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História My Forbidden Vampires (Todobakudeku) - 30 de março - Uma segunda freira reveladora


Escrita por: redqueen0903

Capítulo 4 - 30 de março - Uma segunda freira reveladora


O começo da semana nem tinha começado direito e Bakugou já estava prestes a matar qualquer merdinha ao qual aparecesse em seu caminho enchendo a pouca paciência que possuía.

Era tudo culpa do diretor All Might e suas palhaçadas sobre a prova de admissão de Katsuki no curso de química da universidade Graal. Já fazia duas semanas desde o encontro de estudos do final de semana entre Bakugou e Sero. Então, segundo o seu calendário mental, fazia pouco mais de duas semanas do surgimento dos sentimentos de confusão e mistério sobre todos ao seu redor  - ao qual Katsuki deixou de lado porque, segundo o seu calendário mental novamente, a prova de entrada do seu segundo curso era no dia trinta de março e o grande gênio de Artes Visuais não podia perder seu precioso tempo pensando em loucuras como: ter vivido duas sexta freira treze ou ter desenhado o seu diretor brilhando feito um mago de senhor dos anéis, muito menos pensar sobre o fato de Hanta ter um diário de caçador de criaturas sobrenaturais na bolsa.

Ao contrário do clichê universitário de que todo aluno de Artes usa drogas, Bakugou nunca utilizou nenhum tipo de substância ilegal. Portanto, mediante essa afirmação, a única explicação plausível para todas as merdas da vida do dono de olhos escarlates está acontecendo é que ele estava louco.

Finalmente o cheiro de tinta óleo estava afetando a sua capacidade mental.

Tentando não pensar nessas teorias absurdas, Katsuki resolveu guardar todas suas maluquices e focar em estudar para a prova como plano para proteger sua sanidade.

Um plano que falhou miseravelmente.

- Porra, eu vou me fuder muito – Admitiu irritado, quase arrancando seus cabelos espetados - Isso que dá ficar pensando em coisa que nem existe nes-

- O que não existe Kacchan? – Os seus resmungos foram interrompidos pela voz melodiosa de um certo esverdeado. Oh merda. Ele realmente deveria parar de resmungar no meio do corredor da universidade como uma protagonista de romance dos filmes da sessão da tarde.

Sempre dava bosta essas cenas, por que nunca aprendia? Devia começar a levar a sério os filmes adolescentes em vez de rir deles.

- Não existe a minha paciência para as palhaçadas do velho – Bakugou parou no corredor e virou-se em direção de Midorya, botando em prova todas as aulas de teatro que teve na vida. Não tinha sido muitas, porém não vinha ao caso – Era para eu estar fazendo a prova de química há exatamente uma hora atrás, mas a porcaria do diretor não chegou até agora, eu quero saber o que a madame está fazendo de tão importante para se atrasar.

O loiro observou quando a risada suave de Izuku preencheu o corredor, quando as mãos pálidas se posicionaram na boca rosada para tentar conter o riso preso na garganta. Observou como a camisa verde de manga longas ficava de certa forma folgada nos braços musculosos e que isso trazia um certo contraste com a calça preta – tão apertada que fazia a imaginação de Katsuki pensar em cada detalhe realisticamente.

Estava há mais de um ano desejando aquele homem e ainda não conseguia superar a perfeição ao qual ele exalava numa simples ação como rir.

Bakugou estava tão fudido.

- Só voce mesmo Kacchan para ter coragem de chamar o grande All Might de madame – O esverdeado comentou risonho, limpando as finas lagrimas dos seus olhos – Então hoje é o grande dia, hm? Está pronto para entrar na história do Graal como o primeiro aluno a conseguir fazer dois cursos ao mesmo tempo? Vai ser um marco importante, como vai comemorar? – Midorya questionou animado, aproximando-se cada vez mais do loiro.

Vou comemorar de forma bem simples mesmo, adoraria comemorar chupando o seu pau enquanto Shouto me fode atrás, coisa bem humilde mesmo” – Pensou o loiro atento à movimentação um tanto perigosa de Izuku.

Ele estava chegando perto demais, o sistema cardiovascular do estudante de Artes Visuais não iria aguentar por tanto tempo.

- N-Não sei, não pensei em nada – Izuku deu sorrisinho de lado quando percebeu que a sua aproximação deixou o seu precioso Kacchan nervoso o suficiente para gaguejar e corar logo em seguida – Tem algum coisa em mente? –Indagou o loiro sem jeito.

Midorya lambeu os lábios discretamente com a pergunta.

Tinha pensando em tantas coisas relacionadas ao seu amado humano.

- Tem várias formas de comemorar Kacchan – O dono dos olhos esmeraldas quase gemeu em puro deleite quando viu os pelos na nuca de Bakugou se arrepiarem com o tom de voz usado para pronunciar o seu apelido -  Nesse exato momento, eu estou pensando em tantas formas divertidas – Sussurrou na orelha do loiro, aumentando o sorriso malicioso ao observar o humano engolindo seco.

- J-jura porra? – Katsuki quase abriu um buraco no chão quando errou a pronúncia pela segunda vez naquela conversa.

“Caralho, fala direito porra, tu tens quase dezenove anos nas costas seu animal”

- Juro Kacchan, acha que eu mentiria para você? – O esverdeado continuou sussurrando as palavras lentamente no ouvido do loiro, degustando-se cada vez mais das sensações de ter Katsuki Bakugou a sua mercê.

- Você não mente para mim todos os dias? – O questionamento inesperado do dono de olhos escarlate assustou ambos, fazendo a distância entre os corpos aumentar rapidamente – E-eu tenho que ir...

E Bakugou foi.

Foi cheio de pensamentos conturbados, deixando um vampiro desesperado no meio do corredor.

- É impossível ele lembrar daquele dia, certo? – O riso nervoso juntamente com o questionamento incrédulo do esverdeado veio acompanhado do mais puro silêncio da Universidade – Você está ficando louco Izuku, Kacchan está deixando você louco.

 

                                             #@@#

“Você não mente para mim todos os dias?”

Por que caralhos tinha falado aquilo? Era uma anta por acaso? A pergunta saiu sem querer, como se a porra do seu subconsciente quisesse lhe fuder sem seu concedimento.

Parabéns Katsuki Bakugou, você é oficialmente um merdinha.

- O clima estava tão bom, dava para sentir o cheirinho doce dele, puta merda, por que eu tive que perguntar essa bosta?

- Estava falando com as paredes da biblioteca Bakugou? – Katsuki sentiu um arrepio na espinha quando a voz grave de Todoroki interrompeu seus resmungos. Ótimo, já não bastava ter acabado com o clima sedutor de Izuku, agora tinha que acabar com todas as chances com Shouto.

Era o combo de  merda que a vida lhe dava.

- Estava pensando alto sobre a prova de química – Mentiu na cara de pau que sua mãe lhe concebeu.

Nem fudendo que iria falar: “Aí, Shoutinho, sabe, eu estava pensando de como seu namorado é cheiroso e super sedutor, sou bem pau no cu mesmo, não é? Principalmente se o pau for o seu ou do seu namorado, risos.”

- Oh, era hoje, certo? Quer conversar sobre a prova ou não se sente confortável nesse momento? – Bakugou nunca tinha entendido as figurantes dos dramas que assistia serem tão obcecadas pelo protagonista.

Entretanto, hoje em dia entendia perfeitamente. Porque, meus amigos, Shouto Todoroki preocupado com o seu estado mental era a maravilha em pessoa.

- Sempre tão atencioso pavê, assim eu me apaixono - Brincou o loiro, sabendo que toda brincadeira tinha um fundo de verdade. Sempre tinha.

- Então eu vou continuar assim – Katsuki franziu cenho e o bicolor só fez rir da confusão do menor antes de continuar – Vai que minhas investidas dão certo e você se apaixona por mim - Bakugou piscou freneticamente seus olhos escarlates para confirmar se aquilo na sua frente era uma miragem ou se era real mesmo.

Todoroki tinha acabado de falar que tinha um certo interesse em si?

- Desde quando você virou um palhaço pavê? – Bakugou perguntou dando uma risada nervosa – Piadinhas não fazem muito o teu estilo de burguês.

- Não foi uma piada Katsuki – Shouto aproximou-se do loiro, colocando um de suas mãos na prateleira de livros ao lado da cabeça do menor – Só foi apenas uma afirmação do meu interesse por você.

- Você namora caralho – O menor falou desesperado pela sua atual posição. Ficar empresado entre os livros e o corpo gostoso do meio a meio não fazia muito bem para a temperatura do seu corpo, principalmente em certas partes.

- Sobre isso...- O maior colocou sua outra mão na prateleira dos livro também, no lado oposto da outra para aproximar o seu rosto contra o rosto avermelhado de Katsuki – Eu e Izuku não nós importamos em dividir você, principalmente pelo fato que nós dois queremos devorar você por inteiro - Bakugou não sabia se era por conta do calor que aumentava gradativamente do seu corpo ou era apenas seu cérebro pregando peças, mas jurou ter visto os olhos bicolores se transformarem em um vermelho ameaçador ao qual fez seu corpo inteiro gelar.

“- Muito pelo contrário Katsuki – Sussurrou no meu ouvido – Esse cheiro dá vontade de devorá-lo.”

E como um flash de memória surgindo nas profundezas de sua mente, escutou a voz de Kirishima falando coisas sem sentindo em nenhum contexto.

Por que Kirishima iria devorá-lo?

- Kacchan, está tudo bem? – Shouto percebeu a repentina mudança de expressão do loiro – Você parece um pouco...atordoado? - O estudante de artes ignorou completamente a voz preocupada do bicolor e afastou-se do corpo do maior, indo em direção a saída da biblioteca como se há segundos não tivesse recebido uma declaração do homem que gostava.

Precisa ir para a enfermaria, não sabia a razão, porém algo em seu peito lhe dizia que era lá onde tudo tinha começado a ficar muito estranho.

                         #@@#

- O Kacchan estava muito estranho hoje – Shouto comentou assim que chegou no apartamento ao qual dividia com o seu namorado – Eu literalmente mostrei um claro interesse que nos sentimos por ele e do nada ele passou de “quase entrando em combustão” para “onde é que eu estou?”, será que a prova de química afetou tanto ele assim? – Questionou o bicolor, guardando o seus sapatos na entrada e indo para a sala, sentar-se ao lado do esverdeado no tapete gigante.

- Eu acho que ele lembra daquele dia – Midorya falou temeroso, aumentando mais a pressão dos seus braços ao redor da almofada que descansava em seu peito.

- Dia? – Questionou o bicolor claramente confuso em relação ao comportamento angustiado do seu namorado. Ele batia incansavelmente os seus pés contra o tapete.

Aquilo não era um bom sinal.

- Que dia? Qual foi o dia que o Kacchan descobriu a verdade sobre o nosso mundo!? – Perguntou Izuku indignado, virando-se para o seu amante com o olhar furioso. Amava o jeito meio lerdo de Shouto, contudo, em situações de crise como essa, dava vontade de socar a cara perfeita dele.

- Você está falando da última sexta freira treze? – O olhar de fúria do esverdeado aumentou pela tamanha lerdeza de Todoroki num assunto tão sério – Calma, eu perguntei para confirmar, não precisa me matar com o olhar – Levantou as mãos em sinal de rendição.

- Então pare de se fingir de bobo e presta atenção! – Midorya exclamou – Ele sabe! Eu sei que ele sabe! – Jogou a almofada para longe em pura agitação do seu corpo.

- Você está se ouvindo Deku? É impossível o Kacchan saber sobre alguma daquele dia – Tentou acalmar o esverdeado com a lógica – O próprio All Might fez a magia nele, não tem como um humano quebrar isso.

- E se ele não for humano? – O dono dos olhos esmeraldas sugeriu aflito, deixando Todoroki preocupado.

- Izuku, olhe nos meus olhos – Ordenou Shouto – Izuku – Midorya respirou fundo e obedeceu – É impossível – O bicolor sussurrou e deitou-se no tapete felpudo, puxando o seu namorado para cima de si, acariciando gentilmente os seus cabelos.

- Mas e-

- Tudo bem – Todoroki interrompeu o desespero do outro – Vamos seguir a razão, se Katsuki não fosse humano, o que diabos ele seria?

- Vampiro? – O esverdeado brincou, dando uma risada nervosa.

- Se ele fosse um vampiro iniciante, o sol o queimaria, e se ele fosse um vampiro experiente, o sol, no mínimo, daria sono enorme nele, além do ma-

- Eu estou brincando seu idiota – Izuku deu leves socos no meu peito do seu amante em sinal de irritação.

- Eu sei, eu também estava – Shouto falou sorridente, admirando o rosto emburrado de Midorya. Passava-se séculos e ele ainda era cada vez mais apaixonado pelo seu vampiro.

Mesmo quando ele agia como uma criança de cinquenta anos.

- Lobisomem? – Sugeriu o bicolor e rapidamente Deku fez uma cara de ofendido, como se a possibilidade de Bakugou ser um lobisomem fosse o maior ultraje criado.

Talvez realmente fosse.

- Como você ousa em imaginar o nosso Katsuki ter o mesmo cheiro enjoativo de “naturezinha” do nossos inimigos mortais? – Acomodou-se melhor no colo de Shouto apenas para apontar impacientemente um dos seus dedos na cara de Todoroki.

- Eles não são mais os nossos inimigos mortais amor – Recrutou o bicolor presunçoso, achando a coisa mais engraçada do mundo o seu amado surtar só em pensar nas possibilidades de Bakugou não ser humano.

Até que aquela conversa sem sentido tinha rendido alguma diversão.

- Esse não é o ponto! – Midorya exclamou – O cheiro do Kacchan é a mistura de baunilha com menta, eu não sei explicar, mas é maravilhoso demais para ele ser um lobinho  – Fez uma cara de nojo no final da frase.

- Tudo bem, vampiro e lobo descartado da nossa lista – Argumentou o outro, pondo gentilmente suas mãos na cintura do esverdeado para dar uma massagem suave no local.

- Só sobrou demônio e feiticeiro – Constatou Izuku mais relaxado, aproveitando a massagem prazerosa que estava recebendo – Definitivamente feiticeiro ele não é, nunca detectei nenhuma manipulação de magia ao redor do Kacchan.

- Eu poderia apostar demônio pelo temperamento dele – O bicolor ouviu a risada suave do seu namorado pelo seu comentário – Porém Katsuki nunca teve nenhum problema com a luminosidade dos locais – Shouto apoiou suas costas no sofá e trouxe Deku para mais perto de si – Então demônio e feiticeiro estão fora de questão, não sobrou nada, viu? Ele é humano querido.

- Ele pode ser um humano especial – Sugeriu Midorya, vendo o seu amante fechar os olhos.

- Humanos especiais são aqueles que conhecem o sobrenatural, geralmente eles são os nossos súditos ou são caçadores – Todoroki explicou cansado com toda aquela conversa – Você alguma vez o viu usando um crucifixo com sangue ou um diário de caçador?

- Não.

- Então ele não é um humano especial – Concluiu o bicolor irritado.

- E se ele for outro tipo de especial? – Insistiu o esverdeado, fazendo Shouto bufar.

- Que tipo de especial?

- Um especial capaz o bastante de quebrar a magia do All Might – Respondeu o dono dos olhos esmeraldas determinado, fazendo uma chama de adrenalina surgir em suas orbes, deixando o outro assustado.

- Quebrar a magia do All Might? Um mago? Classe SS? – Todoroki questionou incrédulo – Você está se ouvindo? Isso é loucura Izuku, isso é-

- Sobrenatural? – Deku completou, interrompendo a fala do outro, deixando o seu namorado cada vez mais pasmo – Você confia em mim?

- Sem hesitar, você sabe disso.

- Então me ajude a descobrir o que está acontecendo – Implorou o esverdeado – Ajude-me a descobrir o porquê do All Might deixou o Kacchan na instituição mesmo sendo sexta-feira treze porque nós sabemos que por mais que Katsuki tenha um temperamento forte, ele nunca desobedeceria uma ordem direta do diretor – Shouto engoliu seco com o rumo da declaração do outro -  Tem algo muito errado nessa história toda, você sabe disso.

- O que sugere?

- Sugiro fazer o que fazemos de melhor – Mordeu os lábios em puro deleite só de imaginar o estrago – Vamos controlar esse jogo da forma que desejamos.

- E o que desejamos senhor Midorya? – Indagou Shouto sorrindo malicioso, entrando, sem nem mesmo perceber, no jogo de Deku.

- Desejamos o Kacchan por inteiro, ele e todos os seus segredos – Izuku remexeu-se no colo de Todoroki, fazendo ambos sentirem a eletricidade da excitação correndo em seus corpos – Um por um.

- Um por um – Repetiu o bicolor anestesiado, antes de juntar os seus lábios contra o do outro agressivamente.

                                        #@@#

Bakugou abriu a porta da enfermaria hesitante, esperando algum tipo de armadilha naquele ambiente mesmo que não tivesse o menor sentido ter uma pegadinha num local ao qual teoricamente curava os alunos.

- Que merda eu estou fazendo aqui? – Perguntou para si mesmo, olhando ao redor do cômodo e vendo apenas uma enfermaria qualquer perfeitamente arrumada – Olha aqui cérebro de merda é bom você ter uma ótima explicação para ter me trazido até aq-

“- Denki, não piora a situação – Ashido comentou – Diretor, por favor, como única feiticeira de classe S aqui, deixe eu apagar a memória dele sobre esse dia – Suplicou desesperada com o rumo da conversa. “

 Katsuki correu rapidamente os olhos novamente sobre a enfermaria, e agora ele conseguia ver perfeitamente todos os seus amigos posicionados como se fossem projeções de alta qualidade.

- Porra – Foi a única palavra que conseguiu formular diante da loucura que estava desenrolando em sua frente.

Era como se estivesse viajando para o passado. Como se todas as memorias falhas da primeira sexta-feira que viveu fizesse sentido.

“- Apagar minha memória? Tá levando o negócio de Harry Potter a sério? – Zombei, por mais que minha cabeça estivesse rodando, aquela conversa toda era uma alucinação, mas por que as mãos de Mina estavam brilhando e vindo em sua direção? Será que a alucinação era forte demais?”

O loiro ofegou em pura surpresa quando conseguiu atravessar Mina sem nenhum esforço.

- Eles realmente são uma projeção? Mas cadê a porra do projetor então? O projetor é minha memória? Que caralhos é isso? – Os questionamentos saíram da sua boca automaticamente, mesmo que Bakugou soubesse que ninguém iria responder.

Ele estava só naquela parte da universidade.

Era apenas ele e sua mente projetando todos os seus amigos com olhos pisca-pisca.

Estava ficando louco de vez.

“Não sei se foi por instinto, mas a minha mente gritou para eu fugir daquelas mãos de purpurina da Mina, no entanto, eu estava meio zonzo e não era uma boa ideia eu sair da maca da enfermaria naquele estado. Porém, eu sou um idiota e os meus pés moveram-se sozinhos para fora da cama e quando senti que minhas pernas não dariam conta do meu peso já era tarde demais”

Bakugou lembrava.

Lembrava de a sensação do seu corpo estar domente, de sua mente implorando para sair dali. Puta que pariu.

Lembrava dessa merda toda.

- Se esforça mais um pouco mente desgraçada – Ordenou irritado numa mistura de desespero. Só mais um pouco e lembraria de tudo que aconteceu há duas semanas.

Apenas precisava forçar mais um pouco e com calma.

Calma caralho.

“Teria me espatifado igual bosta no chão se não fosse por...”

- Kacchan?

 



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