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História My Little Star - O casamento.


Escrita por: PrettyJackson

Notas do Autor


Olá, amores mio.
EU SINTO MUITO pela demora. Sinto mesmo. Mas nãoooo, jamais irei abandonar a fic. Pode passar um ano, mas não irei abandonar. KKKKKKKKK Brincadeirinha, jamais chegará a isso, a não ser que eu morra, né... :D
Okay! Vamos ao que interessa e interessa muitcho! Trago mais um capítulo maravilhoso para vocês. Espero que gostem.

E agora um pequeno aviso: Como eu já disse assim que comecei, a fic conta com algumas histórias reais sobre a vida do Michael, porém as épocas em que se passam não corresponde exatamente a época em que aconteceram de verdade. Quando lerem entenderão o porquê desse aviso. Nas notas finais explicarei melhor pois se eu explicar aqui, estarei dando spoiler. HAHAHA

Beijos, minhas Jackson's. Façam uma boa leitura.

Capítulo 10 - O casamento.


Fanfic / Fanfiction My Little Star - O casamento.

Capítulo - 10

 

- Espere...
Sem olhar para trás, eu parei. Não poderia deixá-lo me ver pois os meus olhos estavam cobertos por lágrimas.

- Esqueci uma coisa no quarto. Eu volto logo. - Se tinha sido convincente ou não minha desculpa, não fiquei para ouvir o que ele tinha a dizer. Como um cometa, atravessei aquelas escadas e me tranquei dentro do quarto onde sobre a cama, eu desabei.

Danny não merecia aquilo. 

Eu quis partir. Mas Michael não merecia aquilo. 

Harry também não, ele contava comigo. Como eu iria abandoná-lo?

Estava claro o que eu deveria fazer. Terminar o trabalho e ir embora. 
Sim, era isso. Mas como dizem... Querer é o que mesmo? Oh, sim... Não é o mesmo que poder. 
Que coisa clichê, porém verdadeira.

Eu não sei quanto tempo fiquei no quarto, mas já quase adormecia abatida quando ouvi-o bater na porta. Eu sabia que era ele, só tínhamos nós dois ali. 
Chovia fino do lado de fora, sem previsão alguma de parar. Me levantei devagar e me sentei sobre a cama sem nada responder. Ele insistiu batendo novamente, e pude ouvir sua voz chamando pelo o meu nome, preocupado.

- Hellem, você está aí? Está tudo bem?
Suspirei profundamente enquanto me levantava da cama, caminhei até a porta recostando minha cabeça sobre a madeira bem esculpida e fechei os olhos, lágrimas quentes escorreram sobre minha face outra vez.

- Sim, Michael, eu estou...

- Eu posso falar com você?

Por quê?
 

Demorei um pouco para responder pensando no que faria.

- Sim. Eu... Eu já vou descer.

- Estarei aguardando.

Enxuguei as lágrimas com as costas das mãos e caminhei até o banheiro. Meus olhos estavam vermelhos e levemente inchados. Droga! 
Em frente ao espelho tentei disfarçar o que pude com uma leve maquiagem e desci a seu encontro. Não precisei procurá-lo pela casa, ele estava sentado em frente a lareira acesa, logo perto da escada.
Me aproximei quieta e me sentei numa poltrona ao lado, não queria interrompê-lo de sua leitura. Mas ele não parecia muito interessado no que lia. Desviou seus olhos para mim ao meu lado e sorriu.

- Eu espero não ter acordado você, Hellem. Eu fiquei preocupado.

- Não há com o que se preocupar. Eu estou bem.

- Isso é verdade? - Ele olhava nos meus olhos, mas em momento algum, até aquele instante, eu o havia encarado.

- Sim, é. - Sorri finalmente olhando-o diretamente, mas sem manter o olhar. Eu não conseguiria, pois afinal, estava mentindo.

- Tudo bem. - Ele disse não muito convencido. - Eu não sei se é o momento mas, gostaria de fazer-lhe um pedido.

- A mim?

- Sim.

O que ele iria querer de mim?
 

- Gostaria de saber se me acompanharia numa festa formal.

- Uma festa formal?

Ele sorriu. - Sim. Um casamento.

- Eu agradeço pelo convite, Michael...

- Não me diz que tem um "mas"...

Eu sorri. - Como sabe o que eu ia dizer?

- Porque todo "não" educado começa com um agradecimento.

Eu gargalhei baixo ao perceber que de fato aquilo era verdade.

- Como posso dizer não agora? - Brinquei.

- Eu sou compreensivo. - Sorriu.

- Quando será o casamento?

- Sexta.

- Sexta?

Mas já era quarta feira.

- Me desculpe. Eu sei que está em cima da hora, mas espero que possa pensar sobre isso.

- É importante para você que eu vá?

- Claro que sim. Você se tornou uma amiga.

A M I G A! Sabe o que faz essa palavra no coração de alguém apaixonado? Um tipo de morte em que se morre várias vezes.

- Então eu irei. - Respondi subitamente.

O que eu estou fazendo?

- Isso me deixa muito contente.

- A mim também. Afinal, para que servem os amigos? - Falei sarcástica. Mas como um escudo. Usei-o como se fosse possível para mim fugir do que estava sentindo secretamente. Eu sempre fiz isso.

- Obrigado.

- Será um prazer. - De fato era, mas agora, desde minha recente descoberta, era tão mais difícil manter-me próxima a ele sem cometer qualquer indiscrição. Eu estava lutando uma batalha só minha a partir daquele momento.

- Sexta às 16:00 aqui em Neverland.

- Aqui?

- Sim. E não se preocupe. Será uma cerimônia para poucas pessoas.

- Isso me deixa mais aliviada. - Falei, ele sorriu e eu desviei os olhos para um canto qualquer.

Droga! Eu estava perdidamente apaixonada por aquele homem. Como eu poderia lidar com tudo aquilo?

- Bem, se não se importar, eu vou me retirar.

- Fique a vontade. E obrigado mais uma vez.

Sorri. - Boa noite, Michael.

- Boa noite, Hellem.

Na manhã seguinte, Rose e todos os funcionários de Neverland já tinham retornado. O Rancho estava mais agitado. Muitas pessoas diferente passavam de um lado para o outro, e entre elas, a noiva que eu finalmente iria conhecer; Elizabeth Taylor, uma amiga de longa data do Michael.

Gentilmente, Michael nos apresentou e tomamos um chá juntos na tarde daquele dia. Liz, como Michael a chamava era uma mulher extremamente bem humorada e gentil. E eu me senti mais a vontade em estar em sua festa de casamento. Ela me fez o convite pessoalmente, mas Michael sorriu zombeteiro ao dizer que já o tinha feito. 
Foi durante o chá que pela primeira vez me peguei pensando no que usaria em tal ocasião. Eu me desesperei pois não tinha levado nenhuma roupa que fosse adequada para um casamento.

Na manhã seguinte, sexta feira, eu estava na cozinha ajudando a Rose com alguns preparativos quando Michael surgiu na porta e a chamou em particular. Eles saíram e eu fiquei na cozinha. Alguns minutos depois ela voltou, tinha um sorrisinho nos lábios, mas não fez qualquer comentário. Após ajudá-la, subi até o quarto na intenção de revirar as minhas malas até encontrar algo adequado, afinal, era o dia do casamento e eu ainda não sabia o que estava fazendo e sorria de nervoso pelos quatro cantos da casa. Porém, Michael sempre estava um passo a frente. Para minha surpresa, ao entrar no quarto percebi sobre a cama uma caixa toda trabalhada e sobre ela um cartão com o meu nome escrito.

O que é isso?

Em pé ao lado da cama peguei o cartão e abri.

"Espero que goste! 
            Atenciosamente: Michael."

Sorri sozinha beijando o cartão com a caligrafia dele. Puxei o laço que prendia a caixa e ao abri-la veio a surpresa maior. Um vestido longo de cor clara, tom rosê. Corpo alto delicadamente bordado a mão e a saia em tule fino que se estendia até os pés. Era o vestido perfeito.

- OH MEU DEUS!!

Michael era de uma maneira única, surpreendente e imprevisível. 

Desci no mesmo instante procurando-o para agradecer, busquei por ele em toda a casa e finalmente o avistei do lado de fora pela janela da sala, sentado  sob uma árvore a beira do lago enquanto observava silenciosamente seu rancho ser preparado para um casamento.

- Michael...

Ele se voltou para mim ao ouvir minha voz.

- Hellem... 

- Posso me sentar com você?

- Por que não? Vem, sente-se aqui.

Me aproximei e me sentei ao seu lado.

- Eu quero agradecer pelo vestido. É perfeito.

- Fico feliz que tenha gostado. Eu pessoalmente escolhi.

- Eu amei. Não queria ter incomodado você, mas eu amei.

- Não foi incomodo algum. Achei que combinaria com você. Se parece com você. - Ele sorriu e eu corei.

- Obrigada. É muito gentil.

- É o mínimo que eu poderia fazer por me acompanhar essa tarde.

Sorri. – Não será um martírio para mim. Não fale como se fosse. Será um prazer acompanhá-lo.

Ele gargalhou baixo. - Me desculpe. Não tive essa intenção.

- Tudo bem. – Falei sorrindo.

De repente, tudo era silencio entre nós e a nossa volta. Calados, observávamos o vento movimentar as águas cristalinas do lago.  

- Sabe quanto tempo ainda levará até você terminar todo o serviço? - Após um longo silêncio, Michael finalmente falou.

- Eu calculo uns 3 dias.

Ele fez uma pausa, suspirou profundamente e sorrio. - Há uma regra aqui em Neverland.

- Regra?

- Se você vem a Neverland é uma regra ficar molhado.

- Como assim, molhado? - Eu estava confusa. E ele sorriu achando graça.

- Quero dizer que você pode ser jogada na piscina, no lago. Ou ser vítima de uma guerra de bexigas ou bazucas d'água.

Eu sorri imaginado o que ele estava querendo dizer. E me lembrei de que já tinha sido vítima de sua regra. Porém de uma maneira não intencional.

- Você não está querendo que eu...

- Sim, eu estou sim. – Afirmou sem esperar eu terminar de falar.

- Michael, eu vi o que você fez com o Harry. 

- Você escolhe como vai ser. - Disse sorrindo. - Te deixo escolher.

- Eu não posso fugir, né?

- Não, eu sinto muito.

- Mentira, você não sente nada.

Ele gargalhou baixo. – Eu realmente não sinto. Você me pegou.

- Ok... - Eu disse ao me levantar esfregando as mãos uma na outra. Caminhei um pouco para trás. - E quando isso pode começar? – Perguntei.

- Não tem hora.

- Era o que eu precisava saber.

Eu já estava atrás dele, era a minha chance de empurrá-lo para dentro do lago, mas ele definitivamente tinha olhos nas costas. Michael se virou tão rápido me segurando pelos dois braços que não deu outra.

– Isso foi um grande erro, Hellem. - Disse me empurrando até a margem do lago. 

- Nãoo, Michael, eu não iria empurrar você.

- Não? Que péssima mentirosa você é.

– Você vai mesmo fazer isso? - Eu não conseguia parar de rir. - Já pensou quão fria deve estar essa água?

- Descobriremos.

- Eu posso ficar resfriada.

- Rose é ótima para fazer chás. 

- Michael, não... – Falei tentando me soltar de suas mãos.

- Um...

- Nãooo....

- Dois...

- Michael, por favor.

- Três... 

- Nãoo. - Eu gritei. Mas isso não compadeceu seu coraçãozinho teimoso. Ele me empurrou e eu caí dentro do lago, ficando completamente encharcada.

- Michael, eu vou te matar! - Ele gargalhava se dobrando por cima das pernas. - Isso não foi justo.

- Ninguém ditou regras. – Respondeu entre gargalhadas.

Saí do lago escorrendo a água dos meus cabelos enquanto ele tinha um ataque de risos ao meu lado. Mas aquela altura, ele também tinha cometido um erro. O erro da distração! Aquela era a minha vingança e minha única chance. Com muita rapidez o empurrei na água com a força do meu corpo, ele caiu, mas me levou junto novamente.

– Sua trapaceira. – Ele gritou sorrindo. Agora era eu quem estava gargalhando.

- Que gosto doce teve essa vingança...

- Eu não acredito! Você conseguiu. - Disse passando as mãos sobre os cabelos molhados.

- Eu conseguiiiiiiiiiiiii! - Gritei em comemoração.

- Mas não valeu! Você me pegou desprevenido.

- Mas ninguém ditou regras, lembra?

- Muito engraçado, senhorita. Usando minhas palavras contra mim.

- Estamos empatados.

- Não estamos, não! Espera só pra ver o que eu vou fazer com você. - Falou nadando em minha direção.

- Nãao, Michael! Chega...

Nadei rapidamente até a margem do lago e sai correndo pelo gramado verde. E ele correu atrás de mim. Aquilo era surreal. Após algumas voltas parei me sentando sobre o gramado, minhas pernas já estavam morrendo e minhas roupas molhadas estavam pesadas, o que não ajudava em nada.

- O que aconteceu? – Ele gritou se aproximando.

- Tô morrendo. – Falei quase sem respirar. - Michael, já chega.

Ele sorriu. – Hellem, você arregou?

- Arreguei nada. Me dá só um minuto até... Até eu recuperar o fôlego.

- Ok! Já chega. - Disse sorrindo e se sentando ao meu lado.

- Eu agradeço. - Falei respirando ofegante.

- Sabia que você foi a única que conseguiu me molhar? De maneira trapaceira, mas foi a única.

Eu sorri. – Você nunca se dá por vencido, né?!

- Não! - Ele se levantou e estendeu sua mão para me ajudar a levantar. – Mas vou te confessar uma coisa.

- O quê? – Perguntei.

- Você me cansou. - Disse sorrindo. - Me deu trabalho.

Gargalhei. – E você quase me matou. Sou um ser humano sedentário, Michael.
Sorriamos como duas crianças, aquilo era mágico, Michael me fazia esquecer todos os meus problemas. Ele me fazia esquecer o mundo real.

(...)

Naquela tarde, após uma boa ducha eu estava renovada. E ao descer o encontrei lendo na sala.

- Recuperada? – Perguntou.

- Me sinto bem melhor, obrigada. – Sorrimos.

- Me desculpe.

- Não há o que desculpar, Michael. – Me sentei numa poltrona. - Muito pelo contrário. Foi divertido. Nem me lembro a última vez que tinha feito algo assim.

- Tanto tempo assim?

- Você nem imagina.
Ele parou sua leitura, olhou para mim, havia um pequeno sorriso em seus lábios, coçou o queixo e quando finalmente pareceu que diria alguma coisa a campainha tocou. Ele iria dizer algo, mas não disse. Se levantou e atendeu a porta. Era Karen Faye, sua maquiadora pessoal.

- Karen, como vai? – Ele disse abraçando-a.

- Maravilhosa, meu querido. E você?

- Muito bem! Venha, quero apresentá-la a uma pessoa. 

Então, ele a apresentou a mim. - Karen, essa é Hellem Miller. Hellem, essa é Karen Faye.

- Muito prazer. – Cumprimentei-a.

- Hellem... É realmente linda. - Disse voltando seus olhos azuis para o Michael e depois para mim novamente. – O prazer é meu.

Tomando frente na conversa, Michael parecia meio embaraçado.

- Karen é minha maquiadora e uma grande amiga. Veio me ajudar. Logo estaremos saindo para a cerimônia.

- É verdade. Às 16:00. Vou me preparar também, já é meio tarde. Com licença. - Falei deixando ambos na sala.

Sobre a cama o vestido estava estendido, era lindo. Não se comparava àqueles das vitrines que eu costumava ver.

Quanto custara esse vestido?
 

Pacientemente, me vesti. Como se feito a minha medida, o vestido serviu perfeitamente. Estava perfeito, mas eu não sabia o que fazer com o cabelo e a maquiagem. Eu não poderia me vestir daquela maneira e aparecer com o resto a desejar. Michael merecia uma bela mulher em sua companhia. Sentada em frente ao espelho tentava de forma frustrante fazer um penteado, mas minha salvadora estava muito próxima. Alguém bateu a porta e ao abri-la era Karen.

- Olá. - Disse ela sorrindo.

- Karen!

- Vim ajudá-la.

- Sério? É a minha salvadora. - Sorrimos.

- Venha, vou deixá-la mais linda do que já é.

- Obrigada. Eu estava perdida sem saber o que faria.

- Será um prazer, minha querida.

Me sentei em uma cadeira frente ao espero e Karen fez o que fazia de melhor.

- Onde Michael está?

- Ele já está pronto. Está lá embaixo nos esperando.

- Estamos atrasadas?

- Não, e não se preocupe com isso. Michael que espere. - Disse sorrindo.

- Não quero fazê-lo chegar atrasado.

- E não fará. Não estamos atrasadas. E Michael sabe que nós mulheres demoramos mesmo.
Pouco tempo depois, eu estava pronta, Karen me mandou olhar no espelho e quando o fiz, nem mesmo eu acreditava que a imagem refletida no espelho era eu.

- Então... O que achou?

- Que milagre foi esse que você fez aqui?

- Não fiz nada demais. Apenas realcei o que você já tem de belo.

- Nem sei o que dizer. Como posso te agradecer?

Ela sorriu. – Não precisa dizer nada. Apenas desça e faça aquele homem lá embaixo feliz.

O QUÊ?

Eu realmente não tinha entendido aquela frase. E também não cometeria a indelicadeza de perguntar.
Descemos juntas e lá embaixo encontramos Michael sentado ouvindo Human Nature. Quando o vi, meu coração disparou. Michael estava incrivelmente lindo e charmoso, bem mais que o habitual, cabelos soltos caindo sobre o rosto, roupas preta e sapatos prateados que davam contraste com o broche próximo ao seu pescoço.

Karen fez um barulho com a garganta avisando que tínhamos chegado. Eu estava nervosa, me sentia linda, mas extremamente nervosa. Michael se levantou erguendo seus olhos castanhos para nós, os mesmos pararam se congelando nos meus. Karen que estava parada ao nosso lado, fora daquele transe em que eu e Michael nos encontrávamos, sorriu. E ele como um perfeito cavalheiro nos estendeu seus braços, nos acompanhando até o local da cerimônia.

Desde que tinha descido as escadas naquele fim de tarde, percebi que todas as vezes em que eu olhava para o Michael, ele já tinha os seus olhos sobre mim. E numa dessas vezes, ele se expressou.

- Está linda, Hellem.

- Obrigada, Michael. Você também está muito elegante.

- Digno de sua companhia?

- Não exagera. – Exclamei sorrindo. 

- Ele não está exagerando, Hellem. Você está deslumbrante.

- Obrigada.
Eu estava nervosa, suava frio, meu coração batia acelerado e minha boca parecia ter secado. A cerimônia para "poucas pessoas" contava com cerca de 200 convidados, entre eles alguns famosos como Liza Minnelli, Eddie Murphy, Nancy Reagan, Franco Zeffirelli, Arsenio Hall, Pia Zadora, George Hamilton, Merv Griffin, Quincy Jones e Macaulay Culkin. 

- Você está bem? – Ele perguntou.

- Como? – Perguntei.

- Perguntei se está se sentindo bem.

- Ah... Sim, eu... Estou bem, obrigada.

- Certo. Eu vou buscar a Liz agora. Eu volto logo.

- Tudo bem,
 Karen também despediu-se de nós e partiu pois não iria ficar para a cerimônia.

(...)

Foi o Michael que levou a noiva até o altar numa tarde em que o vento soprava suave sobre um gramado verde e ao som de uma linda melodia entoada ao piano. Na frente de 200 convidados aconteceu a cerimônia, uma festa perfeita embora sobre nossas cabeças houvessem um comboio de helicópteros que sobrevoavam o rancho em busca de fotos exclusivas da cerimônia, causando muitas vezes incomodo pelo barulho. Contudo, foi um lindo casamento. Um verdadeiro conto de fadas. E eu chorei emocionada. Apaixonada, confusa... Entre tantas pessoas, meus olhos sempre miravam um único rosto, aquele rosto cujo os olhos uma vez ou outra cruzavam os meus e se desviavam um tanto sem jeito.

Será que estou dando mole demais?

Acontecia automaticamente, por mais que eu quisesse não olhar, os meus olhos me traíam e coincidentemente, sempre acontecia quando ele também olhava. Temi que ele pudesse perceber alguma coisa diferente vindo de mim, então eu definitivamente parei. Foi difícil mas parei de olhar e me concentrei unicamente em aproveitar a festa.

Após o fim dos votos, cada convidado se sentou para o buffet. A partir do momento que decidi aproveitar a festa, me permiti enxergar outras pessoas e interagir com elas. Conversei com gente que eu nunca tinha visto em toda a minha vida, e estava sendo divertido tudo aquilo. No início me sentia um tanto reclusa, mas o problema não eram as pessoas, e sim eu que não permitia ninguém se aproximar. Quando finalmente me abri, descobri que as pessoas ali eram gentis, educadas e muito bem humoradas. Mas era inevitável, por mais que eu estivesse distraída com outras pessoas empenhada a não cometer mais indiscrições por olhá-lo demasiadamente, uma vez ou outra os meus olhos cruzavam os dele, e isso me desestabilizava completamente.
 


Notas Finais


Então, meninas, todas sabemos que Liz realmente casou-se no rancho de Michael, porém no ano de 1991, e minha história se passa a partir de 1992, e como eu expliquei, há acontecimentos reais, só não correspondem a mesma data, ok? Isso vai acontecer bastante no decorrer da fic.

Curiosidades:
- Aclamada como uma das cerimônias mais caras de todos os tempos, teria custado entre U$ 1,5 e US $ 2 milhões.
- Michael ofereceu a festa e seu rancho, pagando por tudo.
- Os meios de comunicação estavam em alvoroço por causa da festa e fizeram o possível para arruinar o dia. Por causa disso os seguranças ergueram balões enormes em toda a área sobre neverland, todos ligados à terra por fios, evitando assim que os helicópteros se aproximassem para dar zoom e tirar fotos.
- Contudo, os pilotos nos helicópteros arriscavam coisas terríveis para tentar furar os balões que estavam a fazer barreira. Arriscando assim a vida dos 200 convidados na cerimônia.
- No auge da cerimônia um fotógrafo desceu de pára-quedas no meio da multidão e quase que bateu em Gregory Peck.

Imaginem isso, meninas. Que coisa horrível!

E então? O que acharam? Contem-me! Beijooooos carinhosos.


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