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História My Little Pony - Aprendizes da Paz - Missão difícil


Escrita por: PonyBuilder

Capítulo 3 - Missão difícil


Planck estava se arrumando para trabalhar, quando recebeu um pergaminho de Prince of Peace:

“Vá para a terra dos dragões. Eles tem sido cruéis e injustos com os povos que vivem em torno deles, e isso me deixou inconformado. Entregue essa mensagem a eles: Venho aqui em nome do Prince of Peace, pra dizer que se vocês não pararem de oprimir e injustiçar outros povos, a guerra virá até vocês, e trará grandes prejuízos.”

Planck respondeu:

“Terra dos Dragões??? Ouvi dizer que a maior parte dos dragões que vivem lá tratam muito mal os pôneis. Tenho respeito de alguns clientes, mas em geral é assim. Teria como você dar essa missão pra outro pônei? Eu realmente não quero ir pra lá.”

Prince of Peace replicou:

“Eu o escolhi você porque você está preparado pra essa tarefa, e vai tirar aprendizado importante dela. Se os dragões se arrependerem do que estão fazendo, as coisas vão passar a ir bem pra eles e os povos a volta deles estarão a salvo também.”

 

Planck sabia que isso era importante, e que o Prince of Peace sabia o que estava fazendo, mas um grande medo e ansiedade tomaram conta dele, logo ele ficou deprimido. Então ele se acovardou e resolveu fugir para o interior, buscando repouso e alívio pra sua aflição. Durante a viagem ele avistou o rancho Maçã Doce, e resolveu visitá-lo. Nas redondezas do rancho viu uma pônei dando coices em árvores e coletando maçãs. Ao se aproximar ela o notou, e perguntou:

-Nunca vi ocê pelas redondeza! É novo aqui?

-Olá, sou Planck Horseshoe, o ferreiro.

-Olá seu ferreiro! O que tá fazendo por aqui?

-Eu estou muito aflito, então vim pro interior me refugiar.

-Intão cê veio ao lugar certo! Venha, eu vou te apresentar o rancho! Temos coisas deliciosas se você quiser comprar!

Então Apple Jack mostrou a ele o pomar, o estábulo, o celeiro e as hortas. Depois apresentou sua irmã Apple Bloom e a vovó Apple, a qual disse:

 

-É um prazer te conhecer! Eu faço uma torta de maçã maravilhosa, venha provar um pouco!

Planck provou alguns pedaços da torta, além de gostar muito ficou muito admirado como alguém poderia fazer algo tão delicioso utilizando maçãs.

-Essa foi uma das coisas mais gostosas que já comi! Nunca vi nada parecido em Pony Town, vou comprar algumas!

 

Após comerem alguns quitutes maravilhosos, todos sentaram e ficaram aproveitando o vento da tarde. Apple Jack reparou que Planck estava com um semblante meio estranho, então perguntou.

-Ocê parece triste, aconteceu alguma coisa?

-Tinha algo que eu devia fazer, mas eu fiquei com muito medo, e isso me deixou muito aflito. E desde então ando aflito desse jeito.

-Ora, se é uma coisa que cê tem que fazer, ocê tem que fazer! Não adianta correr!

-Eu sei que eu tenho, mas estou muito aflito...

-Essa aflição só vai acabar, depois que você fazer o que tem que fazer.

-Você tem razão, mas não é nada fácil...

 

Vovó Apple começou a reparar que o vento estava ficando mais forte e o céu estava se fechando, então pensou que ia chover daqui a pouco, aí chamou todos pra dentro do celeiro. Mas quando eles estavam indo, Apple Jack olhou assustada para o céu atrás deles e gritou:

-Tem um furacão vindo pra cá!

 

Todos entraram dentro do celeiro e ficaram observando o céu pela janela, pra ver se o furacão ia embora, mas ele parecia se aproximar cada vez mais, e rápido. Então Planck disse:

-Temos que fugir do rancho!

-O furacão está vindo muito rápido, não adianta! – Replicou Apple Jack.

 

Planck ficou com medo e observou que todos que estavam com ele estavam apavorados, então confessou para eles:

-Apple Jack, lembra o que eu te contei mais cedo? Acho que a culpa é minha. Meu mestre me deu uma missão importante, que envolve a vida de muita gente, mas eu fiquei com medo e fugi pra cá. Agora, já que a culpa é minha, vou lá fora tentar resolver isso e poupar a vida de vocês.

-Cê tá loko? - Perguntou Apple Jack.

-Confie em mim, não estou mais aflito.

Planck foi para fora, se afastou um bocado do celeiro enquanto o tornado estava se aproximando. Ele pensou:

“Será que se eu deixar o tornado me levar, ele vai embora e essa família ficará segura? Já sei o que vou fazer, vou pedir ajuda para o Prince of Peace! Ele deve estar chateado comigo, mas sei que ele se importa comigo! Vou gritar o nome dele pedindo ajuda, ele pode me ouvir de onde ele estiver.”

Então Planck gritou com todas as suas forças: PRINCE OF PEACE!!! SOCORRO!!! EU AGI ERRADO, ESTOU ARREPENDIDO, VENHA ME AJUDAR!!!

De repente ele começou a ouvir sons de galopadas vindo dos montes e viu alguém se aproximando. Ele olhou para o ser, seus olhos pareciam chamas de fogo, e seus cascos latão polido. Ele parou em frente ao tornado, então rinchou muito alto para o tornado. O som do seu rinchar era parecido com o som de trovões. Assim que rinchou para o tornado, ele se desfez, e o céu começou a abrir de novo. Planck reconheceu o ser logo a seguir e exclamou:

-Prince of Peace! – E se curvou diante do seu Mestre.

-Planck, se eu vim aqui e te salvei de um tornado, por que tem medo de ir pra terra dos dragões? Assim como vim te ajudar aqui, eu posso te ajudar lá se você se complicar. Você não confia em mim?

-Me perdoa mestre, agora eu tenho certeza que vai ficar tudo bem e não preciso ter medo de ir pra lá.

-Está perdoado! Não precisa ter medo, te ajudarei em tudo que precisar, basta me pedir. Mas por você ter fugido e se metido nessa confusão, sua punição será pagar à família Apple qualquer prejuízo que eles tiverem por causa do tornado.

-Tudo bem mestre!

-Vou embora agora, vá para a terra dos dragões! – então voou muito rápido para longe, nem era possível o acompanhar com os olhos.

Planck então foi falar com a família Apple:

 

-Meu Mestre veio nos salvar quando chamei por ele. Me perdoem por tudo, vou pagar a vocês qualquer prejuízo que tiverem tido por causa do furacão!

-Olha, nós só vamos aceitar porque o prejuízo foi grande. Precisamos desse dinheiro pra manter nosso rancho funcionando. – Respondeu vovó Apple.

-Sem problemas! – Disse Planck.

-Pode nos visitar quando quiser! Desde que você não esteja fugindo das suas responsabilidades! - Disse Apple Jack.

 

Então todos deram risadas do que Apple Jack disse. E então Planck partiu, e voltou pra Pony Vile. Planck estava pensando em vestir armadura de superliga de níquel, com isolamento pro calor na superfície interior, já que essa liga é resistente ao calor,  para ir pra terra dos dragões, mas estava na dúvida pensando se isso ia soar hostil para os dragões e prejudicar sua missão. Então pensou:

“Ora, nada vai soar mais hostil que a aparência dos dragões, uma armadura não se compara à imponência das escamas deles!”

Um pouco antes de partir, recebeu um pergaminho de Prince of Peace, dizendo:

“Vá sem armadura, caso contrário eles pensarão que você é membro de um exército inimigo.”

Isso confirmou o que Planck havia pensado antes, então ele obedeceu e partiu para a terra dos dragões sem armadura. Ele estava caminhando e percorreu um longo caminho até chegar em uma região vulcânica. Ele começou a reparar a mudança na cor do solo, temperatura, o horizonte esfumaçado e um leve cheiro de enxofre. Enquanto estava caminhando uma rocha ígnea, avermelhada por estar tão quente, caiu ao seu lado, bem próxima, e ele tomou um grande susto.

-AAAAAAAAAAAAAAHHH! Que isso???

Olhou para o horizonte pra ver se estava acontecendo algo, tal como uma erupção vulcânica, mas o horizonte esfumaçado não o permitia discernir muito bem o que se passava, então voltou a caminhar. Enquanto andava, de repente caiu outra rocha ígnea, dessa vez na sua frente. Ele ficou ainda mais apavorado! De repente ele percebeu que outras rochas ígneas estavam caindo na redondeza, então percebeu o que estava acontecendo, e gritou:

-Erupção! Corre corre corre corre!

Planck saiu correndo para longe de onde acreditava estar o vulcão, enquanto algumas rochas caiam à sua volta. Depois de uns 2 minutos as rochas pararam de cair e ele, esgotado, se sentiu aliviado.

-Acho que agora estou seguro...

Logo após isso olhou para a frente e viu uma silhueta com corpo vermelho de costas. Pouco depois ela se virou para trás, e eis que era um dragão e começou a olhar Planck fixamente. Planck ficou assustado, mas estava tentando manter a calma. O dragão então foi falar com ele:

-Um pônei! O que você faz por aqui? Isso aqui não é lugar de brincar, estamos perto de um vulcão!

-Não vim aqui brincar, vim trazer uma mensagem.

-O que um pequeno e frágil pônei teria de tão importante para dizer aos dragões?

-Vim trazer uma mensagem importante de Prince of Peace.

-Não conheço, mas ele parece ser alguém importante. Venha comigo.

 

Daí Planck foi conduzido pro meio de outros dragões, procurando encontrar seu líder, mas durante a caminhada ouviu comentários desagradáveis de outros dragões:

-Por que raios você está trazendo um pônei pra cá? - Comenta um.

-Ele se perdeu e está procurando a mamãe? – Comenta outro.

-Calados! Ele afirma estar trazendo uma mensagem importante de um tal de Prince of Peace. Vou levá-lo até nosso Lorde. – Exclamou o dragão que o estava guiando.

-Você vai desperdiçar o precioso tempo do Lorde com um pônei? Fala sério! Comentou outro dragão.

-Pode ser algo importante de fato. Se não for a gente decide o que faz com ele depois.

 

Após uma breve caminhada e diálogos, Planck avistou um dragão muito grande, e presumiu que o tal seria o líder deles.

-Saúde o  Lorde Dragão!

Planck saudou o dragão colossal, porém foi grosseiramente interpelado por uma voz feminina:

-O que está fazendo? O Lorde dragão sou eu! Aquele é meu pai, Torch! – Afirmou um dragão fêmea azul, de nome Ember.

-Você é Lorde dragão? Perdoe minha presunção... – Disse Planck, e logo após a saudou.

-O que traz você à nossa terra?

-Vim trazer uma mensagem do grande Prince of Peace. Não é uma mensagem agradável, mas suplico que me escutem com atenção, o bem estar de muita gente depende disso.

Ember ficou levemente séria e bem atenta ao que ele ia falar, então Planck disse:

- Em nome de Prince of Peace, vim dizer que se vocês não pararem de oprimir e injustiçar outros povos, a guerra virá até vocês, e trará grandes prejuízos. Abandonem a crueldade e a injustiça, tenham respeito pelos seus vizinhos, então vocês viverão em paz. Eu sou testemunha do grande poder do Prince of Peace, o vi pessoalmente dissipar um furacão apenas rinchando. Abandonem seus maus caminhos, e nada de ruim irá acontecer.

 

Os dragões olharam surpresos para Planck, inclusive a Lorde, nenhum deles esperava que um pônei fosse falar algo desse tipo com tamanha ousadia. Então a Lorde se reuniu com outras autoridades à parte e começou a discutir sobre isso com eles.

-A coragem dele me impressiona, creio que um pônei não viria até aqui dizer isso se fosse mentira.

-É melhor não fazermos nenhum mal contra ele, pois se o mestre dele for realmente tão poderoso, com certeza irá se vingar caso algo aconteça. – Disse outra autoridade.

-De fato, apesar de eu não adotar uma política opressora e imperialista com os outros povos, a maioria dos dragões se sentem superiores aos outros seres, e acabam abusando de seu poder. Vou conversar com ele. – Afirmou a Lorde, e então se dirigiu a Planck e disse:

-Nosso reino passou por uma transição recente, e não tivemos tempo de fazer mudanças significativas. Vai levar um tempo até a mentalidade do reinado anterior mudar nos meus súditos, e isso vai requerer algum esforço. A reivindicação de Prince of Peace é justa e nós iremos ponderá-la.

 

Então um dragão amarelo se intrometeu na conversa de modo grosseiro dizendo:

-Lorde, você vai deixar um pônei nos dizer o que fazer? Desde quando os dragões se rebaixaram desse modo? Se você não tem coragem, eu vou mostrar a ele quem manda!

Então ele lançou uma bola de fogo em direção a Planck, que ao observá-la vindo em sua direção ficou com Medo. Porém, quando ela estava chegando perto dele, alguns súditos se puseram na frente da bola de fogo para proteger Planck, e a dissiparam sem se machucar muito. Os mesmos disseram:

-Você ficou maluco? Quem decide isso é o Lorde!

-Prendam-no! – Exclamou a Lorde.

Então os súditos o seguraram e arrastaram até um calabouço, e ele foi suplicando perdão ao longo do caminho.

-Prestem atenção! A partir de agora os dragões estão proibidos de prejudicar de qualquer modo os outros povos, a menos para proteger nosso país! Quem desobedecer será preso, do mesmo modo que aquele dragão! – Exclamou a Lorde.

Então todos os dragões com brados acataram a ordem da Lorde, e desde então passaram a respeitar Planck. Depois, à parte, a Lorde perguntou sobre o Prince of Peace para o Planck, e ele disse:

-Prince of Peace deseja o bem de todas as criaturas, deseja se relacionar com elas também. Mas o caráter dele tem padrões elevados, a cada dia que passa, vejo que é muito difícil ser como ele. Passe a escrever diariamente para ele, tenho certeza que ele vai adorar te conhecer! Tendo um bom relacionamento, com certeza ele vai te ajudar a ter um reino próspero e te guiar nas dificuldades.

Depois Planck aproveitou para comentar de seu trabalho como ferreiro:

-Se vocês desejarem fazer negócios comigo basta solicitar encomenda. Tenho produtos de ótima qualidade, inclusive ligas metálicas resistentes ao calor. Tem um dragão que é cliente meu, mas não sei se ele mora com vocês.

Então Planck se despediu da Lorde e dos outros dragões, e voltou para sua casa. Então começou a escrever para Prince of Piece:

“Querido mestre, nossa, que dia! Achei que aqueles dragões iam acabar comigo, mas deu tudo certo e eles me respeitaram! Aprendi que não importa quão absurdo pareça a situação, vale a pena confiar em você. Aprendi também que não posso fugir dos meus deveres, isso somente vai paralisar minha vida e trazer sentimentos negativos que vão me atormentar até que eu faça o que tenho que fazer. Obrigado por tudo!

 

Plank.”



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