História My First Love - Esquece

        Senti seus lábios tocarem os meus rapidamente, Lydia e Stiles viram e ficaram quietos. Assim que Scott me soltou do abraço e percebeu o que havia acontecido, me olhou e foi para fora da casa. Fiquei parada certo tempo, até uma ruiva me despertar para o mundo real.

        -O que foi isso amiga? – Me perguntou boquiaberta.

        -Não sei, só que foi rápido e bom. – A olhei e sorri.

        -O trato era que você não o pegaria, assim como eu não pegarei o Stiles. Mas, Scott quebrou nosso acordo. – A olhei incrédula.

        -Eu não quis beijá-lo, então não tem como ter quebrado esse acordo e foi só um encosto de lábios. – Disse.

        -Chame do que quiser, mas o trato já foi desfeito. – Ela ria da minha expressão, que não era uma das melhores. – Agora você pode aproveitar e beijar ele.

        -Você não presta. – Ri da sua fala. – Você sabe que não vou fazer isso, é errado.

        -Errado por quê?

        -Nós moramos na mesma casa, meu pai está junto da mãe dele e somos irmãos. – Tentei convencer ela.

        -Alli, você mesma vive dizendo que não são irmãos, pelo menos não o considera de tal forma. Aproveita esse beijinho e o agarra.

        -Não, ele vai espalhar por aí que fui mais uma para ele. Eu o conheço muito bem, sempre é isso que acontece, sai com uma, leva lá pra casa, dormem juntos e depois fala pra todos como foi a noite. Por mais que eu seja louca para ter ele, isso não acontecerá, não quero ser uma curtição, uma pessoa que é usada como objeto e depois é descartada. Eu me dou o valor Lydia. – A ruiva me olhava sem acreditar que havia falado tudo isso.

        -Você quem sabe. – Fomos para o jardim.

        Aos poucos foram chegando mais gente, os calouros haviam ido. Scott já estava arrastando a asa para uma loira com as pontas do cabelo rosa, ela sorria enquanto ele conversava com ela. Stiles havia sumido, assim como Lydia, que vi subir com o menino que ela estava pegando, o Aiden. Eu estava no canto, não estava muito a fim de dançar, só com o copo de bebida na mão e observando os corpos pulando. Um me chamou a atenção, era um calouro bastante bonito. Decidi me aproximar.

        -Oi, é calouro? – Perguntei ao garoto, que estava sozinho olhando tudo com timidez.

        -Sim, me chamo Isaac. – Falou com certo receio, mas depois sorriu para mim. – E você, quem é?

        -Allison, mas pode me chamar de Alli. – Sorri de volta. – O que um garoto lindo faz aqui sozinho? – Fui direta ao ponto, não gosto de enrolar.

        -Não sou muito de me enturmar facilmente. E a parte do bonito, você está precisando de óculos.

        -Porque acha que não é bonito? – Perguntei bebendo um gole da minha bebida.

        -Talvez por nenhuma garota se interessar em mim. – O olhei e ele desviou o olhar.

        -Não fala isso, você que não deve prestar muita atenção. – Ok, o álcool está fazendo efeito em meu corpo.

        -Se você acha, não irei discordar.

        Ficamos jogando conversa fora, assim que me afasto para ir ao banheiro, sinto alguém me puxando levemente, me viro e vejo Scott me olhando raivoso.

        -O que você quer seu chato? – Perguntei meio embolando as palavras.

        -Você já está bastante alterada, acho que já esteja na hora de ir embora. – Disse me segurando.

        -Nada disso, você pode aproveitar e pegar quantas vadias quiser. Já eu, não posso nem beber um pouco e querer ficar com um garoto que você já quer me levar embora. – Tentei me soltar.

        -Você está falando daquele magrelo? – Começou a ri. – Sério que vai ficar com ele?

        -Sim. – Falei procurando o motivo de tanta risada. – Hoje que perco minha virgindade e saio dessa seca.

        -Nada disso. – Alterou seu tom de voz. – Vamos agora para casa. – Agarrou meu braço e começou a me puxar para fora da casa.

        -Sai Scott, você não manda em mim e não vou embora enquanto eu não ir para a cama com aquele bonitinho que está me esperando. – Me soltei e voltei para o Isaac, que me esperava.

        -Demorou Alli. – Me olhou.

        -O chato do meu meio irmão querendo me levar embora. – Revirei os olhos.

        Decidimos dançar, então pulávamos e depois de um tempo, havia várias pessoas, ficamos um pouco espremidos, então nos aproximamos mais. Joguei meus braços em seu pescoço e ele agarrou minha cintura, colou nossos corpos e atacou minha boca em um delicioso beijo. Nossas línguas se encontravam e pareciam batalhar por espaço em nossas bocas. Fazia um pequeno carinho em sua nuca, ele por sua vez não ficava muito atrás, descia as mãos até minha bunda, apertando por cima do meu vestido. Aprofundei o beijo, logo suas mãos estavam em minha coxa, levantando levemente meu vestido. Decidi que estava na hora de separar. Ele me olhou sem entender, o puxei para um canto vazio dentro da casa.

        -Eu acho melhor irmos para um lugar mais calmo e com mais privacidade. – Disse a ele, que me beijou novamente e colocou a mão em meus seios, por cima do vestido. – Calma gatinho, vamos pra minha casa que lá poderemos fazer o que quisermos. – Disse maliciosa e ele assentiu.

        Pedimos um táxi, que não demorou muito. Paguei a corrida e descemos. Abri a porta de casa e logo entramos, ele olhava tudo atentamente.

        -Linda sua casa. – Disse quando cheguei perto dele.

        -Obrigada, minha madrasta quem decorou tudo. – Peguei em sua mão. – Vou te levar para conhecer meu quarto. – O puxei e entramos logo.

        Ele se sentou em minha cama, já eu fui trocar de roupa, aquele sapato já estava me matando de tanta dor. Coloquei minha roupa de sempre, um short curto e uma blusa larga que era do time de basquete que Scott torcia, a blusa era dele. Fiquei para ao lado de Isaac, que se levantou e me olhava com a carinha de desejo.

        -Allison, desse jeito eu não vou conseguir me controlar. – Disse sussurrando em meu ouvido, me arrepiando.

        -Tenho que lhe confessar uma coisa. – Disse me separando dele. – Sou virgem ainda. – Sua expressão foi de desejo para surpreendente.

-Tudo bem, acho que vou embora. Já tá complicado ficar aqui com você dessa forma, ainda não deve se sentir pronta. – Se levantou, mas segurei seu braço, fazendo ele virar para mim.

-Teria algum problema se eu te pedisse para ser o primeiro?

-Não, é que nunca fiquei com uma virgem. – Ele disse. – Mas será uma honra ter você como a primeira. – Sorri involuntariamente com isso.

        Tomei seus lábios com um beijo calmo e delicado. Aos poucos ele foi andando comigo, ainda aos beijos, para algum lugar. Assim que paramos, ele me senta e me deita, percebo ser minha cama. Nos separamos do beijo, olho e percebo preocupação no olhar dele.

        -Que foi? Fiz algo de errado? – Me sentei na cama.

        -Não é nada com você, é que eu não trouxe camisinha. Não imaginei que terminaria minha noite assim. – Me levanto e saio do quarto. Como Scott ainda não chegou, entro no quarto dele e pego em sua gaveta um preservativo e volto para meu quarto.

        -Aqui. – Entreguei para ele, que me olhou com dúvida. – Meu meio irmão sempre tem no quarto dele, acho que ele nem vai notar que uma sumiu. – Sorriu para mim e fui beijá-lo novamente.

        Nos deitamos, ele ficou por cima de mim e beijou meu pescoço, descendo as carícias por meu corpo, até retirar minha blusa e olhar meu corpo. Juro que fiquei morrendo de vergonha. Seus lábios distribuíram beijos por minha barriga e pela parte do meu seio que estava descoberto pelo sutiã. Suas mãos foram para minhas costas, fazendo-me arquear o corpo. Abriu o feixe do sutiã, passou por meus braços e o retirou. Não sabia onde enfiava o rosto, devia estar bastante vermelha. Seus lábios vieram de encontro com os meus, iniciando um beijo bem quente. Uma massagem foi feita em seus seios, apertando-os fortemente, me fazendo soltar um grunhido entre seus lábios, ele sorriu entre o beijo. Parei o beijo e o olhei.

        -Acho muito injusto você ainda estar com blusa. – Falei e retirei a mesma, ele somente sorriu.

        -Agora estamos quites com isso. – O puxei para mim.

        Já podia sentir seu volume pressionando minha intimidade, que já estava bastante molhada. Comecei a desabotoar e desci o zíper de sua calça, com certa dificuldade, retirei a peça e fitei o garoto que estava por cima de mim somente de cueca azul marinho. Ele desceu suas mãos em minha barriga, atingindo rapidamente meu short. Pegou no cós e começou a descer lentamente enquanto eu respirava pesadamente. Senti um arrepio percorrer meu corpo ao sua mão acariciar minha intimidade por cima da calcinha. Ele deitou-se delicadamente por cima de mim, passei minha mão por cima de sua ereção, fiquei com um pouco de medo, era bastante grosso, isso me assustava.

Calma Allison, talvez você esteja exagerando por ter sonhado que sua primeira vez seria com o Scott. Não estou falando que o Isaac seja minha segunda ou última opção para esse momento, ele é lindo e gostoso, mas sempre quis que fosse com Scott. Sei que devo estar parecendo uma idiota falando isso do meu praticamente irmão, é porque vocês não fazem ideia do que ele é só de bermuda andando pela casa.

Afastei esse pensamento assim que percebi que Isaac já estava com as mãos em minha calcinha, tentado tirá-la de meu corpo. O olhei e levantei meu corpo, ele então retirou a peça e me olhou sorrindo maliciosamente.

Eu já estava completamente nua, morrendo de vergonha e ele me olhava. Não sabia o que fazer, só queria voltar ao tempo para não estar aqui com ele. Seus lábios distribuíram beijos pelo meu corpo. Começou em minha coxa, virilha, barriga, seios, pescoço, boca e orelha. Cada toque me fazia sentir como se uma corrente de excitação percorresse por todos os lugares possíveis.

Sua mão estava em meus fios, e a outra em minha intimidade. Começou a estimular meu clitóris com um dedo em movimentos circulares, desceu mais um pouco e me penetrou. Seus movimentos eram intensos, me contorcia na cama e soltava alguns gemidos. Aos poucos, a velocidade foi aumentando, fazendo-me gemer mais alto e com mais frequência. Já estava mais ofegante do que antes, ele me olhava com desejo e eu não estava muito diferente. Retirou seu dedo de dentro de mim, fiquei tentando normalizar a respiração e o olhava.

Me ajoelhei na cama e coloquei as mãos em sua boxer, a puxando para baixo e vendo seu membro saltar, literalmente. Era grande e grosso, sem falar nas veias que estavam altas. Não sabia o que fazer, apenas peguei e fiquei olhando.

-Não precisa olhar desse jeito, ele não morde e você vai adorar. – Isaac disse me fazendo rir de sua ironia.

-O que eu faço agora? – Perguntei.

-Você deita e deixa o resto comigo. – Fiz o que ele pediu. – Você tem que relaxar e vai doer um pouco, pelo menos é o que dizem. – Ele se deitou por cima de mim e assenti.

Minhas pernas estavam abertas, pois o corpo dele estava entre elas. Sua mão direita foi para seu membro, pude sentir em minha intimidade. Passou a mão e logo começou a me penetrar. Como incomoda, meu Deus do céu! Aos poucos comecei a sentir certa dor, ele já estava se movimentando dentro de mim, aquilo parecia que ardia. Comecei a soltar alguns gemidos, ora de dor, ora de prazer. Suas estocadas eram devagar e não muito profundas, parecia que ele controlava tudo para não me machucar. Arranhei suas costas com minhas unhas, mas a dor permanecia.

Ficamos um tempo assim, até ele começar a ir mais rápido e mais profundo. Uma dor imensa tomou conta do meu corpo, parecia que havia me partido em milhares de pedacinhos. Senti algo escorrendo por minhas pernas. Isaac apenas continuava a me penetrar e gemia baixo, somente eu conseguia escutar. Diferente dele, já não controlava mais meus gemidos, talvez pudessem ser ouvidos lá da sala, isso não era muito importante agora.

Mais algumas estocadas e Isaac chega ao seu ápice. Retirou a camisinha, deu um nó e se levantou, indo até o banheiro que havia em meu quarto e voltou logo em seguida. Deitou-se ao meu lado e meu puxou para me deitar em seu peitoral, nos cobrindo com um cobertor.

-Doeu muito? – Perguntou em meio ao silêncio.

-Sim, mas foi bom. – Sorri envergonhada para ele.

Me levantei e ele encarou-me sem entender muito. Peguei minhas roupas que estavam espalhadas e caminhei até o banheiro, fechando a porta. Coloquei a roupa no cesto para lavar e adentrei o box, ligando o chuveiro e tomando um delicioso e relaxante banho. Minhas pernas estavam um pouco sujas de sangue, logo pensei que minha cama também estaria, teria que trocar o lençol.

Saí e me sequei, enrolei a toalha em meu corpo, vesti uma roupa íntima e fui de volta para o quarto. O garoto me olhava de cima a baixo, mordendo o lábio logo depois. Abri meu guarda-roupa e peguei um pijama de frio, pois havia começado a esfriar. O vesti e logo caminhei até a cama, vendo algumas pequenas manchas de sinal de sangue.

-Tem como me ajudar a trocar os lençóis da cama? – O mesmo se levantou rapidamente e ficou ao meu lado.

-Claro. – Me deu um selinho, o que me surpreendeu.

Tiramos tudo e logo peguei algo mais limpo e bonito. Arrumamos tudo e depois nos deitamos. Ele ainda estava nu, o que me fez ri da cena.

-Que foi Alli? – Me encarou enquanto ainda ria.

-Você está nu na minha cama, parecem aquelas cenas de filme que o cara é comprometido, tem uma amante e leva ela para algum lugar. Depois aparecem os dois nus na cama, cobertos com algum lençol e deitados igual nós estamos, no maior silêncio. – Ele riu junto comigo agora.

-Mas com a gente é diferente, você está vestida com pijama, só eu estou nu. – Começamos a gargalhar.

Ficamos nos conhecendo melhor, nos beijamos e depois deitamos. Ele vestiu sua cueca, achei melhor, me sentiria envergonhada ao acordar e ter um garoto nu ao meu lado. Dormimos juntos, estava deitada no peitoral dele.

Point Of View Scott McCall

Não encontrei Allison na festa e nem aquele magrelinho que estava com ela. A loira com quem estava já me irritava, minha preocupação com Allison estava maior que qualquer diversão de uma noite. Por mais que ela seja uma menina chata, tenho que cuidar dela, estava sob o efeito do álcool e ainda disse que iria perder a virgindade com o garoto que mal conheceu. Deixei a loira e fui embora para casa. Como assim Scott McCall está saindo de uma festa sem levar ninguém para sua casa para transar? Para vocês verem o que minha preocupação com a Alli faz.

Chego em casa e estaciono meu carro na garagem, provavelmente está todo torto, mas não ligo para isso. Entro e parece que não tem ninguém em casa, até ouvir alguns barulhos. Barulhos não, gemidos. Como minha mãe estava de plantão e Chris só chegaria tarde, só poderia pertencer a Allison. Subo as escadas e entro em meu quarto, que é de frente para o dela. Os gemidos aumentavam, não conseguia acreditar que ela realmente estava fazendo isso. Tomei um banho e tentei não pensar no que estava acontecendo, o que não adiantou muito. Saí e o barulho já havia acabado, o que me deixou feliz e com um certo problema. Estava com uma enorme ereção e não tinha com quem resolver isso. Os gemidos de Allison me excitaram de uma forma que nenhuma outra menina conseguiu. O que está acontecendo comigo? É possível isso acontecer só de ouvi-la?

Point Of View Allison Argent

Acordei e senti algo me impedindo de levantar. Isaac estava dormindo ainda, de conchinha. Cenas da noite anterior vieram em minha cabeça, suspiro ao me lembrar de tudo. Meu corpo está um pouco dolorido, principalmente em minhas partes íntimas. Consigo me levantar depois de várias tentativas, ele ainda está dormindo. Sigo para meu banheiro e faço as coisas de sempre. Desço para a cozinha e encontro meu pai lá, que está com uma expressão cansada.

-Bom dia pai. – Sorrio para ele e beijo sua bochecha.

-Bom dia filhota. – Toma seu café e logo se levanta. – Já estou indo para o trabalho. – Me deu um beijo e saiu.

Sirvo suco e pego algumas torradas, passando geleia. Começo a comer calmamente, estava me sentindo mais leve e feliz. Escuto alguns passos se aproximando, deve Isaac já que Scott não acorda cedo no domingo.

-Bom dia. – Falo sorrindo.

-Bom dia maninha. – Me assusto ao ouvir sua voz. – Não te vi ir embora da festa ontem. – Sentou em frente a mim.

-Vim de táxi.

-E seu magrelo também veio? – Perguntou querendo me provocar.

-Sim, inclusive está lá no meu quarto. – Falei dando de ombro.

-Você perdeu mesmo sua virgindade com ele?

-O que isso tem haver? Que eu saiba não te devo satisfações, muito menos da minha vida pessoal e íntima.

-Não precisa falar assim, eu só me preocupo com você. – Disse aumentando o tom de voz.

-Scott, você vive trazendo umas meninas desconhecidas aqui pra casa, não fico perguntando o que você faz com elas. Então não venha agora querer saber do que eu faço. Se importasse mesmo, não estaria perguntando dele. – Falei ríspida.

-E aquele beijo que você me deu quando cheguei na casa da Lydia? – Não acredito que ele está pensando nisso, meu pedido foi atendido.

-Chama aquilo de beijo? – Ele assentiu e eu ri da resposta. – Primeiro, eu não queria aquilo, simplesmente me chamaram na hora que você foi me beijar. Segundo, não foi exatamente um beijo, o que aconteceu ali foi um mal entendido. – Ele me olhava com os olhos arregalados. – E por último, esqueça esse beijo, somos irmãos, isso não deveria ter acontecido. – Me levantei e voltei para meu quarto.

Allison, ficou maluca é? Pediu para o Scott esquecer o beijo. O que você mais queria era que ele gostasse de você. Se ele lembrou disso, é porque foi algo que ele gostou. Como sou burra. Por que fiz isso? Já sei, talvez porque ele quer pegar a cidade toda e agora que finalmente trouxe alguém para ficar comigo, ele vem com esse ciúme e depois já está agarrando uma em qualquer lugar. O que eu faço agora?