1. Spirit Fanfics >
  2. My Little Sweet >
  3. Capítulo um.

História My Little Sweet - Capítulo um.


Escrita por: potatoevil

Notas do Autor


Espero que gostem
Beijinhos e boa leitura.
Desculpem qualquer erro, fiz pelo celular.

Capítulo 2 - Capítulo um.


ATUALMENTE 

-Preciso que confie em mim, Styles. Sei o que estou fazendo. 
-E eu sei que não sabe. Não finja ser uma policial, Smith porque você não é. No máximo você é uma jornalistazinha de merda que tenta achar o assassino de Matt, só que você não sabe que isso é uma missão suicida. Então não ouse aceitar a proposta de Emma, estará apenas colocando a si mesma em perigo e me dando mais dor de cabeça. 
Ele havia passado dos limites e sabia bem disso. O fato de Harry não gostar de mim não o dava direito de falar comigo daquela maneira e ainda mais sobre nesse assunto. A saudade estava me matando e a sede de justiça ainda mais. Eu precisava encontrar esse assassino já que a polícia não fazia nada para o encontrar. Queria que esse assassino apodrecesse na cadeia, que ele morresse e pagasse por toda a dor que me fez sentir e por tirar a vida de alguém que amava viver. 
-Sophia! Sophia! -Ouvi Emma me chamar e percebi que Harry saíra da sala. 
-Cadê Styles? 
-Saiu. Sente-se. -Apontou a cadeira ao lado da mesa e eu a obedeci. - Sophia, Harry é difícil de se lidar, mas preciso que o releve. Precisamos da sua ajuda para pegar o assassino de seu namorado e você é a pessoa que pode nos ajudar. Sophia, ele tem uma obsessão por você. Sempre deixa bilhetes direcionados a ti e com você do nosso lado, trabalhando diretamente conosco, podemos pega-lo mais rápido. É por você que ele mata e temos que entender isso, porém, previmos de ti para fazê-lo. Sobre Harry, é compreensível a sua revolta. Não leve em consideração as suas palavras, você feriu o orgulho dele ao escrever aquelas coisas. E o pior, teve muita repercussão mesmo no curto período de tempo que ficou no ar. Suas palavras não foram muito gentis. 
-Eu estava frustrada e com raiva. Ele tinha prometido e deixou uma pista importante pra trás. Aquele celular poderia nos revelar mais sobre o assassino ou até a sua identidade. 
-Mas chamá-lo de "Policial inapto à exercer sua função" não iria ajudar nas investigações. 
-Eu sei.
Suspirei ao lembrar de Harry gritando comigo no escritório. 
"- NÃO QUERO SABER SMITH!!! -Gritava pra quem quisesse ouvir- Quero a porra dessa matéria fora do ar. - ele chegou mais perto e falou com uma voz mais ameaçadora- E nem pense em levar essa matéria do caralho aos jornais.
-E o que você vai fazer, Styles? Me bater? Que eu me lembre você ainda é policial. Ruim, mas policial. 
Vi uma veia saltando em seu pescoço e seu maxilar estava travado. Sua raiva estava evidente. 
-Eu poderia te prender agora por desacato à autoridade. Esse jornalzinho de merda teria assunto para o que escrever ao invés de ficar profanando mentiras por aí. 
-Fique à vontade. 
Ele se aproximou mais ainda, ficando muito próximo e colocando o dedo na frente do meu rosto. 
-Tire. A. Porra. Dessa. Matéria. Do. Ar. 
Seu tom de voz foi ameaçador e confesso que me deixou receosa. Ele se virou e foi embora, resolvi tirar a matéria do ar antes que ele voltasse outro dia é desse outro show. "

Suspirei mais uma vez. Eu estava cansada. Cansada de ouvir Emma falar, cansada de discutir com Harry, cansada de tentar decifrar o assassinato de Matt, cansada de sentir sua falta, cansada de pensar. Queria que tudo acabasse logo, essa investigação só abria ainda mais a ferida em meu coração e se a minha ajuda pudesse ajudar em alguma coisa, eu ajudaria. 
-Eu aceito, Emma. -Falei olhando para a mulher na minha frente. Ela sorriu mostrando os dentes um pouco amarelados. Consequência do cigarro. 
-Obrigada Sophia. -Ela suspirou- Vou te dizer, mas presumo que já saiba. Harry é o melhor policial aqui e está neste caso. Portanto ele será o seu parceiro, tudo bem? 
-Claro. 
Nesse momento Harry entrou na sala com  a mão nos cabelos bagunçados. Ele olhou para mim e em seguida para Emma.
-Posso falar com você? 
-Se for sobre ou algo relacionado ao caso de Mathew, pode falar na frente de Sophia, ela aceitou nos ajudar com o caso. 
Harry olhou para mim e suspirou. Soltando um grunhido de desgosto. Ignorei. 
-Um corpo foi encontrado. Fora deixado um "presente" para Sophia. -ele fez um sinal de aspas na palavra presente.- E também um bilhete. Vamos à cena do crime agora. 
-E quem é a vítima? -Emma perguntou.
-Não sabemos. O rosto foi desfigurado e a vítima não portava documento. Disseram que era uma mulher e pelo estado do corpo, foi morta a pouco tempo, mas a morte fora brutal. Não sei muito bem. 
- E onde ela foi encontrada? 
- No beco ao lado do apartamento de Sophia. 
Eu, que já estava chocada com a notícia, senti a garganta apertar. Estava com vontade de chorar, mesmo não conhecendo a mulher. Harry disse que fora uma morte brutal. E o que justificaria a morte de alguém dessa maneira? Nada justifica. Queria correr daquela sala e por mais que soe infantil, me trancar no quarto até tudo passar, quando um pensamento me passou pela cabeça. E se aquela mulher fosse a Cristina? Eu não podia perder a minha melhor amiga. Eu não suportaria. Ela que me ajudou com a morte de Matt. Não podia perdê-la. Não mesmo. Peguei meu celular e disquei seu número na tela. Chamou até cair na caixa postal. Liguei novamente e nada. As lágrimas já caíam e embaçavam minha visão enquanto eu ligava mais e mais pra ela. Ouvi Emma chamar meu nome e a ignorei. Fui até Harry e pedi pra que ligasse para os policiais e tentassem descobrir o nome. Um nome que não fosse o de Cristina. Sei que é egoísta, mas era a minha melhor amiga. O telefone em minhas mãos começou a tocar e eu olhei o nome na tela, atendendo imediatamente. 
-Cristina? É você? -Pedi internamente que não fosse nenhum policial para avisar que minha amiga morrera. 
-Claro que sou eu, Sophie. O que aconteceu? Sua voz está estranha. Sophie, aqui está cheio de policiais. Onde você está? Sabe o que está acontecendo? 
- Cristina! Pelo amor de Deus, por que não atendeu quando eu te liguei? Eu pensei que... -deixei as palavras soltas no ar- Cris, eu amo você! Por favor, fique em casa até eu chegar, preciso te ver. Por favor. 
-Sophie, você está me assustando. O que houve? 
-Por favor, me espere. 
Foi tudo que eu disse antes de desligar. Precisava abraçar minha amiga e vê-la viva. Emma e Harry me olhavam estranho. 
-O que foi? 
-Sophia, não pode contar à ninguém que está trabalhando conosco no caso de Matt. É pela sua segurança e pelo andamento do caso. -Emma falou meio preocupada. 
-Não pretendo contar à ninguém. Quero apenas ver Cristina porque eu imagine, por um momento, que aquela mulher fosse ela e eu daria qualquer coisa para ter mais um momento com Matt. -Suspirei e saí da sala.  Harry me alcançou quando eu já estava perto da saída do prédio. 
-Emma pediu pra você estar aqui às 19:30. Vamos começar a planejar o que faremos e te apresentaremos tudo o que sabemos sobre o caso. -Eu assenti e fui em direção ao meu carro. 

Estava tirando o veículo da vaga quando vejo alguém parado na frente do carro. Harry Styles para ser mais exata. 
-Quer morrer, Styles? -Falei com a cabeça para fora da janela. 
-Emma pediu para que eu fosse com você. É mais seguro segundo ela. -Ele apoiou o braço na porta e pendeu a cabeça. Os cabelos estavam caindo sobre o seu rosto e era engraçado o ver tentando domá-los. 
-Entra. -Disse apenas. 

Harry era diferente. Ele podia me odiar, mas não parou de falar até agora. Eu não sabia bem sobre o que ele falava, mas ouvir sua voz me lembrou um pouco de Matt. Ouvia os dois conversando às vezes quando ia ao apartamento de Matt. As risadas por coisas bobas. Sentia falta daquilo. De uma certa forma, Harry falando ali me lembrava muito Matt, e eu não queria que ele parasse. 
-Não acha, Sophia? -Ele me olhava para saber a minha resposta
-Sobre o que? 
-Pelo menos estava me ouvindo? -Sua voz ganhou um tom meio transtornado. 
-Isso importa? 
-Claro que importa! Não acredito que perdi meu tempo falando com alguém que nem me ouvia. E o pior, eu nem gosto de você. 
- Qual o seu problema Harry? Por que mudou o tom dessa forma? 
-Quer saber Sophia? Que se dane. Para o carro. 
-O que? -O olhei incrédula. 
-Pare. O. Carro. -Falou pausadamente. 
-O que vai fazer? 
-Odeio ficar perto de você. Vou descer. 
-Isso tudo é porque eu não estava ouvindo? 
-QUE SE DANE SOPHIA. PARA A DROGA DO CARRO -então ele começou a gritar e eu odiava quem gritava comigo. Parei o veículo numa rua qualquer e ele desceu. 
-Vai se ferrar, Styles. -Gritei e fui embora. Espero que seja uma boa caminhada até minha casa. Que babaca, começar uma discussão por nada. 
Se eu ainda nem tinha começado a trabalhar com Harry e já tinha essas discussões, eu não queria nem imaginar quando eu fosse começar.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...