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História My Jujutsu Academia - O exame de admissão


Escrita por: mr_nobody408

Notas do Autor


E finalmente chegamos no exame! A partir desse capítulo, eu prometo que a história começa a fluir melhor, porque eu tenho muitas idéias boas pros acontecimentos a partir daqui

Capítulo 8 - O exame de admissão


Izuku agora adentrava calmamente o enorme campus da U.A., olhando ao redor e realizando o quão grande a escola e o terreno realmente eram, inúmeros outros alunos também entravam, igualmente impressionados, até que uma uma voz atrás de si se destaca.

“Ei Deku de merda! Sai da frente! Ou eu te mato!” Era ninguém menos que Katsuki, é claro.

“Bom dia pra você também Kachan!” Respondeu em tom neutro.

“Que merda de venda é essa?”

“Eu tô com um problema de visão, tenho que usar por um tempo.” Inventou.

“Que droga! Ha! Você é tão inútil que nem enxergar direito consegue!”

“Que coisa né?” Respondeu de maneira sarcastica. “Enfim, boa prova Kachan!”

“Já falei que não quero que me chame assim!” Respondeu irritado.

“Você fala isso como se eu gostasse de ser chamado de Deku!” Respondeu de maneira ácida, o que irritou o loiro, que não podia fazer nada no momento, já que estavam na U.A.

“(1 a 0 pra mim!)” Pensou o esverdeado, que apenas seguiu seu caminho a dentro do prédio, percebendo que tinha uma quantidade considerável de energia amaldiçoada ali.

“(Talvez a ansiedade e o estresse pela prova tenha causado isso! Espero que não apareça nenhuma maldição durante as provas.)” Pensava.

“Ah! É aqui!” Disse entrando em um auditório enorme, e procurando o lugar que o foi designado, que para seu desprazer era ao lado de Katsuki, ele ouviu alguns xingamentos do loiro, mas nada que já não tivesse ouvido antes então apenas ignorou, quando viu que o herói Present Mic entrou no palco que ficava na frente do auditório.

“SEJAM TODOS BEM VINDOS À U.A.! TODOS DIGAM HEEEEY!” Ninguém respondeu, mas Izuku não pode deixar de rir com a animação do herói.

“EU ENTENDO QUE DEVEM ESTAR COM FRIO NA ESPINHA! ENTÃO FIQUEM QUIETINHOS QUE EU VOU EXPLICAR COMO FUNCIONARÃO OS EXAMES OK!?” 

“Ha! Você nem precisa ouvir sobre o exame prático! Já que vai zerar mesmo!” Cochichava Katsuki tentando provocar o esverdeado.

“Kachan! Fica quieto!” Cochichava de volta, enquanto Mic explicava algo sobre três robôs, onde cada um valia de 1 a 3 pontos, até que um cara alto e estranho levantou a mão para fazer uma pergunta.

“Com licença! No folheto estão mostrando quatro robôs! Um erro como esse é inaceitável para uma escola no nível da U.A.! E vocês, o de cabelo verdes e venda e o loiro do seu lado! Eu os ouvi conversar! Se acham que aqui é um passeio divertido acho que devem ir embora!”

“(Ele realmente tá reclamando de a gente trocar duas frases?)” Pensaram os “amigos”.

“Escuta aqui seu-” Começou o loiro, apenas para ser interrompido pela mão de Izuku.

“Nós sentimos muito!” Respondeu com um sorriso no rosto, lançando o que deveria ter sido um olhar mortal para Katsuki, mas que por causa da venda, ficou parecendo apenas um estranho.

“OHHH! A BRIGA NÃO É AGORA HEHEH! OBRIGADO PELA DÚVIDA CANDIDATO 7111! REALMENTE, SÃO QUATRO ROBÔS, MAS O NÚMERO QUATRO É APENAS UM DISTRATOR QUE VALE ZERO PONTOS, É MELHOR SE APENAS DESVIAREM DELE!”

“MUITO OBRIGADO!” Disse o cara estranho, mexendo os braços de forma robótica.

“COMO UM CARA CHAMADO NAPOLEÃO BONAPARTE UMA VEZ DISSE: ‘UM VERDADEIRO HERÓI SEMPRE SUPERA AS DIFICULDADES DA VIDA!’ VÃO ALÉM PLUS ULTRA!” E com isso encerrou a explicação, deixando os alunos se dirigirem às provas teóricas e em seguida às práticas.

A prova escrita foi consideravelmente fácil para o esverdeado, ele sempre foi bem inteligente, então estava confiante, inclusive foi um dos primeiros a terminar, o que surpreendeu o instrutor que ficou na sala em que fez a prova, já que usava uma venda.

Então foi levado ao Campo de treino Beta, sendo um dos primeiros a chegar no local, mas não ficando sozinho por muito tempo, logo sendo acompanhado por pessoas de todos os tipos, inclusive o cara estranho que chamou sua atenção no auditório, e uma garota de cabelos castanhos, que ele achou fofa, por ter um rosto bem redondo. Enquanto se alongava, sentiu alguém se aproximar, então antes que o estranho colocasse a mão em seu ombro, Izuku se virou, de modo a ficar de frente para o mesmo rapaz de óculos, que usava um collant muito estranho.

“Sabe… Não é muito legal ser tocado por estranhos.” Disse Izuku calmamente para o competidor.

“Eu sinto muito. Mas é que eu sei as suas intenções!” Ao dizer isso, notou que a curiosidade de Izuku aumentou. “Você está aqui para atrapalhar não é? A conversa com aquele rapaz, essa venda, e agora fica olhando para aquela garota! Você quer intimidá-la não é?” perguntou com um tom sério.

“Olha… Você é bem preconceituoso pra quem quer ser um herói… e bem idiota também! Como você sabe que eu tô olhando pra aquela garota? Você não sabe nem se eu estou de olhos abertos! E se me dá licença, a prova vai começar!” Disse se dirigindo ao portão que havia acabado de abrir.

“O QUE ESTÃO ESPERANDO?! NA VIDA NÃO VAI TER SINAL DE PARTIDA! PODEM IR!” Berrou Mic de uma plataforma, dando início à prova afinal.

Então deu-se início à prova, Izuku enxergava os robôs apenas como alvos, então não se importava ou se intimidava com eles, apenas usava seu poder amaldiçoado para destruí-los com socos, chutes e com a técnica azul, ele tentava usar o Raio Carmesim, mas sem sucesso, o que causava uma cena engraçada, já que apontava o dedo para o robô e nada acontecia, e acabava tendo que acertá-los com um soco mesmo, mas mesmo assim, acreditava ter juntado pontos suficientes para passar, uma vez que também ajudou alguns outros competidores cercados por robôs.

“(Ok! Acho que isso já deu! Uau! Eu nem usei tanto das minhas habilidades e minha cabeça tá latejando! Talvez ainda seja por causa de ontem.)” Pensava, até que seu pensamento foi interrompido por um tremor bem forte e um estrondo.

“Droga! O que diabos foi isso?” Falou.

“É o número zero! Só corre!” Disse um garoto loiro que passava com as mãos na barriga.


ALGUNS MINUTOS ANTES


Numa sala escura, algumas figuras ocultas observavam o teste prático, através de telas.

“Esse ano temos varios competidores promissores né?” Dizia um rato bem grande, ou urso pequeno.

“Sim! Aquele garoto que explode as coisas tem uma individualidade poderosa!” Exclamou um homem de máscara.

“É verdade, mas ele parece ser bem inconsequente e parece estar tendo diversão demais com as explosões, além de ter agressividade estampado cara.” Completou um homem de sobretudo.

“Eu gostei daquela garota rosa!” Disse uma mulher. “Ela é bem fofa!”

“HEY SHOTA! ALGUÉM TE CHAMOU A ATENÇÃO ESSE ANO?!" Gritava Mic, assustando todos ali, exceto Shota, que continuava a olhar uma ficha de inscrição e uma única tela.

"Esse garoto…" Disse, surpreendendo todos ali, já que normalmente ninguém lhe chamava atenção durante o exame de admissão, com a última vez em que o caso ocorreu, tendo sido há 2 anos, com um aluno que esse ano iria para seu terceiro ano na U.A.

"A ficha dele diz que é quirkless, mas ele claramente tem algum tipo de poder, além de enxergar através de uma venda." Dizia, enquanto se lembrava da única pessoa a qual ele já viu fazer a mesma coisa.

"Qual o nome desse garoto?" Perguntou a mulher.

"Izuku Midoriya." Respondeu, fazendo um homem esquelético na sala cuspir sangue.

"(Não pode ser…)" Pensava o esquelético.

"Será que ele falsificou? Ou tem má intenção?" Perguntou o homem em um sobretudo.

"Não." Respondeu Shota. "Eu acho que eu sei o que ele é, ou pelo menos, conheço alguém igual, que pode tirar minhas dúvidas."

"Bom… Quirkless ou não, está na hora de testar de verdade os alunos!" Dizia o rato-urso, enquanto apertava um grande botão vermelho que ficava na mesa onde observavam as câmeras. 


AGORA


Izuku ainda estava confuso, o que de mais tinha no número zero? Até que ele virou uma esquina, e viu o tamanho do robô, que ocupava uma rua inteira, e tinha a altura de um prédio, deixando uma cratera a cada passo que dava, parecendo os kaijus que Izuku via em filmes de ficção, embora surpreso pelo tamanho exagerado do robô, dentro de si Izuku sabia que não deveria esperar menos da U.A., então se preparou para ir na outra direção quando ouviu um grito por ajuda na direção do robô.

"(Ai droga! É aquela garota fofa de quem o cara estranho tava falando!)" Pensou. "(E agora Izuku? Faz alguma coisa idiota!)" Então sem nem pensar, o garoto se pôs a correr em direção à garota caída e parcialmente presa por escombros, chegando rapidamente na mesma, tendo a impressão de ter teleportado, mesmo que por alguns metros apenas, no meio de sua corrida.

"Ei você tá legal?" Perguntou meio desesperado à garota, que apenas o encarou com uma cara feia. 

"Ok, foi uma péssima pergunta! Foi mal!" Então usou a técnica azul para tirar os escombros de cima da menina quando apenas viu a mesma apontar para trás de si e gritar.

"Cuidado!" Antes que a garota tivesse chance de fazer algo, a mão do robô chegou no garoto e… parou, Izuku havia usado o infinito para parar o robô, então estendeu o braço livre para a garota.

"Vem! Deixa eu te tirar daqui." Disse passando o braço da mesma por cima de seu ombro, então se preparou para pegar impulso e com um pulo, saiu dali com a garota, apenas ouvindo o robô atrás de si atingir o solo com seu soco brutal.

"Ufa! Essa foi por pouco!" Disse sorrindo. "De nada! A propósito!" Disse enquanto se virava em direção ao robô. 

"Espere! Você vai lutar com aquilo?" Dizia o cara estranho, saindo sei lá de onde.

"Vou tentar! Afinal, o teste acaba quando todos os robôs forem derrotados certo? E se fosse um vilão real, a gente não poderia simplesmente deixá-lo ir." Isso deixou o quatro olh- digo, o garoto estranho, sem palavras.

"Tire a garota daqui!" Pediu Izuku. "Eu não tenho certeza se o que eu tô prestes a fazer vai dar certo." O garoto de óculos assentiu e ajudou a garota a andar para longe dali, enquanto os dois olhavam para trás a cada passo, para ver o que o esverdeado iria aprontar.

"Vamos lá sensei! Hora de eu botar em prática o que me ensinou!" Dizia o garoto enquanto apontava o indicador para o robô. 

"HEY SHOTA! O QUE VOCÊ ACHA QUE ESSE GAROTO VAI FAZER AGORA?" Berrava Mic, chamando a atenção de todos para o garoto que encarava o robô.

"Se eu estiver certo sobre ele, vai acabar com o robô." Disse em seu tom desanimado de sempre, mas com curiosidade nos olhos, fazendo os outros na sala fazerem um barulho de surpresos.

"(Ele disse que é como pegar números negativos e multiplicar com números negativos, mas como exatamente eu faço isso?)" Então Izuku começou a se concentrar e imaginar o fluxo de energia negativa, até que entendeu. "(Se eu usar o Brilho Índigo, e liberar energia negativa no meio, vai se tornar positiva! É claro! Era tão óbvio que eu nem pensei!)" Então começou a se concentrar, e formou uma singularidade azul grande em sua frente, que puxava um pouco de vento e de pedaços do chão, o quebrando, e começou a liberar energia negativa na singularidade, que logo se tornou vermelha então ele apontou também o dedo do meio, e a singularidade disparou em direção ao robô, perfurando sua cabeça, o fazendo travar e cair no chão marcando o fim do teste.

"Deu certo!" Não conseguiu se segurar e gritou, até que percebeu que havia quebrado seus dois dedos e sua visão estava escurecendo.

"Acho que eu devia ter parado hahah!" Disse delirando um pouco, antes de cair no chão, desacordado.

Ao retomar a consciência novamente, Izuku não estava no chão, nem em uma maca, na verdade, era como se não estivesse deitado, mas ao mesmo tempo não estava em pé, ao finalmente abrir os olhos, pôde perceber que estava... "No espaço?" Pensava, embora soubesse que deveria entrar em pânico, estava estranhamente calmo, aquele lugar era estranhamente familiar e acolhedor, era como as fotos do espaço que via, mas com um tipo de filtro verde, que deixava tudo mais incrível e bonito.

No meio do vazio verde, conseguia ver três brilhos fortes, de cores diferentes, um deles estava à distância de um braço, permitindo que fosse alcançado, exibia uma cor azul, forte. Um pouco mais ao longe via um brilho vermelho, e mais longe ainda, percebeu um brilho mais escuro, mas que era coberto por um brilho muito claro e muito forte, ao voltar sua atenção ao brilho azul, Izuku sentiu uma energia muito forte correr pelo seu corpo e então… estava novamente no Campo Beta, caído no chão, sendo observado pelo cara de óculos.

"Você… Tá bem?" Perguntou o maior.

"Dá pra chamar isso de bem?" Perguntou o menor sorrindo e mostrando os dedos machucados.

"Ainda bem! A propósito, me descu-" Começou.

"Relaxa!" Interrompeu o menor. "Eu não guardo rancor!" Dizia sorrindo.

"Nesse caso, prazer eu sou Ten-"

"Vou ter que te interromper de novo!" Dizia, deixando o outro com uma cara confusa. "Quando começarem as aulas a gente se conhece na U.A.!" Disse animado, se levantando e indo na direção da Recovery Girl, para ter seu dedo curado.

"Ah eles tem a Recovery Girl aqui!" Dizia animado. "Por isso que eles fazem um teste doido desses!"

"Mas não é todo ano que um aluno destrói um número zero fácil assim, geralmente acabam com machucados piores, no Campo Alpha um garoto se quebrou todo esse ano!" Dizia a senhora um pouco brava, o que o esverdeado achou fofo.

"Beijinho pra você!" Dizia a velha antes de beijar os dedos machucados de Izuku,  que facilmente se curaram, causando uma canseira no menor.

"Coma umas balinhas pra não ficar cansado!" Dizia oferecendo balas para o garoto, que obviamente não recusou.

“Ei vovó!” Chamou o garoto. “Aquela menina castanha vai ficar bem? O pé dela tava numa posição bem feia!” Disse genuínamente preocupado.

“Ela apenas deslocou o pé! Não se preocupe!” Dizia a velha, tirando a meia expressão preocupada do garoto.

“Que bom! Então agora é só eu ir pra casa e esperar o resultado né?”

“Sim! Em mais ou menos uma semana deve chegar.”

“Ok! Valeu vovó!”

“De nada!”

Então o garoto foi embora, pensando em ligar para seu sensei e contar sobre ter usado o Brilho Carmesim e sobre o pequeno delírio que teve, sem imaginar que era assunto de conversa em uma sala escura longe de onde estava.

“Então Shota… O garoto era quem você pensava?” Perguntou Mic.

“Eu tenho que confirmar isso ainda. Mas mal intencionado ele não é, se ele passar eu quero ele na minha turma.” Disse sério.

“Ohh então pela primeira vez na história, Shota Aizawa vai admitir ter um aluno favorito?” Debochou o herói da música.

“Não enche!” Disse irritado. “Eu só vi potencial nele, e não quero que seja desperdiçado.”

“Isso soa como favoritismo pra mim!” Cantarolou Mic, fazendo biquinho como uma criança, para irritar o amigo.

“Então acho que sua individualidade finalmente tá te deixando surdo!” Respondeu seco.

“Oh my god! Isso foi uma piada? Vindo de você? Holy shit! Por que isso só acontece quando estamos sozinhos?”

“Porque eu sei que ninguém vai acreditar em você.” Respondeu enquanto saia da sala com com um sorriso sarcástico, de quem sabe que deixou o amigo sem palavras.

“O desgraçado é um gênio!” Murmurou Mic.


Notas Finais


Ai ai esse Aizawa. Kkkkk como eu havia dito, um capitulo mais longo aí pra vcs! A propósito, amanhã é jujutsu-feira! Mais um ep praquele anime maravilindo! Bjos do autor, espero que estejam gostando!


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