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História My Favorite Dancer! - De stalker a namorado - Segunda Parte


Escrita por: Kurako

Notas do Autor


Para quem não acompanha muitas histórias ABO ou Omegaverse, é bastante comum os ômegas usarem colares para evitar serem marcados. Outras ressalvas dentro desse universo, vou fazer ao longo dos capítulos.

Boa leitura!

Capítulo 3 - De stalker a namorado - Segunda Parte


Fanfic / Fanfiction My Favorite Dancer! - De stalker a namorado - Segunda Parte

Essa semana passou incrivelmente rápido, quando dei por mim já era o dia do tal encontro. Não que eu não estivesse receoso, no entanto uma parte de mim falava que eu deveria pelo menos tentar, essa parte nem era minha amiga Lindsay, a ômega traíra que me vendeu para o stalker por pura diversão, justificou apenas dizendo “Oras Peter, se joga de cabeça, tenha umas boas transas com aquele gostoso e se você ver que é furada, corre como se não houvesse amanhã”. Ela fala como se fosse simples, mas por via das dúvidas vou colocar o meu colar.

Não é que eu esteja esperando que algo aconteça, mas “seguro morreu de velho” sempre repete minha tia, e tenho que admitir que meu lado mais primitivo quer ser posto para fora quando ele esta em meus pensamentos, imagina nós dois sozinhos sabe-se lá onde ele vai me levar; não quero um laço com ele agora, mal o conheço. Meus pensamentos foram interrompidos por uma notificação no celular seguida de uma buzina no lado de fora do prédio. Ele chegou.

Achei que meu coração fosse parar quando o vi dentro daquele carro esporte vermelho, ele realmente é um alfa exibido, porém estava vestido de forma tão casual que eu me senti bem, não havia me produzido em excesso, bom, me arrumei um pouquinho, ok, comprei roupa nova, mas fazer o quê? Eu estava nervoso!

Entrei no carro e ele foi logo para cima de mim, seu cheiro invadiu minhas narinas e comecei a me sentir um pouco fraco.

- Calma, só vou colocar o sinto em você. – disse rindo provavelmente da minha cara de nervoso. Esse safado, só está me provocando, é isso? Pois verá que esse é um jogo bem mais divertido quando se joga junto. Não sabe o que te espera.

- E onde vamos? Espero que não seja nenhum motel barato. – desdenhei.

- Quer dizer que se fosse caro, você iria? – sorriu de lado e tive uma imensa vontade de arrancar aquele sorrisinho com um tapa, mas entrei em seu ritmo.

- Não sei – dei de ombros – Mas o lugar que se leva alguém no primeiro encontro diz muito sobre a pessoa que convida, não acha?

- Relaxa, não farei nada que você não queira, tem a minha palavra, ademais acho que ficará surpreso com o lugar onde vamos hoje. – já estava dando partida no carro, e realmente me surpreendi quando paramos em frente de uma casa antiga, em parecida com a casa da minha tia alias.

O caminho foi repleto de flertes e gracinhas, e isso não parou nem mesmo quando já estávamos sentados na sala de estar onde uma senhora de curtos cabelos brancos estava sentada. Uma moça simpática havia atendido a porta e nos encaminhado até aquele local, logo dirigiu-se ao que acho que seja a cozinha.

- Wade bastardo, não acha muito egoísmo de sua parte avisar que virá jantar apenas a algumas horas? – por mais que parecesse, suas palavras não transmitiam nenhuma agressividade.

- Cega Al, eu avisei e isso é o que importa, não acha? Sei que está feliz de que esteja aqui. Deixe de conversa, quero te apresentar meu namorado Peter! – dei uma forte cotovelada em suas costelas, onde já se viu me apresentar desse jeito. Wade não fez nenhum som, no entanto, acho que a senhora deve ter percebido, por sua fala:

- Ele está mentindo não está?

- Eu não estou mentindo, apenas adiantando os fatos. – esse cretino, sempre dá um jeito de distorcer as coisas ao seu favor.

- Aproxime-se meu jovem, gostaria de te ver. – me levantei e fui em sua direção. Ela passou as mãos em meus cabelos, em meu rosto e parou em meus ombros.

- Você com certeza não é o namorado Wade, é um ômega bonito de mais para ele! -  e caiu na gargalhada, se divertindo com as farpas trocada com o alfa.   

- Como a senhora sabia? – Foi tudo que conseguir dizer.

- Que você é ômega, por seu cheiro doce, e que não é relacionado com ele, porque alguém tão educado jamais namoraria um cara como esse.

- Para o seu governo, eu e ele somos destinados tá me ouvindo! – Eu não sabia onde me enfiar, como ele me apresenta a alguém assim do nada, já estava começando a me irritar, quando sua mão suave pousou na minha.

- Oh meu jovem, que azar o seu hem? – seu sorriso doce foi interrompido pela jovem que anunciou o jantar servido.

Uma mesa digna de filmes estava a nossa espera, mas só haviam três lugares postos quando nos sentamos, eu estava de frente para o alfa pretencioso e à cabeceira estava a senhora Al.

- Catherine, não jantará conosco? – Wade indagou.

- Não, meu noivo já está me esperando, estava apenas terminando antes de ir, tchau vovó. – beijou a bochecha da anciã e saiu.

- Ela agora já é uma linda mulher! – essa exclamação não era mentira, de fato a jovem era muito bonita, entretanto ouvi-lo dizer isso me trouxe grande desconforto. Tentei mudar de assunto:

- Seu neto realmente deveria ter me avisado que viríamos aqui, não preparei nada. – realmente estava apenado.

- Essa velha da boca suja não é minha avó. – e ria – Deus me livre.

- Como se eu quisesse um neto escroto como você. – essa eu tive que rir, com toda certeza ela é muito divertida. – Eu trabalhei para os pais desse monstrinho durante anos, quando me aposentei ele me deu essa casa dizendo: “- Não acho que tenha um asilo no mundo que te aguente!” Bem, depois que meu marido morreu e meus filhos já estavam todos criados, realmente ter o meu lugarzinho é agradável.

- Você sabe muito bem que preferia um lugar melhor, mas você insistiu que queria morar aqui, por mim você poderia estar comigo até hoje. – disse ele.

- E ter que cuidar de você todos os dias? Não obrigado!

- Eu agora moro sozinho, se quer saber, e sei me cuidar muito bem. – bateu no peito orgulhoso.

- Que ridículo, aposto que tem que pedir uma diarista quase todos os dias pela bagunça, e que nunca usou a sua cozinha. Agora deixe de tolices e nos sirva o jantar.

Realmente foi bastante divertido toda a noite, por mais que tenha falado pouco – respondi quando me perguntavam – porém, observar a interação deles foi mais que suficiente, pude perceber que eles são como uma família, me agradou bastante esse seu novo lado. Nos despedimos com a promessa de que eu voltaria mais vezes.

- Venha quando quiser Peter.

- Sempre que possível o trarei aqui. – Beijou o rosto da beta.

- Não estou chamando você, estou falando com ele. – retribuiu o carinho.

- Até parece que você não me ama e sente a minha falta. – fez uma cara de birra muito fofa para um homem da sua idade.

- Eu virei sim, Al, muito obrigado pelo jantar. – fui abraçado pela senhora que me exigiu que a chamasse apenas pelo nome.

 

[...]

 

Peter olhava pela janela do carro, estava um pouco calado no caminho à sua casa e isso me preocupava, será que ele não gostou do jantar, ou foi algo que eu ou aquela velha louca falamos? Ele parecia ter se divertido, por isso não entendia o seu silêncio.

- Algo errado, docinho? – resolvi arriscar.

- Não, nada, e docinho é a senhora sua mãe. – disse, mas não de forma ríspida.

- Acredite em mim, ela é tudo, menos doce. E como quer que eu te chame? Amor? Amorzinho? Gatinho? Delicinha? – sorri malicioso.

- Eu tenho um nome, que tal tentar ele? Não temos essa intimidade toda. – agora olhava para mim.

- Porque você não quer, por mim já teríamos bem mais que só intimidades para apelidos carinhosos. – olhei para ele quando o sinal fechou.

- Você não perde a oportunidade, pensa que não me irritei com seus pés se esfregando em minhas penas por baixo da mesa? Seu tarado!

- Não viu nem a metade, se você soubesse a quanto tempo estou desejando fazer isso e muito mais, já teria corrido desse carro. – voltamos a seguir em movimento.

- Lili diz que “cachorro que ladre não morde” – debochou na cara de pau de mim.

- Não me provoque garoto, eu encosto o carro e te como aqui mesmo. – meu alfa interior estava tão agitado com sua provocação, que tinha que fazer muita força para não me descontrolar.

- Não será dessa vez, já chegamos e não, não vou te convidar para subir. – antes que ele desafivelasse seu cinto fui mais rápido e o puxei para um beijo. Não podia ir com calma, não havia como, estava sedento por esse beijo a muito tempo, minha língua invadiu sua boca assim que nossos lábios se encontraram, percorria cada centímetro daquele espaço e me deleitava com as sensações ali presentes. Ele começou a respirar de forma pesada e arfar entre o beijo, o soltei por segundos apenas para que pudéssemos recuperar o ar, voltei a beija-lo e acariciei sua nuca enquanto uma outra mão foi a sua coxa e a apertou, ouvi um baixo gemido em meus lábios e minha entreperna quis fazer sua aparição, sabia que era a hora de parar ou eu realmente o devoraria.

O moreno estava sem fôlego, com os lábios entreabertos puxava o ar enquanto um fio de saliva deixava o lugar com um brilho convidativo, seus olhos antes fechados agora me olhavam em um misto de desejo e incredulidade.

- Você não disse que não faria nada? – falou com a voz falhada.

- Nada que você não quisesse! – acrescentei enquanto escolhia se olhava para sua boca ou para seus olhos.

- Babaca! – quis falar com raiva, mas vi que deu uma risada. Saiu do carro.

- Mas foi gostoso, não foi? -  Gritei pela janela do passageiro.

- Não sei disso não! – disse já de costas para mim indo em direção a entrada do prédio.

Dei partida e me olhei no retrovisor antes de sair, eu estava com um sorriso tão bobo, que se Loki me visse agora estaria ferrado. Esse garoto ainda vai me deixar com as bolas azuis, olhei para mais uma ereção que ele me causava... Sem problemas, quando eu te pegar Peter Parker, eu vou fazer você me pagar tim-tim por tim-tim, a se vou!

 

 




 Fui para casa, me masturbar pensando nesse beijo e em tudo mais que farei com ele, quando for meu.


Notas Finais


É isso...

Bjs, até a próxima!


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