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História My Genshin Academia - Capítulo 15


Escrita por: sewjuu

Notas do Autor


quem é vivo sempre aparece!!

obs: fui pulando algumas partes que eu não sabia especificar e não achava tão importante.. e eu acho que xiao é um pouco patriota...?

eu realmente não lembro muito de bnha a partir daqui, e como não quero voltar e assistir dnv, vou só inventar coisas :]

ah sim, esse cap pode conter humor negro

[Não tive tempo para revisar o capítulo, pfv me avisem se tiver qualquer erro, tanto de coerência quanto de ortografia!]

Capítulo 15 - Capítulo 15



Não muito tempo depois da chegada de Venti, o dia da viagem finalmente chegou. No momento, estavam todos em um ônibus, que já estava quase partindo.

Xiao olhou para o assento ao seu lado, ocupado por Aether, com Paimon em seu colo. O adeptus sorriu enquanto olhava para seu namorado.

Ainda parecia estranho se referir a ele assim.

Corando um pouco, Xiao admitiu para si mesmo que o loiro estava deslumbrante. Ele usava uma roupa típica de Liyue: um qipao sem mangas e com três faixas que chegavam ao joelho, preto que desbotava para marrom no final das faixas, com padrões de nuvens e linhas douradas. Seu cachecol foi colocado um pouco para baixo, fazendo com que seus ombros ficassem visíveis. Usava calças finas de cor marrom que chegavam ao joelho e sapatilhas pretas, suas luvas iam do pulso até o cotovelo. Seu cabelo estava preso em uma trança e havia uma flor laranja e vermelha em sua orelha direita e parecia haver uma leve maquiagem laranja abaixo de seus olhos, parecido com o próprio Xiao. Por último, mas não menos importante, o colar estava lá em seu pescoço.

Quando viu Aether nessa roupa pela primeira vez naquela manhã, o yaksha teve que se segurar para não morrer ali mesmo. Ele não conseguia acreditar como essa bola de sol amava alguém como ele. Um ser cujo único propósito deveria ser destruir. Xiao não o merecia.

Xiao parou, fechando os olhos. Cochilou por um momento, até que o ônibus começou a andar e ele se permitiu se perder em pensamentos novamente.

Ele ponderou sobre como estava Liyue. Mas, Moraxx estava certo, não estava? Liyue agora era uma nação de humanos, a era das criaturas divinas se foi. Ele não era mais necessário, o contrato foi desfeito. O que o prendia naquela terra? Era simplesmente um apego infantil que ele desenvolveu devido à sua gratidão por Moraxx tê-lo salvo? Ou simplesmente tentando pagar uma dívida? Sua cabeça estava começando a doer com tantas possibilidades.

Saindo de seus pensamentos novamente, ele virou um pouco, agora olhando para Paimon, que estava o chamando.

"Xiao! Diga a esse bardo surdo que Paimon está linda e fofa!" – Gritou ela.

O yaksha a encarou. Ela também usava roupas de Liyue, mas dessa vez era um hanfu sem mangas com estampa de galáxia, pulseiras, brincos e anéis brancos. 'Ela realmente gosta de jóias...' – Pensou Xiao, sentindo uma gota de suor descendo por sua testa. O cabelo de Paimon estava amarrado em um pequeno coque e sua "aréola" estava lá como sempre.

"Você seria fofa se não fosse extremamente barulhenta." – Ele finalmente disse, ignorando os gritos de indignação de Paimon e as risadas de Venti. Xiao tinha certeza que sua capacidade auditiva tinha diminuído 30% desde que ficou preso à fada estridente.

Ele ficou quieto pelos próximos minutos, o balançar do ônibus fazendo o yaksha cochilar um pouco mais. Para não dormir totalmente, ele ficou olhando para janela, guardando os cenários que passavam em sua memória, sabendo que não teria a oportunidade de vê-los novamente uma vez que voltasse para Teyvat.

Depois de algum tempo, ele sentiu alguém o cutucar e se virou, vendo Aether com um beicinho irritado. "O que você está pensando? Estou te chamando a um tempo e você só tá aí parecendo um peixe morto."

Xiao planejava pedir desculpas e dizer que não era nada, mas resolveu puxar uma página de Venti. Ele se aproximou e deu um beijo na bochecha de Aether, antes de proferir em um tom sedutor: "Em você, amor."

O loiro, ao processar as palavras, entrou em combustão. Seu rosto parecia um morango e ele enterrou a cabeça no ombro de Xiao, buscando alguma maneira de se esconder e abafar a timidez que sentiu com as palavras de seu companheiro. O adeptus não estava em um estado diferente.

Os que estavam ao redor que conseguiram ouvir imediatamente começaram a rir. Principalmente Venti. "Aaah, eu ensinei bem." – Chorou o bardo. "Paimon deveria ter ensinado a Aether como flertar... Paimon fará isso quando voltarmos para UA!"

"Isso é como Bakugou e Kirishima.." – Mencionou Ashido. "Kirishima tenta flertar, Bakugou tenta flertar de volta, mas os dois são desastres homossexuais e ambos acabam envergonhados no final." – Ela terminou com uma risada, rendendo gritos de indignação de Bakugou e risadas constrangidas de Kirishima. Eles ouviram um silencioso 'vai tomar no cu, peppa pig maldita.', obviamente vindo do garoto irritado.

Aizawa, sorrindo com a conversa das crianças, deu um falso suspiro de aborrecimento. "Silêncio. Quero dormir." – Murmurou. Os alunos ignoraram. Conversaram e riram ainda mais alto.

O resto da viagem transcorreu com piadas e diversão entre o grupo, todos relaxados, alheios ao caos que estava por vir.

-

Venti gemeu aborrecido, se jogando no chão, ao lado de outros alunos que pareciam mais cansados. A maioria deles estavam com roupas esfarrapadas e cabelos completamente bagunçados e sujos.

"Estou acabado!" – Choramingou ele, dramaticamente. "Por que o ônibus não podia vir até aqui?"

"Cala a boca. Você veio voando." – Grunhiu Xiao, apenas um pouco sujo dos monstros de terra que ele explodiu.

Aether chegou um pouco depois, com Paimon ao seu lado, ambos parecendo completamente bem e limpos, embora seus cabelos estivessem um pouco soltos em seus penteados. Sendo viajantes, estavam acostumados a andar por grandes distâncias enquanto lutam contra algum obstáculo, essa floresta não tinha sido nada para eles.

"Olá de novo, gatinhos! Vocês chegaram até que cedo." – Gritou uma das heroínas com um sorriso, a que tinha traje azul.

"Cedo!? Como caralhos chegamos cedo!" – Gritou Bakugou de volta com uma carranca, pequenas faíscas saindo de suas mãos.

Jirou, que estava um pouco mais no fundo, se aproximou. "Odeio ter que concordar com esse troglodita," – Ela ignorou a ameaça que veio do dito garoto. – "mas ele está certo. Perdemos a droga do almoço."

Mandalay riu. "Você acha que deixaríamos vocês sem comer durante o dia inteiro? Isso seria ilegal! Preparamos um jantar para vocês! Já pegamos suas coisas nos ônibus e colocamos nos quartos. Depois que vocês terminarem de comer, por favor tomem banho." – Terminou ela, piscando um olho.

Ragdoll apareceu, com um grande sorriso. "Por favor, lavem as mãos antes de comer!"

"Uh... Com licença?" – Chamou Midoriya, timidamente. "Quem é aquele garoto?" – Apontou para uma criança que estava escondida em um arbusto.

"Oh, esse é Kouta! Venha aqui, venha dar oi para eles!"

O garoto de cabelos verdes foi se aproximar para cumprimentar o garoto, mas Aether o puxou para trás. "Ele não parece que quer conversar com a gente." – Sussurrou.

Kouta obedeceu sua tia e saiu do arbusto, mas estava com uma carranca em seu rosto. "É verdade." – Disse ele, aparentemente tendo ouvido o que o viajante falou. "Não quero ter que socializar com pessoas que estão se preparando para jogar sua vida fora." – Rosnou, antes de sair correndo para algum lugar.

Mandalay colocou uma mão na bochecha e suspirou, preocupada. "Ignorem. Ele é assim."

Os alunos superaram isso rapidamente, já que estavam famintos, e logo já estavam comendo.

Xiao continuou recusando comida até que Aether pegou uma colher e enfiou em sua boca, alimentando-o à força.

"Eu não entendo como diabos você consegue negar comida." – Disse Kaminari, de boca cheia, com outra colher já pronta para entrar em sua boca. "Comida é uma benção."

O yaksha engoliu a comida que estava na sua boca e bufou, irritado. "Eu não preciso comer. E a comida humana mais aceitável é tofu de amêndoas. Mas não vou negar, isso é bom..." – Respondeu, embora a última parte tenha sido um sussurro.

O viajante deu um sorriso dócil, porém perigoso. "Você precisa comer sim. Seu corpo pode definhar. Você vai parar de teimoso e comer sozinho ou eu tenho que continuar te alimentando?"

Xiao corou e sorriu. "Alimente-me."

"Ei, estamos comendo aqui! Vocês podem ir pra um quarto!?" – Gritou Sero, ganhando uma risada de boa parte da classe.

Paimon e Venti, por outro lado, estavam ocupados tendo uma competição. Quem comer mais, vence. O prêmio? O perdedor vira escravo do vencedor durante três dias.

A garota flutuante, com seus três estômagos aparentemente sem fim, obviamente ganhou. Paimon ficou extremamente animada ao saber que teria um (ex) arconte à sua mercê a partir da manhã seguinte, enquanto Venti chorava e se arrependia de ter feito a competição e Kirishima dava um tapinha leve em suas costas.

Aos poucos, os alunos tomaram banho e foram para seus respectivos quartos, que eram apenas dois, um para as meninas e outro para os meninos.

Mas, logicamente, Paimon fez uma cena.

"Paimon se recusa a dormir sem Aether!"

Aizawa, sentindo seus olhos ficarem cada vez mais pesados, colocou a mão no rosto e suspirou. "Você não pode dormir com ele, a regra é meninos dormirem em um quarto e meninas em outro."

A garota bateu o pé no ar e colocou as mãos nos quadris enquanto continuava gritando. "Mas por que não!? Sempre dormimos juntos!"

Os alunos estavam começando a se sentir incomodados, já que a maioria estava cansada e queria dormir, mas não comentaram e simplesmente começaram a arrumar seus futons.

Aether bocejou e se aproximou, com o cabelo já solto e pijama já no corpo. Ele abraçou Paimon, que se agarrou a ele como um coala.

"Paimon não quer te deixar! E se alguma coisa te atacar de noite!? Quem vai te acordar?" – Falou ela, um pouco mais baixo, trêmula e com lágrimas nos olhos.

O loiro trouxe a garotinha mais perto e usou uma das mãos para acariciar sua cabeça. "Eu vou ficar bem, fica calma." – Tranquilizou com um sorriso.

O olhar do professor se suavizou ao ver a conversa das duas "crianças". Ele suspirou novamente e se aproximou deles, colocando a mão em suas cabeças.

"Paimon, você pode dormir com ele. Mas só hoje, entendeu?"

Paimon saiu do abraço, voando bem na frente dos olhos de Aizawa com um grande sorriso. "Sim senhor!" – Gritou e fez continência, antes de começar a puxar Aether para o quarto dos meninos.

Venti, sendo um fofoqueiro de classe alta, havia prestado atenção em cada palavra que falaram. Ele bufou em diversão. "Ela só estava fazendo isso para ficar de olho em Xiao." – Comentou baixinho com Sero e Kaminari. Iida, que estava próximo, ouviu. "Mas por que ela faria tanto drama sobre isso?" – Ele perguntou, erguendo uma sombrancelha.

O bardo sorriu carinhosamente. "Ela pode ser chata e barulhenta, talvez um pouco incoveniente as vezes, mas ela é realmente apegada à Aether e se preocupa muito com ele. Eu sei que as vezes ela tenta protegê-lo, mesmo sabendo que levaria uma surra. Ele provavelmente é uma família que ela não teve faz muito tempo e vice-versa. Sinceramente, é uma dinâmica adorável." – Disse, cantarolando um pouco no final e riu. "E o drama é uma parte essencial para ela."

Os três que estavam ouvindo sorriram junto com Venti, vendo o quão especial era a conexão de Aether e Paimon.

Enquanto isso, Xiao estava se segurando para não materializar sua lança e acabar com essa fada. Em vez disso, ele resolveu apenas se deitar e lamentar.

-

No dia seguinte, eles acordaram com um som de metal batendo contra metal.

Era Aizawa, que estava batendo uma panela na outra com um sorriso sádico. "Acordem, pequenos demônios. Hoje começamos o treinamento cedo!"

Os alunos começaram a resmungar, mas se levantaram e começaram a se preparar para o dia.

Aether, já acostumado a acordar cedo, se arrumou rapidamente e esperou por Paimon e Xiao. A fada, ao contrário dele, estava parecendo um zumbi, provavelmente voltaria a dormir em cima dele em algum momento. O loiro duvidava que Xiao sequer havia dormido na noite anterior.

Aproximadamente vinte minutos depois, todos os alunos estavam no meio de uma clareira, vestidos com seus uniformes de educação física.

"Escutem. Vocês melhoraram por meio de habilidade técnica, resistência e habilidade mental, mas suas individualidades continuam as mesmas." – Alguns alunos protestaram, mas foram silenciados quando o professor levantou uma mão. "Para provar o meu ponto, faremos um teste." – Ele pegou uma bola pequena, parecida com uma bola de baisebol e a jogou para Bakugou.

"Bakugou, a mesma coisa que você fez no início do ano." – Aizawa tirou um aparelho de sabe se lá onde. "Jogue a bola o mais longe que puder usando sua individualidade."

Com um sorriso arrogante, o garoto deu um passo para frente e se preparou para jogar a bola. Após tomar impulso, jogou a bola o mais forte que podia, sem deixar de gritar "Morra!" o mais alto possível.

Paimon sentiu um pouco de suor descendo por seu rosto. "Com quem ele está falando? Ele tem esquizofrenia?" – Sussurrou, assustada com o loiro irritado.

Aizawa mostrou o aparelho. Dizia... 705,6.

Bakugou encarou o aparelho em choque, antes de gritar. "O que!?"

Os outros alunos, igualmente chocados, encararam seu professor.

Os quatro forasteiros estavam confusos, já que não chegaram a presenciar as atividades no início do ano.

O professor limpou a garganta. "Nesse acampamento, vocês vão aprimorar suas individualidades. Cada um de vocês vai fazer um treinamento diferente, adequado para seus poderes. Dispensados." – Disse, antes de apontar para o viajante. "Aether, fique aqui, precisamos conversar."

Os alunos começaram a se dispersar, sendo orientados pelas Pussycats, embora Xiao e Paimon fizessem um esforço para ficar, antes de serem arrastados por Venti e Ashido, a garota afirmando que Aizawa se tornaria o próprio diabo se o desobedecessem.

Quando estavam apenas o professor e o loiro no local, Aizawa suspirou. "É muito perigoso para você usar seus poderes agora. Gostaria de ficar observando e tentar tirar algo disso ou treinar o combate corpo a corpo? Eu diria um treino com lâminas, mas você costuma infundir seus poderes com sua espada." – Ofereceu ele, preocupado com o desenvolvimento garoto que ele já via como seu aluno.

Aether sorriu brilhantemente. "Não se preocupe, Sr. Aizawa! Acho que me faria bem um treino de corpo a corpo..." – Respondeu, antes de colocar um dedo no queixo. "Aliás! Não acho que seja necessário que Venti, Xiao e Paimon treinem suas habilidades. Já devem estar no máximo, afinal, são praticamente um deus e dois semi-deuses!" – Exclamou.

O loiro fechou os olhos e colocou a mão na testa quando sentiu um leve tapa, abrindo-os quando sentiu a mesma mão em sua cabeça.

"Sempre há espaço para melhorias, Criança Problemática #3. Você só precisa descobrir onde." – Repreendeu Aizawa com um pequeno sorriso, que logo se desfez. O homem se virou e começou a sair. "Vamos, vou te levar no campo onde estão treinando o combate corpo a corpo."

O viajante, ainda um pouco atordoado, demorou para processar as palavras. Mas quando processou, disparou atrás do professor com um sorriso ainda maior que antes.

-

O treinamento do primeiro dia havia sido um inferno, assim como Aizawa havia avisado.

Os alunos tomaram café da manhã e, após alguns minutos, foram direto para o treinamento. Pouco depois, a classe 1-B chegou. Mas, ao contrário da 1-A, eles chegaram de ônibus. Seria eufemismo dizer que os alunos da 1-A ficaram indignados.

No fim da tarde, Aether ousaria dizer que sentia seus ossos arrebentando, e provavelmente não era o único a se sentir assim.

Ele se sentou na ponta dos bancos de madeira e imediatamente sentiu três pesos caindo em cima de si. Um em seu ombro, outro em seu colo e outro em sua cabeça.

"Aeetherr~ Paimon está exausta!" – Ela falou, agarrando levemente seus fios de cabelo enquanto bocejava. Era ela quem estava em sua cabeça. "Eles fizeram Paimon se mover e se teleportar muito enquanto tentava encontrar fraquezas! Paimon não foi feita para isso!" – Continuou choramingando.

Venti, que estava escorado no ombro do loiro, seguiu o exemplo da garota. "Meus dedos estão dormentes. Não quero mais praticar minha mira e a velocidade que atiro!" – O bardo fez beicinho, com os olhos fechados.

Ignorando os dois chorões pendurados nele, Aether olhou para baixo, vendo Xiao em seu colo. Ele corou ao perceber que seu rosto estava quase encostando em sua barriga, mas balançou a cabeça, rapidamente afastando esses pensamentos.

O viajante começou a passar a mão pelos cabelos do yaksha e sorriu gentilmente, embora soubesse que Xiao provavelmente não conseguia ver. "E você? O que te fizeram fazer?"

"Terapia."

Os outros três ficaram em silêncio, até que Paimon e Venti se afastaram para rir.

"Terapia...?" – Repetiu Aether em um tom esperançoso, que parece não ter sido percebido por Xiao.

O adeptus grunhiu e torceu o corpo para passar os braços ao redor da cintura do loiro, ignorando as duas hienas. "Aquela humana ruiva. Aparentemente é boa lendo as pessoas. Também é boa em multitarefas, pelo visto." – Resmungou. Ele olhou para cima, apenas para ser cegado pelo brilhante sorriso que o loiro estava lhe dando.

"E você realmente fez isso?" – Perguntou.

Xiao fechou os olhos brevemente. "Não tive muita escolha. Aquela mulher pode ser assustadora, mas pelo menos é uma boa ouvinte."

Aether sentiu uma onda de orgulho avassaladora tomar conta de seu corpo, já que sabia o quanto Xiao estava sofrendo nos últimos tempos, bem como sabia que somente seu amor não seria o suficiente para curar todos os anos de sofrimento que seu companheiro havia passado. Ele esperava que o yaksha se sentisse confortável o suficiente para continuar fazendo terapia, mas não o forçaria se dissesse que não queria.

Xiao, em sua mente, estava em conflito. Aether já havia lhe dito sobre a terapia e como ela funciona. O yaksha havia pensado por muito tempo e até tinha ido procurar saber mais sobre isso com Baizhu - já que era médico e poderia ter um conhecimento mais aprofundado sobre isso - e quase se convenceu a fazer, mas no último momento ele desistiu, com medo de que não havia conserto para ele. Xiao sabia que ninguém iria o julgar por desistir disso, mas queria tentar agora. Além do mais, quem sabe isso o ajudasse a recuperar as memórias que foram perdidas?

Os dois garotos, profundamente em seus pensamentos, não perceberam os alunos chegando ao lado dos heróis profissionais. Também não notaram que Paimon começou a usar Venti de pegasus.

Mas foram tirados de seus subconscientes quando ouviram um grito. "Que fofo!!" – Eles olharam para cima, vendo Ashido junto com algumas outras garotas que não se lembram de ter conhecido arrulhando.

Quando Aether e Xiao perceberam que estavam grudados um no outro, coraram lentamente se afastaram.

"Que porra..." – Sussurrou Bakugou, encarando os outros dois forasteiros no céu. Paimon estava nas costas de Venti, segurando suas tranças, enquanto gritava: "IRRA!! VAI PÉ DE PANO!"

Oh, parece que as asas do bardo rasgaram as costas de sua camisa.

Outros alunos se juntaram para ver e acabaram filmando e tirando fotos. As heroínas encararam em choque, enquanto Aizawa, que havia acabado de chegar, colocava uma mão no rosto. "Cabelos brancos. Vou ter cabelos brancos aos 30." – Sussurrava. Ele se virou para Aether e Xiao. "Por favor, controlem seus animais de estimação."

O loiro suspirou, avançou e olhou para sua amiga. "Paimon, por favor polpe Venti por agora. Você pode fazer o que quiser com ele amanhã." – Ele ofereceu suavemente.

A fada olhou para ele por um instante, antes de abrir um largo sorriso. "O que eu quiser?"

O viajante assentiu. "O que você quiser."

O ex-arconte lhe enviou um olhar acusador. "De qual lado você está!" – Gritou ele.

Venti e Paimon desceram lentamente e a fada foi em direção ao loiro enquanto Venti se deitava no chão e lamentava. Aether se aproximou e pegou Venti pela perna, antes de começar a arrastá-lo até onde estava anteriormente.

"Ahem." – Tiger limpa a garganta para chamar atenção e aponta para Mandalay. Efetivamente agarrando a atenção de todos, a heroína vermelha começa. "Aqui, hoje, vocês que irão cozinhar!" – Exclamou ela, recebendo várias reclamações dos alunos que já estavam cansados. Pixie-bob interviu. "Parem de ser resmungões! Aqui tem os ingredientes para você fazerem um delicioso curry!! Não se esqueça que nós vamos comer junto com vocês!"

O bardo rosnou baixinho. "Isso é só uma desculpa para fazermos a comida para vocês." – Sussurrou. Infelizmente, Pixie-bob aparentava ter ouvido e chegou perto com um sorriso ameaçador. "Você acha isso?"

Com medo, Venti recuou para trás de Aether. "Não, não, não, senhora! Eu tava brincando, brincadeira!!" – Ele tentou se justificar apressadamente, o que rendeu algumas risadas dos alunos.

"Boa." – A mulher respondeu, voltando para o lado de suas colegas.

Iida levantou a mão robóticamente. "Esta prática pode ser extremamente útil no futuro em casos de resgate, caso a vítima precise ser alimentada ou precise de algum conforto!" – Destacou ele, ganhando um aceno de concordância dos outros alunos e dos heróis.

Mandalay deu um sorriso sereno. "Bem, o que estão esperando? Mão na massa!"



Notas Finais


esse cap já tava ficando gigante, então resolvi dividir ele em 2. espero que não se incomodem!

era pra esse cap ser um dos (se não o) mais importantes da história, mas resolvi fazer ele inteiramente de fluff e comédia, como uma calma antes da tempestade

as atualizações vão ser bem lentas a partir de agora, pfv sejam pacientes! :')


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