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História O santuário esquecido (Interativa) - Peguem o Gato - Parte 1


Escrita por: SirenSong

Notas do Autor


Heeeeeeeelo pessoas

Quem gosta de gatinhos?

Esse cap é sobre mais uma visitante do templo: Haki Nosoro, uma amante de gatenhos
Enviada por nossa excelentíssima leitora @Birosca

Capítulo 7 - Peguem o Gato - Parte 1


Fanfic / Fanfiction O santuário esquecido (Interativa) - Peguem o Gato - Parte 1

Haki Nosoro estava andando pela cidade, as costas doíam pela quantidade de livros que estava carregando. Queria chegar logo em casa... Será que a prova ia ser sobre o conteúdo que a professora deu em sala, ou sobre o conteúdo da disciplina?

Havia aberto um pet-shop do outro lado da rua. Haki estava com dor nas costas mas atravessou mesmo assim. Comprou alguns sachês de comida para gatos e alguns brinquedos que sabia que eles iriam ignorar. Mas eles eram tão fofinhos... Não tinha como resistir.

Chegou em casa e logo foi recebida por seus dois gatos. Smoki, um gato amarelo com listras alaranjadas estava parado na estante como se fosse uma estátua. Ele pulou com a chegada da dona e foi para perto da vasilha de comida. Xhabisco, o gato preto, se enroscava pelas pernas de Haki e quase a fez tropeçar algumas vezes.  

A garota abriu os sachês de comida e finalmente conseguiu um pouco de paz. Tentou mostrar os brinquedos novos aos gatinhos, mas Smoki os ignorava e Xhabisco depois de rebolar a bolinha umas duas vezes, percebeu algo mais interessante na sacola plástica e foi brincar com ela.

— É... — Resmungou a garota — Que bom que gostou da sacola que eu comprei pra você.

Uma chuva fina começou a cair. Algo do lado de fora parecia muito interessante para os felinos, já que ambos estavam na janela olhando a rua. Haki até procurou algo, mas não havia nada fora do comum, de toda forma, começou a tentar colocar os dois gatos para dentro de casa. A chuva se intensificou, um relâmpago clareou todo o céu assustando um dos felinos, o gato preto correu para os telhados e antes que a dona pudesse perceber. Sumiu de sua vista.

***

Já faziam alguns dias que Xhabisco Havia sumido. Haki havia impresso vários cartazes de ”desaparecido” mas ninguém havia ligado. Mesmo Smoki estava mais quieto, triste com a falta do amigo. O Sol já havia se posto quando sentou em uma escadaria para descansar. Suas pernas estavam doendo de tanto que havia andando nesses últimos dias e seus pés estavam lhe matando. Alguns colegas da faculdade já haviam lhe dito para desistir, ou esperar. Mas que mãe se cansa de procurar um filho desaparecido? Não que Haki já tivesse tido filhos, mas amava seus gatos tal qual. Será que ele estava machucado? Será que estava sendo maltratado pelas pessoas da rua ou apanhando para os outros gatos?

Mais acima na escadaria, uma luz dourada brilhava que chamou a atenção da garota. A luz vinha do que pareciam ser lanternas de pedra. Era uma decoração bem antiga na verdade, Haki só tinha visto uma dessas num templo antigo que visitara com sua avó. Para ter lanternas assim, aquela escadaria devia levar a um templo mais para dentro do parque.  

— Se tem uma coisa que aprendi na facul, é que tudo só se descobre tentando. — Falou para si procurando uma moeda na bolsa.

O Torii estava oculto pela vegetação e mal podia ser percebido. Não fosse pela iluminação, Haki podia jurar que o lugar estava abandonado. O medo lhe fez parar nos degraus. Seria um templo assombrado? Pensou realmente considerando dar meia volta e ir embora. Apertou os dedos… não precisava ter medo, essas coisas são mera superstição. O Templo podia estar apenas… mal cuidado e à noite tudo parece mais assustador.

Caminhou até o temizuya para fazer o ritual de purificação, mas eles estava cheio de lodo e tinha alguns peixes nadando nele.

— NOp! — soltou dando meia volta e desistindo de lavar as mão.

Mais para dentro era possível perceber que o local parecia estar em reforma. Havia tábuas de madeiras arrancadas e parte do shamusho estava sem parede, apesar de ter movimento na outra parte do prédio. O Haiden ficava no centro de um lago com carpas. Era lindo, e tinha várias lanternas de papel flutuando sobre a água. Era o único canto que não parecia completamente abandonado, embora a corda do sino estivesse velha.

Haki pegou a moeda e a beijou. “Me dê sorte” ela sussurrou para o metal.

"Divindade que mora nesse templo... Não sei seu nome e você não colocou em lugar nenhum, aí fica difícil.
Enfim, preciso que me ajude, meu amado gatinho fugiu e eu não posso viver sem ele.
Se estiver ai mesmo espero que me ouça."​


Notas Finais


Exenplo das lanternas de pedra (ISHIDŌRŌ ou DŌRŌ):
http://japantravelmate.com/wp-content/uploads/2013/12/KoyaSan_DanjoGoran_Lanterns_HDR.jpg

Torii (鳥居) é um portão tradicional japonês, ligado à tradição xintoísta e assinala a entrada ou proximidade de um santuário.
Sandō – o caminho para o templo.
Chōzuya ou temizuya – fonte da purificação para limpar as mãos e a boca das pessoas.
Shamusho – o escritório administrativo do templo, e local de residência dos sacerdotes.
Ema – placas de madeira com orações ou desejos. São vendidas nos templos e amarradas num muralzinho que eles tem.
Haiden – oratório ou salão de orações. É onde fica a caixinha das moedas.
Honden – salão principal, que consagra o kami. Fica depois do Haiden.

Bom espero que tenham gostado
E aqueles que tem gatinhos abracem ele
O meu sumiu por três dias - eu só faltei morrer.


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