.

Poréeeeem, já tenho alguns projetos em mente para quando My Farmer acabar (isso inclui um extra pra Forever Yours, se você ainda não leu, vou deixar nas notas finais)

Obrigada a todos que estão acompanhando, amo ler os comentários de vocês!!!

Espero que gostem desse capítulo cheio de emoção, boa leitura!

NOTA FEITA NO DIA 26/05/21:
Se você está lendo isso após essa data, saiba que já postei mais algumas fanfics. Caso esteja gostando dessa, ficaria muito feliz se procurasse as outras no meu perfil. Obrigada pelo carinho!

Capítulo 6 - 14 de setembro


Minho tomou um banho rápido pensando em seu amado e em como queria viver mais dias felizes com o mesmo. Foi tirado de seus devaneios quando ouviu quatro batidas fortes na porta do trailer.

Vestiu rapidamente uma calça jeans e uma regata azul, logo depois abrindo a porta e estranhando ver Bangchan do lado de fora com um semblante desesperado.

— O que faz aqui? Eu disse que te ligaria, Bangchan.

— Senhor, ela chegou. –—Minho sentiu seu coração parar, não podia suportar a ideia de ser desmascarado, então saiu correndo na direção da grande casa, esperando conseguir explicar tudo à Jisung. Bangchan foi logo atrás, extremamente confuso pois tinha certeza de que havia ligado para seu chefe na noite anterior, mas nem desconfiava que na verdade quem lhe atendeu foi Changbin.

Enquanto o empresário corria desesperadamente, o loiro estava ouvindo milhares de informações da Senhora Lee, esta que havia chegado há alguns minutos e tentava de todas as formas efetuar a compra do rancho.

Ela dizia que Jisung não teria como pagar a quimioterapia e os remédios de sua mãe, e que também não conseguiria arcar com os custos do rancho. Ao final, ofereceu uma grande quantia de dinheiro que resolveria todos os problemas financeiros da família Han.

O loiro sabia que seria praticamente impossível recusar a oferta, mas estava muito abalado e não queria perder o único local que ainda guardava memórias de seu falecido pai.

— Nós vamos pensar na oferta, e te damos uma resposta. — Disse enquanto segurava as lágrimas, a Senhora Lee era realmente bem semelhante à Minho.

— Vocês tem 24 horas. Caso contrário, a oferta será invalidada… — Foi interrompida pelo empresário, que em um ato desesperado, quase derrubou a porta da casa ao abri-la.

— Suponho que já tenham conhecido meu filho, Lee Minho. — O momento não poderia ser mais difícil. Minho estava dividido entre pedir desculpas à sua mãe pela sua incompetência, ou implorar pelo perdão de Jisung. Pela primeira vez na vida, ouviu seu coração, e decidiu optar pela segunda opção.

— Jisung, não é o que parece… — Ele não conseguia pensar em algo que demonstrasse como se arrependia, e tudo piorou quando viu seu amado se permitir chorar. O mais novo se levantou e se aproximou do Lee.

— Como não é o que parece? Você se divertiu, Minho? Rindo da nossa cara, ouvindo meus segredos que nunca compartilhei com ninguém… — Jisung respirou fundo antes de continuar. — Fazendo eu me apaixonar por você?

Após a última fala do Han, a casa ficou num imenso silêncio. Minho estava tão concentrado em arrumar uma forma de receber o perdão do loiro, que nem se lembrou que sua mãe não sabia sobre sua sexualidade. Ela pareceu surpresa, mas não disse uma palavra.

— Sung, tudo entre nós... tudo que eu senti por você foi real. — O empresário estava tremendo e derrubou algumas lágrimas, não queria acreditar que iria perder a única pessoa que amou de verdade.

— Você é um ótimo mentiroso, mentiu até sobre quem você é. — Abaixou o olhar e ameaçou se retirar, mas o mais alto foi mais rápido ao respondê-lo.

— Eu não fazia ideia de quem eu era antes de te conhecer. Eu me escondia atrás de bebidas e mulheres pra poder deixar a minha mãe orgulhosa, e olha o que aconteceu. Acabei perdendo o respeito dela e estou quase perdendo você. — Falou desesperadamente e levantou o queixo de Jisung para que olhasse em seus olhos.

O Han queria acreditar, queria poder dizer à Minho que o perdoava e ficariam juntos para sempre como nos livros de romance, mas ele sabia que aquilo era vida real, e que o amor dos dois seria algo no mínimo complicado de acontecer. Minho não era um príncipe encantado que resolveria todos os seus problemas.

— Por favor, nunca mais volta aqui. — Correu para seu quarto e se trancou, se escondendo em seus lençóis, como fazia quando era criança. Rezava com todas as forças para que seus problemas desaparecessem. Chorava pensando em seu pai, pedindo sua ajuda, pois não sabia mais o que fazer.

Na sala, Minho queria fugir. Em seus pensamentos, desejava sumir para sempre, para que dessa forma, ele e seus amados não precisassem sofrer mais.

A Senhora Lee estava indo embora, não aguentava olhar na cara de seu filho depois de tudo que aconteceu. Antes de entrar no carro, disse para Minho que ele deveria escolher entre Jisung e a empresa, pois ela não aceitaria um filho homossexual. Uma mulher com a mente tão ampla para negócios e tão fechada para outras coisas, um dia iria acabar consigo mesma, imersa em tanto preconceito.

Minho não quis ir com ela, disse que iria conseguir uma maneira de conseguir ajudar Jisung e recuperar seu amor, mesmo que este fosse seu fim. Ele tinha apenas 24 horas para descobrir uma forma de ajudar o Han e estava disposto a fazer qualquer coisa.

Caminhava pelo rancho em busca de respostas, e decidiu visitar mais uma vez o local mais afastado do rancho, onde possuía memórias de sua noite de amor com Jisung. A grama estava cada vez mais seca, mas não impediu o empresário de adentrar o grande local onde estava o esqueleto da grande oficina do falecido Han.

Lembrou-se de quando o loiro havia dito que nunca colocaria os pés naquela oficina, pois se sentia culpado em saber que a mesma nunca seria terminada, e não queria ter mais lembranças tristes. Porém, Minho entrou.

Andava pelo local fascinado com a quantidade de ferramentas e poeira, espirrando praticamente a cada minuto. Para ele, era difícil ser tão alérgico. Não sabia o que estava procurando, mas sentia que a solução para alguns de seus problemas estava ali.

Quando abriu uma das gavetas de um grande armário de madeira, deu de cara com um fundo falso, que dava para um cofre relativamente grande. Também era possível ver um bilhete.

“Caro Han Jisung, meu filho. Escrevo essa carta pois sei que infelizmente não estarei nesse mundo para sempre, mas quero que saiba que sempre amarei você, Jeongin e minha esposa mais que tudo. Sei que o rancho está com algumas dívidas, então decidi me prevenir. Neste cofre, cujo a senha é a data de seu aniversário, deixarei todas as minhas economias e a herança que recebi de meus pais. Tem bastante dinheiro, uma quantidade que muitas pessoas talvez nunca verão em toda a sua existência. Use esse dinheiro quando precisar, seja sábio meu filho. Eu te amo.”

Minho precisou enxugar suas lágrimas ao ler a carta, que pela data, foi escrita há pouco mais de 2 anos. Buscou em toda a sua mente a data do aniversário de Jisung, e deu um sorriso de felicidade quando lembrou.

Abaixou-se para ficar na altura do cofre, onde digitou os números “1409” e conseguiu destrancá-lo. A poeira era muita por causa dos anos que se passaram, e as engrenagens claramente precisavam de óleo, mas conseguiu ver a quantidade de dinheiro que ali se guardava.

Até o empresário ficou chocado, aquele dinheiro seria suficiente para pagar todas as dívidas, tanto do rancho quanto dos tratamentos da Senhora Han, e ainda sobraria bastante para a família gastar com o que quisesse.

Minho queria sair dali correndo e ir contar para seu amado o que havia descoberto, estava tão feliz que não conseguia ao menos dizer uma palavra. Talvez não fosse conseguir o perdão do Han, mas pelo menos o deixaria feliz com seu tão amado rancho.

Se levantou e saiu rapidamente do local, se assustando ao ver Jisung sentado chorando na grama. O mais novo não pôde conter a expressão de choque ao ver Minho saindo da oficina, e estava preparado para xingá-lo de todos os nomes possíveis, por ter tido a audácia de entrar na oficina de seu pai.

— O que você está fazendo aqui, Lee Minho? — Para a surpresa do Han, o empresário não respondeu nada, apenas correu na direção do loiro e o abraçou.


Notas Finais


Gostaram? Será que o Jisung vai perdoar o Minho? hmmmmmm, não sei... hahahaha

Aqui está a minha outra fanfic Minsung, caso alguém queira ler: https://www.spiritfanfiction.com/historia/forever-yours-minsung-21161108

Um abraço e até o próximo capítulo!!! Prometo não demorar para postar.


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