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História My Favorite Woman - Somos patéticas.


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 35 - Somos patéticas.


 

POV LAUREN

-Quem era? – Dinah perguntou surgindo da cozinha com dois baldes de pipoca.

-Ninguém. – Demi respondeu e deu de ombros. Iniciei o filme de comédia romântica, Carly quem havia escolhido, mesmo com protestos da Dinah, é engraçado, mesmo com ideias diferentes elas se entendiam. Acho que exatamente por isso que Dinah quer Ally, elas discutem o tempo todo, mas sempre querem estar juntas. – Tá tudo bem? – Demi perguntou acariciando meu rosto.

-Sim, só estava lembrando de umas coisas. – deitei no colchão que estava ali no chão e Demi deitou ao meu lado, as outras duas estavam no sofá, eu não comi pipoca, estava cheia do almoço e do cappuccino no Starbucks, esse que aliás, tinha duas mulheres bem estranhas e loucas. Dinah dormiu nos primeiros trinta minutos, Carly a derrubou no chão com os pés, e a mais alta deitou do meu lado, logo Carly também veio para o colchão, e ele ficou um pouco apertado. – Quer sair daqui? – perguntei baixinho no ouvido da Demi. Ela assentiu e fomos para o seu quarto, deitamos na cama e ficamos em silêncio, curtindo a companhia uma da outra.

-E sua filha, quando vai nascer? – perguntou do nada.

-Cerca de dezoitos semanas. – contei animada, falar da minha princesinha sempre me deixa feliz. Demi se virou pra mim e eu fiz o mesmo, ficamos nos encarando e trocamos alguns beijos.

-Selena, me ligou ontem. – ela disse e eu não entendi. – Minha ex-noiva. Ela queria conversar.

-Por que terminaram? – perguntei, Demi começou a contar, havia sido uma briga e pelo que entendi, elas sempre voltam, no final elas vão acabar juntas.

-E você, com a Camila. – olhei pra ela em duvida. – Dinah comentou com Carly que comentou comigo. – ela explicou com um pequeno sorriso.

-É complicado. – ela me encarava esperando uma explicação. – A gente, não é pra ser. Camila é meu ápice e meu inferno, é meu céu, faz eu me perder na lua quando penso nela, tem o sorriso mais lindo do mundo, enxergo sua alma quando olho em seus olhos escuros com o mesmo brilho de sempre, mas não é meu. Entende? Eu falei pra ela o que sinto, ela acha que estou confundindo as coisas.

-Talvez ela esteja com medo. – Demi disse, medo? Mais do que eu? – Ela é uma mulher vivida, já foi abandonada uma vez, ela tem duas filhas pra criar. Não vai deixar tudo assim, jogar tudo para o alto. Mesmo que você seja a mãe da filha que ela está esperando. Ainda sim é muito jovem. – Demi falou tundo com uma calma extrema.

-Idade não define nada, Demi. – falei encarando seus olhos compreensíveis.

-Eu sei, Laur. Mas ainda sim, tenta entendê-la. Faz assim, fica do lado dela. Deixa o tempo passar, se for apenas uma paixão boba, vai passar. E se não, acredite, ela vai ver o quanto você é uma garota incrível. Não há como fugir de você, Lauren. – ela disse e eu não entendi. Demi se aproximou e beijou demoradamente meu rosto. – Não há como ela não notar o quanto você é incrível. – meu rosto ruborizou, involuntariamente. – Tão linda sem graça.

-Demi. – escondi meu rosto entre minhas mãos, e assim começamos a rir. Sabe, é engraçado como algumas pessoas surgem em nossas vidas em momentos inesperados. Algumas que vão nos fazer tão bem que vamos rir da forma de como nos conhecemos. Só devemos dar espaços pra pessoas novas, sentimentos novos.

-Ei, vocês, parem de transar. – ouvimos do outro lado da porta.

-Carly. – falamos ao mesmo tempo.

-To entrando. – ela anunciou e entrou. – Oh, estão de roupa. É alguma modalidade nova? – ela realmente parecia interessada em saber qual seria a modalidade com roupas. – Isso não é meio sem graça? – perguntou e uma almofada acertou seu rosto em cheio.

-A gente não tava fazendo nada. – Demi disse.

-Bem que notei, Lauren tá de jeans, estaria a machucando se estivesse dura. – ela disse e eu fiquei realmente ruborizada. Tapei meu rosto com uma almofada.

-Carly, o que você quer? – perguntou Demi segurando o riso.

-Ah, queria saber se vocês vão querer pedir algo pra jantar. – ela disse e eu ainda estava com o rosto tapado pelo travesseiro.

-Comida japonesa, tudo bem pra você, Lauren? – Demi perguntou e eu ergui meu polegar concordando ainda debaixo do travesseiro. Quando Carly saiu eu destapei o rosto.

-Tua irmã é maluca. – comentei. – Tem certeza que nasceram da mesma mãe? – perguntei e a mulher riu.

-Eu vim com todo o juízo. – saímos do quarto depois da comida ter chegado, Dinah e Carly estavam jogando damas, pelo amor, é óbvio que vão ser boas amigas. É engraçado dizer que jantamos como se fizéssemos isso todos os dias? Jogávamos conversa fora, riamos de piadas que não faziam sentido algum. No final da noite eu decidi ir embora, chamei Dinah e ela disse que iria comigo, teríamos aula pela manhã, e se dormíssemos ali nos atrasaríamos. As meninas nos levaram até a porta, Dinah e eu descemos sozinhas.

-Sabe o que é mais engraçado? – Dinah perguntou enquanto saíamos do prédio em direção ao meu carro, fiz um som nasal pra que ela continuasse. – Eu to com tanta saudade da minha baixinha que senti o cheiro dela no elevador. – Dinah disse e eu a encarei.

-Minha amiga, estamos muito ferradas. – comentei e a maior me encarou perguntando o porquê. – Eu também senti o cheiro da Camila no elevador. – falei e Dinah deu uma risada sonora.

-Lauren, somos patéticas. – ela disse e abriu a janela deixando o vento gelado da noite entrar no carro e bagunçar de leve nossos cabelos.

-Eu sei. – comentei e dirigi até sua casa. Foi um caminho rápido pela música e conversa agradável. Quando cheguei a minha casa vi a luz da cozinha aberta, entrei e encontrei meu pai com uma xícara de chá. – Oi papa.

-Oi, querida. Acompanha seu velho papa? – ele perguntou e eu assenti me juntando a ele. Fazia tempo que eu não fazia isso com ele, e era sempre bom parar pra conversar com o homem de mãos calejadas pelo trabalho no vinhedo antes de vir para a América. – Conte para mim o que está se passando?

-Eu me apaixonei por ela, papa.

-Todos já sabíamos que isso ia acontecer, até mesmo vocês. – meu pai disse e bebericou a bebida quente.

-É, mas não podia. Ela é mãe da minha melhor amiga. – falei e bufei alto.

-E mãe da sua filha também. – meu pai me encarava desconfiado.

-O que, papa? – perguntei dando abertura pra que ele falasse o que quer que fosse.

-A criança, não é sua, não é? – ele perguntou e eu empalideci.

-Como assim? – ele nada disse esperando que eu confessasse. – Não, não é minha.

-Você assumiu pra não deixar Camila sozinha? – eu assenti. – E agora você ama essa criança mais que tudo e está apaixonada pela mulher mais velha? – assenti novamente. – Seu avô fez o mesmo. – o encarei curiosa. –Sua vó estava grávida de mim e o pequeno Jauregui que começava uma plantação de uva assumiu o filho, ele sempre foi apaixonado por sua avó. – me interessei mais pela história. – Eles tiveram que casar as pressas, seu avô teve que desistir do vinhedo por alguns anos, por que precisava trabalhar pra me sustentar. No começo sua avó tinha gratidão por ele, mas ela o amou, incondicionalmente. Os dois se apaixonavam todos os dias. Eles não começaram certo, foi tudo desajeitado, mas o decorrer foi lindo.

-Como o senhor sabe disso? – perguntei.

-Sua avó me contou quando estava pra morrer, as últimas palavras dela foram que ela amava seu velho, e que não teria existido pai melhor pra seus filhos. – papa explicou e eu estava pasma. – Você já fez sacrifícios pela menina, você já é mãe dela, a melhor que possa existir.


Notas Finais


Como vai o domingo de vocês? Boa semana pra vocês, minhas crianças. E relaxem que eu volto no meio da semana, só estou sendo educada kkk
E o que acharam do que o Papa J contou em?



I'm waiting for you...


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