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História My Little Light - Três Palavras


Escrita por: Viihproject0

Notas do Autor


oii! cm estao? espero q bem -v- <3
mais um cap, pequeno mas ai.
um agradin e um importante. Espero que gostem <3 ^^

Ainda sem data para mais caps, sorry

Capítulo 16 - Três Palavras


Fanfic / Fanfiction My Little Light - Três Palavras

Era uma manhã levamente fria.

 

Já passavam das dez e Luminita ainda não havia dado as caras em seus aposentos. A Lady pensou enquanto marchava pelos corredores. Sua expressão como sempre séria com lábios carmesim sutilmente torcidos. Qualquer empregada que ouvisse o familiar sons de seus saltos, batendo no chão, já se movia para longe. 

Afinal, ninguém queria estar na linha de fogo da condessa. Porém a mesma só tinha uma coisa na cabeça. Uma pergunta.

"Onde Luminita poderia estar?"

 

Com aqueles olhinhos brilhando de euforia e adoração. Tudo o que a Condessa ama. Luminita

 

Onde sua pequena luz poderia estar?

 

Onde.

 

Onde, Onde..

 

 

 

 

Ela se perguntava enquanto seguia pelos corredores, com passos firmes e contidos. Ela não queria correr, mas estava inquieta e a ponto de fazê-lo.

 

Oh, desde aquela noite onde sua jóia a fez sentir a mulher mais desejada da face da terra.. oh, desde lá a Lady não conseguia se ver longe de Luminita. A companhia da jovem sempre foi a melhor junto das de suas filhas, mas agora…

 

 

Agora...

 

 

 

 

Sua grande mão enluvada encostou na porta a empurrando sem muitos problemas. Ela se abaixou saindo e logo se elevou, deixando que a pesada porta se fechasse. Ela estava no pátio agora, descia as escadas se recordando da sua breve conversa com sua doce Cassandra.

 

“Acho que vi a cabeleira loira dela indo para o pátio, ou poderia ser Bela”


 

A morena disse de forma leviana, mas Alcina notou a sutil preocupaçao cintilando pelos olhos dourados de sua filha do meio. O fato era: que suas três filhas vinham demonstrando um carinho ligeiramente bestificante por Luminita. 

 

Ou talvez nem tão bestificante assim.

 

E isso incendiava o coração da Condessa, que agora se encontrava ainda mais preocupada com a jovem que desapareceu. 

 

Oh, ha dias ela vinha sumindo. De repente ela sumia por uma ou duas horas, sem uma explicação ou motivo aparente.. mas ela sempre voltava para Alcina. Ainda quentinha do banho, cheirando a lavanda e baunilha... oh, e ela beijava os lábios ávidos da Lady e as duas logo se perdiam em uma conversa banal sobre arvores e peixes ou... em beijos intensos.

 

Porém hoje...

 

Hoje a Lady se encontrava precisando de sua criaturinha.

 

—Por onde anda... 


 

Ela olhou para o céu, levemente nublado, com indicios de chuva, Alcina notou. 

 

—Luminita..?!

 

Chamou a condessa, voltando a perambular pelo pátio. Ela olhou para todos os lados quase perdendo a figura acocada no chão, perto do grande portão. Sim, ali estava Luminita, remexendo em alguma coisa e murmurando palavras incoerentes.

 

A Lady juntou as sobrancelhas preocupada e se aproximou, com uma notável pressa. Seus saltos atroaram ali. 

 

Como Luminita não a ouviu? como?

 

Com a preocupação crescendo, a Lady se apressou e gentilmente tocou no ombro de Luminita, a jovem congelou, parando de falar e mover-se.

 

—Luminita?

 

—M-M’lady?!

 

—Oh.. comoara mea.. 

 

Alcina foi se abaixando, imaginando mil e um cenários que fariam sua menina ficar acocada no chão e o mais possível a machucava. Luminita estaria pensando sobre coisas ruins sobre ela mesma? chorando? 

 

Oh, não, não!

 

—Alcina.. eu.. —A condessa já se preparava para enchê-la de certezas e carinhos, porém a Lady parou de se abaixar quando ouviu um miado baixinho. Ela piscou e se inclinou. Extremamente confusa.— posso explicar..

 

Em uma caminha improvisada jasia o que Alcina pensou ser uma gata, de pelo fofo e branco. E, escondidos entre o pelo dela, outros três filhotes. Um preto e branco, outro tigrado e um malhado, o qual estava entre as mãos de Luminita. Todos diferentes e tão, tão pequenos. 

 

Alcina piscou mais algumas vezes e seu cenho se intensificou. Ela estava confusa e sim, demandava explicações.

 

Luminita percebeu e deixou o filhote com os irmãos e a mãe, que o puxava para um abraço, ou o que parecia um.

 

—Eu os encontrei do lado de fora.. —Luminita estava ajoalhada no chão, sentada em suas coxas e remexendo com seu avental, que pelo o que a Lady percebeu, estava coberto de pelos.

 

Ela temia que Alcina estivesse brava ou fosse ficar. Afinal, ela manteve a pequena família de gatinhos um segredo. Ninguém sabia.

 

—A mãe miava, implorando por ajuda, Alcina! e-eu não podia deixá-los lá fora.. eu.. mas eu não queria levar eles para dentro, tive medo de que você fosse manda-los pra fora outra vez.. —Finalmente as orbes azuis encontraram as verdes. Havia tanto tumulto nas azuis que a Lady imediatamente suavizou e se agachou totalmente, a gata miou e a Lady cobriu o rosto quente de luminita com sua mão enorme.  

 

—Eu.. não sabia o que fazer, Alcina.. —Admitiu a criaturinha, suas bochechas tomando um tom suave de rosa.

 

—Ora, minha luz.. —Um rápido selinho e um sorriso. —Eu jamais ficaria brava —Ela deu uma rápida olhada na família de bichanos.—e não os colocaria para fora se isso fosse o que você desejava.

 

Luminita acenou com a cabeça, um leve rubor em suas bochechas.

 

—Agora me conte suas histórias.

 

Pediu a Lady, olhando para os gatinhos e se ajeitando mais perto da jovem. Seu vestido arrastando no chão e sujando, porém ela não ligou, ao lado de Luminita ela perdia a classe e a vontade de ter. 

 

—..oh! 

 

A jovem se iluminou outra vez, pegando o gatinho tigrado desta vez e gentilmente acariciando sua cabeça, eles mal haviam aberto os olhos, a Lady notou, ainda estavam confusos sobre seus arredores.

 

Alcina nunca foi de bixinhos de estimação, nem em seus tempos de juventude onde crianças imploravam por um cachorro ou outro bichano, ela sempre preferia a solitude dos livros e de uma tela em branco. Mas.. eles eram criaturas adoraveis, sem duvidas.

 

—A gata e os filhotes curiosamente me lembram você e as meninas. 

 

A Lady levantou sua sobrancelha. Acompanhando Luminita pegar sua mão, comicamente muito maior do que a dela, e logo o filhote tigrado foi posto sobre sua mão. O filhote miou uma e logo duas vezes, confuso enquanto cheirava a palma da Lady que o  aproximava de seu peito.

 

—O tigrado me lembra Daniela, ele é tão espertinho, notei que ele adora receber mimos. —Alcina olhou para o filhote contra o seu peito, o bichano estava quietinho. —O Malhado lembra Cassandra, veja.. ele foi o primeiro a abrir os olhos e é tão independente, já vi a mãe ter que buscá-lo de volta para junto dos irmãos. E o preto e branco é tão calmo. Prefere ficar com a mãe ao aventurar-se com seus irmãos. 

 

Explicou Luminita ao pegar o malhado, colocando-o em seu colo.

 

—Oh.. então era isso que tanto prendia sua atenção... 

 

A jovem olhou para Alcina, que a encarava de volta. Seu rosto era livre de expressões enquanto seus olhos.. bom, eles diziam para Luminita outra coisa.

 

—Você sentiu minha falta. —Não foi uma pergunta a Lady percebeu, foi uma afirmação. —Me perdoe, mas..

 

—Sem desculpas, luz minha.. eu senti sim, saudades de seus olhos nos meus, lábios e pele quente contra a minha..—A sinceridade desavergonhada da Lady nunca falhava em deixar a jovem vermelha.—Porém… acho que esta família também merece sua atenção.

 

Alcina coloca o tigrado de volta com a mãe, o filhote imediatamente correu atrás da mão enluvada da Lady, porém foi parado pela pata da gata, envolvendo em um abraço e prendendo-o. A condessa se levanta e estende sua mão para a jovem ainda acocada no chão.

 

—Agora, vamos.. entre comigo e traga-os. Está frio e úmido aqui fora, querida.

 

A mais velha não perdeu a forma como os olhos azuis de sua criaturinha se iluminaram, ela agarrou na mão de sua Lady e se levantou, pegando a cestinha com cuidado. A Lady deu espaço para a criaturinha passar e logo seguiu atrás. 

 

Ouvindo a suave voz de Luminita conversando com os bichanos, sussurrando certezas e doçuras. 

 

Era tranquilizante natural ouvi-la e vê-la e, ao sentir aquela mão delicada na dela. Alcina não precisava de mais nada.

 

~*~

 

O fogo deu um estalo um pouco mais alto do que o normal, assustando o gatinho tigrado e o fazendo correr até uma Luminita, ajoelhada ali perto. A jovem soltou uma risadinha e acariciou o bichano.

 

 Ela sempre amou gatos, costumava se esconder para brincar com os gatos vira-latas da vila, nos fundos de um conjunto de casas descendo a rua.Um gato preto de olhos verdes vibrantes era o seu favorito, ele sempre estava a esperando atrás da casa da família Lupu. 

 

Seu pelo liso era sempre quentinho e seu dente esquerdo era quebrado. Luminita se lembra com carinho do gato. O filhote escalou seu joelho e se deitou em seu colo, a jovem sorriu, continuando com seu carinho. Luminita o chamava de Obsidiana. 

 

Como esperado, seu pai odiava gatos. Ele afinal, espirrava como se não houvesse amanhã perto deles e dizia que Luminita não deveria se aproximar dos gatos pretos, caso contrário ela traria ruína a família. Má sorte. Coisas ruins aconteceriam. 

E.. seria culpa dela.

Luminita parou com os carinhos, seus olhos azuis refletiam a luz alaranjada da lareira a frente. Se perguntava se deveria ter ouvido seu pai, talvez ainda estivesse com ele. Quando a carta do castelo chegou às mãos trêmulas de seu pai ela sabia que ruína era uma palavra fraca para o que viria a família.

 

Ela se lembra do jeito que seu pai a encarou. Cheio de ódio e talvez até medo. Mas não por ela.. e sim dela.

 

Ela então levantou seu olhar, assistindo sua Lady na poltrona. Bebendo de seu vinho graciosamente enquanto mantinha sua atenção nela, um olhar cuidadoso e atento, tentando entender o que atormentava a mente avoada de sua adorada. Luminita não percebeu, agora perdida nos traços e detalhes da Lady. 

 

Ruína não foi o que veio a ela. Mas sim à sua mama, relembrou a jovem. Sua amada mãe adoeceu com a notícia, de que ao se tornar moça, Luminita deveria se apresentar ao castelo. E… se foi, em menos de dois meses.

 

Querida?

Uma voz. Doce e poderosa chamava por ela, a puxava de volta.

—Hmm.. 

 

—Não deixe que sua cabeça te pregue peças, meu amor.. volte para mim

 

Luminita fechou os olhos com força, passando a parte de trás de sua mão e enxugando lágrimas que não eram só dela.

 

—Eu… —Ela fungou, olhando para o gatinho em seu colo. —Te agradeço por deixá-los entrar.. está ficando frio lá fora. 

 

—Hmm.. —Alcina contemplou, assistindo a jovem coçar a orelhinha do filhote.Ela percebeu o desvio que a conversa deu e o seguiu. —Não há o que me agradecer, Luminita mea.. 

 

Os olhos verdes caíram sobre a cesta onde a família estava, logo voltando a Luminita que a olhava de volta. O semblante da mais jovem contava coisas que seus lábios se recusavam.

 

—Você se lembra do dia em que cheguei aqui? —Perguntou Luminita ainda a encarando fundo nos olhos.

 

A pergunta a pegou desprevenida, sim, porém ela tentou se recordar. Os cabelos loiros de Luminita, presos em uma longa trança. Ela trazia consigo apenas a roupa do corpo e uma pequena mala. 

 

Alcina se lembra de ter pensado duas vezes antes de contratá-la. Magra e pequena, quanta força realmente ela teria e o sangue em seu corpo o quão benéfico seria. Porém o tempo era curto e a safra pequena naquele terrível ano. Luminita foi bem vinda no castelo desde então.

 

—É claro..

 

Mama... —Os lábios da menina ficaram abertos, ela os fechou e engoliu saliva os abrindo pronta para falar. —..mama tinha me deixado naquele ano. 

 

O relampejo nos olhos de Luminita e a voz chorosa e arrastada já dizia tudo. Era uma dolorosa memória, Alcina se perguntava por que ela a trazia à tona agora.

 

—Ela se foi com um suspiro e meu nome sendo.. dito. A última vez que eu senti o cheiro dela e o calor de sua voz e abraço..eu nunca me senti tão sozinha e… perdida. Sem ela, sem minha mama.. —Luminita, ainda sem desviar do olhar pesado e preocupado de sua Alcina, deixou o felino de lado e se levantou.—... o papa nem ninguém me trouxe aquele conforto e calor outra vez.. mas.. 

 

Alcina estendeu sua mão quase que desesperadamente para a loira que se aproximava dela, dolorosamente devagar. E quando Luminita a segurou a Lady a trouxe para entre suas pernas e contra seu corpo, abraçando a jovem.

 

Forte.. 

 

Um abraço protetor.

 

—Alcina.. você e as meninas são as únicas que me fazem sentir em paz e… e-encontrada.. 

 

Luminita pisca os olhos com força, apertando o tecido do vestido de Alcina com tanta força que chegou a machucá-la, porém ela não se importou e continuou agarrada ao vestido.

 

—Então.. eu te peço, Alcina..  minha-Alcina..—A jovem fungou perto de seu ouvido e a Lady a agarrou com ainda mais firmeza, jamais se atrevendo a usar força bruta. Luminita havia dito que ela era dela. Dela!— não me deixem.. não me deixe... 

 

E foi isso.

 

 

 

A Lady soltou todo o ar que segurava e enterrou seu rosto na curva do ombro de Luminita, não se importando se a diferença de tamanho deixava aquilo dificultoso! ela se afundando em no odor delicado de sua Luminita, recusando-se a crer que chorava


 

—Eu te amo… 

 

Confessou a jovem, acariciando os cabelos da Lady. O que era isso? Alcina se questionava enquanto lágrimas desciam pelas suas bochechas, lentas e sem parar. Luminita havia dito as três palavras, por mais que já tenham mais de uma vez dito, mesmo que indiretamente isso uma a outra..

 

Ouvir ser dito tão claro e com tanta sinceridade a fez perder toda sua postura. Que já se desfazia em lágrimas.

 

Alcina Dimitrescu estava inclinada em sua grande poltrona, agarrada a uma pequena criatura enquanto que chorava sem parar e a dizia..

 

—Oh, jamais luz minha.. 

 

Um beijo molhado e bagunçado no rosto quente de Luminita.

 

—Jamais te deixarei, amor meu.

 

Luminita sentia os lábios frios e úmidos de sua Alcina em seu rosto e era o bastante para trazê-la de volta à realidade.

 

Segurança, lar, amor..  Alcina. 

 

Eu te amo, Luz minha..

 

Luminita encontrou os olhos de Alcina e trouxe suas mãos ao rosto completamente encharcado da Lady. Luminita então gentilmente começava a tarefa terna de enchugar as lagrimas do lindo rosto de sua Lady. Com cuidado e atenção. Alcina simplesmente permitia, fechando seus olhos e amando estar nos braços de Luminita.


 

Não havia se passado muito tempo desde a terna e talvez um pouco vergonhosa troca de palavras. 

 

Alcina voltava a se sentar ereta e relaxada em sua cadeira enquanto tinha Luminita em seu colo, cabeça em seu peito e cabelos entre seus dedos já sem as luvas. Alcina tentava não pensar sobre ódio e vingança contra as coisas que faziam mal à sua luz. Não, com Luminita em seus braços ela só focava nela e em sua adorável euforia. Os olhos de Alcina já não estavam mais inchados do choro e Luminita a olhava perdida em pensamentos e afundada no calor que Alcina a trazia. 

 

A família de bichanos continuava feliz perto do fogo, com ocasionais miados aqui e ali.

 

Foi no momento seguinte que as portas abriram com força, fazendo um som alto reverberar pela biblioteca. Assustando tanto Luminita quanto os gatinhos, ambos compartilharam de reações parecidas. Um obvio pulinho. 

 

Alcina evitou uma risada e virou sua cabeça, de imediato avistando sua filha mais jovem, seguida de Cassandra e por último, Bela. A mais velha carregava uma expressão desinteressada e talvez irritada. Como de costume, porém desta vez, havia uma curiosidade e certa preocupação mal escondida por trás daqueles densos olhos dourados. Cassandra olhou para a criatura e Alcina pôde jurar ver alivio. 

 

Alcina avistou Daniela, praticamente correndo na direção de algo.

 

—Daniela! —Chamou a Matriarca, parando a ruiva no meio de seu caminho até a cesta de gatinhos assustados. —O que eu te disse sobre correr nos meus corredores e bater portas?

 

—Ahn.. —A ruiva pareceu realmente tentar se lembrar, o que arrancou uma revirada de olhos de Bela. —..pra não fazer..

 

Alcina levantou sua sobrancelha direita, abaixando seu rosto para olhar Daniela melhor. A mulher sorriu mostrando os dentes e levou as mãos às costas.

 

—Desculpe, mãe! Daniela tem o péssimo hábito de sair correndo na frente dos outros!!

 

Dizia Bela, enquanto atingia a irmã com uma cotovelada.

 

—Ei! —Zumbiu a ruiva encarando enfurecidamente Bela.

 

—Meninas...! —Alcina piscou lentamente e quando abria suas grandes orbes verdes encontrou suas três filhas uma ao lado da outra ao seu lado. —Bom… imagino que tenham ouvido os miados. 

 

Luminita se aproximou da Lady sem perceber, abraçando sua cintura e assistindo as três meninas. Era sempre um show e tanto, e ela adorava ver sorrisos naqueles rostinhos sádicos.

 

Alcina por outro lado, apoiou sua cabeça na de Luminita, bem leve. Apenas para sentir a menina. O singelo e delicado ato chamou atenção das três filhas. É claro, de forma diferentes as três cada.

 

Cassandra arregalou os olhos por alguns segundos, ela sabia sobre a menina e sua mãe porém presenciar tal ato a deixou meio espantada. Focando-se no rosto de sua mãe contra a cabeça de cabelos claros de Luminita. Ela olhou para Alcina e percebeu nada além de... paz.

 

Daniela deixou um sorriso atrevida escapar, ela inflou as bochechas e encarou sua Mãe e a criaturinha. Juntas, abraçadas e juntas. Ela já sabia há muito que a fadinha era completamente apaixonada por sua mãe. E a cena que presenciaram provava isso. Um belo romance, pensava a mais jovem.

 

Bela apenas assistia de forma distante. Ela olhava para sua mãe, procurando por alguma resposta do que estava havendo. Ou ela simplesmente deveria aceitar algo que não foi explicado? Sim, de fato já fazia um tempo que a Matriarca e a empregada Luminita vinham trocando mais do que apenas carícias, porém ainda assim..

 

Bela então olhou para Luminita, que surpreendentemente (ou não) a olhava. Azul realmente combinava com ela, pensou a loira maior. Luminita apertou Alcina um pouco mais e Bela notou como sua Mãe relaxou no aperto, respirando fundo e soltando calmamente.

 

A voz de sua irmã do meio a tirou de seus pensamentos.

 

—Exato, achei que houvesse algum gato por aqui, um pouco de ação não faria mal.—Falou Cassandra do seu lado direito.

 

—Cassandra! eles não são um lanchinho que você pode caçar por aí! —Gritou Daniela do seu lado esquerdo.—Já disse, faça isso com os ratos no porão! da última vez você estrassalhou aquele esquilo!

—Ugh! como você é dramatica! eu não "estrassalhei" nada, apenas o cortei no me-

—Meninas..! vamos, acalmem-se. —Alcina parecia cansada, porém resolvida. Calma. —Luminita vai explicar tudo, não é mesmo, querida?

 

Querida.

 

As três filhas levantaram suas cabeças. Ouvir a enigmática mãe delas falar assim de alguém era…espantoso, senão loucura! 


 

Nenhuma das meninas sabia o que realmente pensar sobre Luminita. Sim, a jovem era adorável, gentil e carregava uma luz com ela que era impossível de ignorar, fazia sua mãe feliz.. porém o que Luminita era para elas?

 

Isso... elas ainda não sabiam. Buscavam em sua mãe respostas, como sempre.

Mas ao que parece elas não iriam receber agora. E então apenas se acalmaram e ouviram a criaturinha.

A matriarca jazia em sua poltrona, com a loira em seus braços. Luminita explicava como havia encontrado a família, com aquela sua voz calma e levemente envergonhada. 

 

E as três ouviam, agora sentadas no chão em volta da poltrona.

 

O que Luminita era..?

 

Rondava suas três mentes.


Notas Finais


ufff vo chora nao, juro
titulo com spoiler? maybe falfka sorry

enfim, obg por ler e desculpe se ta curto foi realmente um agrado e eu tava ansiosa pra postar.. este momento delas. Eh importante.
A e aviso rapido. eu realmente n iria falar sobre como a lumi chegou ao castelo, eu ia deixar no ar, mas me veio algumas ideias e decidi usa-las, eh isso <3 ^ w^

Sorry qualquer erro ,-, <3

tnkiu pela paciencia apoio e por ler BJAO!


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