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História My Little Light - União


Escrita por: Viihproject0

Notas do Autor


oiii td booom?
espero q sim <3 u.u ta ficando frio por aqui e com um clima otimo pra escrever hehe

Um recado. Estamos chegando na reta final da fic! uau.. nem creio, mas tudo tem um fim. ,-, eu amei escrever essa fic e espero de coraçao q vcs tenham amado compartilhar essa aventura cmg, meus doces <3
Bom esse cap pode ser considerado um filler se comparado a reta final mas tem bastante fluffy e momentos gays <3

enfim, boa leitura.<3

Capítulo 24 - União


Fanfic / Fanfiction My Little Light - União

 

—Não há nada de errado nisso, eles continuam com o mesmo sabor, mas continua sendo mais fácil do que aquele modo, Luminita.

 

Explicava Andrea enquanto as duas começavam com a sobremesa. Luminita estava vestida com seu uniforme e seu cabelo estava firmemente preso. 

 

As duas logo entraram em um silêncio, um confortável silêncio enquanto trabalhavam, Luminita batia as claras, se divertindo com a forma que aos poucos tomava. Parecia um montinho de neve, até brilhava como tal, uma risadinha baixa saiu da loira o que fez Andrea analisá-la com o canto dos olhos. Que menina curiosa, mas no fim que mal ela fazia no próprio mundinho? ainda que avoada ela conseguia fazer o trabalho, só precisava de alguém paciente por perto para lembrá-la, caso se distraísse.  

 

Coisa que, como Andrea contou, já aconteceu cinco vezes. A mais velha balança a cabeça e volta ao seu próprio trabalho, ignorando os sorrisos eufóricos que Luminita deixava escapar.

 

Até que o famigerado som de saltos começou a se aproximar.

 

Um passo de cada vez, um pé atrás do outro. O salto aterrissando no chão com destreza e elegância. Um som mais que familiar. 

 

Os sons nunca deixavam de perder o padrão, até pararem e a porta para a cozinha se abrir. Um alto ranger fez a jovem criaturinha se virar. Luminita viu primeiro o chapéu negro de aba larga, e o azul do vestido que Alcina vestia. Um azul escuro que descia até a altura de seus pés, um corte na perna esquerda fez a pequena Luminita subir seu olhar, um olhar de desejo, de querer.

 

O vestido azul de alça grossa deixava Alcina ainda mais bela, a alça escondia uma certa parte das clavículas da Lady e ombros. Deixava-a de tirar o fôlego e fazer a criaturinha parar completamente o que fazia, alertando outra vez Andrea.

 

—Luminita, não pare de bater. 

 

—Ahn?oh..! me desculpe Senhorita Andrea.

 

A empregada mais velha balançou a cabeça o que tornou possível dela poder ver a matriarca ainda parada na porta. Imediatamente a empregada parou o que fazia e fez uma curta reverência. A Lady fazia pouco caso dela enquanto mantinha sua atenção em Luminita, a menina voltava a bater a clara com rosto vermelho. 

 

Uma criaturinha adorável. E oh, tão bela a luz daquelas velas.

 

—Lady Dimitrescu, a que devemos a honra?

 

Alcina logo se distraiu da menina e desviou lentamente seu olhar para Andrea. Ela então piscou e trouxe seu braço para mais perto do corpo, só agora fazendo-se notar que carregava um tecido prata em seu braço, pequeno em comparação ao seu tamanho. Andrea olhou por milésimos e logo desviou para o chão, ela se castigou mentalmente ao se lembrar dos conselhos de Ingrid. 

 

Nunca olhe no para o chão diante delas” Falava Ingrid enquanto realizava alguma tarefa. “Ou em seus olhos. Prefira olhar reto, em algum ponto entre o peito e o queixo talvez”

 

Andrea respirou fundo e com calma, ela podia sentir os olhos da Lady sobre ela, o pesado olhar empurrando seu corpo para o chão, lembrando-a com tanto gosto sobre sua inferioridade. Era como estar sendo vigiada por um lobo ou um leão, apenas vigiada mais nada. A empregada então levantou seu olhar do chão olhando em frente e mantendo sua cabeça erguida. 

 

—Andrea, continue com suas tarefas. —Falou a forte e firme voz da Lady, havia uma elegância que nunca parecia se desfazer da Lady. —Eu espero a mínima perfeição hoje a noite..!

 

Disse Alcina ajeitando-se e jogando os cachos de seu cabelo para trás. Ele estava em um estilo parecido com o de sempre, porém um pouco mais preso e firme no lugar. A condessa olhou para a criaturinha ali, ainda trabalhando e de rosto corado.

 

—Quanto a você, Luminita..? —Andrea percebeu a mudança no tom. A firmeza virando gentileza, e afeição... dançando entre aquela voz profunda que a Lady tinha. Era.. bestificante.—Termine isso e venha até meus aposentos no segundo andar, sim?

 

E com um último suave olhar para a menina a Lady se virou, porém ela parou, fazendo Andrea congelar. Várias dúvidas circularam sua mente.

 

Será que ela havia encontrado algo de errado? 

Algum defeito

 

—Oh, e.. minhas filhas irão descer esta noite. As trêsEstá avisada.

 

Andrea assistiu a Lady se abaixar e sair. Ela sabia que o aviso havia sido apenas para ela e com a certeza de que a Lady já estava longe a empregada suspirou, voltando ao o que fazia. Com mãos levemente tremulas.

 

—Termine isso e suba, Luminita. Ouviu a Lady.

 

—S-sim..!


 

Luminita se esforçou para deixar perfeito e agradar a nervosa Andrea e quando terminou suspirou baixo, entregando para Andrea bem em tempo. A empregada acenou um tanto satisfeita com o trabalho e atrás delas uma porta se abre.Três empregadas entram com uma delas sendo Ingrid.

A morena de cabelos ondulados parecia exausta. Andrea notou as enormes olheiras abaixo dos olhos castanhos, e a forma que seu coque estava mal feito, mas nada disse. Ingrid normalmente era uma moça bem ajeitada, sempre cuidando para que sua aparencia e postura acertasse os padrões restritos do castelo. 

Mas não agora. Ela parecia acabada, algo parecia te-la deixado daquele jeito.

Nem todos eram perfeitos, imaginou Andrea focando em seu trabalho.

 

—Andrea.. Luminita. —Cumprimentou Ingrid enquanto as outras duas preparavam a louça para o jantar.

 

—Não te vi o dia todo, por onde esteve Ingrid? —Perguntou Andrea como quem não quer nada.

 

Ingrid já havia conhecido muitas meninas nestes anos que trabalhou no castelo Dimitrescu, mas nenhuma jamais foi como Andrea. Ela sempre parecia saber de algo. Sempre. Mas nunca se provava saber ou não. Era enervante, mas era fato que Andrea era uma moça para para o castelo.

 

—Minhas tarefas eram pouquíssimas para o dia, fiz o que qualquer uma faria, descansei.

 

Andrea levantou as sobrancelhas de leve, ainda concentrada na sobremesa. Ela não percebeu Ingrid indo até o livro e lendo-o. 

 

—Jantar extravagante hoje… hmm

 

Andrea não chamaria de extravagante, mas que era fora do comum… era. A empregada logo sentiu uma mão, encostar gentilmente em seu braço e se virou, era Luminita.

 

—Senhorita And-

 

—É, é, eu sei. Vá! andando..!—Andrea fez um gesto com a mão, apressando Luminita.—Não quero a Lady em cima de mim por que te deixei atrasar.

 

Ingrid olha para Luminita acenando e seu sorriso crescendo. A empregada morena assistiu a menina sair e fechar a porta atrás de si. Um sentimento frio e quente em seu peito ao se lembrar do que viu há pouco no salão.

 

—Pra onde a criatura foi? —Perguntou ainda encarando a porta, uma vontade de correr atrás da Loira e impedi-la.

 

Lady Dimitrescu requisitou a presença dela ou sei lá mais o que... —Disse Andrea tentando focar no trabalho, ela olha para a garota parada e estala a língua. —Tsc..! Agora vamos você também, Ingrid, me ajude nisso.

 

Ingrid estreitou seus olhos na direção da porta e logo foi até Andrea.


 

~*~


 

Nos aposentos da Lady, Luminita se preparava para bater quando uma voz falou antes que ela o fizesse, “entre” disse a voz de uma forma calma. Luminita o fez sem questionar e fechou a porta atrás de si. Ela encontrou sua Lady frente a penteadeira, a condessa passava a ponta de seu batom carmesim nos lábios enquanto que na ponta da mesa sua piteira estava, com um cigarro queimando. 

 

O cheiro não ficava muito, com a fumaça saindo pelo vão aberto na porta para a sacada. Luminita encontrou os olhos de Alcina pelo espelho e sorriu quando encontrou adoração neles. Imediatamente se aproximando da grande Lady a sua espera.

 

—Oi.. Alcina. 

 

Luminita se apoiou na penteadeira se inclinando para frente, buscando a atenção de sua Lady que logo larga seu batom e se vira para ela.

 

—Olá, minha jóia.. —Alcina acaricia o rosto de Luminita com o polegar e sorri, deixando um beijo demorado em sua bochecha. Uma marca óbvia vermelho forte ficou. Ela analisa a marca por alguns segundos antes de voltar a falar.—Imagino que tenha terminado?

 

—Sim.. mas.. por que me chamou aqui? e co-como está Bela?

 

Alcina olha nos olhos de Luminita e volta para si no espelho, terminando de aplicar sua maquiagem. Ela nunca se cansa de ver como Luminita se importa com elas quatro. 

 

—Está melhor, meu amor. Daniela estava a contar-lhe uma adorável história na verdade. Quando cheguei.. algo sobre um herói, que cruzou os sete mares pelo perdão de quem ama. 

 

Contou a Lady terminando de aplicar um perfeito delineado. Ela levantou seu queixo virando seu rosto perfeito frente ao espelho, ela nem precisava checar para ter certeza de que estava perfeito, porém ela sempre fazia. 

 

Concentrada falando e verificando seu trabalho, a Lady nem percebeu o olhar de Luminita grudado nela, completamente preso nela. Quem visse não teria dúvidas de que Luminita estava completamente apaixonada pela elegante e temível Condessa.

Mas como não olhar para Alcina? pensou a criaturinha estudando as marcas de idade no rosto de sua lady. Como não ficar completamente enamorada e presa pela aquela beleza eterna? 

Luminita volta a ouvir Alcina quando a mesma solta uma risada.

—É, adorável, sem dúvidas, mas oh.. isso acarretou uma série de desavenças entre ela e Cassandra. —Alcina afasta seu rosto do espelho e gentilmente acaricia sua sobrancelha,ajeitando-a e pegando Luminita a encarando no ato! a Lady sorri de canto o que fez Luminita piscar e desviar para suas próprias mãos.

 

—E.. e o que aconteceu? não tornou física, tornou?!

 

—Oh, não querida. —Disse a Lady assistindo sua criaturinha ficar preocupada. —Eu não permitiria, sabe disso. 

 

A grande mulher se inclinou para o lado levando sua mão até o queixo da menina, segurando com indicador e polegar e levantando. Seus olhares se encontram, coisa que só aumentou o sorriso da Matriarca e o rubor da criaturinha.

 

—Hm?

 

—O-oh.. sim, Alci.. eu sei que não deixaria.. 

 

Respondeu suavemente a loira, fazendo Alcina sorrir e quase desmanchar sua pose. Quase.

 

—Por mais que você fique… —Alcina a olhou de cima a baixo, com um olhar faminto de um jeito tão errado que fez Luminita se arrepiar dos pés a cabeça.—hmm...adorável neste uniforme, meu amor… eu tenho um presente.

 

Explicou a Lady excitada enquanto virava gentilmente o rosto da menina na direção do divã atrás delas. No divã, havia um vestido prateado, o mesmo tecido que a Lady segurava quando havia a visitado na cozinha. Era.. bonito, Luminita pensou. Muito bonito. O cinza brilhava de um jeito hipnotizante a luz da lua e velas.

Alcina encarava a menina olhando para o vestido, um olhar pesado analisava as bochechas e mandibula da jovem. A Lady morde seu lábio ao enxergar a marca sutil no pescoço da outra.

Luminita foi solta e andou até a peça de roupa. Com a bela Lady a acompanhando.Com um olhar cheio de adoração e sorriso esperto. A menina pega o vestido. Um brilho como cobre cintilou nos olhos verdes. 

 

Ombro a ombro do jeito que ela gosta, deixando o decote reto. A saia acinturada descia graciosamente. Levemente solta. Um tecido leve e delicado. Tinha um cheiro doce de guardado, mas parecia tão novo. 

 

Luminita aproximou o vestido de si, apoiando-o em seu peito e segurou a saia girando meio sem jeito fazendo a Lady suavizar seu sorriso e levantar seu rosto. Com orgulho.

 

Ela amava tanto aquela menina.

 

A criaturinha então balançou pra lá e pra cá, seu olhar percorrendo por todo o vestido.

 

—É pra mim?

 

—Ora, mas é óbvio..

 

Luminita sorriu e deixou-o em seu braço, tentando abrir seu uniforme de empregada, em vão, fazendo uma Alcina rir e se virar no banco.

 

—Venha cá.. 

 

Luminita obedeceu e se aproximou de sua Lady, ela virou de costas e deixou que Alcina tirasse sua peça de roupa atual. O nó do avental foi desfeito deixando-o cair no chão, logo depois a mulher pega os cabelos loiros os colocando de lado e logo começando a desabotoar os botões de seu vestido e sem demora o vestido deslizava por suas curvas. 

 

Marcas de um encontro carnal recente ainda enfeitavam o belo corpo de Luminita. Deixando um caminho de luxuria por sua pele palida e delicada. Alcina teve que reunir todo seu autocontrole naquele momento para não devorar aquela criaturinha ali mesmo.

 

Ela então respirou fundo, sentindo seu próprio cheiro em Luminita e o leve frescor de sangue dos cortes feitos mais cedo, eles provavelmente ainda cicatrizavam. Ela era uma mulher elegante e cortês, sim, mas perto daquela criaturinha ela perdia sua pose de tantas maneiras..

 

E com aquele novo odor, doce e viciante, de sangue.. 

 

A Lady então segura na cintura da menor, um aperto firme e beirando ao possessivo, aproximando o pequeno corpo do dela e deixando seu rosto na curva entre os ombros e pescoço da menor, bem perto de sua mais nova marca. O cheiro era delirante. O calor era delirante.

 

Alcina desejou morder, marcar ainda mais sentir mais daquele êxtase de mais cedo, mas ao invés disso ela deixa um delicado beijo e diz.

 

—Eu adoro te mimar, meu amor... hmm.. 

 

Sussurrou a Lady contra a pele de Luminita, fazendo-a se arrepiar e tremer. Alcina sorri, subindo beijos até a marca onde manteve-se ali, logo acima. Provocando a menina com sua respiração e cheiro. Acalmando seus desejos de uma forma e atiçando-os de outra.

E Luminita se perdia também.

Alcina tinha um cheiro familiar, um cheiro inebriante, Luminita só queria nadar naquele cheiro por toda a eternidade e se sentir segura nele, mas sua Lady tinha que a provocar e causar cada vez mais arrepios em seu corpo semi nu.

 

—Adoro ver seu rostinho sem jeito e feliz quanto te presenteio algo... é.. perfeito.. —Um beijo logo acima da marca fez Luminita suspirar alto.—huh.. oh, mas este não é o único, minha luz..

 

Alcina se afasta do pescoço de Luminita, quase fazendo a menina cair para trás de tanto que ela havia se jogado nos braços de Alcina, mas é claro, a condessa havia a segurado, firmemente pela cintura enquanto seu polegar apoiava sua lombar sem muito esforço. A Lady abriu uma das gavetas de sua penteadeira e dentre objetos de beleza ela puxou uma caixinha.

A mulher volta seu rosto até o ombro da menor, desta vez no outro lado para dar um descanso para a área sensível. Ela então circula seus braços em volta do corpo da menor, o calor da pele entrando em contato com a nem fria nem quente de Alcina. Luminita juntou suas sobrancelhas se concentrando na sensação do peito da condessa contra suas costas.

 

Oh, era tão bom..

Alcina sorri com o efeito que tinha na jovem e continu. Com os braços em volta de Luminita a ela abre a caixa, mostrando o objeto ali dentro para a menina que abriu a boca ao ver. Era uma gargantilha, brilhante de prata. Luminita pegou o objeto com as mãos levemente trêmulas enquanto a Lady a assistia com adoração dançando entre seus olhos, pouco pouco intensificando seu cobre.

 

Haviam padrões florais que lembram os pelo castelo, o do símbolo das Dimitrescu, tal pensamento acelerou o coração da jovem e trouxe um rubor ainda maior ao seu adorável rosto. E por fim, mas não menos importante, a jóia no centro. Azulada.

 

Azul.

 

Luminita engoliu em seco e ofegou.

 

—é..é lindo!!

 

Um sorriso enorme se fez no rosto da condessa que apoiava sua cabeça no ombro da menina, respirando fundo. Devorando tudo que Luminita entregava. Seu cheiro, suas reações. Ela estava mais do que feliz em saber que sua Luminita havia gostado. 

 

—Que bom que gostou meu amor.. este, assim como o anel, foram recebidos junto das luvas. —Explicou a Lady enquanto a menina ainda analisava cuidadosamente a gargantilha.—Pensei em lhe entregar todos, porém... não sabia qual seria mais adequado querida, então assim fiz.. 

 

Luminita sorriu de leve. Alcina estava sentindo insegurança em relação a ordem dos presentes? aquilo só fez Luminita mais feliz, a pequena se virou e envolveu o pescoço da Lady em um abraço, puxando-a para baixo.

 

—Eu amei tanto..é tão perfeito, Alci.. 

 

Alcina piscou se recompondo -tentando- antes de reciprocar o abraço. Segurando o corpo de sua menina em seus braços. Porém..

 

—Ora vamos, meu amor.. vista-se para que eu possa colocar em você,huh?

 

Luminita se afastou e sorriu acenando rapidamente. Ela se virou uma outra vez e entregou a gargantilha para a Lady. A criaturinha colocou o vestido e deixou que Alcina fechasse para ela. Um delicado fecho que se camuflava entre o tecido do vestido. 

 

—Isso... —Olhos brilhando intensamente como cobre analisaram a figura da jovem. Desejo e afeto. —Hm.. se sente confortável?—Perguntou Alcina acariciando a cintura da menina.

 

—Sim! muito, Alcina...

 

Alcina sorriu e cuidadosamente abriu a gargantilha, passando pelo pescoço da jovem e ajeitando, o fecho do vestido foi uma coisa, o do colar era outra bem diferente. Alcina junta as sobrancelhas e morde o lábio colocando toda a delicadeza que ainda tinha e com muito esforço ela o fecha.Um sorriso satisfeito se mostrou e ela logo vira a jovem para ela. 

 

O cabelo loiro como os raios do sol caía pelo rosto e ombro de Luminita, um rabo de cavalo quase se soltando era o penteado. A Lady pega sua mão com o anel e leva até seus lábios, deixando um delicado beijo acima do anel, ela então guiou Luminita para seu colo, de frente para o espelho. 

 

Luminita solta uma risadinha quando Alcina acaricia sua nuca gentilmente, subindo até o elástico que prendia seu cabelo. Ela soltou-o e deixou que as madeixas caíssem pelos ombros de Luminita. A condessa pega uma escova e começa a gentilmente pentear os cabelos de da outra, desfazendo nós e ajeitando a bagunça que um dia de trabalho e libertinagens a trazia.

 

~*~

 

Luminita descia as escadas acompanhada por Alcina. A menina apoiava seu rosto um pouco abaixo da cintura de sua senhora enquanto uma massiva mão acariciavam seu ombro e parte de suas costas, mesmo com o tamanho, nunca deixava de ser cuidadoso. Luminita usava as marcas de Alcina com orgulho. 

 

Uma palerma completamente fora da órbita.

Completamente cega!

 

As então duas entram no salão de jantar sendo recebidas pelas três meninas. Cassandra estava perto da janela assistindo a cena com um sorriso de canto, ela admite que era um sorriso mal-contido, mas era difícil, até pra ela de conte-lo ao ver sua mãe com aquele enorme sorriso no rosto. 

Bela estava ao lado da grande cadeira da mãe e Daniela, adorável Daniela, girava em volta de Luminita, citando elogios lisonjeiros que faziam sua mãe rir e revirar os olhos e Luminita corar de olhos arregalados.

 

Nada foi dito, porém todas notaram a cadeira a mais na mesa, ao lado da cadeira da Lady.

 

Alcina, segurou na pequena mão de sua luz e a guiou até seu lugar, a jovem sorriu sentindo suas bochechas queimarem com o olhar das quatro Dimitrescu sobre ela. Era tanta a atenção, porém não qualquer.. era a atenção de suas pessoas favoritas, das pessoas que ela mais ama e era incrível. Era incrivel finalmente estar de volta perto delas todas. 

 

Mesmo depois do tumulto que passaram, continuava sendo confortavel, familiar e doméstico. Luminita sorri com o penstamento.

 

A Lady ajeitou a cadeira de sua luz e sorriu ao tomar seu lugar na mesa, suas três filhas logo fizeram o mesmo, porém Bela foi parada por sua mãe. Um óbvio olhar preocupado em seus olhos, Bela notou.

 

—Bela, querida, Bela... como se sente? —Perguntou a matriarca, acariciando gentilmente a mão já inteira de sua mais velha, a loira sorriu de leve e olhou para Luminita, aquele sentimento de culpa ainda estava dentro dela, mas agora mais fraco. A criaturinha tinha o mesmo olhar de sua mãe:preocupado,mas talvez um pouco mais doce .

 

—Estou bem, mãe.. os dias na cama tiveram seu efeito, acredite. 

 

Aquilo não pareceu ter convencido sua mãe, mas pareceu satisfazê-la por ora. Bela imaginou que provavelmente seria “forçada” a ficar abraçada à sua mãe na frente do fogo. Agora que podia andar sem sentir dormências ou dureza em seus músculos, Bela tem certeza que sua mãe vai aproveitar. Não que ela esteja reclamando.

 

Com Bela sendo a filha que mais busca o respeito e orgulho e acima deles, o carinho de sua mãe, ela adoraria uma noite assim. Mas ela nunca admitiria isso alto. 

 

Alcina solta a mão de sua filha e só quando ela se senta a Lady sorri e se vira para Luminita, a menina olhava para as três meninas com um sorriso largo e bochechas vermelhas. Linda de todos os modos, pensou ela enquanto levava sua mão até a da jovem distraída.

 

—Bom, minhas filhas.. —As três prestam atenção, eretas em seus assentos e com olhares selvagens e brilhantes.— Assim como naquela noite.. eu gostaria de tornar oficial de fato.. Luminita e... eu..

 

Alcina se perdeu, por segundos, milésimos talvez, mas que pareceram minutos, horas até. Ela se recordou de tudo o que passaram até então dos altos e baixos, se lembrou de quando espionava a adorável criaturinha, se lembrou de quando teve seu primeiro gosto e toque.Cada momento foi ouro, valioso em um nível eterno. Imensurável era esse valor na verdade.

 

Ela olhou para sua enorme mão abaixo da mão da menina, segurando-a de uma maneira gentil e zelosa, como ela gostava daquela pequena mão.
 

—Juntas. Como um casal.. somos um casal. 

 

E falou finalmente, encontrando os olhos azuis de Luminita. Eufóricos, do jeitinho que a Lady gostava. Assim como adorava ver a selvageria e brilho nos de suas filhas. Luminita tinha a euforia e inocência que só ela poderia ter. Era de fato uma luz naquele caos sangrento chamado Castelo Dimitrescu. 


 

Alcina se inclina, trazendo a mão da jovem até seus lábios onde deixou um demorado beijo.

 

Luminita corou um pouco mais ao sentir a maciez e temperatura neutra dos lábios de sua Lady. Foi bom, foi bom demais. 

 

Na outra ponta da mesa as três meninas zumbiam, com Daniela sendo a mais barulhenta.Alcina começa a se afastar da mão de Luminita,com um olhar distante em seu belo rosto a Lady fala.



 

—Porém.. não posso ignorar seus receios, já que os deixaram tão claros naquela noite. 

 

Bela aperta seus lábios um no outro quando se lembra da dita noite. Dos gritos e do olhar de Luminita.Ela olha rapidamente para a mesma e percebe que a menina também prestava total atenção em sua Mãe.

 

—Longas noites meditando me levaram a várias dúvidas. Acreditem, a mãe de vocês também tem receios. —Admitiu Alcina, seu peito pesando com as palavras, porém ela continuou, agora olhando para Luminita. —Eu tenho medo e não só por mim.


 

Cassandra franze o cenho. Ela nunca imaginou que sua mãe diria que teme algo. Que Lady Dimitrescu temeria algo e nem que Alcina temeria algo. Mas ali estava a amarga e dura verdade. 

 

A Lady aperta na mão de Luminita e se vira para as três.

 

—Eu temo por vocês minhas queridas, mas é um risco que eu...huh.. é egoísta de minha parte até pensar em pedir, porém.. estariam dispostas a arriscar?

 

—Com toda certeza! 

 

Respondeu Daniela apoiando ambas as mãos na mesa. Ela sorriu de orelha a orelha fazendo sua Mãe também sorrir, ato que a acalmou de certa forma.Porém haviam suas outras duas filhas

 

—.. mãe, você está basicamente pedindo nossa benção pra algo que você e a criaturinha já vem fazendo há meses. 

 

Falou a morena simplesmente, fazendo Daniela acenar como louca e um rubor preencher o rosto de Luminita. Alcina respirou para falar algo, mas Cassandra foi mais rápida.


 

—Eu digo que sim… estou. Que se dane o que Miranda pensa..

 

—Cass-

 

—Mãe?

 

Alcina olha para Bela, sua querida Bela. Como ela ainda sente pelo o que aconteceu há não muitos dias atrás a dor e o medo.. os gritos. Ela não queria pensar sobre e então focou nessa sua Bela, a de agora. A com um olhar suave e sorriso gentil.

 

—Só quero te ver feliz, mãe.. e se assim é a forma então que seja.. eu arrisco.. por mais..

 

—Assustador que seja. —Completou Cassandra, olhando para Luminita.

 

—O mesmo vale para você, Luminita. Se você está feliz assim.. arriscaremos as cinco.

 

Isso vez a menina sorrir mais ainda.

 

—E... —Bela olhou para suas duas irmãs que acenaram.—Estivemos as três conversando e... Luminita queremos pedir desculpas.

 

Olhos azuis se arregalam.

 

—É! por favor fadinha, nos perdoe! —Gritou Daniela juntando as mãos a frente do seu rosto.

 

—Desculpe por gritar e te deixar.. mal..

 

—O que a Cassandra ta tentando dizer..! é que não era nossa intenção de fazer mal, Luminita. 

 

—É.. isso. —Cassandra olha para os lados e para o chão até finalmente encontrar os olhos de Luminita.—Foi bem ruim te ver daquele jeito..

Alcina estava completamente surpresa com o que ouviu e orgulhosa também. A Lady imediatamente se vira para a jovem loira e suspira ao perceber um largo sorriso no rosto da mesma.

—...me deixa feliz ouvir isso, Bela. —Falou a loira menor, capturando a atenção das Dimitrescu facilmente e principalmente a da matriarca enamorada ao seu lado.— ..eu perdoo sim vocês.... e-eu nunca quis ser um incômodo… nunca., mas eu faço qualquer coisa por vocês.. 

 

—Own!!! Por favor me digam que eu não fui a única que derreteu com isso?! 

 

—Não Dani, você viu a mamãe? Se não fosse pela maquiagem ela estaria rosa!!

 

—Cassandra!

 

—Fato! —Concordou a ruiva, fazendo as duas loiras presentes rirem. 

 

Alcina revira os olhos e contém um sorriso.

 

—Bom.. com isso meus amores, eu inicio.. nosso primeiro jantar.. juntas.



 

Alcina chama as empregadas com o jantar. Daniela entra em um frenesi e começa a comer como se não houvesse amanhã enquanto Cassandra aproveitava o vinho que muito raramente eram permitidas um gole.

 

Bela apenas sorria, adorando a companhia de suas irmãs e poder se mover e se alimentar sozinha.

 

Do outro lado da mesa, Luminita comia feliz. Ela adorava aquele prato e adorava ouvir as meninas. Risadas joviais e conversas sem sentido. E Alcina, saboreava seu vinho e assistia sua família.

 

Luminita nunca esteve à mesa com elas, mas já esteve várias vezes por perto em seus jantares,ainda assim aquilo, ali e agora era diferente. Era bom. 

 

Alcina se inclina uma segunda vez naquela noite, apoiando sua mão na mesa, a frente da menina que ela muito gentilmente se aproximava. Luminita olhou para cima e logo sentiu os lábios macios de Alcina nos dela. Aquele rápido beijo foi muito. Foi um eu te quero, foi um obrigada e foi um eu te amo. Foi uma afirmação de que tudo estava bem

 

Rápido beijo sem dúvidas, mas que ficou na boca da menina pelo resto da noite, assim como seus efeitos.

 

~*~

 

Após o jantar às cinco se encontram na biblioteca. Estava quentinho e confortável. Daniela teve a brilhante ideia de Luminita ler um livro para todas. Em um divã espaçoso estavam Luminita no centro, com Bela a sua direita e Cassandra a sua esquerda, enquanto que Daniela se deitava sobre Cass com a cabeça apoiada sobre a coxa de Luminita. 

 

Como sempre aquela fadinha estava quentinha. Distribuindo calor e antenção para as três

 

Havia um grande cobertor felpudo jogado sobre as quatro enquanto que Alcina ficava na ponta ao lado de Bela. Seu grande corpo servindo como um segundo cobertor para as outras. Uma proteçao contra qualquer corrente fria.

 

Seu braço estava jogado sobre o apoio do divã, envolvendo as quatro de uma forma protetora. Adoravelmente protetora. 

 

Alcina assistia as três ali, logo ao lado dela,aconchegadas perto dela e de Luminita. Buscando todo o calor que podiam. Ela sorriu de canto enquanto tirava os lindos cabelos ruivos de Daniela da frente de seus olhos dourados e selvagens, deixando seu indicador descer pelo rosto de Daniela, fazendo um carinho delicado o que resultou na mais jovem sorrindo e se afundando no calor da criaturinha.

 

O único som eram os da chamas e a suave e calma voz de Luminita, lendo Peter Pan. O livro favorito de suas três filhas.

 

Alcina notou que Luminita parecia muito concentrada na história e em contá-la, ato que fez a Lady sorrir, Luminita havia melhorado e muito em sua leitura, seus desatentos quase nunca se mostrando. 

 

A condessa deu uma outra olhada na cena abaixo dela e orgulho encheu seu peito. Orgulho de sua família. De suas filhas, de sua Luminita.. 

 

Porém o contentamento do momento foi misturado ao cansaço, mental e não físico, e ela se sentia cada vez mais sonolenta.A tranquilidade que a voz de Luminita podia trazê-la.. e levá-la a mundos distantes. Ela poderia e iria pegar no sono.

 

...

 

Porém não foi o que aconteceu. As três acabaram por cochilar e Alcina as mandou para o quarto, as três se enrolaram em um cobertor no quarto de Bela e lá ficaram, com a familia de bichanos na volta. Alcina podia ouvir o som das risadas e as vozes, cochichando sobre algo. Alcina nunca deixaria de amar aquela sinergia que suas filhas tinham.

Porém agora ela se concentrou na menina em seus braços, olhando para ela como se fosse o tesouro mais valioso da terra. Luminita acariciava seu rosto com aquelas pequenas e macias mãos com tanto zelo que a Lady só queria chegar no quarto logo. Alcina sorri e encosta sua testa na de Luminita.

 

E, enfim em seu quarto, tudo mudou.

 

Foi apenas um olhar que as levou aquilo. Um adorável olhar que as levou para a cama, para entre os lençóis e tirar suas roupas. E quando a pele encostou uma na outra o desejo carnal tomou conta.

 

Alcina estava sobre Luminita, suas largas costas brilhando em um tom dourado com a luz do fogo dançando vigorosamente atrás das duas.

 

A Lady ofegava enquanto explorava a parte mais íntima de sua companheira. Apertada e oh, tão úmida. Gritando para ela como a desejava, mostrando pra ela..

 

Alcina sentia o interior de Luminita se apertar em volta de seu dedo. O corpo da menina se jogar no dela enquanto ela muito firmemente segurava na cintura de Luminita guiando-a entre o ato. 

 

Coraçao a mil, ofegadas altas e desavergonhadas. Gemidos arrastados, profanidades saindo dos lábios de Alcina cada vez que Luminita se apertava em volta dela ou choramingava de um jeito delicioso. Implorando pelo seu tão esperado ápice.

 

O pequeno corpo da menina era tão maleável em momentos como aquele, mas mal sabe Luminita que Alcina, por ela, é tão maleável quanto. Pensava a matriarca, com um riso contido em seus lábios manchados de vermelho. O batom havia se estendido pelo seu queixo e bochecha direita.

 

Uma bagunça, uma linda e perfeita bagunça. Luminita pensou.

 

Foi um gemido alto de Luminita que fez a Lady voltar toda sua atenção à menina. Era tentador ouvir aquela criaturinha se desmanchar na frente dela,era delirante. Alcina grunhi baixo e vai mais fundo na menina, e assim encostando sua grande palma no clitoris de Luminita que solta um gemido ofegante, ainda com cuidado Alcina torce seu dedo médio dentro da loira e recebe outro gemido, desta vez com seu nome estampado.

 

—Ma-mais..!

 

A Lady passa sua língua pelos seus dentes enquanto percorre seus olhos pela sutil cicatriz no peito da jovem, que se estendia até seu abdômen. Ela adorava aquilo.. ter marcado Luminita.

 

Era uma sensação que aquecia seu peito, inquietava seu corpo. Era quase selvagem o que ela sentia. Mas era bom, oh, e como era.

 

Os cabelos da Lady uma bagunça, os de Luminita espalhados entre os travesseiros, enquanto a maior ia e voltava dentro da jovem ofegante. Criando uma imagem digna de uma pintura.

 

Suas costas suavam, seu peito subia e descia com força e ela arfava e ofegava o nome de sua Lady. Como uma prece profana.

 

Sons molhados preenchiam o espaço entre e em volta delas, estava quente e difícil de respirar de uma forma boa. De uma forma tão boa!

 

O corpo da pequena continuava subindo e descendo contra os lençóis, recebendo o experiente dígito de Alcina com tanta vontade. Seu pequeno coração batia desgovernado dentro de seu peito, por ela, apenas por ela, a criaturinha pensou, juntando olhares com a bela matriarca que lhe sorria da forma mais lasciva já vista. Luminita então abriu suas pernas ainda mais e segurou no ombro da Lady, convidando-a para ir mais rápido, mais fundo, com mais vontade.

 

Apertando e fincando suas curtas unhas na pele rica e pálida da mulher, que sibilou e no momento seguinte se jogou para o lado. Sua grande mão guiou o corpo da menina na cama, girando-a para o lado, de costas pra ela, tudo isso sem se remover da menina que gemeu por terem parado. 

 

Ela conseguia ouvir a tempestade dentro do peito da jovem em mistura com o som molhado que vinha dentre suas pernas e oh, que doce sinfonia era. Alcina morde o lábio ao sentir a menina se apertar em volta dela. Antecipando seu tão almejado orgasmo, e aquilo,saber daquele controle excitou tanto a mais velha.

 

Alcina se apoia no com um braço e ajeita a jovem ofegante, agarrando sua coxa. Alcina levanta sua propria perna onde apoia a de Luminita, mantendo suas esguias pernas bem abertas, era tão insanamente doce a forma que suas massivas mãos se encaixavam na menina, ela conseguia fechar um aperto na coxa da jovem com apenas os dedos e oh, aquilo endoidava Luminita e ela mesma.

 

A Lady logo recomeça. A ir e a voltar dentro da jovem que gemia de um jeito adoravelmente obsceno.

 

Alcina foi indo com cuidado, aumentando sua velocidade e sentindo o corpo da menina se acostumando com ela naquela nova posição. A matriarca fechou os olhos e se concentrou no que fazia, deixou acontecer naturalmente, como sempre acontecia entre elas. O interior quente da menina abriu espaço para ela e Alcina sentiu uma onda de umidade envolvendo-a, ela sorriu e apoiou sua testa na cabeça de Luminita.

 

O cheiro de baunilha.. doce odor.

 

Enquanto apoiada no braço Alcina aumenta a velocidade, agradecendo pelo seu quase infinito vigor.

Luminita logo gemia alto e de um jeito manhoso, era tão bom. A posição nova, fazia com que Alcina acertasse seu doce ponto com mais facilidade e isso levou a luz à loucura. Ela aperta e puxa os lençóis com uma mão enquanto segura os cabelos da Lady com outra, aproximando o rosto do dela. 

 

Corpos colados, suor e fluidos eróticos. Corpos unidos de uma forma eterna. Entre gemidos e ofegadas, podia-se ouvir beijos e chupões, vozes sussurrando doces certezas e às vezes indecências que faziam ambas corarem ao extremo. Os seios de Luminita subiam e desciam à medida que a Lady entrava e saia de dentro dela. 

 

Ela conseguia sentir os seios de Alcina, pressionando-se contra suas costas. O sexo umido, e a pele macia. Era tão perfeito ter sua Lady assim perto dela. Sua. 

 

Sua Alcina.




 

—Tão apertada.. —Alcina murmura contra a pele marcada da jovem,  —..ahn-oh, Luminita, meu amor..

 

Gritou a Lady aumentando sua velocidade,mas nunca deixando a gentileza. 

 

—Ahn,ahn-ahn..! a-alci..


 

O grito chamando o apelido da mulher se estendeu por alguns segundos até a jovem perder a voz e puxar o lábio ao invés de gritar,coisa que não funcionou como o esperado.

 

A Lady continuou indo e indo, Luminita jogou sua cabeça para trás apoiando-se na segurança do corpo de sua Alcina. Ela revirou os olhos e simplesmente se jogou da ponta, direto para seu doce ápice.

 

Foi um gemido manhoso que deixou seus lábios e seu corpo tremeu, pernas como sempre ameaçando se fechar mas sendo impedidas pela própria Lady que ainda segurava firmemente em sua coxa, agora visivelmente marcada.


 

—Ahn..! 

 

Alcina deixa um beijo desajeitado no ombro da menina, subindo pelo pescoço até seu rosto onde deixou um beijo molhado em sua bochecha em chamas. A menina gemeu cansada e sua perna foi solta, um cuidado familiar tomou a dianteira.

 

Ela fechou os olhos por alguns segundos apenas e sentiu, Alcina acariciando sua coxa e cintura, de uma forma lenta.. cuidadosa, quase.. arrependida.

Luminita abriu os olhos com isso e juntou toda sua força para olhar sua linda Lady que tinha um olhar nublado em seus olhos que até pouco deveriam estar brilhando com todas aquelas ricas cores. Luminita pendeu sua cabeça para o lado e percebeu o sutil beiço que Alcina fazia, isso a fez rir de forma fraca o que alertou a mulher, que piscou algumas vezes.

 

 —O que é tão engraçado, querida? hmm?

 

A condessa se inclinou para perto do rosto da menina, deixando beijinhos pelo caminho, só aumentando as risadas da mais jovem. O corpo da matriarca cobria boa parte do da menina,visão essa que teria deixado Alcina um pouco perturbada no passado, mas agora, tudo o que ela ligava era sobre o bem estar de Luminita. 

 

O tamanho ou diferenças já não mais a deixavam insegura.

 

Alcina termina seu ataque de beijinhos com um demorado no ombro da loira que respirou fundo.

 

—Você fica adorável fazendo beiço, Alcina.. 

 

A Lady juntou as sobrancelhas e fez um bico que logo desmanchou ao perceber. 

 

—Hm.. ora..!

 

—Eu amo quando o faz.. 

 

A inocente confissão fez a Lady corar e se aconchegar entre o ombro e pescoço da jovem e óbvio que controlando seu peso. Mas havia uma pergunta nublando sua mente.

 

—Luminita mea..?

 

A menina abre seus olhos e encara a porta, ela sentia tudo de Alcina agora. Batimentos, calor, maciez e respiração. O paraíso tinha nome.

 

—Sim..?

 

—... eu sei que já fizemos e.. —Alcina beijou a marca no pescoço da jovem.—Me perdoe.. eu perdi o controle e temo ter te machucado minha luz..parece tão..

 

—Hm..! não..! —A Menina se espreguiçou, em seu rosto um olhar tranquilo.—Eu gostei.. apenas.. apenas exausta..  

 

Sussurrou Luminita, virando seu rosto para encontrar os olhos de sua Alcina e assim elas ficaram, se olhando fundo nos olhos uma da outra.

 

—..eu te amo tanto, Luminita.. 

 

Falou a Lady enquanto trazia a mão esquerda da jovem até seus lábios e lhe deixava um beijo. A loira sorriu e corou feito tomate.

 

—Eu também te amo, Alci…

 

Alcina sorriu e deixou um beijo no peito da jovem, bem em cima do inicio da cicatriz, fazendo-a se arrepiar e arquear o corpo de leve. Bom resultado, pensou a Lady enquanto continuava descendo e envolvia os deliciosos seios da menor em um chupão. Ato que arrancou uma ofegada da loira que não havia tirado suas lindas orbes da mulher que lentamente fazia seu caminho para entre suas pernas.

 

Beijando, chupando e marcando. 

 

Delicadeza dançando com apetite.

 

Alcina passa do sexo de Luminita deixando uma loira impaciente. O rubor já havia se espalhado até seu peito. Ela queria aquilo e não estava nem ai para a dita exaustão.

 

A mulher deixa uma trilha de beijos lentos pela coxa esquerda da criaturinha, arrastando seus lábios pela pele sensível. Um sorriso levemente maligno nos lábios ávidos da Lady, que provavam cada canto da jovem, como se fosse a primeira vez.

Alcina faz o mesmo com a coxa direita de Luminita deixando um leve arranhão na outra, a loira geme baixinho só encorajando sua companheira a continuar.

 

Coisa que ela fez.


 

A Lady logo estava respirando contra a intimidade molhada de Luminita, uma terceira vez só naquela noite implorando por ela. A cena a fez ofegar, os quadris da jovem se jogaram contra ela, porém a condessa sagaz como sempre a para, segurando-a. Com suas mãos cobrindo facilmente parte das coxas, cintura e até costelas, ela tinha Luminita em um aperto firme.

 

Tsc,tsc,tsc.. querida.. deixe que a mamãe conduz.. 

 

Ela falou, encarando o sexo carente de Luminita. Seus olhos e mente cobertos pela luxúria. 

 

O peito da criaturinha disparou de repente e ela ofegou descrente.

 

—Ahn! ..A-Alci..

 

Alcina não sabia o que a levou a dizer aquilo, mas não se arrependeu nem por um segundo com a reação que arrancou de Luminita. Ela ouviu o coração da criaturinha disparar dali e seu corpo se remexer na cama. Alcina passa sua língua rapidamente entre as pétalas delicadas de Luminita recebendo como resultado um gemido arrastado e uma tentativa de movimento, em vão.

 

tsc.. —Alcina para e se afasta,encarando os olhos azuis de Luminita. —o que eu disse? 

 

—Desculpe… ahn! 

 

A condessa então passa sua língua uma outra vez e quase revira os olhos quando sente a umidade da jovem. Mas aquela frase havia acordado algo nela. Algo que até mesmo ela desconhecia de si mesma e oh, ela queria explorar isso com Luminita. Alcina deixa um suave beijo contra o clitoris da loira e pergunta

 

—Como..? como que se fala..—Outro beijo que quase se tornou um chupão.—hmm?

 

—Hm…—Luminita morde os lábios, visão nublada pelo prazer.—Desculpe m-mamãe..por favor..! por favor continue…

 

—Hm.. minha boa menina…

 

Alcina sorri mais do que satisfeita com os modos de sua joia. Com a forma que seus olhos se encheram pela luxúria, ela então teve certeza que, assim como ela mesma, Luminita estava tomada pelos prazeres. Alcina deixa vários beijinhos no pubis da jovem, circulando seus pontos. 

 

A jovem gemeu alto, mas desta vez não se jogou contra ela.

 

—Hmm.. isso… assim é melhor, meu tesouro..

 

Alcina então volta ao seu trabalho entre as pernas da jovem. Ela beija em volta dos lábios, provocando e nunca tocando onde Luminita mais precisava dela. 

 

A Lady trouxe sua mão livre até o sexo de Luminita, e com cuidado para não tocar nos lugares desejados, separou os lábios molhados da criaturinha que ofegou alto. 

 

—Hm… boa menina.. olhe só pra você.. tão molhada... hmm e só pra mim... que doce dádiva que detenho.. 

 

Luminita abriu a boca, porém apenas uma ofegada desesperada saiu, o que fez Alcina sorrir ainda mais. Ela estava completamente cativada pela cena, absorta nos odores e sentimentos que aquele momento trazia. Seus olhos tomaram aquele tom triplo outra vez e ela só queria ouvir Luminita gritar pra ela.

 

Um beijo ecoou pelo quarto seguido de um chupão no quadril da garota loira.

 

A matriarca desceu sua língua até a entrada da criaturinha, chupando tudo o que ela tinha a oferecer. O gosto de Luminita nunca a cansava..a endoidava na verdade. Ela então entra sua língua dentro da jovem e segura-a com mais firmeza. A loira geme alto e agarra seus cabelos sendo facilmente parada pela própria que segura seus pulsos com apenas uma mão e os sobe acima de sua cabeça.

 

A loira gemeu, tentando em vão se livrar do aperto de aço em seus pulsos. Não chegava nem perto de ser violento. Era firme e forte, Luminita notava,  cada vez que puxava seus braços, mas não para machucá-la. E aquilo acordava tantas coisas nelas, ela queria testar tantos limites.

 

Luminita morde o próprio lábio com força, contendo um gritinho ao sentir a língua experiente de sua Alcina dentro dela, se movendo de um jeito tão enlouquecedor. Ela puxa seus pulsos para baixo apenas para sentir um grunhido profundo reberberar por dentro dela, fazendo seus quadris se jogarem deliciosamente na mulher entre suas pernas.

 

De repente Alcina solta seus pulsos, trazendo sua mão para baixo. Trilhando leves carícias pela pele dos braços da loira até seu rosto, onde o envolveu por breves segundos até separar seus lábios e adentrá-los. Luminita não pensou duas vezes.

 

Curiosa e tão faminta por aquilo, ela envolveu os dedos de sua Lady entre seus lábios, os chupando lascivamente. Sons altos e molhados preenchiam o quarto junto dos gemidos manhosos abafados de Luminita.

 

Alcina estava nas nuvens naquele momento. De olhos fechados completamente tomada pelo cheiro e gosto de Luminita e, sentir a saliva da menor, os lábios quentes e macios envolvendo seus dedos deixou ela maluca. 

 

Ela então curva seus dedos dentro da boca da menor, pressionando contra sua língua e assim permanecendo por alguns segundos, até permitir que a criaturinha voltasse a chupa-la com-oh, tanta devoção.

 

Alcina mantinha a menina parada com apenas uma mão. Sua língua é grande o bastante para acertar aquele ponto em cheio e fazer a menina gemer em volta de seus dedos. A condessa se afasta com um riso mudo e abaixa sua mão, úmida pela saliva da mais jovem, ela fez um caminho preguiçoso até um dos seios da menor e o envolveu em um aperto gentil e no momento seguinte voltava para dentro da menina.

 

—Ah!

 

Tão sensível, ela estava tão sensível… Luminita pensou enquanto fechava os olhos com força.

 

—ahn.. m-mamãe… q-quase-hm..!

 

Alcina se ajeita e continua, torcendo sua língua assim como fazia com seu dedo. A sensação era gostosa, ter Luminita em volta dela e daquele jeito era algo bom. Raro, mas ainda bom.

 

Porém.. 

 

Alcina se afasta dentre as pernas de Luminita e sobe, passando lábios e lingua pela cicatriz e não dando tempo da jovem reclamar , logo selando seus lábios em um beijo intenso. A criaturinha gemeu entre o beijo quando sentiu a Lady adentrando-a, desta vez com os dedos que antes estavam em sua boca.

 

Matriarca brincou com sua língua por alguns momentos apenas para se afastar e voltar a descer. Luminita reclamou, mas logo se esqueceu quando os lábios agora quentes daquela perfeita mulher envolveram seu clitóris. 

 

A loira gritou. O som ecoou longe trazendo orgulho a Alcina. Só ela tinha esse efeito em Luminita.

 

Sua Lady parecia querer estar em todos os lugares, provar ela por todo canto. E disso a criaturinha não reclamou.

 

Suas pernas foram levantadas e Alcina foi mais fundo, passando sua língua em movimentos circulares, bem do jeito que ela gostava. Os sons preencheram o quarto, Luminita competia com o som de umidade entre suas pernas, gemendo alto.

 

Ela olhou para baixo onde encontrou os olhos de Alcina e foi isso. Ela chegou ao seu pico, fazendo Alcina firmar um aperto nela, guiando-a pelo seu terceiro orgasmo só naquela noite. Luminita aos poucos voltava ao mundo real, porém a Lady continuava entre suas pernas. Provando, consumindo cada gota de seu gozo.



 

Foi quando ela finalmente se afastou e se jogou ao lado da criaturinha ofegante que a jovem a abraçou. Luminita estava ofegante quando enterrou seu rosto no espaço entre ombro e pescoço.

Luminita recuperava seu fôlego, ouvindo as doces palavras afirmativas de sua Lady.

Alcina sorriu ouvindo tudo de Luminita. Foi um momento e tanto. Porém foi deleitável. Com isso a mulher puxou os cobertores, cobrindo o corpo da mais jovem e o envolvendo em um abraço, ato que fez a menina suspirar se aconchegando ainda mais.

 

—Durma.. você merece..

 

—Eu te amo.. —Falou a menina, deixando um demorado beijo no peito da condessa, como se grafasse a frase ali, pertinho de seu coração.


 

—Também te amo..

 

 

Alcina estava sentada em sua poltrona aproveitando o calor do fogo e calmaria pós-coito. Seu peito estava cheio com os acontecimentos do dia. Da união finalmente selada, de suas filhas apoiando e da incrível noite com Luminita. 

 

É, ela tinha muito o que pensar naquela longa noite.

 

Porém, foi o som de passos que a tirou de seu transe infinito. Alcina olha para o lado e encontra uma nua Luminita vindo até ela. A menina tinha um olhar luxurioso e sorriso de canto em seus lábios ainda vermelhos. 

 

Alcina tragou de seu cigarro enquanto passava seus olhos pelo corpo da jovem, as marcas e arranhões por cada canto, os cabelos embaraçados e para todos os lados. Luminita estava uma linda bagunça, pensou a Lady soprando a fumaça para o lado.

 

—M’Lady.. —Cumprimentou a menina com um sorriso mal contido. 

 

—Luminita… 

 

Alcina acompanhou a loira vir até ela e segurar seu antebraço, puxando-a, a Lady seguiu e recebeu um beijo em sua bochecha. O contato a fez relaxar, por breves segundos quando ela percebeu que a criaturinha havia se situado entre suas coxas, as separando com paciência e cuidado.

 

—Luminita..?

 

Alcina repetiu, se achando uma completa boba, e isso só fez a jovem sorrir ainda mais. Deixando um longo beijo em seu joelho e vários outros até sua coxa. 

 

—Alci..

 

Murmurou a loira contra a pele de sua condessa, ela respirou fundo sentindo o cheiro da morena. Estava por todo canto e era tão viciante. Luminita se ajeita, acariciando as grandes coxas,subindo suas mãos até o nó do robe da mais velha, ela tomou seu tempo para desfazê-lo até o tecido se abrir e separar-se, revelando o perfeito corpo da matriarca. As adoráveis ondinhas em sua barriga, as marcas no convidativo abdômen e nas belas coxas até o monte coberto de fios escuros e enrolados. Ela queria se jogar ali, provar tudo. Luminita morde o lábio passando suas mãos pela cintura e largos quadris de sua Lady, fazendo a outra acima dela se aconchegar contra a poltrona.

 

A criaturinha então passa suas unhas pelos lados da morena, deixando sutis linhas vermelhas para trás. Olhos verdes entreabertos, com um brilho cobre começando a se mostrar. E quanto Luminita chegou em seus seios ela perdeu. 

 

Um suspiro alto ecoou pelo quarto quando Luminita apertou o esquerdo ao mesmo tempo que deixava um beijinho no estômago da condessa, subindo e envolvendo seu grande seio nos lábios. O ato a fez ofegar fraco. Luminita estava por toda parte. Mão em sua coxa e aqueles adoráveis lábios em seu seio, chupando e mordendo com tanto zelo e vontade. Luminita gemeu contra o seio e deixou um último chupão até descer de volta para seu estômago, descendo…

 

E descendo..

 

Luminita logo deixou um beijo perigosamente perto do lugar onde Alcina mais precisava dela.

 

Não era todo dia que ela se permitia isso. Era verdade que ela preferia estar no controle e provar de Luminita por toda a noite, mas aquilo… aquela linda intimidade, às vezes ela cedia. 

 

Luminita aperta a carne pálida de sua Lady ao mesmo tempo que roça seus lábios sobre a intimidade da outra. Alcina ofega baixo quando sente a respiração quente e sem aviso, pequenos lábios beijavam-na.

 

—Luminita..!

 

Alcina joga a cabeça para trás, quase que perdendo quando a delicada criaturinha agarra suas duas coxas e começa a encher seu sexo de beijos, curtos porém eficientes beijinhos. Alcina morde o lábio, o controle escapando facilmente por entre seus dedos. Ela respira fundo e traga seu cigarro tentando acalmar a bagunça que Luminita criava nela. Tentativa tão, tão fútil, e a prova disso era sua própria mão que tremia enquanto segurava sua piteira.

 

A Lady sopra a fumaça pra longe e quando ela olha para baixo.

 

Oh..oh, que visão ela teve.

 

Luminita de olhos fechados e rosto corado entre suas pernas, provocando-a da forma mais doce possível. Alcina separa os lábios em um gemido mudo e foi no momento seguinte que Luminita envolvia seu clitóris em um chupão inocente. 

 

Alcina aperta a piteira e crava suas unhas no braço da poltrona, o óbvio som de pano sendo rasgando fez ela xingar mentalmente, mas ela logo fazia pouco caso do móvel sendo destruído, quando a menina trocou o ângulo fazendo Alcina gemer alto.

 

Orgulho encheu o peito da mais jovem que continuou. 

 

Sons de beijos e carne sendo acariciada ecoaram pelo lugar, a Lady apenas encarava sua joia, tentando ter algum tipo de controle sobre si mesma, mas era fútil. Era fútil tentar, pois Luminita já tinha todo o controle.

 

E quando aquela pequena loira chupou-a com vontade, ela jogou sua cabeça para o lado e sua piteira foi ao chão. Agora ambas suas mãos agarravam os braços da poltrona, rasgando o estofado, destruindo-o completamente.

 

Luminita tinha uma boca talentosa, isso sem dúvidas ela tinha.

 

Hmm…oh, querida.. 

 

Luminita chupou um pouco mais aquele monte de carne deliciosa antes de se afastar e encontrar os belos olhos de Alcina, completamente nublados pela luxúria, era uma visão linda, perfeita até. Uma que fez Luminita feliz, feliz em estar ali agradando sua Alcina.

 

—Alci..

 

Luminita beija a parte interna das coxas da Lady recebendo um gemido longo como resposta.

 

Hmm.. querida… 

 

A jovem logo volta para onde ela mais gostava, chupando e desta vez -finalmente- usando sua língua, com círculos ainda tímidos excitando sua condessa lenta e deliciosamente. Luminita se afasta meros centimetros encarando o sexo de Alcina, ela se ajeita mais perto, sua respiração já estava quebrada e com muita vontade ela se jogava de volta. 

 

O inebriante gosto de Alcina invadindo seus sensos. Forte. Viciante.

 

Luminita passa sua língua por toda a extensão da Lady, fazendo as coxas em volta dela tremerem.

 

—Oh, minha luz.. tão bem.. 

 

Alcina ofega, estendendo sua mão tremula e tirando os cabelos de Luminita de seu rosto, podendo ver a expressão da loira. Levada pela vontade de adoração.

Ela iria fazer Alcina ter um orgasmo.

 

—..está indo tão bemoh

 

Luminita aperta as coxas de Alcina, puxando carne deixando pequenas marcas de meia lua pelo caminho. Alcina murmurava xingamentos na sua língua nativa enquanto leva sua mão até seus próprios cabelos e puxa com força, mordendo seu lábio. A sensação era tão única.. Luminita fazia dela uma bagunça sem dúvidas.

 

Luminita então toma a coragem que ela há muito desejava ter e  solta uma das coxas de Alcina. A loira se afasta do sexo completamente encharcado da morena que suspira, parte aliviada por conseguir respirar sem gemer e em parte frustrada por perder o contato. 

 

Porém o que veio depois foi muito melhor.

 

Luminita muito lentamente adentrava dentro dela. 

 

Ahn..! 

 

A criaturinha olha para cima, encontrando sua Lady encarando o teto com uma mão cobrindo seus lábios. Seu pescoço, seu perfeito pescoço completamente a mostra implorando por atenção, e como Luminita desejou conseguir alcança-lo dali e enche-lo de beijos e chupões. Com isso a loira continuou, três de seus dedos adentrando a condessa até o fim. A mulher pareceu ter se derretido em volta dela e isso deixou a loira ainda mais orgulhosa. 

 

Já fazia um tempo. Quanto.. Alcina não tinha certeza, mas sentir aquilo outra vez foi de se arrancar o fôlego, literalmente. 

 

Ah, Luminita. Luminita dentro dela, com tanta vontade enquanto ia e voltava com cuidado deixou Alcina mole. Mole de amor, de tesão, de vontade. Ela afasta sua mão dos lábios e deixa que Luminita a ouvisse.

 

—I-isso, amor.. ahn! co-continue assim.. 

 

Luminita obedeceu, circulando o clítoris em seus lábios e curvando seus dedos, assim como Alcina fazia com ela. 

 

A Lady gemeu de uma forma longa e arrastada, assistindo sua luz a lhe enchendo de prazeres. A vista era linda e eterna. Alcina se ajeita cm uma mão na poltrona enquanto volta sua outra mão até a cabeça da menor e segura, apenas segura, encorajando a pequena a ir mais fundo, mais rápido.

 

—Ah..! Futu-i..

 

As pernas de Alcina tremem, seus pés flexionam e ela puxa os cabelos de Luminita, o ato fez a jovem gemer.

 

—..Ah! isso.. hmm...! isso, Luminita…—A profunda voz de Alcina falou entre gemidos, coberta de luxuria.— …você vai fazer a mamãe gozar..! ah!

 

Luminita não parou. Ela continuou mesmo que seu braço todo estivesse doendo e sua mandíbula e língua estivesse desistindo. Ela continuou

 

Curvando seus dedos e acertando aquele ponto gostoso que fazia sua Lady xingar e ofegar cada vez mais. Luminita sobe sua mão livre pela coxa marcada da mulher, subindo pelo seu estômago e envolvendo sua cintura e logo apertando.

 

—A-ah… minhaminha.. ahn

 

Alcina segura a mão em sua cintura entrelaçando seus dedos e se permite, se permite se entregar ao êxtase que vinha logo antes de seu ápice. Ela curva seu corpo na direção de Luminita, sua cabeça pendeu para trás e ela gozou. A jovem continuou com seus tratamentos, provando cada gota. 

 

Alcina rebolava com cuidado contra seus lábios e logo ela soltava os cabelos da jovem, guiando-a a se afastar. 

 

Quando Luminita se retirou de dentro dela ela pôde jurar que o mundo ficou sem graça, mas quando seus olhos se encontraram…

 

Não houve nada que as fizeram desviar. 

 

Alcina sorria completamente satisfeita, um semblante brilhante e um sorriso enamorado. Luminita não era diferente. Vermelha estava sua pele, seu corpo. Suado e cansado, era claro. 

 

E isso, a imagem de Luminita fez a Lady sorrir ainda mais.

 

Luminita também sorri e sobe beijos pelas coxas e barriga da matriarca. Alcina logo envolve o exausto e quente corpo da mais jovem em seus braços, Luminita se apoiava nas suas pernas enquanto envolvia seus braços em volta do pescoço de Alcina, colando seus corpos.

 

A Lady solta uma risada cansada e fecha o robe e volta do corpo da menina. Protegendo-a do frio da noite.

 

—Minha luz… —Luminita conseguia sentir o coração de sua Lady contra ela, batendo como louco, isso a fez corar e se afundar ainda mais no aperto.—... você foi tão perfeita..tão boa..

 

—Hm.. te amo.. 

 

—Também te amo.. amo tanto..

 

 


Notas Finais


traduao- Futu-i= literalmente porra!, merda!, caramba!
ehehehe -v-
a ideia era separar esse cap em dois, mas decidi deixar ele completo cm um presentin
espero q tenham gostado 7 v7 sorry os erros - w- e obg por ler ateh logooo <3
bju <3 ^ >>^


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