01/03/2015 Quinta-Feira à noite
Mãe:— Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nós Vos agradecemos, Senhor, pelo alimento que tiveste a bondade de nos dar. Nós, que pela abundância e riqueza dos Vossos dons, alimentais todos os seres vivos, abençoai este alimento que vamos tomar, para somente conservar a saúde e a vida do nosso corpo, a fim de podermos servir-Vos como mereceis. Assim seja. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Se passou três meses e esse estorvo apareceu, fui obrigada a participar da oração e sentar com minha mãe e esse ridículo que no meio da oração começou a me cutucar com seu pé e fazendo uma cara mais ridícula ainda.
Ana:— Ah finalmente acabou, estou subindo e nem tentem me chamar porque eu não vou descer. Peguei meu prato e fui lá pra cima
Russel:— Porque não fica aqui filhinha? Essas palavras nojentas quase me fizeram jogar o prato nele, mas é desperdício de comida
Ana:— Como você fala bosta, parece uma metralhadora de bosta. Mal olhei para trás e me tranquei, comendo e contando para a Jennifer o que aconteceu por meio do skype.
Jennifer:— Ah não acredito que seu pai voltou.
Ana:— Ele não é meu pai, é um desgraçado que quer abusar de mim, mano se ele tentar qualquer coisa... Fiquei vermelha de raiva
Jennifer:— Vamos ver, você atira no pau dele, você corta o pau dele, você mata ele...
Ana:— Isso aí, aff tô cheia e é só o primeiro dia que esse estorvo está aqui.
Jennifer:— Aah eu queria estar aí ainda, mas aí me conta essa história do Leonardo direito.
Ana:— Ah cara, ele literalmente me acertou, com uma bola de vôlei. Fiquei rindo
Jennifer:— Meu Deus, e ele é forte em, machucou?
Ana:— Na hora nem senti, mas depois começou a doer pra caramba.
Jennifer:— Pois é, e meu bolinho Woozi?
Ana:— Ele está bem, tá vivo, tá saudável...
Jennifer:— Tá indo pra escola?
Ana:— Está.. mano deu dor de cabeça.
Jennifer:— Vai deitar bebê, amanhã tem aula né.
Ana:— Sim, e infelizmente é sexta.
Jennifer:— Infelizmente?
Ana:— Por conta do Russel.
Jennifer:— Ah... fica calma que eu vou mandar assassinarem ele. Rimos
Ana:— Obrigada Jenni, você me fez sentir melhor.
Jennifer:— Por nada best, eu sempre vou estar aqui por você. Isso fez meus olhos se encherem de lágrimas, nos despedimos e eu não queria voltar lá pra baixo pra deixar o prato... que droga não vou não, e fiquei jogando um pouco pra passar as horas e pegar no sono logo em seguida, mas antes fechei a porta as janelas e qualquer lugar que dê para passar, até coloquei uma cadeira na porta de segurança, e finalmente adormeci.
02/03/2015 Sexta-Feira
Dormi que nem uma pedra me levantei e comecei a me arrumar, coloquei uma calça preta que ia até as canelas e uma Blusa Help branca dos beatles e nos pés um Tênis preto de veludo e fui indo pra escola e bem rápido porque não queria acordar ninguém, e logo em frente em casa estava ló o carro dele que é um 2005 Mazda RX8 Shinka vinho, que vontade de fazer picadinho desse carro..., mas deixa pra lá o do Kris é mais bonito huhuh, entrei no ônibus e Jonathan e o Victor estavam lá atrás e me convidaram para sentar com eles
Jonathan:— Fala sumida.
Ana:— Ooi. Começamos a falar da vida, e contei que participei de um campeonato de skate e venci
Victor:— Ela fica sem falar conosco e acontece umas coisas dessas.
Jonathan:— Hahah, no próximo talvez eu irei participar.
Ana:— Oo~ e vai estar em qual grupo.
Jonathan:— Em um time de cor verde, nem lembro mais qual o nome.
Victor:— Credo o Jonathan de verde vai ser bizarro.
Ana:— Se fosse tudo, mas é só o colete
Jonathan:— Vamos nos enfrentar?
Ana:— Provavelmente, sorte para nós.
Nós:— Sorte! E cheguei na escola desci e me despedi dos meninos, pelo menos eles não são dos Redz fui caminhando andando e sorrindo e Leo aparece na minha frente.
Leo:— BOM DIA!
Ana:— B-Bom dia. *cora*
Leo:— Então você é skatista? A quanto tempo?
Ana:— S-Sim, há 10 anos...
Leo:— Caraca que foda, Posso ver seu skate? se fosse uma pessoa normal ia falar não mas deixei — Maneiro.
Ana:— Hahah... E ele me devolve
Leo:— Bom até mais. E foi pra sua sala e eu pra minha e só fiquei pensando nele na aula, na produção de texto escrevi sobre "Amor não correspondido"
Professora:— Ana, você está apaixonada? Virei um pimentão
Ana:— Claro que não professora tá louca? E todos riram
Depois da Escola
Com o Russel em casa eu não queria ir pra casa então fui pra mansão e nem tinha gente no portão, abri eu mesma e fui lá pra trás, mas ao virar acabei trombando com alguém que estava carregando várias caixas e todas elas caíram encima de mim inclusive a pessoa.
Ana:— Ai ai, desculpa aí.
Ten:— VOCÊ!
Ana:— Haha... eaí. Tanta gente pra esbarrar...
Ten:— Sai de cima.
Ana:— Mas você que tá encima.
Kris:— MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI! E ele se levantou rapidamente
Ana:— Argh finalmente em eaí Kris, eaí Ten... Ele saiu bufando e pegando as caixas —Estressadinho como sempre.
Kris:— O que tá fazendo aqui hoje?
Ana:— Nada, só passando, pode usar a rampa?
Kris:— Pode, mas o Ten está usando ela também.
Ana:— Hã? Ele se recuperou?
Kris:— Ele é teimoso e tirou o gesso antes da hora.
Ana:— Ah... Entendi. Que idiota, fui pra lá com meu skate e dei duas voltas e o Ten chegou, saí e fiquei encostada na parede, e fiquei observando o Ten tentar ficar em pé no skate — Ah ele vai cair... TEN VOCÊ VAI CAIR!
Ten:— Shiu. Nesse momento ele perdeu o controle e bateu a cara na rampa e eu sendo uma boa pessoa fui socorre-lo e ele me empurrou
Ana:— Mano... para de ser teimoso. E saiu mancando pra alguma parte da casa, fui tentar acompanha-lo, mas ele parecia um saci da vida, suspirei e desisti de acompanha-lo, olhando para os lados vi o Ravi e o Jackson "brincando" de acertar facas em um boneco e fui até eles — Oi.
Jackson:— Oi Ana~ Ele me olha de cima a baixo
Ravi:— Coé. O mesmo acerta a testa do boneco e bato palmas
Ana:— Vocês são ótimos com essas facas.
Jackson:— Valeu, quer tentar uma?
Ana:— Eu sou horrível nisso.
Ravi:— Não custa tentar. Ravi coloca uma faca em minhas mãos — É Só mirar bem ali. E aponta para o pescoço do boneco e sem hesitar atirei a faca no boneco e foi certeiro.
Ana:— Caguei. E ri e os meninos ficaram felizes
Jackson:— Porque você não pede uma faca pro Boss?
Ana:— Ele vai tacar a faca em mim isso sim.
Ravi:— Vai nada. E riram — Vai lá, vamos ver que tipo de faca você vai ganhar. Ele me deu um empurrãozinho e fui lá pra dentro suspirando e encontrei com Kate.
Kate:— Ana~ bebê como você está?
Ana:— Olá madame... estou bem, você sabe onde está o boss?
Kate:— Na sua sala querida. Agradeci e fui até lá com as pernas travadas, esse lugar me dá calafrios
Hae-Jin:— Entre. Já havia batido na porta e ele estava... sem camiseta e virei pro lado
Ana:— B-Boss os meninos me disseram pra vir aqui pegar uma faca.
Hae-Jin:— Ah... você quer uma faca? Espere aí. Ele começa a fuçar em algum lugar —Achei! Olhei e ele vinha trazendo uma coisa preta — Vê se você gosta. (1)
Meus olhos brilharam imagina o que dá pra fazer com isso, pensei em Russel.
Ana:— É perfeita Boss, Obrigada. Ele passou a mão na minha cabeça, e por um momento senti como se Park Hae-Jin fosse um pai que eu nunca tive, mas aí lembrei dele enfiando um ferro quente no meu pulso, impossível não é... não tenho um pai, saí brincando com a faca e alguém me alerta.
Kris:— Ooh! Cuidado com isso gatinha. E sorri para o mesmo
Ana:— Olha que legal Kris!
Kris:— Eu também tenho uma. Ele me mostra e a sua bainha era de madeira com prata dando um destaque no canivete. (2)
Ana:— Que linda.
Kris:— Já matei muitas com ela..., MAS! Também já cortei laranjas com ela hahah. Ri disso ele me trata como uma criança de 10 anos.
Ana:— Bom agora tenho que ir pra casa.
Kris:— Quer que eu te leve?
Ana:— Só até a rodoviária está bom.
Kris:— Aaah... tá bom. Ele guarda seu canivete e me leva até lá, ao chegar em casa as luzes estavam apagadas e ouvi sons de alguém gritando do quarto da minha mãe, ao abrir não acreditei no que estava acontecendo aquela pessoa que dizia ser meu pai, e que minha mãe havia dito que ele havia mudado estava a esmurrando, minha primeira reação foi chuta-lo e nisso ele quis me atacar também mas saquei minha faca e cortei o seu rosto, e agonizou e gritou de dor no chão fui socorrer minha mãe que estava no chão com seu belo rosto machucado.
Ana:— VAI EMBORA DAQUI! EU NÃO QUERO VER VOCÊ MAIS! SAI DAQUI ANTES QUE EU TE CORTE EM DOIS. Gritei e o mesmo se assustou e correu até seu carro e deu a largada, suspirei aliviada e olhei para minha mãe — Está tudo bem agora. A abracei
Mãe:— Ana... me desculpe filha, eu...
Ana:— Está tudo bem, aquele homem não nos incomodará mais. A abracei forte — Eu prometo...
"Eu devia ter enfiado essa faca na cara dele"
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