História My Future - Não faria diferença

Uma semana havia se passado, Kuchel estava na cidade de Nara terminando um projeto de um predio que ela havia começado.

Era sabado e Levi estava na cozinha, estava terminando de arruma-la. Seu pai e seu irmão estavam fo lado de fora, Natan estava brincando com o filho no jardim.

Levi terminou seus afazeres e se dirigiu a seu quarto. Estava com um trabalho de ciencias para terminar.

Levi: Pronto. Agora e só eu guardar e apresentar amanha.

Levi tinha montado com papei, canudos e outros objetos reciclaveis, um pequeno modelo do livro, onde mostrava o sistema respiratorio.

Apos terminar, ele guardou cuidadosamemte em sua bolsa.

No dia seguinte, ele voltou todo alegre do colegio, seu trabalho foi um dos melhores.

Levi: Papai. Olha.- tentava mostrar a nota ao pai.- Meu trabalho foi o melhor.

Natan olhou, mas pareceu não ligar muito, apenas arqueou a sombrancelha e disse.

Natan: Hm! Quem te ajudou a fazer isso?

Levi: Ninguém. Eu fiz com coisas recicláveis aqui de casa.

Natan: Não tenta me enganar. Até parece que você iria conseguir fazer isso tão bem sozinho.

Levi: Mas ...eu fiz papai. Por que não acredita. Eu tambem posso fazer coisas legais.- abaixou a cabeça.

Natan: Levi, ômega não faz coisas legais, eles so servem pra ficar em casa, lavar, passar e fazer comida pro seu alfa.

Levi: Não é verdade. Eu sou muito inteligente. Asdim como meu irmão.

Natan: Não.- se aproximou do filho.- Você não é como seu irmão. Ele é um alfa e você é so um ômega, você não tem nada de especial. Você, ou qualquer outro ômega não faz diferença. 

Levi: ...papai, isso foi cruel. O senhor que dizer que seu eu não existisse, não faria diferença?

Natan: Pra mim não. Eu ja tenho seu irmão, que é um alfa, é tudo que eu preciso. 

Levi:...

Natan: So uma coisa me incômoda. Ele não é meu primeiro filho e sim você, que so veio pra me invergonhar.- bateu a mão no projeto do filho o fazendo cair e quebrar.

Levi: N-Não.- sentiu seus olhos arderem.

Natan: Engole esse choro e limpa essa bagunça.- saiu deixando o filho sozinho.

Dois meses depois. Era dia dos pai. E como sempre, na escola era organizado uma lembrancinha, os alunos faziam seu presentes para os pais que iam receber quando chegassem para busca-los.

Natan: Nossa campeão amei.- pegava o cachecol que Kuchel comprou para ele decorar.- Ta incrivel.

Liam- Valeu papai.

Na sala de Levi. Ele era o unico que tinha sobrado.

Tereza: Vi-chan. Sera que seu pai se atrazou?

Levi: Creio que não sensei. Ele ja deve ter ido embora.- estava recolhendo seu material.

Tereza: Mas ele não veio buscar seu presente. -olhava o chapéu feito a mão pelo menor.

Kuchel assim q como comprou o cachecol em branco para Liam decorar, comprou o chapéu, a diferença é que aquele chapéu foi inteiro montado por Levi, ele o remontou e deixou incrivel, bem decorado e estiloso.

Levi: Não tem problema. Ele não ia querer mesmo. Como todos os outros.

Tereza: Como assim?

Levi: Papai nunca recebe meus presentes. Estão todos guardados no meu guarda roupa. Sempre que eu vou entregar, ele não tem tempo pra me ouvir.

Tereza: O meu anjo. Por que ele não tem tempo.?

Levi: Papai se dedica mais ao meu irmão. Ele é um alfa. E bem, e mais importante que eu.

Tereza: Que absurdo. Claro que não. Vocês são filhos iguais.

Natan: Mas pro papai não. Ele disse que eu so nasci pra envergonhar ele.

Tereza: Por que envergonhar?

Levi: Papai sempre foi um grande professor, tinha varios amigos. E quando eu nasci, os amigos do papai desprezaram ele.

Tereza: Por que?

Levi: Por que seu primeiro filho era ômega. E isso deixou meu pai zangado. Ele não gosta muito de mim. Por isso. Eu fiz ele perder o respeito dos amigos. Perder os amigos.

Tereza: Mas essas pessoas não sao amigos. São uns preconceituosos isso sim. Desde quando um ômega é motivo de vergonha em uma familia.

Levi: Para o papai e muitas outras pessoas é motivo. Principalmente se ele é o primeiro filho.

Tereza não conseguia acreditar nas coisas que ouvia. E podia ver a tristeza de seu aluno.

Levi: Bom. Mas eu não ligo mais. Não faz diferença.

Tereza: O que não faz diferença?

Levi: Eu. Pro meu pai, eu existindo ou não, estando la ou não, vivo ou morto. Não faz diferença.

Tereza:....