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História My Jujutsu Academia - Uma criança amaldiçoada!


Escrita por: mr_nobody408

Notas do Autor


Três dias se passaram, logo, eu postei mais um capítulo, espero que gostem!
Tô postando só agora porque o meu celular decidiu não ligar, e só liguei o pc agora... F no chat para o meu celular...

Capítulo 60 - Uma criança amaldiçoada!


Individualidade, um poder que se manifesta nas pessoas até os quatro anos de idade, não se sabe a origem exata destes poderes, apenas que em algum momento da história, pessoas passaram a nascer com estas condições especiais.

Uma das muitas teorias sobre o assunto, diz que as individualidades, surgiram através de ratos, infectados com algum tipo de vírus, e que estes poderes, que muitos consideram uma benção dos céus, na verdade é uma maldição.

Kai Chisaki, concordava com essa teoria.

“Nem você... nem a Eri... compreendem a grandeza das minhas ações! Com o seu poder, eu posso voltar as pessoas ao estado sem mutação, e acabar com essa sociedade baseada em poderes!”

O homem, se é que ainda podia ser chamado assim devido à sua aparência atual, destruía a rua e os muros de algumas casas, deixando os cidadãos ali desesperados.

“Acabar com a hierarquia né... é uma proposta legal, mas tenho sérios problemas com seus métodos e com a maneira que você impõe seus ideais sobre os outros! Então... eu passo!” Assim que terminou de falar, o vilão atacou estendendo seus vários braços.

“Um fedelho como você nunc—" Antes que pudesse terminar, Izuku se teleportou para sua frente, o acertando com a técnica vermelha, o mandando para o céu, com uma força absurda.

“(A Eri-chan não consegue controlar o poder dela direito... se não fosse pela mãe dela, usando uma técnica pra converter a energia positiva dela em energia amaldiçoada, eu já teria sido revertido à um bebê... mas mesmo assim ela tem uns picos onde a técnica não funciona rápido o suficiente...)”

O garoto não tardou em subir ao ar, acompanhando o vilão, o acertando com vários socos, deixando os que estavam no chão impressionados.

“Droga Void... o quão poderoso você é?” Dizia Uraraka, que levava Nighteye para fora da base da Yakuza, na intenção de conseguir ajuda médica.

“Uravity... me ponha no chão por favor...” Dizia o herói, ao chegarem na rua. “Eu quero ver com os meus próprios olhos... se ele vai morrer como eu previ, ou se ele vai dobrar o futuro como me prometeu...”

“O que!? Ele não pode...” A garota segurava lágrimas ao ouvir tais palavras.

“Todos vocês... não enxergam o verdadeiro significado das coisas!” Assim que Chisaki terminou de falar, foi atingido por um Flash Negro.

“EU NÃO ME IMPORTO COM A DROGA DOS SEUS SIGNIFICADOS OU O QUE SEJA!” Mais um acerto com o golpe. “(Eu só preciso acertar ele mais rápido do que ele consegue se regenerar... usando o máximo dos Seis Olhos e o Infinito, e com a Eri e a mãe dela comigo... isso não vai ser difícil...)”

“EU QUERO ACABAR COM ESSE MUNDO! E NÃO VAI SER UM PROJETO DE GENTE QUE VAI ACABAR COMIGO!” Mais um Flash Negro, com esse, o terceiro.

“VOCÊ FALA DEMAIS PRA QUEM MAL TÁ CONSEGUINDO ME ACOMPANHAR AGORA!” O quarto acerto sucessivo.

“QUEM DIABOS É VOCÊ!? SEU FEDELHO INSOLENTE!” O quinto corta mais uma vez os céus da tarde, com seus raios escuros.

“EU... SOU... VOID!” O sexto. “E SE EU NÃO CONSEGUIR SALVAR A CRIANÇA QUE PEDE AJUDA NA MINHA FRENTE...” Seu olhar exalava pura raiva, até mesmo Chisaki, sentiu medo naquele momento. “COMO EU VOU ME TORNAR... UM HERÓI QUE SALVA A TODOS?!!!”

O último Flash Negro, e também o mais impressionante, toda a sua raiva e frustração, sendo liberados nesse ultimo golpe, a vista que o vilão tinha, não era mais de um jovem, querendo salvar uma criança, mas sim de um monstro, prestes a acabar com sua raça.

O ataque cortava os céus, de maneira formidável, e pôde ser visto de toda a cidade, o impacto, de seu soco com o rosto de Chisaki, pode ser comparado à um trovão, nos últimos instantes antes de ser atingido, os olhos de Chisaki se arregalaram.

Atrás do garoto, não estava mais o céu que se esperava ver no horário, mas sim, um céu escuro e cheio de estrelas, exatamente atrás do garoto, havia algo que parecia um buraco negro.

Chisaki se tornou estático no mesmo momento, e permaneceu inconsciente durante o resto do ataque, que finalmente o arremessava de volta ao chão, na mesma rua onde haviam recomeçado a batalha.

“Eri-chan...” Dizia o garoto, ofegante ao aterrissar. “Nós ganhamos!” Ele caiu de joelhos, desativando suas técnicas, porém a garota não parou, começando a causar uma dor enorme no garoto.

“NÃO!!! PARA!!! POR FAVOR!!! MÃE!!!” A garota chorava, mas nada de seu poder parar.

“Me desculpa criança-problema... mas eu vou ter que fazer isso à moda antiga...” Disse Eraser, que se apoiava em Tsuyu, ao desativar o poder de Eri, fazendo o esverdeado cair de joelhos devido ao cansaço e a dor, e segurar a criança, que quase caiu de suas costas.

Rapidamente após isso, o resto dos heróis foram saindo da base, trazendo consigo capangas que seriam levados para interrogatórios e para a prisão, e logo, varias ambulâncias já estavam ali também.

“Ela está com febre desde que desmaiou quando o Eraser apagou sua individualidade!” Dizia o garoto ao entregar a pequena à uma ambulância.

“Não se preocupe! Cuidaremos dela no hospital!” Respondeu com um sorriso no rosto. “Também precisaremos conferir você!”

“Eu estou bem! Tem quem esteja mais ferido que eu! Cuidem deles por favor!”

“Você não perde uma hein garoto!?” Era Rock Lock, que tinha um corte por faca em sua costela. “Você realmente me fez morder a língua... mandou bem!”

“É claro! Afinal... eu prometi que íamos salvar ela não prometi?” O herói apenas sorriu com a resposta, antes de a porta da ambulância se fechar.

“Midoriya...” Uma voz desconhecida o chamava, tinha um tom de certa forma, angelical, e se revelou ser uma mulher, de longos cabelos brancos, atrás da ambulância, assim que a mesma saiu dali. “Obrigada... por salvar a minha filha...”

“Não tem problema... eu não pensaria duas vezes em fazê-lo de novo!”

“Eu não tenho dúvidas sobre isso...” A mulher deu uma pequena risada. "Acho que agora... posso descansar em paz... sabendo que minha filha está em boas mãos...”

“Eu prometo que irei protegê-la!”

“Muito obrigada... Izuku Midoriya...” Foram suas ultimas palavras antes de desaparecer na frente do garoto.

“KIRISHIMA!!!” Gritava Uraraka em outro lugar da calçada.

“Calma aí garotinha, o Red vai ficar bem! Ele só encontrou um inimigo barra pesada, só isso!” Tentava tranquilizar Fat, tentava...

“Mas olha o estado dele! Certeza que ele vai ficar bem?”

“Ochako-chan, é do Kirishima-chan que estamos falando, ele vai ficar bem. Kero.”

“Além do mais... ele não ia gostar de ver você aí toda desesperada por ele, ele ia dizer algo tipo ‘Uraraka! Seja mais viril!’ ou algo do tipo...” Se intrometia Izuku.

“Concordo com o Midoriya-chan! Kero.”

“Vocês devem ter razão, e-” A garota olhou para Izuku, depois para Tsuyu, e então as duas olharam de volta para Izuku, antes de olharem uma para a outra.

“DEKU-KUN!” “MIDORIYA-CHAN!”

“Em carne e osso! Ou pelo menos o que restou deles... heheh...” O garoto tentava quebrar o gelo.

“Minha nossa garoto! Jogaram um caminhão em você? Olha o seu estado!” Dizia Fat, impressionado.

“Eu tô bem, só meu uniforme que tá rasgado, mas a Eri me curou, mesmo que inconscientemente...” O garoto estava realmente sem nenhum machucado, mas sua roupa estava cheia de furos e rasgos, além de apenas uma de suas mãos estar protegida pela Full Gauntlet de Melissa.

“Bom... eu acho que os médicos vão querer dar uma geral em você do mesmo jeito... venham vocês comigo e o Red, agora que eu estou na minha forma magra nós todos cabemos na ambulância...”

“Sim senhor!” Disseram os três, logo seguindo o profissional para uma ambulância, e em poucos minutos, chegando no hospital, onde seriam atendidos.

“Muito bem... você realmente está em perfeitas condições, embora sua mão esteja um pouco preocupante...” Dizia o médico que examinava Izuku.

“Ela está bem! Eu posso ir ver os outros agora?”

“Pode, mas antes... eu sugiro que você pegue uma roupa aqui do hospital... não tem porquê você ficar usando essa roupa toda rasgada...”

“Tem razão! Muito obrigado!”

“De nada, a propósito, me disseram que estão te chamando na sala do Nighteye!”

“Certo... vou indo, obrigado por me examinar!”

“De nada! (Se bem que eu nem precisei examinar, ele nem estava machucado...)”

Izuku agora andava pelo corredor, indo à sala onde Nighteye estava sendo atendido, quando encontrou Eraserhead, que tinha o mesmo destino em mente, e começaram a conversar pelo caminho.

“Eraser! Você tá bem?”

“Eu tomei dez pontos...”

“Eu sinto que foi um pouco de culpa minha... eu não consegui te avisar à tempo daquele ataque...”

“Não se culpe, eu que mal consegui te acompanhar, mandou bem... já viu como estão os outros?”

“O médico que me examinou me falou as condições deles, e o senhor?”

“Idem...” Aizawa tinha uma cara pensativa, que não passou despercebida por Izuku.

“Tem algo te incomodando? Sensei?”

“A Eri... vai ficar em quarentena... a febre dela ainda não passou, e seu poder ainda está fora de controle...”

“Então eu não vou poder visitá-la?”

“Não... seu poder é muito perigoso sem ela saber controlar...”

“Eu sei bem disso...”

“Por falar nisso... como você fez aquilo? Com ela nas costas...”

“A mãe dela me ajudou...” Aizawa ergueu uma sobrancelha com essa resposta, e apenas gesticulou para que o garoto elaborasse mais. “Era um espírito amaldiçoado... ela morreu de alguma maneira, e não quis abandoná-la... ela a ajudou a controlar seu poder...”

“E onde está esse espírito?”

“Foi embora... agora que a Eri não corre mais riscos e está sob cuidados de pessoas boas, ela não tinha motivo pra continuar protegendo ela...”

“Você acha que foi ela que causou aquelas mortes horrendas que o Nighteye mostrou?”

“Eu tenho certeza... provavelmente ela apenas queria proteger a Eri, e matou aqueles caras...”

“Então tudo isso foi por causa de uma mãe que amava demais?”

“Não é a primeira vez... sabe, eu ouvi isso do Gojo uma vez, que o amor, é a maldição mais distorcida de todas!”

"Sou obrigado a concordar... e como o Chisaki estava vivo? Ele é um feiticeiro?”

“Não... ele deve ter passado por um momento de quase morte em algum momento, o que fez com que ele pudesse enxergar maldições, e a partir daí ele apenas devia escapar dela... ela não era uma maldição forte, mas qualquer pessoa que não enxerga maldições, seria morta em um ataque surpresa...”

“Entendi... oh! Chegamos.” Disse apontando para uma porta. “Vamos entrar...”

Eles abriram a porta, e se depararam com uma cena surpreendente, All Might, Recovery Girl, Bubble Girl, Centipeder e Mirio, todos em volta de uma maca, onde Nighteye estava deitado, cheio de tubos ligados em sua barriga e um respirador em sua boca.

“Jovem Midoriya...” Dizia All Might, sua voz era fraca e trêmula, seu rosto contorcido em uma feição triste, seus olhos escondidos pelas sombras de seu profundo rosto, revelavam pequenas lágrimas se esforçando para não sair.

“Ele fez questão que te chamássemos, pois acreditamos que ele não vá sobreviver até amanhã...” Explicava Recovery Girl.

“Sir! Eu tô aqui! Não morra! Por favor!”

“Mid... oriya...” O herói mal conseguia se mexer para falar algo. “Você mudou... o fututo...”

“Como assim!?”

“Alguns dias antes... eu vi você morrendo após a invasão... eu não quis te falar para você... não se distrair com isso...”

“E-eu... eu o que!? Sir! Se eu mudei o futuro você também pode! Não morra! Você não pode morrer agora! Eu falei que a gente ia conseguir sem ninguém morrer! Você não pode fazer isso comigo... conosco!” O garoto começava a chorar, a água atrapalhava sua visão, soluços, interrompiam suas falas e sua respiração.

“Está tudo bem... você e o Mirio serão heróis melhores do que nós jamais conseguiríamos ser...”

“Não diga isso... Sir... por favor...”

“Deixe-me olhar o seu futuro novamente... por favor... Midoriya, dê à um homem moribundo o prazer de ter seu último desejo realizado...”

“Sir...” O garoto chorava, mas deixou o mais velho por a mão em seu rosto, enquanto seu olho brilhava em roxo, mostrando que estava usando seu poder.

Por alguns segundos, o homem permaneceu com sua mão no rosto de Izuku, sem dizer nada, ou reagir de qualquer forma, quando Izuku percebeu, uma única lágrima caindo pelo rosto do homem.

“Oh Midoriya... você vai ter que ser tão forte... você vai perder tanto...”

Essas duas falas foram o suficiente para cessar qualquer lágrima que saía do rosto do esverdeado, os soluços logo acompanharam e pararam também, e a expressão triste, deu lugar à uma expressão surpresa, com olhos arregalados e sobrancelhas arqueadas.

“O que... o que quer dizer com isso?”

“Eu sinto muito... acho que no final... foi um desejo egoísta querer ver o seu futuro...”

“Sir, o que você quer dizer com isso!?” O garoto ergueu a voz, surpreendendo todos na sala.

“Proteja aqueles que você ama... é o máximo que eu consigo dizer nesse estado...” Disse ao tirar a mão do rosto do garoto e deixá-la cair ao seu lado na maca. “Apenas... tornem-se grandes heróis e salvem o mundo!”

Ninguém teve coragem de dizer algo mais, deixando a sala em total silêncio, cortado apenas pelo som continuo do monitor de batimentos cardíacos, que agora tinha apenas uma linha reta.

 

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Mais ou menos dois ano antes de todos estes acontecimentos, uma mulher, de cabelos cinzas, cuidava de sua filha, também de cabelos cinzas, com olhos carmesim e um pequeno chifre em sua testa.

Ela havia acabado de dar banho em sua pequena, e agora brincava com a mesma, junto de seu marido.

“Oh não! O grande monstro me pegou! Quem irá me ajudar?” Dizia a mulher, enquanto seu marido a segurava pela cintura.

“Eu! A grande princesa cavaleira Eri!” A pequena usava uma capa feita com um pano amarrado em seu pescoço.

“E o que uma criança como você vai fazer contra um monstro gigante como eu?” O marido, de cabelos pretos e olhos vermelhos fingia estar com uma cara brava, mas na verdade estava derretendo pela fofura de sua filha.

“Eu vou usar meu golpe especial!” A garota ergueu os braços em uma pose heroica, e preparou um “ataque super poderoso”, mas foi interrompida pelo celular de sua mãe tocando.

“Um segundo! Eu preciso atender! Deve ser o papai!”

“O vovô?”

“Sim! Eu estava pensando em te levar para conhecê-lo, mas como não temos carro fica difícil... continuem a brincadeira sem mim! Eu já volto!” Disse se levantando e atendendo o celular. “Alô?”

“Ok!” Responderam os dois, resumindo a brincadeira.

“Agora que a princesa escapou sozinha, eu posso usar o meu poder ainda mais forte!” Dizia a garotinha.

“Mas quantos poderes você tem?”

Enquanto os dois brincavam, a mãe estava em outra sala falando no telefone, para evitar o barulho de fundo.

“Oi! Pai?”

“Oi filha, tudo bom?”

“Tudo ótimo, eu estava brincando com a Eri, desculpa a demora pra atender...”

“Tudo bem, espero não ter interrompido nada!”

“Que nada, eu estava esperando você ligar! E aí, como vamos fazer? O senhor vai poder mandar um motorista nos buscar?”

“Claro que sim filha, já lhe disse que não me importo com isso! E o Kai só sai por conta própria, não é como se fosse atrapalhar alguém...”

“Ah, é... tem aquele cara que você adotou alguns anos atrás... não sabia que ele ainda estava com você...”

“Ele é um bom garoto...”

“Mas ele não era meio novo pra ter se envolvido com a mafia? Digo, a mamãe se afastou quando eu nasci pra evitar que eu crescesse com um senso estranho de moralidade, envolver alguém como ele, que veio da rua, não é meio estranho?”

“Ele tem um bom senso de moralidade, e se te preocupa, ele me disse que estará ocupado amanhã!”

“Ok... então é isso, espero que tudo dê certo... a Eri está ansiosa para conhecer o senhor!”

“Eu também estou ansioso para finalmente conhecer minha neta! Até amanhã filha!”

“Até amanhã pai! Te amo!” Disse antes de desligar.

Ao desligar o telefone, a mulher percebeu que o barulho na sala ao lado havia parado, o que a deixou curiosa, e ao abrir a porta, se deparou com uma cena curiosa, Eri estava sentada no chão, com uma cara surpresa, olhando para o que pareciam ser as roupas de seu marido, enquanto seu chifre brilhava.

“Eri... cadê o seu pai?” A garota apenas apontou para o monte de roupa. “O que você quer dizer querida? Eu não— Ai!” A mulher se cortou no chifre da garota, ao passar a mão em sua cabeça.

“Mamãe! Desculpa! Não foi de propósito!”

“Tudo bem! Um curativo vai bastar e...” Antes que pudesse reagir, o ferimento se fechou, e o chifre de Eri brilhou mais. “Deve ser a sua individualidade! Que ótimo! Um poder gentil como esse! Curar as pessoas! Precisamos mostrar para o papai! Onde ele está?”

“Eu já disse... ele tá ali... acho que ele sumiu!”

“O que quer dizer?”

“Ele tava na minha frente, e sumiu de repente!” A garotinha tinha pequenas lágrimas em seu rosto.

“Não chora filha! Deve ser alguma brincadeira idiota! Depois a gente dá bronca nele pode ser?” A mulher limpava as gotículas de água no canto dos olhos da garota.

“Pode...” Seu chifre começou a brilhar mais uma vez, cada vez mais forte, e logo, se transformou em uma dor de cabeça na garota. “Tá doendo!” Dizia chorosa.

“Filha! Filha! Tenta parar de usar o seu poder! Por favor!”

Porém a criança não conseguia, seu poder era muito forte, e logo a mulher começou a perceber mudanças em seu corpo, sua pele começou a ficar mais lisa, seu cansaço passou, seu cabelo começou a encurtar, e logo, até seus dentes voltaram para dentro de suas gengivas.

A mulher abraçava sua filha, pedindo para que parasse, para que tentasse controlar o poder, mas a criança não conseguia, e seu poder cada vez mais ganhava intensidade.

“Mamãe! Por favor! Me ajuda!”

“Eu te amo filha! Eu te amo"

“MÃE! NÃO ME ABANDONA POR FAVOR!”

“EU NÃO VOU FILHA! EU NÃO—"

Logo, a mulher se tornou uma criança novamente, em seguida um bebê e por fim, desapareceu, Eri estava estática, sem entender o que aconteceu, mas logo, se assustou, ao perceber que não estava sozinha, e que algo, um ser, estranho, estava onde sua mãe havia acabado de desaparecer.

Era um ser de aparência de dar medo em qualquer um, mas Eri não sentiu medo, de alguma forma, sabia que este ser não lhe faria mal, com sua aparência contorcida e voz estranha, o ser não aparentava querer mal para a crianca.

“Filha... eu não vou te abandonar...”


Notas Finais


Não vou mentir, ficar sem celular é um saco, ler mangá pelo computador é muito ruim!

Espero que estejam gostando! Se tiverem uma sugestão, duvida, elogio, crítica, ou algo que queiram compartilhar, sintam-se à vontade para usar os comentários! Eu sempre leio e costumo responder!

Se cuidem, bebam água, lavem as mãos, fiquem em casa e caso precisem sair, usem máscara! Bjos do autor e até a próxima!


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