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História My Host Sister (intersexual) - Capítulo 17


Escrita por: Unicorn97

Notas do Autor


Hey guys!
Desculpem a demora!
Tive alguns probleminhas, mas já estou de volta!

Capítulo 17 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction My Host Sister (intersexual) - Capítulo 17

Cont...

Point Of View Lauren Jauregui| 18 de setembro de 2015| 18:00 P.M| domingo| Miami, Flórida.

_ Ficou lindo!_ fala Camila entrando no quarto que seria de Noah a partir de agora.

Ela estava com um cesto de roupas lavadas dele, e começou a arrumar na pequena cômoda, e no guarda roupa, eu comprei bastante coisas, acho que vai dar pra algum tempo.

Eu tenho um filho, E ainda não acredito nisso, era tudo tão novo e confuso.

Sorte que tinha ela pra me ajudar, ou eu estaria pirando.

Também não acredito na forma como a vadia da Danddario o tratou, como uma mãe faz isso com o filho? Ela não merecia nem ser chamada dessa forma, ela definitivamente é um monstro.

Tiro essas conclusões com base na minha família, apesar da minha condição, no caso a intersexualidade, em momento algum fui descriminada dentro de casa, pelo contrário eles sempre me apoiaram e me deram carinho independente de tudo, das minhas burradas, da minha rebeldia, das minhas crises, nos meus maus momentos, nem todos tinham essa sorte, eles sempre procuravam o melhor pra mim e me amavam e eu também os amava, mesmo com o meu jeito torto de demonstrar.

É por isso que não entendo como Alexandra foi capaz de largar um bebê dessa forma, Eu conheço Noah, a o que? Dois dias? E já me apeguei a ele tão rápido, era impossível não se encantar por ele.

Ele é lindo, fofo, e todo momento quer carinho, pelo menos da minha parte, acho que ele gosta e confia em mim, ah ele também gostou da Camz, ela esteve hoje mais cedo com ele.

Mas quem não gostaria dela não é? Além que os dois se parecem com o jeito retraido e as vezes carente, a fofura.

Sério eu notei essa semelhança nesses dois dias, eu estou definitivamente encantada por eles.

_ Realmente, espero que ele goste! _ falo meio ansiosa.

_ Ele é um bebê, e garanto que depois de tudo que ele passou, pois eu imagino que não deve ter sido fácil ficar com aquela megera, ele vai ser feliz agora Lauren! _ fala terminado o que fazia e ficando de frente pra mim.

_ Mas e se ... _ não termino de falar pois ela me interrompe.

_ Nada de mas, mesmo que você seja grossa e irritante a maioria das vezes, especialmente comigo, você é boa Lo, me ajuda, me aconselha, e me passa a confiança que ninguém conseguia nos últimos anos, acho que fará o mesmo pra o pequeno, você será uma boa mãe! _ diz ela se referindo a confiança que ela tinha em mim, já que apenas eu sabia sobre Marcus.

Outro traste que eu daria um jeito de sumir do mapa, se dependesse de mim iria proteger Camila e Lorenzo de tudo.

Me mantir em silêncio, analisando o que ela tinha me dito.

Camz sempre me surpreendia, ela parecia saber sempre o que me aflingia​, nós nos conhecíamos a tão pouco tempo e pareciam anos, pelo menos pra mim, eu podeira compara-la a Justin, mas algo em mim insiste em dizer que o que sinto por ela é totalmente diferente, e eu tinha medo, muito medo disso.

E ainda tinha o quase beijo, eu realmente queria aquilo, muito mais do que eu pensei, mas e se tivesse acontecido? e se tivéssemos nos beijado? será que estaria tudo bem entre nós duas? Estaríamos conversando como agora? Nossa amizade continuaria a mesma? Eu não podia arriscar em perder-la, ela era frágil demais, tinha problemas que ainda precisávamos resolver e eu não queria machuca-la, Camila vinha se tornando cada vez mais importante pra mim, e eu devia cuidar dela.

Minha cabeça estava tão cheia de perguntas.

Voltando ao assunto anterior, era melhor não ficar pensando nisso agora, ou eu iria enlouquecer.

Como eu disse, ela estava certa sobre o que falava, eu estava receosa, se eu seria uma boa mãe, até porque eu não estava esperando isso agora, na verdade eu nunca pensei na possibilidade, nunca me imaginei assumindo esse papel.

Na verdade achava que iria pegar quem eu quisesse, faria faculdade arrumaria um trabalho e morfaria sozinha, eram meus planos, mas então Noah simplesmente apareceu.

Pelo menos teria alguém me pra fazer companhia.

Noah surgiu e agora eu tenho que ser responsável, crescer e cuidar de uma criança, sendo que eu não sabia nem trocar uma fralda, se fosse a Lauren de alguns meses atrás, com toda certeza ela não ligaria, porque eu estava machucada, entretanto algo em mim havia mudado, e eu sabia de quem era a culpa, só não sabia se deveria agradecer ou não.

Era muita pressão, mas eu teria que consegui, afinal eu tinha prometido a mim mesma, e eu tentava ao máximo não quebrar minhas promessas.

Aquele pequeno tinha que ser feliz e se fosse pra ser comigo, eu faria tudo ao meu alcance para isso.

_ Eu quero fumar! _ resmungo andando pelo quarto.

Aquilo era a única coisa que me faria relaxar, até eu fosse até o hospital buscá-lo.

_ Nem pensar, você quase fica sem os dedos, não ouviu o que a sua mãe falou, além de fazer mal a você, pode prejudicar seu filho! _ fala Camila me lembrando do sermão que eu levei de Clara, que ainda fez questão de chamar todos pra ouvir o sermão, fazendo meus irmãos prometeram que jamais pegariam em um cigarro.

Michael também não ficou nada contente quando descobriu.

Claro que ela não falou de Noah pra todos, ela me chamou depois em particular e disse o que poderia acontecer se ele sentisse o cheiro de cigarro em mim, se eu fiquei assustada? Fique e muito, eu não queira ele com outra crise, já foi assustador demais na primeira.

Mas eu precisava de algo pra acalmar minhas neuroses.

_ Eu to nervosa, estressada, só o cigarro me acalma! _ justifico minha necessidade.

_ Porque não toca violão, canta, escreve, não sei isso normalmente me acalma, e Taylor me disse que você costumava fazer isso! _ diz ela.

_ Andou perguntando sobre mim pra minha irmã? _ indago com as sobrancelhas arqueadas.

Não sei mais era bom saber que ela tinha ideia de algumas coisas sobre mim.

_ Não Jauregui, Taylor e Chris comentaram sobre isso no dia que eu cheguei aqui, e me lembrei agora, você não é tão interessante pra que eu saia perguntando sobre sua vida! _ fala com um ar provocativo.

_ Mas que calúnia, minha vida e simplesmente esplêndida, todos querem saber sobre mim! _ brinco.

_ Como minha mãe diz, eu não sou todo mundo Jauregui! _ _ provoca.

_ Chata, toda mãe diz isso! _ falo.

_ Pois elas tem razão, agora vá tocar, se acalmar! _ diz piscando pra mim

_ Faz tempo que eu não toco, devo ter esquecido! _ falo.

_ Nada disso, tocar violão é tão fácil quanto andar de bicicleta, depois que se aprende nunca mais se esquece, eu irei pegar meu violão e já volto, pois eu também preciso tocar um pouco! _ fala saindo do quarto de Noah rapidamente.

Camila sempre ficava mais a vontade comigo, e eu achava isso ótimo, muito mesmo.

Fiz o mesmo, sai do quarto do pequeno, indo pro meu, peguei meu violão que estava jogado no canto do quarto desde que eu cheguei, o tirei da capa, sentando na cama e ajustando ele em meu colo.

Estava afinando o mesmo, quando Camila retornou ao meu quarto, com o violão e um caderno em mãos.

_ Trouxe pra você, caso queira escrever algo! _ diz sentando de frente pra mim.

_ Acho que com a cabeça tão cheia não vai sair nada produtivo Camz! _ digo.

_ Tente, quem sabe não surge um grande sucesso, podemos ficar aqui até você ir buscar o Noah! _ fala e começa a dedilhar o violão.

Noah sairia as oito, Clara não me deixou ficar no hospital, alegando que eu devia preparar tudo direito pra chegada do neto, ela estava me trocando, porém não me importo, sabia que ela daria todo o cuidado pra ele e ela era mais experiente.

_ Você toca mais alguma coisa? _ indaga

_ Guitarra e piano! _ falo

_ Interessante, sempre tive curiosidade de aprender piano! _ fala.

_ Quem sabe eu lhe ensino! _ falo.

_ irei cobrar! _ diz sorrindo e começa a tocar.

Ela tinha a mania de sempre tocar algo do Ed Sheeran, então foi rápido eu identificar a melodia de lego house, todas as noites pelo menos uma música era dele, sim eu ainda a ouvia cantar e tocar, mas ela não precisa saber disso.

Tentei me concentrar, na música que ela tocava, assim surgindo frases aleatórias na minha cabeça, e fui passando para o papel, fiz a mesma coisa enquanto tentava tocar algo, quem sabe não consiga montar algo depois.

Ela tinha razão, era relaxante, além de me fazer parar de pensar muito.

________&________

Point Of View Camila Cabello.

Uma coisa que eu percebi nos últimos dias, ou semanas, é que Lauren consegue prender minha atenção nas mínimas coisas que fazia, por exemplo agora eu não consigo desviar meus olhos dela, na forma como ela tocar aquele maldito violão fodidamente bem.

Como isso mudou? Antes tinha até receio de olhar pra alguém, quanto mais ficar observando assim, mas o que posso fazer? ela é linda pra caralho.

Olha o que a convivência faz, antes eu só chamava palavrão quando estava realmente muito estressada ou com raiva, e a maioria das vezes direcionados a uma única pessoa, mas não é hora pra lembrar do cara que desgraçou minha vida, com a convivência com Lauren e nosso amigos isso se tornou habitual.

Como alguém pode ser tão linda? A noite estava quente então ela estava usando uma camiseta sem mangas branca, uma bermuda jeans deixando seu braço cheio de tatuagens completamente exposto, era um contraste tão foda.

Viu, de novo.

Eu tinha uma certa curiosidade de saber o significado das tatuagens dela, mas uma outra hora eu procuraria saber, no momento minha atenção era dela.

_ Porque me olha tanto? _ questiona após encerrar a música deixando o violão de lado.

Porquê você é linda!

_ Por Nada! _ minto corada abaixando o rosto, estava envergonhada por ela ter percebido.

_ Hey baby, não fique assim! _ fala se aproximando e levantando minha cabeça, fazendo um carinho bom em minha bochecha.

Nossos olhos fixos um no outro, sem desviar um segundo, era intenso e bom, aquelas esmeraldas me encantavam tanto.

Era tão bom e agradável está ali com ela.

Um fato que ainda me deixava surpresa sempre, eu não tinha a necessidade de me afastar quando Lauren se aproximava ou me tocava, muito pelo contrário, quando não acontecia eu sentia falta.

Era até estranho, porque a semanas atrás eu não podia sentir ninguém se aproximando que eu já ficava receosa, meu corpo travava, mas com Lauren isso não acontece, me afastar nem se passa pela minha cabeça.

Isso ocorre com os Jauregui's e meus amigos também, não da mesma forma que ocorre com a Lo, eu fico com um pé atrás com eles ainda, mesmo eu me sentindo a vontade na casa, eles sendo ótimos comigo, uma verdadeira família, tinha alguns momentos que eu travava, mas era fácil reverter s situação.

Acho que essa evolução dava-se ao fato de está longe do causador de todo o meu desconforto.

_ O que tanto pensa Camz? _ indaga Lauren, e ela estava tão perto.

Essa proximidade fez com que eu me lembrasse do nosso quase beijo no hospital ontem, nós não havíamos conversado sobre, mas nada mudou entre nós duas, o que me deixou aliviada.

Eu me sentia estranha ao desejar beija-la, afinal Lauren era minha amiga, isso era errado não é? Por mais que ela fosse bonita e boa comigo, eu não deveria pensar nela dessa forma, eu jamais pensei que fosse desejar tanto que alguém ficasse perto, que me abrassasse ou me beijasse como estou querendo agora, na verdade eu nunca tive nenhuma dessas experiências, isso me assustava, eu não queria acabar com o pouco de evolução, com o pouco de paz e carinho que eu estava tendo.

_ N-não é n-nada Lern! _ gaguejo um pouco devido ao nervosismo com sua aproximação.

_ Eu sei que tem algo nessa sua cabecinha, mas vou esperar que você me conte! _ fala ela me puxando pro seu colo.

Fazendo com que eu escondensse meu rosto em seu pescoço, aspirado seu cheiro, Lo tinha cheiro de morango.

_ Gosto do seu cheiro! _ resmungo contra sua pele, tudo com ela era tão natural, que quando eu dava conta já tinha falado e estava vermelha de vergonha.

_ E eu do seu, também gosto da sua espontaneidade, mesmo que seja sem querer! _ diz risonha me apertando contra seu corpo.

As coisas poderiam está confusas na minha cabeça, entretanto eu sentia que está ali era certo.

Lauren se tornava outra pessoa quando estava sozinha comigo, assim como eu fazia com ela, era como se ambas enfim podes sem ser quem realmente somos, ela a garota doce e carinhosa, e eu cheia de medos e carente.

Era um bom encaixe, e assim nós nos entendiamos, era fácil e natural, mesmo com o pouco tempo que nos conhecíamos.

_ Não tenho culpa, meu cérebro não filtra muito as palavras quando estou com você! _ digo mas uma vez me arrependendo em seguida afundando mas meu rosto contra sua pele, fazendo Lauren gargalhar.

Um dos meus sons preferidos, Lauren ria verdadeiramente poucas vezes, e me orgulhava muito que na maioria das vezes que fazia isso acontecer era eu.

_ Eu adoraria ficar aqui, deixando você com vergonha, pois assim você fica mais fofa, mas preciso buscar meu filho! _ diz afagando minhas costas.

Era tão fofo quando ela se referia a Noah como filho, sei que as vezes ela nem notava, Lauren havia se apegado ao pequeno tão rápido e eles juntos era tão lindo.

Eu também tinha adorado aquele serzinho, além de parecer com ela, ele era um bebê e eu adorava crianças.

_ Eu vou com você! _ fala olhando pra ela, estávamos próximas demais.

_ Tudo bem, preciso trocar de roupas! _ avisa depositando um beijo em minha bochecha.

Queria que tivesse sido em outro lugar, mas tudo bem.

Sai do seu colo e ela rapidamente se levantou indo até seu closet, eu estava com uma calça jeans e uma camiseta, não precisaria trocar de roupas.

Alguns minutos depois Lauren saiu do closet já de roupas trocadas, e como sempre linda, poderia ficar babando ali, mas ela logo chamou minha atenção jogando uma jaqueta em meu colo.

_ Caso o tempo esfrie, não quero você doente! _ diz e saiu do quarto me deixando ali.

Levei aquela peça de roupa até o nariz e como eu imaginei, seu cheiro estava impreguinado ali, eu não devolveria mais aquilo a ela.

_ Vamos Camz, não quero me atrasar!_ grita ela me fazendo acorda, e com um pulo levantei da cama e sai do quarto encontrando ela em frente a porta com uma pequena mochila preta, com certeza coisas de Noah.

Chris, Taylor e Dona Rosa estavam em casa, por isso teríamos que sair de fininho pra não chamar a atenção, já que eles não sabiam sobre o pequeno ainda, e Lauren queria contar quando todos estiverem juntos.

Assim que saimos, ela trancou a casa e ela pegou minha mão e assim seguimos até o carro tranquilamente, para não despertar a atenção deles.

Uma coisa que também notei, nossas mãos se encaixavam perfeitamente.


Notas Finais


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