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História My Little Light - Sentimentos Dela


Escrita por: Viihproject0

Notas do Autor


Dont you give up! i wont give up! let me love you!!
LETMELOVEYOOOU!!flkakflakflafk
eu adoro -v-
oii td bom? espero q sim! ^ v^
espero que tenham começado esse ano bem meus amores <3 e desejo um feliz natal e ano novo klakfa atrasadinhos (eh ,-, ) mas ai <3 ^ >^

Capítulo 15 - Sentimentos Dela


Fanfic / Fanfiction My Little Light - Sentimentos Dela

Orbes azuis se abrem preguiçosamente, fechando-se repetidas vezes na tentativa de se acostumar com a luz forte do fogo no quarto. O calor era confortável, acolhedor de sua própria forma. Os lençóis em volta de seu delicado corpo estavam frios e a sensação a fazia sorrir, mas a luz direto contra seu rosto machucava seus olhos ainda desacostumados.

 

A menina grunhiu virando-se e encarando o dossel de uma cama muito familiar. 


 

Alcina...

 

A  cama de Alcina Dimitrescu.


 

Seu corpo imediatamente se levantou, olhos brilhantes avidamente procuraram por sua Lady pelo quarto até pararem, na famigerada poltrona. Ela viu o tecido delicado do robe cor creme arrastando-se pelo chão e logo.. o negro dos cabelos de Alcina. Livres, derramando-se pouco acima de seus ombros, deixando-a com aquela estonteante aura. 

 

Que espetáculo para se ser visto. 

 

Luminita silenciosamente trouxe seus joelhos até seu peito e os abraçou. Alcina parecia distraída com seus vários papéis e pensamentos complicados.

 

A condessa usava seus óculos de leitura meia-lua, conseguindo ficar ainda mais atraente. De um jeito que fazia o corpo da criaturinha esquentar e se inquietar. Ela fantasiava tocar no rosto de Alcina e beijar cada centímetro dele. Se perdia com a ideia de ser amada enquanto Alcina a olhava por trás daquelas duas lentes, com o desejo explodindo em seus olhos.

 

A dizendo coisas, palavras cheias de luxuria que faziam seu rosto corar e coxas se apertarem uma contra a outra.  

Foi o coração acelerado da jovem que distraiu Alcina. Ela abaixou seus papéis e deu uma olhada na menina que a encarava, aturdida, suas sobrancelhas franzidas, uma expressão adoravelmente desesperada. 

 

Porém... preocupante ainda assim.

 

—Ora, bom dia comoara mea.. —Falou a Lady, assistindo a criaturinha, procurando por qualquer abertura.

 

Luminita apertou seus joelhos contra seu peito e seus ombros se encolheram, gesto que chamou a atenção da mais velha que estreitou seus olhos na direção da loira. 

 

Com certeza havia algo de errado com sua luz.

 

—O que te incomoda? hmm? —Ela perguntou suavemente. 

 

A criaturinha sacudiu a cabeça, olhando para o seu próprio colo. Ela puxou seu próprio lábio, como se tentasse se conter. Alcina suspirou, tirando seus óculos e os deixando de lado. Quando se levantou a criaturinha abraçou com ainda mais força a si mesma.

 

A Lady balançou sua cabeça, jogando parte de seu cabelo para trás. O robe balançava com seus quadris, a condessa tinha um rebolado naturalmente arrebatador. Mas afinal, o que n~~ao era arrebatador sobre aquela mulher? pensou a criaturinha.

 

Luminita sentiu a cama abaixar quando a Lady se sentou e logo um peso em seu braço.Era a mão de Alcina. 

 

O toque gentil e ainda assim firme de Alcina..

 

Alcina...

 

Ela ofegou e levantou seu rosto para a mulher na sua frente. 

 

Luminita nunca havia verbalizado exatamente seus desejos para Alcina. Luminita nunca tinha dito que desejava cada canto de seu majestoso corpo, e sempre quando estava prestes a fazê-lo ela perdia a coragem e oh, se achava tão boba por desejar.

 

Envergonhada de seus desejos sujos e (julgados por ela) egoístas, querendo enterrá-los bem fundo e bem longe delas, da mesma forma que como sempre, sempre fez de volta na casa onde um dia chamou de Lar

 

"Livre-se disso, Luminita, pra bem longe de mim, menina!"

 

A verdade é que Alcina não precisava ver esse lado.. feio dela. Esse, dentre tantos outros. Não, sua Alcina merecia apenas o melhor. 

 

 E o melhor ela teria!

 

Mas, oh,.. já estava insuportável.. 

Luminita apertou os olhos. Dividida entre esse desejo avassalador e antigos sentimentos..

Como ela queria algo ou falar algo, mas nunca se atrevia a expressar nada. Luminita sempre desejou muito, tocar objetos, flores, árvores, brinquedos e roupas curiosas, sempre quis falar sobre um assunto, contar uma história, um sonho ou pensamento que teve que era maluco e extremamente excitante.. para ela. Porém ela jamais desejou irritar seu papa. Então, sempre mantinha a boca fechada e cabeça abaixada.

 

Ele detestava quando ela falava sobre seus devaneios ou falava com ela apenas para ser ignorada. Ele detestava ela...  

 

Luminita acordou de seus dolorosos devaneios ao sentir a macia e calmante palma de sua senhora em seu rosto. Por algum motivo seus olhos ardiam e Alcina a olhava com preocupação e simpatia cintilando naqueles orbes verdes.

 

Por quê? por que seus olhos ardiam? havia entrado poeira neles? ou ela estava tão distraída que havia esquecido de piscar?

 

—Luminita?


 

A voz de Alcina a fez piscar algumas vezes e ela finalmente entendeu, seus olhos ardiam porque estavam cheios d’água. Mas ainda não havia derramado nenhuma gota. Ela sentia um amargo na boca. E uma vontade de gritar, de simplesmente deixar de estar ali...

 

Ela não queria chorar, não estava chateada, ela estava irritada, porém seu corpo continuava tentando derrama-las.

 

—Volte pra mim, minha luz… Luminita mea… volte pra mim..

 

A criaturinha engoliu, engoliu saliva, engoliu desejos e a necessidade de chorar. Olhando nos olhos intensos de sua Alcina, a jovem segurou no grande pulso da condessa. Adorando a forma como uma mecha de seu cabelo cobria parte de seu rosto.

 

—..M’Lady?


 

Alcina lutou contra todos os seus hábitos protetores ao ouvir o título e a forma temerosa que deixou os lábios da criaturinha. O fogo em seus olhos guerreando contra a tristeza. Ela conseguia ver que a menina não queria chorar. 

 

Ela queria ser forte e oh, como ela era. Mas não significava que deveria esconder suas dores. E Alcina nunca se cansaria de lembra-la disso.

 

A mulher segurou o rosto quente com suas duas mãos e deixou dois beijos em ambas as bochechas avermelhadas de Luminita. 

 

—Diga-me… —Ela subiu seus lábios ausentes de seu batom até a testa da loira onde inalou profundamente no cheiro doce.—.. qualquer coisa..

 

—Eu.. eu quero.. 

 

Era tão difícil dizer a verdade.

 

E se Alcina dissesse não? e se fosse demais até pra ela?

 

Não, não!

 

Os desejos dela jamais poderiam ultrapassar os de Alcina! "Ela... Alcina com certeza não..." nenhuma linha de pensamento parecia ter seu fim na cabeça confusa da jovem.

 

A criaturinha apertou seus lábios e o pulso que ainda segurava firmemente. Lutando contra o seu próprio corpo e mente, se lembrando de todos e gestos e palavras que já ouviu sair daqueles mesmos lábios perfeitos que há pouco haviam a beijado da forma mais terna possível.

 

"não.. Alcina merecia melhor"

 

Sua mente continuava porém, parte dela... lutava contra. Era uma bagunça miserável dentro dela que ela só queria fugir. 

Mas fugir?

Fugir pra onde? pra longe daquilo?


 

De seu Refúgio. Seu Lar. Sua Âncora. Sua Alcina.

 

Alcina era e sempre seria tudo aquilo pra ela.

 

Alcina a entendia de um jeito que ela nunca pediu para que ninguém entendesse. De um jeito singelo e gentil. De um jeito que nem ela mesma entendia, não ainda...

 

—Deite-se comigo.. 


 

Foi tudo o que ela disse. Foi tudo o que ela precisou dizer para a matriarca beijar sua testa e lentamente puxar seus pés, deitando-a e facilmente guiando seu corpo para o lado. Em pouco tempo a condessa estava se ajeitando ao lado dela na cama. 

 

A mais velha deitou sua cabeça em seu braço enquanto puxava Luminita com seu outro, aproximando-a de seu grande corpo. Ela se ajeitou em uma posição fetal, ajeitando as pernas da jovem sobre suas coxas. Uma posição confortável e acolhedora. 

 

Um casulo, um abrigo. Um lar.

 

Os braços de Alcina eram um lar e iam ser pra sempre.

 

Sempre.

Até o fim.

 

Em todo o processo Luminita não desviou dos olhos brilhantes de sua senhora nem por um segundo. Enfeitiçada com a facilidade que a Lady tinha com ela. Enamorada com sua beleza e adoração para com ela.

 

A Lady respirou fundo, trazendo sua mão até a cintura da jovem a segurando. Pacientemente a esperando.

 

Luminita trouxe suas mãos até o braço de sua Lady a puxando, um pedido silencioso, mas que a Lady não se importou, se inclinou sem medo na direção dos finos lábios de sua joia mais preciosa capturando-os com o maior cuidado possível.

 

O beijo era calmo e silencioso. Cheio de desejos desavergonhados de Alcina e mal escondidos de Luminita. Ela ainda queria chorar, se esconder, fugir..! mas ela era tão grata de que Alcina a segurava em seus braços.

 

Os apertos no antebraço da matriarca, necessidade nos beijos e corpo temerosos contavam coisas para a Condessa que a Criaturinha temia. 

 

Porém ela sabia. Sabia muito bem. 

 

A Lady as afastou e estudou a criaturinha de olhos brilhantes. A luta ainda continuava dentro deles. 

 

Pobre menina…

 

—Quando estiver pronta, Luminita..



 

A menina olhou para baixo, onde sua mão ausente das luvas da noite passada segurava o braço da bela mulher. Ela pensou, se lembrando das palavras de sua Lady. Ela estava segura ali, ele jamais chegaria perto dela outra vez e ela era forte.


 

—Eu quero coisas, eu desejo coisas.. —Ela disse, mas foi tanto para si mesma quanto foi para a Lady.— Alcina… 

 

A voz da jovem estava rouca, firme de um jeito espantoso! seus olhos correram pelo corpo da mais velha de um jeito hesitante.

 

Alcina odiava isso.

 

Odiava ter tão pouco conhecimento sobre os problemas que praguejavam a pequena luz em seus braços, mas ela jamais forçaria Luminita a falar algo que ela não queria. Porém, ainda assim, ela agia. Procurando por soluções, formas de melhorar as coisas para o seu anjo. Maneiras de mostrar luz para a sua Luz

 

—Eu… 

 

Alcina percebeu facilmente o nó que havia se formado na garganta de Luminita e como ele se apertava cada vez que ela tentava continuar. Porém a criaturinha se forçava a continuar, machucando a si mesma.

 

Ela então moveu a mão na cintura da jovem, até suas costas onde desenhava círculos lentos, padrões gentis, encarando Luminita profundamente mesmo que a menina temesse tanto olhá-la de volta.

 

Luminita soltou uma lufada de ar, seu rosto balançou.

 

—ugh..!—Luminita grunhiu, visivelmente frustrada.— ..eu.. 

 

—Com calma minha luz. —Alcina continuava com o tratamento em suas costas e falava gentilmente. 

 

Ela não era de ser gentil ou falar baixo, mas com aqueles que ama…com aquela menina..

 

A condessa se distraiu do rosto cabisbaixo quando sentiu o tecido de seu robe ser puxado com um pouco de força. Era Luminita. O branco creme de seu robe se enrolando entre os dedos da criaturinha que não parecia pronta para soltá-lo tão cedo. Alcina permitiu, é claro que permitiu. 

 

—As vezes me pergunto se você é realmente real..

 

Luminita disse, outra vez com aquela voz rouca. Alcina prosseguiu com as carícias, se afundando na cama. Tentando sim entender Luminita.

 

—Eu não consigo parar de pensar sobre isso… —Os batimentos de Luminita aceleravam vagarosamente.— você provavelmente já sabe, ou tem uma ideia… 

 

As sobrancelhas da matriarca se juntam. Ela sabia?

 

—Eu quero… você.. 

 

A última parte foi dita tão baixo que poderia ter sido confundida com a brisa. Um sussurro, não envergonhado, mas sim hesitante.

 

—Você, Alcina… —Luminita apertou o tecido entre seus dedos com mais força, puxando-o até.—Você.. de todos os jeitos..de todas as formas..

 

A Lady nada dizia e apenas ouvia e assistia sua criaturinha falar. 

 

—Uhg..Fale alguma coisa..! 

 

Não foi um grito, meramente falou alto, porém fez um sorriso formar nos lábios cheios da condessa. E o melhor? Luminita finalmente estava a olhando. Com aquelas orbes magníficas e adoráveis. 

 

—Ora, minha luz.. o que dizer além de que estou pra lá de lisongeada.

 

—O que.. 

 

Alcina só conseguia sorrir. Alívio, felicidade, e até mesmo constrangimento com a verdade sendo finalmente posta na mesa. É, ela sabia sim o que atormentava a jovem, eram os seus desejos carnais ainda tão novos e assustadores para a criaturinha e eram desejos que afloraram graças a ela, Alcina. Orgulho também aumentava seu sorriso.

 

Nos olhos de Luminita confusão e euforia dançavam juntos, ela estava surpresa porém excitada. Mas a tristeza continuava ali em algum lugar, junto do medo e da hesitação. 

 

Alcina então trouxe sua mão até o rosto da jovem.

 

—Você me lisonjeia.. me desejando de… todos os jeitos e todas as formas... —Luminita baixou seu olhar, um rubor se instalando por suas bochechas e uma expressão de culpada.—Tsc,tsc.. nada disso, Luminita mea..

 

Ela levantou o rosto da loira para que se olhassem outra vez. 

 

—Se acha que havia algum problema em compartilhar seus desejos comigo, minha luz.. te asseguro de que não.. não há. 

 

—..Alcina…

 

Seu nome foi dito de uma forma manhosa, porém Alcina preferiu não provoca-la sobre isso e prosseguiu.

 

—Pode compartilhar comigo o que te fez pensar assim? —Perguntou a mais velha, acariciando lentamente as mechas loiras da criaturinha. —Pode?

 

—Tanto.. 

 

Tanto? 

 

—Eu sei como isso vai soar, Alcina.. como um disco arranhado.. se.. se repetindo..? —Luminita olhou para o nada por longos segundos.—...eu me sinto um disco arranhado. —A condessa quis rir da analogia, mas logo a vontade se perdeu quando ela percebeu que a menina se auto-desprezava.—.. mas eu nunca deixei minhas vontades falarem por mim, ou ficarem acima das do papa..

 

Era ele novamente então. Alcina evitou um grunhido, mas não evitou a careta que fez. Ver os olhos dela, ver a luz deixarem os olhos de sua criaturinha a deixava além de enfurecida.

 

Luminita suspirou. Frustrada, envergonhada e cansada.

 

—Eu só queria aquele vestido.. ele era tão lindo. Branco e… com detalhes rosados. A saia era tão linda, mama costumava me comprar daquele tipo. Mas ele disse que eu não podia ter.. eu simplesmente não podia.  Que eu… eu não podia querer.

 

Alcina queria fazê-la parar de falar, parar de se lembrar de tempos tão horríveis da vida de sua joia, porém ela sabia melhor do que ninguém de que Luminita precisava falar. E ela, estava mais do que disposta a saber.

A finalmente entender a bagunça que testemunhava.

 

—… eu me acostumei a ficar quietinha e nunca mais pedir nada... Ele odiava quando eu falava afinal..

 

A Lady segurou o rosto corado em sua mão. Adorável da forma que Luminita sempre foi, era difícil não sorrir. Porém foi um sorriso levemente amargo.

 

—É fácil de enterrar algumas coisas.. esquecer que você sequer viveu aquilo. E outras vezes.. não é, e você apenas reza para que o chão te engula inteira e te faça esquecer, te mande para longe.. era o que você queria, não era? —A jovem acenou.—Oh, luz minha...não deixe que o passado te cegue..

 

Luminita acenou, consumindo, as palavras de sua Alcina. La se aproximou do enorme corpo de sua senhora e aconchegou-se, olhando nos olhos calmos cor de cobre. O brilho só deixava sua Alcina ainda mais inumanamente linda. Ela parecia uma escultura viva… uma deusa.. .

 

—Oh, minha luz… você não tem mais que restringir esses sentimentos.. —Luminita fez careta. —Você pode querer, Luminita. Estes desejos de que fala.. não esconda-os, mostre-me.. sem medo e sem restrições.. pois eu sinto o mesmo. E já não é segredo, não é mesmo?

 

Alcina estava com seu sorriso malicioso nos lábios, dentes perfeitos provocavam, se aproximou e deixou um gentil beijo no canto do lábio da menor. Ela só queria amenizar a carinha tristonha da criaturinha, não estava esperando pelo beijo que Luminita reciprocou. Um beijo profundo porém rápido demais para gosto da Condessa. 

 

Desta forma, querida… 

 

Luminita foi guiada em um beijo lento por mãos maiores que seu próprio rosto, Alcina abriu sua boca, convidando-a de pouco em pouco. Luminita se afastou, segurando nos dedos em seu rosto. A Lady apenas alguns centímetros longe dela, respiração quebrada. Ela sentiu o nariz de Alcina no dela e roçar em sua bochecha, uma sensação de cócegas que fez com que Luminita apertasse o indicador e anelar de Alcina, ambos cabiam perfeitamente em sua mão inteira.

 

—Você pode, Luminita.. 

 

Luminita acenou, apertando os dedos da Lady ainda mais. Ela e nem Alcina haviam aberto os olhos, respirando o ar uma da outra.

—Você pode..

Ela capturou os lábios de Alcina nos dela, tarefa que parecia difícil com a diferença de tamanho, porém apenas as duas sabiam o quão perfeitamente suas bocas se encaixavam. 

 

Alcina foi outra vez abrindo sua boca e desta vez Luminita aceitou, e logo envolvia a língua de Alcina na dela. Explorando desastrosamente todo canto. Alcina não se importou desajeitado toque porque era simplesmente divino sentir Luminita assim. A jovem se afastou uma fina linha de saliva entre elas se desfez enquanto a loira se ajeitava nos braços de Alcina e logo estava sentando na barriga macia da mesma que sorria desavergonhadamente, um rubor muito mais poderoso do que os outros em suas bochechas. A jovem conseguia ver de fato o vermelho cobrindo o cinza na pele de Alcina e aquilo foi.. bom.

Um velho sentimento em seu estomago a deixou sorrindo e foi quando ela continuou.

Luminita segurou nos ombros da matriarca, buscando equilíbrio e se inclinou.

O sorriso de Alcina quebrou quando Luminita voltou a beijá-la. O coração pequeno em seu peito batia com força e com vontade. Batidas estrondosas distraíram a Lady do próximo movimento da criaturinha que descia seus beijos.

 

Um no canto dos lábios vultosos de sua Alcina e mais dois na bochecha direita. A criaturinha se deleitava no ato, afinal ela adorava a pele de Alcina, beija-la, toca-la. E ela foi descendo e descendo, deixando vários beijinhos no pescoço e, após puxar o robe, os ombros.

 

A sensação não era o que Luminita antecipou, era muito melhor. Tocar em Alcina daquele jeito era muito melhor. A criaturinha deixou um último beijo na pele do pescoço da condessa, um demorado e sensual beijo que fez a Lady ficar a ponto de ofegar. 

 

Os toques daquela menina realmente tinham um efeito nela. E que efeito.

 

Porém ela apenas fechou seus olhos, afundando nos toques de sua criaturinha. Já fazia tanto tempo que ela havia compartilhado de tal intimidade com outro alguém, tanto tempo.. ela temia errar como uma virgem assustada. Mas Luminita a fazia sentir tão bem, espantando esses pensamentos para longe.

 

Ela estava lá, sua luz estava ali, cainhando com ela aquele longo e prazeroso caminho.

 

Os lábios delicados de Luminita explorando seu pescoço, beijando-o e chupando-o de leve. Com medo de machucá-la, a condessa notou, mas oh.. Luminita não precisava temer isso. 

 

Os movimentos da criaturinha se tornaram mais atrevidos. Um beijo demorado foi deixado na mandíbula da condessa e de lá os lábios da menina desciam, mãos puxando o tecido do robe cada vez mais. 

 

Luminita se moveu sobre a Lady e puxou o robe até sua larga cintura.  A visão que teve deixou a menina quase que literalmente salivando. Ela engoliu em seco e olhou para a deusa sob ela. 

 

Sua mão ainda tremia, ela percebeu enquanto traçou um caminho cuidadoso pela pele cinza de Alcina. Cicatrizes, marcas de idade e estrias, que Luminita fantasiava passar seus dedos e língua por toda sua extensão. Idolatrar-la da forma que ela merecia..

 

Ela finalmente encontrou nos olhos verdes de Alcina e, ao ver as pupilas dilatadas da condessa, ela corou feito um tomate, porém não desviou quando percebeu que ela também corava. Um rubor que aos poucos deixava de ser sutil e fazia a matriarca adorável e tão vulnerável..

 

Luminita sentiria honra por presenciar tal faceta da Lady se já não estivesse coberta de luxúria e vergonha.

 

A Lady a olhava daquele jeito, ela sabia muito bem como a jovem estava se sentindo. Um sorriso sereno e a grande mão da condessa encontrou a coxa de Luminita, encorajando-a a se aproximar. 

 

Isso rendeu uma ofegada da menor, mexendo com a cabeça da condessa e a fazendo morder o lábio, assistindo o corpo da jovem tão facilmente se entregar a ela, porém...

 

Outro beijo se seguiu, com Luminita buscando pela língua da outra. 

 

—Alcina…

 

—Luminita.. não tenha pressa, querida. Hmm..

 

Luminita segurou no rosto da Lady enquanto movia seus quadris contra o corpo abaixo dela e recebendo um suspiro deleitável que foi o suficiente para fazê-la gemer. A criaturinha se afastou, ofegante e vermelha encarando sua Alcina.

 

—Se você não estiver pronta.. 

 

—Eu estou. —Protestou a jovem, colando sua testa na de Alcina. Tudo ficava melhor perto dela. —… eu quero tanto tocá-la.. agradá-la… meu corpo anseia pelo seu, Alcina.. 

 

Algo no peito da condessa explodiu, um frio bobo na barriga se instalou e ela sorriu, sentindo um curioso calor em seu rosto. Luminita nunca deixaria de amolecê-la, de deixá-la completamente vulnerável. De fazer ela não ter medo de estar vulnerável. A Lady deixou um beijo gentil na bochecha quente da jovem.

 

—Eu só não sei como..

 

—Faremos isso juntas, minha Luminita.. juntas. 

 

A Lady hesitou antes de segurar na pequena mão de Luminita antes em seu rosto. Ela respirou fundo e cuidadosamente entrelaçou seus dedos nos de Luminita ainda de olhos fechados e testa na dela. 

 

Havia algo certo naquilo. No toque de suas testas e leve pressão em suas mãos. Lembrava lar.

 

A jovem abriu os olhos e acenou lentamente, voltando a beijar sua adorada Alcina. Apertando sua mão na dela, e sempre... sempre recebendo um aperto de volta. 

 

A jovem se afastou, puxando as mangas de seu vestido e deixando-o deslizar pelo seu corpo esguio. Desajeitadamente ela o tirou e o deixou de lado.

 

Luminita não deu tempo para a Lady admira-la e já continuava com seus beijos, refazendo aquele mesmo agridoce caminho pelo pescoço e peito da Lady. Ela chupou uma região no pescoço da outra e, pela primeira vez, sentiu o corpo da matriarca tremer, se inclinando contra o dela. Foi quase imperceptível. 

 

A criaturinha, encorajada pelo novo comportamento da mais velha, desceu sua mão livre, e acariciou os músculos do braço de Alcina, até chegar em sua cintura e apertá-la. Ela continuou, provando da pele de Alcina com beijos de sons provocativos, ela aos poucos se aproximava dos grandes seios da outra.

 

Havia tantpara se explorar, porém a criaturinha estava ávida por prová-los. Pôr o que pudesse em sua boca e ouvir Alcina, assim como a Lady a fez naquela noite.

 

Só o pensamento já fez a jovem descer ainda mais rápido, ela afastou-se e encarou os seios logo a sua frente, mamilos escuros e eretos esperavam por ela e Luminita não deixou sua Lady esperando. 

 

Aproximando sua língua até a ponta de um deles e o levando a lábios inexperientes.

 

Inexperientes ou não, aqueles lábios deixaram a Lady ofegante. Em pouco tempo em que a respiração quente e constante da menina encontrava a sua pele, Alcina já mordia seu lábio.

 

Era delírio. Era um paraíso. O toque tímido e ainda assim ávido da jovem já era o suficiente para deixar a mais velha acima das nuvens. 

 

Luminita apertou na mão dela e se afundou ainda mais em um de seus seios. Chupando desajeitadamente e com vontade. 

 

Luminita realmente a desejava, e isso fazia Alcina perder a cabeça.Mas ela não queria ir tão rápido a ponta, ela queria que durasse, ela queria que Luminita sentisse cada parte dela. Ela queria que Luminita ouvisse e sentisse como ela estava indo bem e como ela a fazia se sentir bem, desejada e perfeita

 

A criaturinha gemeu baixinho e intensificou seus chupões, ganhando o primeiro gemido de Alcina como recompensa.

 

Oh..!

 

A criaturinha se afastou com o rosto ainda mais vermelho. Ela sorriu bestificada e completamente enamorada pela cena. Ela não acreditava que havia conseguido tirar um gemido da mulher que ela..aquilo era tão bom. 

Alcina a olhava de volta, olhos semicerrados brilhado com a luxuria, a condessa apertou sua mão de volta. 

 

—V-você está indo bem, querida.. a-apenas.. 


 

Alcina não precisou dizer (e oh, como era difícil formar palavras coerentes) e Luminita já partia para seu outro seio, desta vez passando sua língua no mamilo e só assim envolvendo-o entre seus lábios. Quentes e úmidos.

 

A Lady abriu sua boca em um gemido mudo. Ela fechou seus olhos e puxou seu próprio lábio.

 

Luminita já descia sua palma pela barriga da matriarca, acariciando as ondinhas fofinhas. A criaturinha apertou de leve e percebeu o grande corpo abaixo dela estremecer uma outra vez.  

 

Ela abandonou o seio de Alcina, deixando beijos molhados em seu peito e logo continuou a descer, beijando em tudo que podia. Entre os seios, acima e abaixo deles. Meticulosa, gulosa, cuidadosa e curiosa.

 

Luminita era tudo.

 

Nas costelas de Alcina ela chegou, lá, a criaturinha deixou vários beijinhos rápidos. 

 

A condessa riu, uma risada misturada com tesão e alegria com os modos adoráveis de Luminita. Porém a risada logo se dissipou em uma ofegada quando a criaturinha chegou em suas coxas. 

 

A timidez parecia piada agora.

 

O peito da condessa estava visivelmente vermelho. Um tom rosado claro. Ele subia e descia de acordo com sua respiração descompassada. Ter aquela criaturinha entre suas coxas já era o bastante para enviar a condessa ao limite.

 

Um beijo demorado e tentativo na parte de cima enquanto sua mão vagava até onde podia. Luminita não sabia como iniciar aquilo e continuou explorando esse novo lugar de sua Lady. Era quente e tinha um cheiro forte e inebriante. A criaturinha se encontrava sendo puxada por aquele cheiro para o centro de sua condessa, vagarosamentegentilmente… 

 

A jovem ofegou com o simples pensamento de sentir o gosto de Alcina e a dita mordeu o lábio, perdendo-se na respiração quente da jovem contra sua intimidade que a essas alturas deveria estar mais do que úmida.

 

Ela beijou a parte interna da longa coxa de Alcina, mal percebendo a visão com a qual era apresentada.

 

Lady Dimitrescu estava nua e de pernas abertas para ela. Ofegante por ela. E desejando somente ela.

 

Luminita apertou suas próprias coxas uma na outra, tentando aliviar a sensação pulsante entre elas. Afinal a noite era sobre Lady Dimitrescu, Alcina.

 

Sua..

Alcina.

 

A jovem passou gentilmente sua boca por ali, em seus lábios ela sentiu estrias, linhas que contavam tantas histórias. Luminita deixou um beijo intenso. Querendo mostrar ao corpo de Alcina de que seus beijos e toques eram só pra ela. Se forçando a mover-se ainda mais a criaturinha gemeu baixo. Ela queria estar em todos os lugares ao mesmo tempo e isso fez a Lady rir, uma risada que balançou seu grande corpo. 

 

A jovem beijou a outra coxa,desfrutando de cada pequeno detalhe. Luminita pareceu ter gostado de um local em especial na coxa esquerda da outra, assim como a própria, que fechava os olhos e jogava sua cabeça no travesseiro. Cachos uma vez perfeitos se desfazendo com cada mexida de cabeça. Colando em sua testa.

 

Um ponto fraco, Luminita notou orgulhosa de si mesma.

 

A cama cantava com cada movimento abrupto da Lady, os lençóis uma bagunça que em breve seriam a única prova daquele momento. 

 

Luminita chupou com certa força aquele novo ponto fraco, fazendo a Lady apertar em sua mão. A jovem imediatamente se afastou da mulher, olhando para rosto completamente perdido em libido da Lady acima dela. 

 

—Eu te machuquei?

 

Perguntou a criaturinha de forma desesperada e a condessa não evitou uma risada jovial e arrastada, coberta de desejo e afeição. 

 

—Oh, não querida.. longe disso, minha luz.. 

 

A jovem levou um tempo para voltar ao que fazia. Olhando nos olhos de Alcina, buscando por certezas e encontrando um quente brilho como resposta. Ela deixou um beijo gentil até demais na sutil marca que havia deixado na mulher, seguindo com mais cinco até trocar de coxa outra vez e subir e subir.

 

Alcina ofegou quando sentiu a respiração de Luminita bater contra sua intimidade, carente por atenção, ela se preparou para a primeira sensação de ter os lábios doces de Luminita nela, porém ela não estava preparada, não mesmo.  

 

Ela gemeu, bestificada com o quão fácil foi. Luminita havia apenas encostado em seu sexo. Nada mais que um beijo, um inocente e rápido beijo que ela costumava deixar nos lábios de Alcina.

Mas o seu corpo havia reagido tanto. Se inclinado e coxas ameaçando fechar.

Luminita encarou o centro da condessa após beijá-la. O gosto ainda nadava entre seus lábios. Era forte. Não parecia mel, ambrosia ou qualquer outra coisa doce e divina. Não. Tinha gosto forte. Tinha um gosto que só poderia pertencer a Alcina. 

 

Forte ainda assim feminino. Inebriante. 

Mas nem por isso deixava de ser... divino.

Luminita não parou seu rosto quando ele tomou vida própria e se jogou contra a região molhada entre as majestosas coxas de sua Lady. 

 

Se perdendo nos prazeres que havia em prová-la e ouvi-la.  

 

Um som úmido dentre as coxas se misturava aos gemidos intensos da Lady. Eles eram carregados, feitos para serem ouvidos. Lembrados.

E sim seriam. Luminita jamais se esqueceria dos gemidos de Alcina.

Luminita arrastou sua língua pelo longo clítoris de da matriarca. Ela mordeu o lábio manchado de vermelho e se conteve em não agarrar os cabelos da menina entre suas pernas. 

 

Ela se odiaria pela eternidade se perdesse o controle de sua força e de alguma forma a machucasse, não, jamais!

 

—oh-Luminita!


 

A jovem continuava seu curiosamente hábil trabalho. Chupando com um cuidado adorável, mas com uma vontade admirável.

 

—Oh, meu amor.. minha luz, você pode ir com mais força.. hmm-ahn..! ..eu não irei quebrar.. 

 

—uh-Hum… 


 

A jovem murmurou e agarrou as enormes coxas que a circulavam com tanta graciosidade. Poderia intimidar alguns, mas para a criaturinha, não existia lugar mais seguro. Ela apertou a pálida pele, contemplando a maciez e a quentura delas. 

 

Alcina estava fervendo.

 

Seu forte vocal dominava os sentidos da jovem Luminita, fazendo-a dar atenção especial aquela certa região de sua Lady.

 

Chupando com força e arrancando outro tremor da condessa. A cama gemeu e balançou quando Alcina arqueou seu majestoso corpo na direção dos pequenos lábios de Luminita. Um pedido por mais que foi agradavelmente respondido por Luminita

 

A jovem se afastou por segundos, voltando a explorar regiões ainda novas para ela. Ela queria aprender tudo sobre Alcina.

 

—Oh, querida.. —Ofegou Lady Dimitrescu quando finalmente segurou os cabelos de sua joia.—Você está indo tão.. b-bem.. oh..!

 

Luminita passou sua língua em volta e em cima do clitóris carente de Alcina e sorriu quando ouviu um xingamento nada educado deixar os lábios de sua senhora.

 

—Oh, querida.. ma-mais para esquerda.. —Luminita obedeceu, passando sua língua mais à esquerda.—Isso.. 

 

Ela logo chupou recebendo um puxão em seus cabelos como resposta. A sensação foi... ótima.

 

A cena era bestificante. Ninguém nunca imaginaria Lady Dimitrescu tão vulnerável e a mercê como agora ali ela estava. Sob uma menina tão frágil e pequena, porém poucos sabiam que carregavam uma força de aço para com o coração da Lady.

 

A criaturinha beijava e chupava o sexo de sua Lady como se fosse sua boca. Apertava as coxas aqui e ali. Cada parte da condessa era dela

 

A sensação era boa. Deixava a barriga dela dando piruetas. A sensação de agradar Alcina, de... tê-la.

 

Chupão pouco mais forte fez a condessa sibilar o nome da menina. Ela estava tão perto da ponta. Pronta para se jogar no prazer que sua joia lhe dava. Ela já não ligava para o castelo todo a ouvindo e com certeza sabendo daquele seu lado. 

 

Por deuses, ela finalmente era de Luminita e não teria nem um maldito ser naquele mundo que diria o contrário. 

 

Alcina, instintivamente, abriu suas pernas um pouco mais, permitindo ainda mais contato para a jovem que afundou com vontade em seu sexo. Circulando sua língua e envolvendo seus lábios em pele sensível.

 

—.. Luminita.. m-mais para cima-oh..!

 

Alcina ofegava, seu peito subia e descia, cada vez mais vermelho. Luminita tiraria dela em breve aquele orgasmo tão esperando, aquele que Alcina passava noites em claro sonhando com. Seus próprios toques não chegavam nem aos pés dos de Luminita. 

 

A jovem passou suas curtas unhas pelas coxas de sua senhora, fazendo círculos rápidos em seu clitóris.

 

—Ah! oh- querida.. n-não pare!


 

Alcina perdia-se entre prazeres e Luminita abria seus olhos. 

 

Pupilas dilatadas encaravam um rosto coberto em deleite: Olhos fechados, dente puxando lábio.. 

 

Luminita mergulhava naquela cena perfeita, deixando seus movimentos mais rápidos. Seu coração batia como louco e sua mandíbula doía, querendo desistir. Mas ela não ia parar. 

 

Jamais.

 

De repente Luminita gemia junto de Alcina, desesperadamente buscando junto dela seu pico. O rosto da criaturinha estava uma bagunça, encharcado com o prazer de sua Lady, queixo, nariz e bochechas, completamente banhados na essência inebriante de Alcina.

 

A Lady fechou sua mão na cabeça de Luminita enrolando seus fios loiros entre seus dedos escurecidos.

 

E logo seu corpo tremia e ela guiava a cabeça de Luminita enquanto praticamente rebolava contra seu rosto. 

 

A jovem não soltou ou se afastou da Lady, pelo menos não até ser solta e o único som ser a respiração quebrada da Lady e o fogo estalando. Luminita subiu meio grogue até o rosto de Alcina. O corpo abaixo dela completamente relaxado e olhar nos olhos verdes livre de qualquer sentimento ruim. 

 

O peito vermelho subia e descia. 

 

Subia e descia com uma calmaria tão grande que encheu a jovem de orgulho.

 

Assim como Luminita, Alcina estava satisfeita e amando.

 

A jovem já sem forças deixou sua testa cair sobre o ombro nu de Alcina. Um lugar tão bom, pensava a criaturinha. Era quente e seguro. Ela sorriu quando sentiu os braços de Alcina envolvê-la em um abraço, feito um urso.

 

—Oh, Luminita.. você foi perfeita, minha luz..


 

Luminita aconchegou-se mais perto, sorrindo feito boba enquanto acariciava preguiçosamente o peito e parte do pescoço de sua Alcina. 

 

Subia e descia. 

 

A criaturinha soltou uma risadinha fraca quando percebeu que subia e descia junto.

 

—Ora.. —Praticamente ofegou a Lady. Luminita não sabia dizer se era bem de cansaço ou de puro regozijo.— compartilhe comigo, meu tesouro.. o que lhe é tão engraçado..

 

—Hm… 

 

Luminita moveu seu rosto, procurando pelo cheiro único de Alcina. A Lady nadava nas sensações suaves e deliciosas de pós coito, com olhos fechados e coração cheio e aquecido.

 

—Apenas estou feliz.. 

 

—hmm.. e eu também, minha criaturinha.

 

Mais uma risadinha que fez a Lady sorrir. Não haveria ninguém como sua luz, nem em milênios.



 

-Toc*toc-

 

Fez a porta da sala ao lado. Alcina foi a única que pareceu ouvir, ao perceber sua luz ainda serena em seus braços. Não era nenhuma de suas filhas, ela já imaginou quando o som sútil da porta ecoou e passos baixos se aproximaram até na sua porta baterem. 

 

—Lady Dimitrescu?

 

Ela reconhecia aquela voz. Ingrid. Atenta e inteligente, um raro sujeito. 

 

—M’Lady, Mãe Miranda liga.

 

O simples mencionar da Mulher já devia deixar Alcina de pé e correndo até seu telefone no segundo andar, porém.. 

 

Ela segurou sua joia com força, recusando-se a levantar-se. Luminita a apertou de volta e lentamente se afastou. Um olhar foi a única coisa que trocaram, antes da Lady acenar com um sorriso e se levantar, do chão ela juntou seu robe e o vestiu. Porém não ates de deixar um beijo naquela talentosa boca de Luminita.

 

A menina não deixou de corar adoravelmente como o tomatinho que era, Alcina sorriu enamorada e amarrou seu robe

 

Sem muito demorar departou de seu quarto, ignorando a menina Ingrid atrás dela e perdendo a olhadela que a mulher deixou no quarto. Ela enxergou a pequena Luminita na cama da Lady, entre seus lençóis, nua e dormindo…

Ela havia ouvido os clamores da própria Lady a frente dela. O nome da criatura.. 

 

Ela havia ouvido.

 

 

~* ~

 

—Mãe Miranda. —Alcina cumprimentou elegantemente.—...sim, é claro..

 

Os olhos verdes analisaram o próprio reflexo no espelho. Marcas pequenas enfeitavam sua pele de alabastro, era uma grande pena que em breve sumirão, graças ao seu dom regenerativo. Mas isso não significava que ela não poderia admirar o trabalho de Luminita. 

 

Ou ganhar outras..

 

O pensamento fez Alcina corar. De fato corar!

 

Deuses, ela ainda sentia seu centro pulsando por conta da jovem. Fazia tanto tempo assim? se perguntava a Lady enquanto concordava outra vez com Mãe Miranda no telefone.

 

Ela levantou sua mão livre, passando por cima de uma marca em seu peito, ainda levemente avermelhado, uma marca que insistia em se mostrar pelo vão do robe. Ela sorriu se lembrando das doces sensações que Luminita a fez sentir.

 

Dos seus gemidos junto aos dela. Da bagunça que Luminita se tornou tão facilmente. Da-

 

—Como? Perdão, Mãe Miranda, mas poderia repetir?

 

Alcina engoliu em seco. Encarando a si mesma no espelho. Uma bagunça vermelha de cabelos completamente desarrumados.

 

—É claro, Mãe Miranda, estarei aí sem demora. Na vida e na morte.. damos glória. 

 

A Lady largou o telefone e juntou suas mãos sobre seu colo. Ela imediatamente se levantou, falhando outra vez em notar a empregada Ingrid no mesmo recinto que ela. Um som alto ecoou pelo quarto quando a condessa abriu o armário violentamente. Ela fuçou por entre seus vestidos e dentre uma bagunça de tecidos grandes puxou o seu famigerado branco creme. 

 

Um encontro entre os lordes estava marcado e ela precisaria estar apresentável em menos de uma hora. Ela bufou alto pelo nariz, como um dragão, e se virou, finalmente -e quase tropeçando- percebendo Ingrid.

 

A Matriarca estava pronta para xingá-la e mandá-la embora quando ela percebeu uma incrível utilidade para a mulher. Alcina suspirou e fez seu caminho até a penteadeira. Dentre gavetas tirou uma caneta e uma folha de seu diário, apoiada na penteadeira escreveu um rápido bilhete para sua joia.

 

“Minha doce, menina, como me chateia ter que te deixar pela manhã -e talvez parte da tarde-, porém Mãe Miranda chama e devo departar sem ao menos ter a oportunidade de lhe entregar um delirante e demorado beijo nestes lábios teus. 

Porém lhe asseguro, meu amor, de que quando eu chegar não haverá paredes nem amarras que me separarão de você.

 

Com amor, sempre sua.. Alcina Dimitrescu.”

 

Satisfeita com o resultado, Alcina se vira, entregando o bilhete a Ingrid, uma expressão superior em seu rosto enquanto o fazia.

 

—Deixe isso na escrivaninha ao lado de minha cama. Não acorde-a em hipótese alguma, seja silenciosa e não se atreva a nem passar os olhos pela escrita. 

 

Ingrid acenou rapidamente e partiu, deixando Alcina para se aprontar. 

 

No caminho a empregada suspirou, segurando o fino papel entre seus dedos. Tinha um cheiro forte de rosas e jasmins, provavelmente por ficar nas gavetas da penteadeira Dela.. da Lady, imaginou ao analisar a letra perfeita da Condessa.

 

Em seus aposentos a mulher parou. Contemplando a porta da matriarca entreaberta. Ela entrou e encontrou Luminita de costas para ela mostrando tudo desavergonhadamente. A pele de suas costas era pálida e parecia ser macia ao toque. 

 

Uma criatura tão pura…

 

Ingrid alternou entre a mesinha e Luminita. Pensando seriamente em se deixava ou não o bilhete. 

 

Sua vida estaria em óbvio perigo se ela desobedecesse sua condessa a este nível, porém…

 

Ela olhou para a criaturinha outra vez e avistou marcas que noites de "amor" a trouxeram. Arranhões, chupões. E era tudo causado por uma mulher, pela Condessa.

 

Por Lady Dimitrescu.

Que nome vil..

 

Ingrid se aproximou da escrivaninha, sem desviar da menina na cama nem por um segundo. Ali, ela deixou o bilhete e depois de muito pensar, saiu.

 

 


Notas Finais


uff! v--v
espero q tenham curtido meu presente pra vcs -v- (e also pra alci neh)
fkalfakflak enfim 0v0 obg por ler e me desculpem qlqr erro gramatical ,-,
n posso prometer nada, mas vou tentar escrever algo nesses meus poucos dias de folga <3
vamos!digam me como foram suas festividades! boas?
e a alci hein, nossa grandona tava merecendo rlxar neh? u.u
e a nossa ingrid,pobre coitada, perdida. u.u


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