História My Favorite Problem - Capítulo Extra 1 - Gumball x Flame

Gumball

Eu havia brigado feio com o Marsh. De novo. Essa rotina de brigas já esta me enchendo o saco... Ele briga por qualquer coisa! Me chama de mimado, de perfeccionista e não olha nem para o próprio umbigo! Eu estava sentado no chão do corredor em frente ao meu ap. Não conseguiria entrar ali e vê-lo novamente por um bom tempo. Uma lagrima solitária rolou por meu rosto e caiu no chão.

– Gumball? Aconteceu alguma coisa? – Disse Flame com suas mãos abraçando o próprio corpo devido ao vento frio que saia de uma janela aberta.

– Oi Flame. Não é nada não, eu só... Briguei com ele de novo.

– Vem aqui pra casa. O corredor está frio e eu acho que você não vai voltar pra esse apartamento por algumas horas não é?

– Eu... Muito obrigado. – Disse entrando em seu apartamento.

– Espera ai que eu vou te trazer algo para você beber. – Disse ele indo em direção a pequena cozinha.

Comecei a andar pelo apartamento, e vi uma foto dele mais novo com uma mulher que provavelmente deveria ser sua mãe. Eles eram muito parecidos.

– Não precisa se incomodar. – Peguei o porta-retratos - Eu já to te atrapalhando muito... - Em um piscar de olhos ele apareceu ao meu lado.

– Essa foto foi meu pai quem tirou. – Disse colocando um copo de água na mesinha, enquanto eu colocava o porta-retratos de volta em seu lugar - Não tenho muitas lembranças dele.

– E sua mãe? – Perguntei, me sentindo meio intrometido.

– Eu e ela não nos falamos mais. Briga seria... Ela me prendia em casa e tal. – Seu olhar se tornou preocupado, mas logo deu um sorriso que não pareceu muito animado – Então, vamos deixar isso de lado. – Disse se aproximando de mim.

– E... – Aquela maldita sensação começou a passar por meu corpo de novo. Aquele calor... – Calor aqui não? – Comecei a abanar a mão tentando esfriar a minha cabeça.

Flame

Eu ainda não entendia aquilo muito bem. Só sabia que deveria beija-lo. Foda-se se ele era namorado do meu amigo. Eles brigaram, então não seria necessariamente traição... Seria? E alias... Sempre é bom experimentar coisas novas. Principalmente coisas como ele. Resolvi deixar meus pensamentos racionais para trás e fazer o que meu coração mandava, melhor... O que meus instintos mandavam.

– Eu quero fazer uma experiência com você. – Disse.

– Qu-Que tipo de experiência?

– Essa.

Nossos lábios se colaram. Coloquei as mãos em sua cintura e o puxei para mais perto de mim. Logo, ele não aguentou e finalmente retribuiu o beijo. Às vezes nossas línguas travavam uma batalha, às vezes uma dança. Infelizmente o ar se fez necessário e nos paramos o beijo.

– Voce não deveria ter feito isso – Disse ele tentando se desvencilhar de meus braços – Eu... Namoro.

– Ele não precisa saber... E alem do mais... Eu não sou ciumento. – O puxei para mais um beijo e o segurei pelas pernas.

Fui caminhando ate meu quarto, sem deixar de beija-lo. Não queria perder nenhum segundo. O imprensei na parede lhe dando vários beijos no pescoço. E fui continuando meu trajeto ate a cama. Deitei Gumball em minha cama e depois subi em cima dele dando pequenos chupões em seu pescoço.

Gumball descia e subia suas mãos em minhas costas, enquanto as minhas mãos retiravam sua camiseta rosa o despindo. Em seguida as levei ate sua calça e a puxei para baixo com certa dificuldade, fazendo Gumball me ajudar nessa tarefa.

Ele também não demorou muito ate tirar todas as minhas roupas. Meus lábios trataram de cuidar de seu pescoço enquanto minhas mãos passavam por seu corpo, explorando cada centímetro, ate chegarem num lugar mais... Quente.

Seus baixos gemidos se tornaram mais altos assim que ele sentiu seu membro ser envolvido por minha mão. Eu queria rir naquele momento, Gumball estava completamente corado e gemia descontroladamente. Eu vendo aquela cena, só consegui rir e o olhar de forma desejosa.

– O... Que foi? – Perguntou ele, corando.

– Você fica sexy assim.

Comecei a masturba-lo lentamente, sabia que ele ia perder a cabeça se eu fizesse isso. Fui descendo ate um de seus mamilos e comecei a passar a língua sobre ele sentindo como eles começavam a ficar duros. E depois de alguns minutos fazia o mesmo com o outro.

Gumball afundou sua cabeça no travesseiro e sua respiração era pesada. Continuei descendo com minha língua por seu tórax. Só parei de masturba-lo quando minha boca chegou a seu membro. Abri minha boca e fui lentamente introduzindo o membro dele em minha boca, dei umas mordidas de leve e depois dei umas fortes chupadas. Senti as mãos de Gumball agarrarem meu cabelo.

As posições se inverteram e eu o coloquei em cima de mim, e com cuidado guiei meu membro com minha mão ate sua entrada, enquanto Gumball descia lentamente. Perguntei-me o porquê que dele não estar sentindo dor... Mas acho que o Marshall deve ter “mal-acostumado” ele se é que me entendem.

Vi Gumball fechar seus olhos enquanto descia cada vez mais, me fazendo entrar cada vez mais nele. Quando ele finalmente se sentou, fui distribuindo beijos por seu rosto e agarrei sua cintura o fazendo se movimentar num vai-e-vem lento, mas conforme o tempo ia passando os movimentos se tornavam mais fortes e rápidos.

– Hmm... Flame... – Gemia ele.

Nossos sussurros e gemidos ecoavam no quarto, enquanto nossos corpos se movimentavam como um só na cama. Os movimentos foram ficando mais fortes e rápidos. Gumball agarrava-se em mim e eu estava enlouquecendo com tudo aquilo. Levei uma de minhas mãos ate seu membro e comecei a masturba-lo no mesmo ritmo das minhas estocadas. Gumball não aguentava mais e começou a me agarrar com mais força, deixando marcas vermelhas de suas unhas por minhas costas.

– Eu vou... Vou... – Mal acabou a frase e gozou em minha mão.

Eu continuei a estocá-lo mais rápido e ao sentir meu orgasmo chegando, um calor percorreu todo meu corpo, como se me incendiasse por dentro. Quando me dei por mim já havia me desfeito dentro do menor, junto com um longo e forte gemido que ecoou por todo o quarto.

Nossas respirações estavam descompassadas e logo Gumball se deitou a meu lado esperando os batimentos cardíacos voltarem ao normal.

– To indo embora daqui. – Disse ele se levantando. – Isso que rolou hoje... Esquece que aconteceu. Entendido?

– Eu... – Balbuciei.

– Entendido? – Gritou.

– Tudo bem... Acho. – Disse, mas no fundo eu sabia que ele não ia esquecer-se disso tão cedo.