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História My Host Sister (intersexual) - Capítulo 16


Escrita por: Unicorn97

Capítulo 16 - Capítulo 16


Fanfic / Fanfiction My Host Sister (intersexual) - Capítulo 16

Point Of View Camila Cabello| 16 de setembro de 2015| 3:40 A.M| sexta-feira| hospital jauregui's.

Lauren estava sentada ao meu lado, na sala de sua mãe, estávamos em silêncio desde que o bebê foi levado por Clara, mas era visível que ela não estava nada bem, um olhar preocupado e triste, diria até temeroso, estava ali presente.

Ela parecia pensativa e abatida. Mas não era pra menos, depois que eu ouvi, e vi aquela garota fazendo até eu ficaria daquela forma.

Eu também estava preocupada, o estado dele não era bom, ele tinha febre e das fortes, era perceptível a dificuldade que ele tinha ao respirar, só espero que ele fique bem.

Estava curiosa, queria saber como Lauren tinha um filho com alguém como ela? Aquela garota simplesmente jogou o filho como se ele fosse lixo, que espécie de mãe é essa? A pobre criança não tinha culpa de nada, eu queria poder dizer poucas e boas na cara daquela estúpida.

Apesar da minha curiosidade eu não iria perguntar nada, pois eu tinha consciência que Laur e eu não estavamos bem, devido a nossa discursão de mais cedo, por idiotice minha, e querer saber algo que diz respeito a ela seria muito imprudente nesse momento.

_ Lolo? _ chamo.

Sim eu tinha um apelido pra ela, mas eu só a chamava assim quando estávamos sozinhas, tinha receio que os outros começassem a imaginar coisa onde não tem.

Apesar de que Lauren seria um ótimo partido, ela era carinhosa, cuidadosa e protetora, se não ficasse com aquelas meninas, ela seria a namorada perfeita.

Mas o que eu estou dizendo, nós duas somos amigas, eu deveria pensar nela dessa forma, e ela pode ficar com quem ela quiser.

_ Sim!_ diz ela voltando sua atenção para mim.

_ Eu sei que não é a melhor hora pra isso, mas eu gostaria de me desculpar pelo que falei mais cedo, antes que eu eu enlouqueça, me perdoe, estava fora de mim, eu não queira dizer aquilo, eu fui Idiota, você é a única pessoa que me ajuda, que me acolhe, que me protege e eu confio, você é a única que sabe sobre mim, então por favor não sai da minha vida, eu disse aquilo em um momento de raiva, mas não é o que eu penso de verdade! _ peço apertando sua mão, que retribui o toque.

_ Acho que não sirvo muito pra amizades! _ fala cabisbaixa.

_ Não diga uma coisa dessas, é claro que serve, você tem me ajudado e muito, por isso peço que me desculpe, eu não posso perder você! _ digo com sinceridade.

Eu não podia ficar sem Lauren, não quando ela já é uma parte tão importante da minha vida.

_ Tudo bem Camz, eu não conseguiria me manter afastada de você mesmo, você vai ter que me aguentar por muito tempo, mas continuo querendo que fale com suas irmãs! _ diz com um sorriso triste.

Apesar do assunto me incomodar, eu não seria burra de discordar e acabarmos brigando novamente, por isso concordei, eu estava feliz por ela ainda ficar perto de mim.

_ Tudo bem, eu irei pensar, Mas você está bem? _ Indago tocando seu rosto e fazendo carinho.

Eu sentia uma necessidade enorme de toca-la, de estar perto, eu não sabia o porque disso acontecer, já que até um tempo atrás eu queria distância de qualquer pessoa que se aproximasse, mas com ela era diferente, não havia receio ou medo, era apenas Lauren, a garota que sempre me salva em situações difíceis.

_ Não Camz! _ diz respondendo minha pergunta e baixando o olhar.

_ Ele vai ficar bem, acredito nisso! _ digo fazendo com que ela olhasse em meus olhos.

_ Eu espero que sim, ele é tão pequeno, como ela pode fazer isso com ele? Ele é filho dela, um bebê que não tem culpa de absolutamente nada! _ diz com a voz embargada e os olhos marejados.

Se eu estava surpresa? Lógico que eu estava, Laur estava prestes a chorar, e era a primeira vez que eu via ela dessa forma, tão fraca, tão exposta, ela é sempre fria e grossa, normalmente quem chora sou eu, isso me surpreendeu.

_ Eu não sei Lo, mas ela não o merece, eu até agora não acredito no que ela foi capaz de fazer! _ digo

_ Ela é capaz de fazer coisas bem piores, depois disso eu não duvido de mais nada! _ fala com rancor na voz.

Essa garota fez algo que machucou mesmo Lauren, pois eu via o ódio em seus olhos.

_ Como assim? _ questiono curiosa, sem tirar meus olhos de suas hipnotizantes esmeraldas.

Os olhos dela sempre me encantavam apesar de estarem um pouco nebulosos hoje.

_ É uma longa história, mas se estiver disposta a ouvir, eu agradeceria muito, eu preciso esvaziar o que sinto! _ diz

_ Estou aqui, Lo, assim como você sempre está pra mim! _ digo firme.

_ Obrigada! _ diz beijando minha bochecha, e sinto todo meu corpo esquentar, com toda certeza estou vermelha.

_ Não precisa agradecer Lo! _ digo

_ Aquela garota se chama Alexandra, ela é de Portugal e estava fazendo intercâmbio e morando lá em casa! _ diz

_ Por isso sua implicância comigo assim que me viu? _ questiono

_ Sim, meio que peguei raiva por intercambistas depois dela, mas não se preocupe com você é diferente! _ fala o que me faz ficar aliviada.

_ Continue! _ incentivo.

_ Ela já estava a um tempo morando conosco, estudavamos na mesma escola, mas ela estava no último ano e eu no primeiro, nós não nos falávamos, e eu devia ter percebido que havia algo errado, quando do nada ela passou a me procurar, mas eu era inocente, sempre via o melhor das pessoas, independente de quem me ferisse com as palavras maldosas quando descobriam sobre minha condição, até então ela também não sabia, ninguém naquela escola sabia! _ diz dando uma pausa.

Fiquei em silêncio enquanto ela tomava fôlego e voltava a contar.

_ Sempre a achei bonita, então ela chegou como se quisesse fazer amizade, e como meu único amigo era Justin, já que as outras pessoas não se aproximavam, por eu ser meio esquisita, a nerd da escola no caso, eu ingênua aceitei, começamos a passar bastante tempo juntos, ela estava me mudando aos poucos, a minha forma de agir, de me vestir, eu era um pouco mais masculina na época, eu achava que devido a minha condição aquela era a melhor forma de agir, mas até isso ela mudou, ela era ótima comigo, apesar de Justin sempre me avisar que ela estava brincando com meus sentimentos, apesar dos avisos, eu me apaixonei, e esse foi meu pior erro Camila, eu idolatrava aquela garota, eu dava e fazia tudo que ela pedia, até que um dia eu tomei coragem me declarei e a pedi em namoro, tudo isso escondido dos meus pais e irmãos, eu não estava pronta pra dizer nada a eles, e assim passaram meses, ela sempre demonstrava que se importava e nutria o mesmo sentimento que eu!_ diz

Eu estava vidrada no que ela me contava, estava na cara que isso não iria acabar bem.

_ No nosso aniversário de seis meses de namoro, lembro até hoje era um domingo, meus pais e irmãos tinham saído, Dona Rosa tinha ido visitar uma amiga, então ficou apenas nos duas em casa, depois que saímos pra almoçar a chamei pra assistir um filme, tudo estava indo bem, até que ela passou a me provocar, nós duas ainda não havíamos passado dos beijos, e sempre que as coisas começavam a esquentar eu dava um jeito de parar, eu tinha medo que se ela descobrisse sobre minha condição, não olhasse mais pra mim, que fosse sentir nojo, mas naquele dia as coisas foram além, eu acabei contando sobre mim, e ela disse que não ligava pra isso, que me amava independente de qualquer coisa, então eu deixei as coisas rolarem, acabei tendo minha primeira vez com ela, e foi simplesmente maravilhoso, mas então ele mudou e desde daquele dia ela passou a agir estanho, na escola não falava comigo, poucas vezes me procurava em casa, e quando acontecia era só pra transar, eu não liguei muito, achei que era apenas uma fase, e logo estaríamos bem novamente, então os dias foram passando, numa sexta-feira eu fui para escola sozinha, já que Justin estava doente, ao passar pelo portão as pessoas começaram a olhar pra mim, e cochicharem, eu não estava entendendo nada, foi quando Alexandra e o grupinho de populares passou por mim, Bradley Simpson estava agarrado a ela, aquilo fez meu sangue ferver, aquilo não poderia está  acontecendo, ela era minha namorada, não poderia está nos braços de outro, quando eu fui tirar satisfação ela simplesmente virou pra mim e disse "Nos não temos mais nada, e eu nunca ficaria com uma aberração", aquilo me quebrou, mas mesmo assim eu ainda tentei entender o que estava acontecendo, disse até que a amava, mas ela simplesmente virou ficando cara a cara comigo e gritou pra todos que estavam ali pudessem ouvi, "Eu não seria capaz de amar uma aberração como você, garota você tem um pênis, é nojento, ficar com você não passou de uma aposta, se contente com isso, ninguém vai te amar, você só serve pra dar prazer e ser descartada, ninguém ama uma aberração" _ Lauren estava com a voz embargada, então a puxei para um abraço.

Eu não estava acreditando, o quão podre aquela garota pode ser, como ela foi capaz de fazer isso com Lauren.

_ Não precisa continuar se isso não estiver te fazendo bem! _ digo

_ Eu quero, na verdade eu preciso jogar isso pra fora! _ diz fungando baixinho.

_ Tudo bem, eu estou aqui e vou continuar sempre! _ falo fazendo carinho em suas costas, ela respirou fundo, mas sem sair dos meus braços continuou a contar.

_ Naquele momento eu não aguentei e chorei na frente de todos, outro erro, ali eu mostrei o quão fraca eu era, como a garota que dizia me amar estava fazendo isso comigo? Eu era apenas uma aposta? ela tinha me  e usado, Eram essas perguntas que não saia da minha cabeça, e pra completar ela simplesmente tirou da bolsa, várias cópias de fotos minha apenas de top e cueca dormindo, e jogou pra todos verem, como se aquilo mostrasse que ela falava a verdade, podia sentir os olhares de nojo, e repulsa sobre mim, eu não aguentei e sai correndo daquele lugar, eu tinha confiado nela, e era isso que eu recebia em troca, eu estava arrasada, ao chegar em casa, me tranquei em minha casa/quarto, e fiquei lá por uma semana chorando e remoendo tudo o que havia acontecido, eu não tinha forças pra sair dali, eu não queria encontrar aquela garota andando pela minha casa como se não tivesse desgraçado minha vida, mas eu não podia me dar ao luxo de ficar alí, o fim do ano estava chegando e com eles as provas, então eu me arrastei novamente para aquela escola, Justin quando ficou sabendo me procurou, mas nem com ele eu falei, me afastei de todos ao meu redor, eu era um lixo, achava que as coisas não poderiam ficar piores, grande engano, as coisas pioraram e muito, todos os dias eu era agredida com palavras duras, de pessoas que não aceitavam as diferenças, e mesmo totalmente quebrada, destruída, eu seguir, terminei o ano escolar, só não contava que ao sair da escola ao pegar minhas notas eu fosse ser agredida por o estúpido do Brad e sua corja, sob o olhar risonho de quem tinha meu coração, eu praticamente fiquei inconsciente, se não fosse por Justin interferir, acho que teria morrido, naquele mesmo dia, tudo que eu sentia por Alexandra danddario se transformou em ódio, assim que eu melhorei, disse por alto tudo que aconteceu pro meus pais, Alexandra já havia ido embora, então não tinha como punila, desde então eles criaram regras para os intercambistas, eles não sabem tudo o que aconteceu, mas procuraram me ajudar de todas as formas, tudo que eu fiz foi pedi para o meu pai que me mandasse pra Londres, e foi lá onde eu fiquei por um ano e três meses, conheci aqueles loucos que chamo de amigos, tive que passar por acompanhamento psicológico por alguns meses, me afastei de tudo e todos que me fizessem lembrar do ocorrido, apenas Justin estava comigo, então aconteceu um problema em Londres com minha tia, e fui obrigada a volta a Miami, foi aí que nos conhecemos, agora você deve ter uma ideia do porque eu implicava com você, porque eu verá grossa, era uma espécie ver auto defesa.!_  diz dando fim história.

Eu estava em silêncio, degerindo tudo o que ela acabou de me contar.

_ Diga alguma coisa! _ pede baixinho saindo dos meus braços, eu poderia reclamar mas estava perdida demais.

_ Primeiramente você não é uma aberração e nunca será, você é incrível e forte Lolo, não deixe as palavras daquela garota impedirem você de viver, pois eu sei que elas ainda tem peso na sua vida, sei que acha que ninguém te ama, mas tem pessoa que a amam sim, seus pais seus amigos, independente de qualquer coisa, eles não deixaram de te amar, aquela idiota não sabe de nada! _ digo.

_ Obrigada Camz! _ agradece.

Eu estava indignada, brava demais.

_ No momento eu só queria pegar a cara daquela biscate e a deixar desfigurada, por ter feito isso com você e ter abandonado o bebê! _ digo.

Eu jamais imaginária que Lauren tinha passado por tudo aquilo, eu sabia que ela tinha alguma magoa, um segredo, mas jamais imaginei que fosse tão intenso, agora fazia sentindo ela ser tão fria as vezes.

_ Não sabia que era tão violenta Camz! _ diz em um tom brincalhão, olhando pra mim, enquanto secava algumas lágrimas.

Lauren era forte, isso eu não podia negar.

_ Só quando alguém mexe com quem é importante pra mim! _ digo olhando em seus olhos.

Na verdade eu queria falar outra coisa, mas se eu dissesse poderia soar estranho.

_ Sou importante pra você? _ indaga

_ Mas do que você imagina! _ digo sem desviar nossos olhares.

Era incrível como nos perdiamos quando nos olhavamos assim.

_ Fico feliz em saber disso! _ fala sorrindo de lado.

Sorriso lindo.

_ Fico imensamente feliz por saber que está feliz! _ digo me aproximando mais dela, estávamos a centímetros uma da outra, nossas bocas tão próximas.

Por um momento eu desejei que ela me beijasse, mas fomos interrompidas por partidas na porta, ela se afastou e foi verificar quem era.

Onde eu estava com a cabeça?

Eu queria que ela me beijasse?

Só posso está louca.

_ Ele está no quarto daqui a pouco podemos ver-lo, ele vai ficar bem! _ diz Lauren.

_ Eu sabia que ele ficaria bem! _ digo sorrindo aliviada.

_ Eu não sei nem o nome dele Camz, eles estão precisando da certidão pra poder fazer os exames, se ele é meu filho eu deveria saber! _ diz

_ Vamos verificar se a algo dentro da bolsa dele! _ digo e saímos da sala lado a lado.

Eu faria Lauren se sentir bem, ajudaria ela com o bebê, pois eu sabia que se fosse eu em seu lugar ela faria o mesmo.

Mas o que não saia da minha cabeça agora, era que eu queria que Lauren me beijasse, eu nunca quis ninguém assim.

________&_______

      Point Of View Lauren Jauregui.

Depois de desabafar com Camila, e quase beija-la, sim quase acaba rolando um beijo, ou era loucura da minha cabeça? Falta de sono, já era seis da manhã, e não havíamos dormido nada, É deve ser loucura, ela não me beijaria, éramos amigas.

Eu me sentia leva, contar minha história pra ela foi libertador, apesar de eu ter chorado em sua frente.

Mas eu surtaria  por isso depois, agora eu precisava descobrir coisas sobre o pequeno, logo ele iria acordar, e eu não sairia de perto dele.

Ao chegar no carro junto com Camila, abrir o mesmo e peguei a mochila onde estava as coisas dele, revirei alguns bolsos e encontrei uma folha de papel.

_ Só tem isso! _ digo mostrando pra Camila.

_ Ler, deve ter algo importante! _ fala

Assenti abrindo a folha e lendo em voz alta.

"Eu sei que você pensou que nunca mais me veria, não é mesmo Jauregui? Eu também pensei nisso.

Acontece que aquela maldita aposta resultou nessa coisa chata que está com você agora, fui muito burra ao esquecer a maldita camisinha, mas você sempre apressada acabou fazendo merda e desgraçando minha vida, espero que a sua também não esteja nada boa.

Não se preocupe que eu não irei mais procurar você, já me livrei do que queria, é seu filho então se vira, se não quiser joga num orfanato.

O garoto atende pelo nome de Noah, ainda não foi registrado porque eu não o quero, ele nasceu dia dois de fevereiro, as 4:15 A.M, com 2,309 kg, numa clínica que Agora não lembro o nome, tem sete meses, quase morro pra essa coisa nascer, eu poderia ter abortado?poderia, mas não me deixaram fazer isso.

Agora ele é sua responsabilidade, Faça as contas, se ainda não se convenceu faça o teste de DNA, não me importo.

Obs: ele deve ter algum problema, nunca fiz algum exame pra saber, deve ter vindo defeituoso igual a você!

Faça o que quiser aberração, bye.

Alexandra."

_ Vaca! _ resmunga Camila.

Eu poderia rir, mas eu estava com raiva, queria acabar com aquela maldita, e era isso que eu iria fazer.

Mandei mensagem pra Mama, dizendo que eu voltaria logo e conversariamos, que cuidasse do bebê,

_ Onde você vai? _ indaga Camz

_ Registrar meu filho, assim ele poderá fazer todos os exames necessários, irei fazer esse maldito teste de DNA, mas independente do resultado essa criança não sai mas de perto de mim, Danddario irá pagar por isso! _ falo entrando no carro.

Meu filho? Isso soava tão inacreditável, nunca pensei que seria mãe, pelo menos não tão cedo.

Qual a possibilidade de eu engravidar alguém tendo sendo apenas 20% fértil e ter transado apenas uma vez sem camisinha, já que eu lembrei nas outras vezes.

_ Mas você não vai precisar de um advogado? _ indaga Camila entrando logo em seguida.

Dei partida rumo ao cartório mais próximo.

_ Tecnicamente não, segundo ela eu sou a mãe, eu tenho o direito de registra-lo! _ digo.

Isso só seria errado, caso eu não tivesse nenhum tipo de parentesco com ele, mas era meu filho certo? Eu não me envolveria em problemas, e caso acontecesse, tinha provas suficientes contra aquela idiota.

_ Mas porque o teste de DNA? _ questiona.

_ Para ter certeza, e caso ela futuramente venha querer algo com ele, e querer jogar sujo, eu a conheço, ela pode vim a fazer qualquer coisa se sonhar que eu estou feliz e bem, ela é o diabo! _ digo

Após alguns minutos conversando com o cara do cartório, que ficou meio desconfiado por eu registrar o bebê só agora, aleguei que estava indecisa a respeito do nome e ele caiu.

Então enfim sai com a certidão de Noah Lorenzo Jauregui Morgado.

Sim, eu escolhi o Lorenzo de última hora, já que eu não podia trocar o primeiro nome pois ele estava habituado a ele, não queria mais reviravoltas na vida dele, porque sim teriam muitas.

Além do mais não queria nada relacionado a Danddario na vida dele, não mais.

Antes de voltar para o hospital passei em casa, tomei um banho rápido e troquei aquela roupa, algo me dizia que eu devia fazer isso, Camila fez o mesmo e logo me encontrou na entrada de casa.

Mesmo eu insistindo para ela ficar e descansar, ela não obedeceu e então voltamos para o hospital.

(...)

Eu estava sentada numa poltrona ao lado da cama onde o pequeno Noah agora dormia, minha mãe havia acabado de liberar nossa entrada para o quarto, e apesar de está com a respiração um pouco inregular, ele contava com a ajuda de uma cânula respiratória.

Ele parecia tão frágil, tão pequeno e aquilo estava acabando comigo, queria que tudo que ele estivesse sentido, passasse pra mim, queria que toda a possível dor e rejeição que ele sofreu não o afetasse futuramente, e eu cuidaria disso, ele sendo meu filho ou não, ninguém merecia uma pessoa como Alexandra, eu já havia provado do veneno daquela víbora, o suficiente para não querer isso pra ninguém.

Camila estava em meu colo, com o rosto escondido em meu pescoço, sua respiração tranquila fazia meus pelos se arrepiarem, ela não aguentou e acabou dormindo.

Ainda não havia olhado para minha mãe, mas tinha certeza que ela me olhava com uma expressão interrogativa.

_ O que ele têm? _ Indago sem desviar minha atenção do pequeno.

_ Antes de qualquer coisa, você anda fumando Michelle? Sua jaqueta fedia a cigarro e bebidas! _ diz

_ Sim! _ Respondo sincera, não adiantaria mentir, o cheiro do cigarro estava impregnado lá.

_ Vamos conversar sobre isso depois, mas agora eu gostaria de saber quem é essa criança?_ indaga.

_ Ele é meu filho! _ digo

_ O que? Não brinque com isso Michelle! _ fala

_ Eu não estou brincando mama, preciso que chame o papa não quero ficar repetindo a mesma coisa toda hora! _ falo

(...)

_ Estou aqui, o que aconteceu? _ indaga Michael entrando no quarto um tempo depois.

_ Pergunte pra sua filha,  porque até agora eu não entendi nada! _ fala Clara andando de um lado para o outro.

_ Quem é esse bebê? _ indaga Michael.

_ Noah Lorenzo Jauregui Morgado, meu filho! _ digo

_ O que? Como assim? _ indaga alterando o tom de voz o que despertou meus dois pequenos.

Noah ameaçou começar a chorar, também com aquele bando de gente olhando pra ele, até eu ficaria assustada, levantei deixando Camz sentada na poltrona, e peguei sua mãozinha.

_ Oi Noah, não chora não bebê, tá tudo bem! _ digo alisando seus cabelos negros como a noite.

Apesar do nariz vermelho ele não chorou, o que eu agradeci.

_ Agora você pode me explicar essa história direito! _ fala mama.

Eu não falei nada, apenas tirei o papel do bolso, e entreguei a ela, Michael foi para seu lado, e ambos começaram a ler, enquanto Camila e eu ficávamos entretendo o pequeno que nos olhava atentamente.

Eles tinham uma noção do que aconteceu comigo e Danddario, não sabiam que namoramos, apenas contei que tivemos um caso, transamos e ela espalhou meu segredo pra escola, sem detalhes, era humilhante demais.

_ Ele tem a profundeza de seus olhos, apesar dos dele serem azuis! _ Fala Camila roubando minha atenção.

_ O seus castanhos dizem muitas coisas Camz, pode ter certeza, as vezes me perco tentando entender o que se passa com você! _ falo

Eu não sabia que acontecia comigo, mas Camila me fazia ver um mundo melhor, me fazia ser mais carinhosa, mas eu mesma.

Ela sorriu com a língua entre dentes, e eu juro que ali eu morri e voltei a vida, ela era tão linda e fofa.

_ Meu Deus! _ Exclama Mama.

_ Essa garota é um mostro, como eu abriguei ela em minha casa! _ fala Michael.

_ Você não tinha como saber papa, aconteceu, as coisas batem, eu vou fazer o teste, independente do resultado, Noah fica comigo, posso contar com vocês? _ indago

_ Claro filha, essa criança merece ser feliz! _ fala papa.

_ Então agora eu sou avó? _ questiona Mama.

_ Sim! _ falo incerta.

_ Apesar de sempre avisar pra você usar camisinha, mesmo nós sabendo da porcentagem que você tem pra engravidar alguém, fico feliz, ele é lindo Lauren! _ diz ela com os olhos marejados.

_ Mama você ainda não me falou o que ele tem! _ falo ainda preocupada.

_ Pelo poucos exames que eu pudesse fazer, ele tem asma, se vocês vão tivessem o trago, ele poderia ter vindo a óbito por falta de ar! _ Diz mama.

Só de imaginar que ele poderia ter morrido me dá uma dor no coração.

Mama era uma ótima pediatra, então eu não tinha dúvidas daquele resultado.

_ Quais são os cuidados?_ indago

_ Apesar da crise ter sido forte, ele pode seguir vivendo normalmente com a medicação, só evitar locais com poeira, e cheiros fortes por enquanto, mas fora isso ele ficará bem, temos apenas que tomar cuidado com as crises, resfriados, e brincadeiras futuras, ele pode ficar cansado mais rápido que as outras crianças! _ alerta mama.

_ Você tinha asma quando menor Laur, mas era bem leve, tanto que não tinha muitas crises! _ diz papa.

_ Sua alergia a perfumes vem daí, os cheiros forte irritam seu nariz até hoje! _ fala Clara.

_ Isso é verdade, Mama faça todos os exames necessários, sem deixar passar nenhum, vou fazer o teste de DNA quando ele tiver auta! _ falo

_ Porque não faz aqui? _ indaga Camz.

_ Porque podem alegar que é falso, que alteraram os resultados por ser o hospital da minha família, prefiro não correr riscos! _ digo

_ Desde quando entende de direito? _ indaga Michael.

_ Muitas séries na Netflix! _ falo sorrindo e eles riem.

(...)

Lorenzo sairia do hospital no domingo a noite, então eu teria dois dias para me organizar com sua chegada.

Como eu não trabalhava, vou ter que mudar isso não é? Adeus liberdade, e vadiagem.

Pedi dinheiro para o papa, um dia eu devolvo.

Contratei uma empresa de limpeza, não queria uma poerinha em casa, e nem na casa principal.

Enquanto o pequeno dormia, depois que a enfermeira me fez alimenta-lo, o coitado estava faminto, arrastei Camila para comermos, e comprar algumas coisas pra ele.

_ O que acha desse? _ mostrei um beço que se transformava em cama, estávamos em uma loja de móveis para bebês.

_ Ótimo, pois ele já é grandinho, logo vai precisar passar pra cama! _ fala ela.

_ Desde quando entende de bebês? _ questiono.

_ Internet! _ fala como se fosse óbvio, balançando o celular.

Assim passamos a sexta-feira inteira no shopping, comprei os móveis do quarto dele, comprei roupas, e fiz as compras do mês, e comprei fraldas, muitas fraldas.

Acho que eu vou ter que aprender a trocar isso também, a internet tem que me ajudar nisso.

Passei no hospital pra ver-lo, e mais uma vez tive que alimenta-lo, depois de um tempinho, Camila e eu voltamos pra casa, ela foi dormir.

Queria poder fazer o mesmo, porém eu fui trabalhar, guardei as compras, coloquei as roupas pra lavar, e secar, passei e deixei em meu guarda roupa, as coisas do quarto dele só chegariam amanhã, e a limpeza seria feita amanhã também, depois de tudo pronto, enfim fui dormi, as 1:00 da manhã, eu estava exausta.

Espero que não seja exaustivo assim sempre.

(....)


Notas Finais


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Obs: erros eu arrumo depois


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