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História My Little Doom - Capítulo 7


Escrita por: TiaaSah

Notas do Autor


》Tia Sah《

Olá meus amores!!

Tudo bem?

Eu demorei mas cheguei!
Estava com saudades de vocês ❤ >"semana que vem eu que posto de novo, porque o próximo capítulo é, particularmente, um dos meus capítulos preferidos"< Eu tinha escrito isso ontem quando eu postei, mas agora atualizando, agora que já dormi, percebi que o capítulo ao qual me referia era esse mesmo. Então abafa o caso.

Enfim...

Quero muito agradecer pelos comentários. Está corrido para responder, mas eu prometo tentar responder, junto com a Mari. Ok?!

Eu estava conversando com ela ontem e decidimos que as duas vão ler os comentários, mas só vamos responder nos capítulos que postamos, por exemplo, esse capítulo eu postei, esse capítulo eu respondo, quando a Mari postar ela vai responder. Tudo bem?

Obrigada pelos favoritos também ❤

Eu amo vocês, meus amores❤

☡ Agora já atualizei ele☡
😂😂

Boa Leitura❤

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction My Little Doom - Capítulo 7

Depois da maquiagem pronta e o cabelo finalizado, enfim May me deixa ver como fiquei.

— Preparada, Beatrice?— May pergunta-me.

— Preparada!— confirmo.

— E... Le voilà!— ele praticamente grita puxando o grande pano branco que cobria o espelho.

Me surpreendo ao ver meus cabelos presos em uma trança boxer bem frouxa que ia até abaixo da minha cintura. Reparo na minha maquiagem e acho linda, mesmo não sendo forte, mas sim marcante, destacando a cor dos meus olhos.

— E então?— May diz com o olhar curioso.

— Estou linda!— digo confiante, ainda observando cada detalhe no espelho.

— Bea, você é linda, só dei uma ajudinha. Agora já para o quarto. Sierra vai ajudá-la com as roupas e sapatos. Já está quase na hora.— ele diz dando duas batidinhas com o dedo indicar em seu relógio de pulso dourado.

— Obrigada. Obrigada mesmo.— agradeço e saio, rumando ao meu quarto.

Abro a porta e vejo Sierra ajeitando um lindo vestido sobre a cama.

— Oh!— ela leva sua mão a boca- Está linda, Beatrice. Por Deus!

— Obrigada.— digo um pouco envergonhada.

— Querida, vamos nos apressar, falta pouco tempo. Logo Tobias estará pronto e impaciente!— ela me alerta correndo pelo quarto.

Retiro meu roupão, ajustando a langerie cor de pele ao corpo e logo visto o vestido.

Sierra me entrega um par de sandalias e eu as calço.

— Venha! Venha ver.— ela me chama em direção ao espelho.

Meu reflexo vai brilhando aos poucos, refletindo uma imagem diferente para mim.

O vestido é lindo! É revestido até a cintura, descendo um pouco por ramificações, por lindas e delicadas pedras que brilham ao encontro com a luz. Um decote mediano no busto e as costas livres até quase o início da minha bunda, em corte em "V" . Sua saia é bege e há uma fenda generosa na parte esquerda, deixando boa parte da minha perna a mostra dependendo do movimento que for feito.

A sandália é simples. Também bege, do mesmo tom do vestido, com saltos altos, finos e com pequenas pedrinhas na fita que se prende ao meu tornozelo.

Suspiro, não me reconhecendo, mas sorrio por, pela primeira vez, me sentir bonita e atraente.

— Uau! — sussurro e Sierra sorri.

— Está linda, menina.— diz com carinho e eu sorrio para ela — Aqui está.— ela me entrega uma clutch também bege — Tem coisas simples. Apenas o batom, para que retoque caso saia, uns lencinhos, o pequeno perfume e dois band-aid caso precise.

— Obrigada, Sierra.

— Não precisa me agradecer. Agora vamos.

Saimos do quarto e meu coração acelera, ansiosa pela reação de Tobias. As únicas coisas audíveis para mim são as altas e fortes batidas do meu coração.

Chego perto das escada e respiro fundo, abaixo um pouco meu pé para alcançar o primeiro degrau. Minha perna treme. Seguro firme no corrimão para eu não machucar meus tornozelos sobre esses saltos.

Sierra segura minha mão de um lado e tenho certeza que ela sente que está humida pelo nervosismo.

Quando chego no último degrau é um alívio. Agradeço Sierra pela ajuda, ela logo se despede, me desejando boa sorte.

Tobias a observa atravessar a porta da cozinha e se volta para mim. Ele me analisa por alguns segundos e seus olhos param sobre os meus.

— Você está linda.— ele diz parecendo estar alheado.

— Obrigada.— agradeço meio sem jeito.

Seus olhos enfim parecem focar ao agora novamente e eu sorrio.

— Está pronta para irmos?— ele me pergunta.

— Sim. Estou sim.

Ele assente e me oferece o braço, que aceito de bom grado.

Tobias caminha até a parte de fora da casa, onde um Velar branco, com o seu teto preto nos aguarda. A porta é aberta para mim e eu agradeço enquanto entro.

Ele fecha a porta e dá a volta no carro, entrando em seguida.

— Para onde vamos?— pergunto com cuidado, com medo.

— Vamos a festa de comemoração de aniversário de casado do meu amigo.— ele responde conectando a chave na ignição.

— Ah sim.— me calo.

— Algumas recomendações, Baby.

Assinto esperando o que vem pela frente.

— Não me chame de Daddy, em hipótese alguma nessa festa.— ele diz e eu assinto — Se perguntarem somos namorados, e não me questione!— ele me para antes que proteste — Nos conhecemos em uma festa qualquer há 4 meses atrás e namoramos há um. Tudo bem?— ele olha para mim rapidamente, inclinando as sobrancelhas.

— Tudo bem.

— Perfeito. Me chame de Tobias. Fale o menos possível e se perguntarem algo sobre nós ou sobre você quando eu estiver por perto, deixa que eu respondo.

Assinto, mormurando um "ok".

— Se perguntarem sua idade, diga que tem vinte anos. Eles capricharam na sua maquiagem e não dá para reparar que tem muito menos. E caso perguntem sobre seu passado invente alguma coisa plausível, ou sei lá. — ele diz revirando os olhos.

Isso em irrita. Ele fala de modo autoritário, ignorante. Ele teve a mim de modo errado, e sabe disso, agora quer esconder com cimento. Sem contar a sua mudança de humor repentina.

Suspiro.

— Tudo bem.

— Se comporte.

Ele diz quando chegamos. O caminho não foi longo. Durou uns quinze minutos.

Tobias sai do carro, dando a volta e abrindo a porta para mim. Antes que ela esteja totalmente aberta, já consigo ver os flashes vindo de diversos ângulos, me incomodando.

Ele estica sua mão para que me apóie e desço do carro com delicadeza para não dar vexame em frente às câmeras.

— Senhor Eaton, uma foto.— um homem com uma camisa social totalmente branca e as calças pretas nos pede ao atravessarmos o grande arco de entrada.

Tobias aperta minha cintura e eu sorrio do modo mais natural possível, esbanjando uma suposta felicidade que talvez não esteja sentindo nesse exato momento.

Depois da foto caminhamos em direção a um casal. Um homem pouco mais baixo que Tobias e uma mulher mais baixa que o homem.

Tobias os cumprimenta, parabenizando pelo aniversário e logo se volta para mim.

— Bom... apresento à vocês, Beatrice.

— Oh meu Deus!— a mulher leva as mãos a boca— Então você é a Beatrice?— sorrio sem graça.— Você é linda! Mais do que imaginei! Muito prazer, querida. Sou a Shauna, sua nova melhor amiga.

— Shauna.— Tobias chama sua atenção com tom de tédio.

— Blá.— ela responde com uma careta e eu rio.

— Meus parabéns pelo aniversário de casamento.— parabenizo a ela e seu marido.

— Obrigada.— ela agradece.

— Shau, deixe-me cumprimentá-la?!— seu marido pergunta rindo.

— Oh, perdão. — ela ri e se afasta.

— Prazer em conhecê-la, Beatrice. Sou Zeke, melhor amigo do careta aí.— ele diz e Tobias contorce a boca em descontentamento.

— O prazer é meu, Zeke. Parabéns pelo aniversário também.

— Obrigado. Quando vai ser o de vocês?— ele pergunta eu fico quieta.

— Engraçadinho. — Tobias sussurra, dando um sorriso bem falso.

Zeke se põe a rir e Tobias dá as costas, me puxando junto com ele.

— Com licença.— peço, sendo puxada, sem nem mesmo escutar o que foi falado após.

— Tobias!— ouço uma voz feminina e vejo Tobias se virando na direção do som.

— Mar! Como vai?— ele pergunta sorrindo e eu continuo quieta.

— Vou muito bem e você?

— Vou bem, obrigado.

— Sua namorada?— ela pergunta sorrindo.

— Sim. Beatrice, Marlene. Marlene, Beatrice.— ele nos apresenta e eu a cumprimento com um abraço um pouco desajeitado.

— Você é linda!— ela elogia e Tobias aperta minha cintura.

— Obrigada. — agradeço segurando a careta e seu aperto se afrouxa.

— Bom, eu vou indo. Nos vemos mais durante a festa. Foi um prazer, Beatrice.

— O prazer foi meu. —respondo com outro aperto.

— Vamos nos sentar.— Tobias diz assim que Marlene se perde no meio das pessoas.

Ele me guia até uma mesa de dez lugares, vazia e puxa uma cadeira para mim, se sentando em seguida.

Fico tensa, rígida. Me sinto deslocada. Não conheço ninguém, nem mesmo meu acompanhante. Fecho meus olhos lentamente, abrindo-os logo em seguida.

Suspiro e sinto o braço de Tobias passar por meus ombros e me puxar para seu peito. Encosto minhas costas em seu abdômen e minha cabeça em seu peito. Ele deve ser bipolar mesmo, não é possível. 

— Já cansada?— ele me pergunta no pé do ouvido.

— Não.— minto e ouço sua risada rouca, seguida de um "uhum".

Ele acaricia meu pescoço com a mão mais próxima, no caso a que circunda meu corpo, e isso me deixa com mais sono. Pesco algumas vezes, e a música calma e harmoniosa tocada ao fundo não me ajudava em muita coisa.

Um garçom passa ao nosso lado, nos oferecendo alguns petiscos. Ele coloca um prato a nossa frente com muitas mini-torradas, muito bem recheadas por diversos tipos de patês, e alguns tipos de carnes, peixes e uvas sobre eles.

— Aceitam?— um outro garçom pergunta com uma garrafa de vinho na mão, apontada para taça de Tobias.

— Sim, por favor.— ele pede educadamente.

— A senhorita?— ele me pergunta após ter posto na de Tobias.

— Não, ela não bebe. Poderia trazer um suco de uva? Ou alguma outra fruta que tiverem?

— Claro, senhor. A senhorita tem preferência por alguma fruta?— ele ne pergunta e meus olhos brilham.

— O senhor tem de cupuaçu? — pergunto, com a minha boca salivando.

Cupuaçu é uma fruta tropical, já é meio difícil de chegar até aqui, ainda mais no prostíbulo.

— Eu vou dar uma olhadinha para senhorita, caso tenha posso trazer?

— Sim, por favor.— peço e ele sorri.

— Se não tiver qual outra opção prefere?— ouço Tobias bufar baixinho e seguro meu sorriso.

— Pode ser de morango.— digo e ele sorri se retirando.

— Chato.— Tobias murmura arrumando o guardanapo de pano, e eu sorrio, me encostando em seu peito novamente.

Olho para sua taça de vinho e me parece tão gostoso, sua cor tão atrativa e sinto como se seu cheiro pudesse alcançar minhas narinas, mesmo a essa distância.

— Quer vinho?— Tobias me pergunta rindo.

Nego com a cabeça, com medo dele brigar comigo ou dizer algo como " crianças não podem beber", somente para me ver sem graça. 

— Tome um gole, não vai te matar.— ele diz me entregando a taça e eu sorrio.

Levo sua taça aos lábios, dando um "senhor" gole, discreto, em seu vinho. O gosto doce e forte da uva atinge minhas papilas e eu sorrio. É mais gostoso do que imaginei. Dou mais um gole e Tobias ri.

— Chega mocinha, não quero ser detido por ter te embebedado.— ele brinca e eu rio.

— Obrigada.— entrego a taça e me descanso em seu peito.

Ele pega uma torrada entre os dedos e leva a boca. Ouço o som dela sendo triturada ecoando em seu peito.

Seus dedos alcançam uma outra, mas dessa vez mudam a rota, em direção aos meus lábios.

— Coma um pouco.— ele diz e eu abro a boca. Mastigo a pequena torrada e seu gosto marcante é incrível. Solto um gemido pelo sabor e Tobias ri.

Tampo minha boca com as duas mãos e ele sorri, descobrindo meus lábios.

— É muito bom, não é?!— ele pergunta e eu assinto— Prove esse.

Ele traz outra para mim, dessa vez o patê era branco e algo meio alaranjado repousava sobre ele.

Abro minha boca, saboreando aquela delícia em seguida.

— Gostou?— ele me pergunta.

— Muito!— digo terminando de mastigar.

— É salmão cru.— ele diz sem dar muita importância, pegando outra torrada.

Faço uma careta, contorcendo minha boca e ele sorri.

— Sério?

— Sim.

— É bom.— digo me encostando nele. Realmente é gostoso.

— Venha, Tris. Levante-se para comer. Seu amiguinho está chegando com o seu suco.

Olho ao redor e vejo o mesmo garçom que me atendeu, trazendo em sua bandeja uma taça grande com um líquido amarelado.

Minha boca se enche de desejo para provar novamente aquele suco dos deuses e eu estou parecendo uma morta de fome.

Ele deixa a taça sobre a grande mesa.

— Me desculpe a demora, senhorita. O suco estava sendo preparado.— ele diz e eu sorrio.

— Tudo bem.

— Poderia nos trazer mais?!— Tobias aponta para o prato de torradas.

— Claro, senhor. Com licença.

Ele pega outra torrada, levando a boca.

Pego a minha taça, levando aos lábios, sentindo o azedinho do cupuaçu. Fecho meus olhos em contentamento e sorrio com a taça entre os lábios.

— Quer?— ofereço a Tobias que sorri, colocando a mão sobre a minha e me guiando até sua boca.

Ele afaga minha mão enquanto bebe o suco e seu olhar continua intenso sobre o meu.

— É uma delícia. — ele diz me soltando minha mão e ainda olhando em meus olhos com aquele olhar.

Sinto minhas bochechas corarem e eu abaixo a minha cabeça, colocando a taça sobre a mesa novamente.

Logo o garçom chega com mais torradas e Tobias agradece.

— Está sendo bom.— digo para quebrar um pouco o silêncio.

Seguro a risada. Percebemos que eu só disse isso por estar sendo alimentada, porque até antes da comida chegar estou louca para ir embora.

— Fico feliz que esteja gostando.— ele me responde— E então, está gostando dos livros que comprei?

— Sim, estou amando. Eles são muito bons.— digo depois de mastigar mais uma torrada.

— Que bom. Ahn... e quanto a escola? Você tinha aula?

— Sim, todos os dias. Era normal, apenas tínhamos dentro do casarão.—respondo.

— E você terminou?— pergunta.

— Falta um semestre.— digo pegando a taça de suco.

— Está no terceiro, então?!

— Ya.— mordo meu lábio inferior e passo a mão pela minha franja, afastando de meus olhos.

Tobias observa cada movimento meu. Seu olhar é intenso, como um predador observando sua presa, e isso de algum modo me assusta.

— Você é linda. — ele diz, sua mão afastando a minha franja e com o olhar e um tom de voz mais grosso do que o normal, se é que seja possível.

Me surpreendo com seu tom de voz, e algo em Tobias não me permite que desvie o olhar.

Sua mão se levanta e segue até o meu pescoço, segurando minha nuca, massageando com o polegar.

Ele me puxa mais para perto devagar. Vai aproximando seu rosto do meu e seus olhos caem para os meus lábios, antes entreabertos, mas agora fechados. Ele desliza a mão da minha nuca pelo meu maxilar e acaricia meu lábio inferior com o polegar, puxando-o um pouco para baixo e soltando em seguida. Mordo o lábio assim que ele se bate devolta em seu lugar e Tobias suspira.

Seus olhos se fecham fortemente, como se lutasse contra algo dentro de si mesmo e eu respiro fundo.

Tomo a iniciativa de aproximar nossos lábios. Meu coração quer sair pela boca, mas impesso isso colando meus lábios com os seus delicadamente. Apenas se encostam, mas quando Tobias os sente ele suspira mais uma vez e sinto seu sorriso contra os meus lábios, fazendo-me sorrir também.

Ele movimenta seus lábios contra os meus e eu faço o mesmo. O beijo era tranquilo, gostoso. Levo minha mão ao seu maxilar e acaricio sobre sua barba.

Ele circula meus lábios com a sua língua e eu os abro, dando passagem a ela. Assim que sua língua toca a minha sinto um frio na barriga. Tenho vontade de sorrir pela sensação nova, mas eu me seguro. Não está sendo como o beijo de antes, quando estávamos na banheira. É um beijo mais gostoso, onde posso sentir mais dele.

Tobias desse sua mão para minha cintura e me puxa mais para perto, me abraçando com os dois braços cruzados em volta na minha cintura, enquanto uma mão minha está em seu maxilar e a outra sentindo o seu peito forte sob ela.

Fico com falta de ar e me afasto um pouco ofegante. Tobias sorri e leva sua mão à minha franja, jogando-a para trás.

Ele coloca a mão na minha coxa, puxando-a para cima da sua, o que deixa a minha coxa entre a fenda ainda mais a mostra.

Ele acaricia minha perna nua e eu sinto um arrepio no pé da barriga. Ele aproxima nossos rostos novamente, mas antes que o beijo aconteça, somos interrompidos. 

— Tobias!— um rapaz moreno, parecido com o Zeke se aproxima.

Tobias tira minha perna da sua com cuidado e se levanta.

— Como vai, Uriah?— se cumprimentam com um aperto de mão.

— Vou bem, muito bem.— diz e sorri para mim— Você não me parece muito diferente.

Ele me lança um sorriso malicioso.

Eu devo estar uma bagunça. Meus cabelos devem estar bagunçados e meu batom borrado na minha boca vermelha e sensível pelo beijo recente.

Me levanto e Tobias passa sua mão por minha cintura de modo possessivo.

— Uriah, essa é Beatrice, minha namorada, Tris, esse é Uriah, irmão de Zeke.— Tobias nos apresenta e eu estendo minha mão para cumprimentá-lo. 

Eu fico imaginando como devo estar. Senhor! Devo estar parecendo uma louca.

Uriah leva seus lábios às costas da minha mão e deixa um beijo.

— É um prazer conhecê-la.

— Igualmente.— sorrio.

Tobias pigarreia e eu o encaro.

— E Will e Christina?

— Eles não poderão vir. A avó de Will não passava muito bem e eles foram visitá-la.— Uriah explica.

— Entendo.

— Bom, eu vou indo. Nos vemos por aí. Foi um prazer, Beatrice.

— O prazer foi meu.— respondo e me sento em seguida. Essa sandália está machucando.

Tobias se senta ao meu lado novamente e toma um gole do seu vinho.

Pego o seu celular no bolso do paletó e encaro o meu reflexo e me assusto ao ver que o meu batom vinho não estava muito borrado. Somente o meu cabelo que estava um pouco bagunçado. Me ajeito e devolvo o celular.

— Com licença, senhores. Posso lhes servir o jantar?— um dos garçons pergunta.

— Sim, por favor.— Tobias responde.

— Como conseguem manter o apetite se toda hora tem alguém servindo mais comida?— sussurro brincando no seu ouvido e ouço sua risada.

Logo o prato principal é servido. Uma carne redonda repousava na lateral do prato acompanhada com uma coisa meio estranha e cremosa.

— Tobias do céu! O que é isso?— sussurro olhando para o meu prato e Tobias solta uma gargalhada.

— Prove.— ele diz cortando a sua carne e trazendo aos meus lábios.

Olho em seus olhos, torcendo minha boca e ele sorri, acenando uma vez com a cabeça, me incentivando a abrir a boca.

Ele coloca o pedaço de carne na minha boca e eu saboreio. É uma delícia!

— Gostou?— me pergunta sorrindo, ainda segurando o garfo.

— Uhum.— respondo apenas, por estar com a boca cheia.

— É carne de rã.— ele diz.

Arregalo meus olhos e levo o guardanapo de pano aos lábios, mas quando vou cuspir Tobias me impede.

— Estou brincando, sua boba.— ele ri— É filé mignon.

Suspiro e continuo a mastigar.

— Engraçado.— finjo rir.

Jantamos calmos, as vezes trocávamos selinhos ou beijos, e depois eu tomei mais um pouco de vinho.

Depois de alguns minutos a sobremesa foi servida. Taça gourmand, segundo Tobias. Foi a coisa mais normal até agora, porém não menos gostosa. O sorvete era de creme, com pedaços generosos de brownie no meio. Havia um creme de chocolate ao leite misturado com meio amargo e algumas frutas tropicais.

Como sem nem mesmo perguntar a Tobias o que tinha no meio. E realmente estava delicioso!

— Isso você come sem nem perguntar o que é ou fazer cara de nojo, né, mocinha?!— ele diz cutucando minhas costelas, me fazendo cócegas e eu rio.

— É sorvete, né!— digo óbvia e ele ri, virando meu rosto e deixando um beijo estalado em meus lábios.

Depois da sobremesa os Zeke e Shauna passaram nas mesas agradecendo a presença de todos e eles deixaram a gente por último.

Zeke e Shauna se sentaram a nossa mesa e nos encararam.

— Sua boca está vermelha, brow.— Zeke diz ao Tobias e meu sangue ferve em vergonha, subindo para minhas bochechas.

— Zeke!— Shauna chama sua atenção.

Ouço a risada rouca de Tobias. Continuo desviando o olhar e então penso em algo. Será que Zeke e Shauna sabem da história? Zeke disse que é o melhor amigo de Tobias, e geralmente melhores amigos contam tudo um para o outro, certo?!

Eles vão pensar que eu sou uma tarada pervertida com apenas dezesseis anos de idade. Sinto vontade de rir com o meu próprio pensamento e me volto para conversa deles.

— E então, Tris... com que trabalha?—Zeke me pergunta.

Olho para Tobias e ele revira os olhos.

— Zeke, por Deus.— ele reclama e Zeke ri.

— Fique tranquila Tris. Mas caso te perguntem, diga que faz ou trabalha com aquilo que planeja fazer faculdade.— orienta Shauna.

Fico confusa e continuo encarando ela.

— Eles sabem, Tris.— Tobias me diz e eu paraliso por alguns segundos. Escondo meu rosto no peito de Tobias, que me abraça.

Zeke e Shauna riem e um riso abafado pelo peito de Tobias me escapa.

— Eu sinto muito por Tobias, Beatrice...— começa Zeke e percebo que Tobias se estressa.

— Zeke, chega.— ele diz calmamente.

— Tudo bem...— ele para de falar e a Shauna zomba dele.

— É para aprender a ficar quieto.— ela diz.

Depois de um tempo conversando, Zeke e Shauna nos agradecem pela vinda nos abraçando e voltam à seus lugares.

— Eles são legais.— digo e Tobias ri.

— É...


Notas Finais


Eu espero que tenham gostado.

Capítulo editadoo✔

Agora está tudo certo.

Um grande beijo, fiquem com Deus eeee...

See ya💝


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