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História My Little Sweet - Lugares escuros são muito divertidos.


Escrita por: RozaBlue

Notas do Autor


Desculpem o atraso,minha internet não anda cooperando comigo...
Recomendo que escutem as músicas:
Move Your Body - Sia
I'm In Love(with a killer) - Jeffree Star (essa música é super LeighxJoker)

Capítulo 29 - Lugares escuros são muito divertidos.


Realmente,não faço a mínima ideia do porque de termos que correr tanto.Pelo amor de Deus,até parece que estamos atrasados para um casamento,ou coisa parecida.

Os vidros estão abaixados,permitindo que o vento cortante bagunce meu cabelo.Seja lá para onde formos,aposto que chegarei lá com a aparência de uma vassoura.Magra eu já sou,então...

-No quê está pensando,docinho?

-Acho que eu sou muito magra - deixo escapar.

-Uhmmm - ele desvia os olhos da estrada e passa-os pelo meu corpo - você com certeza é bem magra,docinho,mas ainda é atraente.

Isso foi um elogio?Então tá,né...

Rio sozinha e ele me olha de lado.Um sorriso começa a repuxar seus lábios.

-Sabe,docinho,às vezes acho que estou te contagiando com minha loucura - diz com certa arrogância.

-Sabe,Coringa,às vezes acho que estou te contagiando com minha sanidade - digo imitando seu tom e escondendo um sorriso quando ele olha para meus rosto e estreitas seus olhos absurdamente azuis.

-Não conte com isso,docinho - rosna voltando a prestar atenção na rua.

-Não conte com isso,querido.

-Touché - ele começa a rir e eu o acompanho.Já deixei claro que não ficarei louca,me recuso a ceder a insanidade,apesar de apreciá-la,às vezes.Um pouco antiético,eu sei,e também é antiético uma psicóloga se envolver com seu paciente,mas é bem claro que eu estou dando a miníma pra isso.

                                                                                                       _ . . . _

Agradeço ao céus por não ser o tipo de garota que espera romance demais em um relacionamento.Por que seu eu o fizesse,me decepcionaria.E muito.

Estamos em outra boate.Grande surpresa,Leigh. O enorme letreiro vermelho fluorescente,combinado com o nome do lugar,fazem-me pensar em um motel. Lust * não é um nome muito original para uma boate,na minha opinião,mas deve ser famosa,já que a fila pra entrar está quase dobrando a esquina.O conjunto de pessoas mais estranhas está bem na minha frente.Gente com roupas rasgadas,piercings,tatuagens gigantes,cabelos multicoloridos.Me sinto pateticamente comum enquanto saio do carro e acompanho o Coringa até as portas.O segurança mais parece um armário e,por um momento,temo que tente nos impedir de entrar.

Não que esteja com medo do seguranças em si,apesar do cara ter uns 2 metros de altura e dever pesar uns 130 quilos de puro músculo,estou com medo por ele.Se o cara tentar encostar em no Palhaço,bem,na mais feliz das hipóteses,ele vai levar um tiro na testa.

Isso na melhor das hipóteses.

Para a sorte de todos,o armário deixou a gente entrar sem problemas.Um burburinho de reclamação surgiu da fila,mas o som desapareceu quando entramos no local pouco iluminado,abafado e barulhento.A iluminação é avermelhada,espirais de gelo seco se emaranham em nosso pés,o som é tão alta que as batidas fazem meu corpo vibrar,literalmente.Entrelaço meus dedos com os do Coringa,enquanto ele nos guia através da massa homogênea de pessoas balançando seus corpos no ritmo da música.

A multidão se parte como o mar vermelho quando passamos.Pelo visto,a presença do Coringa não é algo incomum por aqui,visto que alguns o cumprimentam.Uma garota com uma saia horripilantemente curta e verde neon chega a roçar seus seios no braço dele,mas se afasta quando recebe um olhar cortante do mesmo.O Palhaço solta nossas mão apenas para passar o braço pelos meus ombros.Aproveito e enlaço sua cintura,minha mão acabando por descansar em seu quadril.

Paramos no barzinho e um homem baixinho e magro cheio de piercings veio nos atender.

-Hei,Louis,cuide da minha garota por um momento,ok? - falou o Coringa,me deixando plantada e indo embora.

-Então,você é a priminha do Wayne? - a voz dele é gutural,e combina com sua aparência underground.

-Sim - murmuro me aproximando mais da bancada.

-Não parece o tipo de lugar que uma patricinha rica e metida venha,mesmo que esta seja a namorada do Coringa.

Ouch!Essa meio que doeu,apesar de não ser verdade.Eu sou praticamente pobre,vivo...vivia às custas do meu primo.Minha mãe era a filha de um empregada com quem o pai de Thomas Wayne se envolveu e minha mãe era uma simples bibliotecária quando se casou com meu pai,que era um professor substituto na escola primária de Gotham. Mamãe só descobriu sobre seu pai quando já estava grávida de mim,então quis entrar em contato com o meio-irmão,que acolheu a ela e ao marido,movido pelo desejo de reunir a família.Meus pais morreram sem muito dinheiro,e Thomas nunca pensou que não teria tempo de colocar o nome da sobrinha no testamento.Acho que ele planeja viver muito,sei lá.No final,tudo acabou ficando para Bruce,e ele foi apenas gentil o suficiente em me custear por todos esses anos.Tenho quase certeza que ele acabou criando uma conta pra mim,mas nunca perguntei.

-Não sou uma patricinha mimada;pra isso eu teria que ser rica,não é?Se esqueceu que sou bastarda? - questiono com amargura.Pensar em minha família causa um aperto em meu peito.Não quero me lembrar de tudo que Bruce já fez por mim,e como eu retribui ajudando um criminoso a escapar e depois me envolvendo romanticamente com o mesmo

-Quer que eu sinta pena de você? - perguntou Louis arqueando as sobrancelhas,sua voz tingida de ironia.

-Não.Apenas quero que você seja gentil o suficiente para calar a boca.

-Nossa,para uma garota que parece uma maldita fada da Disney você é bem grossa - ele ri baixinho ao pronunciar as palavras - Bem que Aimee me disse que você é interessante.

-Péra,você disse Aimee?Aimee Beauchamp? - pergunto quase atravessando a madeira para sacudir as informações pra fora de seu corpo.

-Sim - fala indo atender um cara de cabelo espetado cor-de-rosa.Quando volta,agarro o colarinho da sua camiseta e o puxo pra perto,encarando seus olhos castanhos como os meus.

-Ela está bem?Aonde ela está?De onde a conhece?

-Ei,ei,calma,guria!Primeiro,me solta.Ótimo,agora se acalma,tome uma vodka - ele estende um copinho pra mim e eu o pego,tomando um todo seu conteúdo de uma vez.Ele enche-o mais uma vez e continua - Ela está bem,Aimee conseguiu escapar da boate sem se ferir.Ela está no meu apartamento,junto com pai.Somo namorados,ok?

Estou uma confusão de sentimentos:Fico feliz pela minha amiga e pelo sr.Beauchamp estarem bem,mas estou surpresa pelo fato de ela namorar Louis. Demônios,eu nem ao menos sabia que ela namorava!

-Quando se conheceram? - estou mais calma agora.Ele também me olha diferente,algo como respeito brilha em seus olhos.

Quem diria que sacudir um homem inspira respeito?

-Eu fiz uns trabalhos pro Coringa,consequentemente,acabei por frequentar a Circenses por um longo tempo.Foi lá que conheci Aimee.A gente começou a conversar,ficamos amigos,então eu descobri que estava apaixonado - seu olhar se desloca pra longe.Ele realmente gosta dela,pelo tom que usa ao falar seu nome - então eu decidi parar de fazer aqueles serviços e virei barman da Lust.Não é o melhor emprego do mundo,mas é perfeito para alguém como eu.

Nossa!É uma história bem impressionante,pra ser sincera.Tipo um dos livros de romance que gosto de ler.Nós conversamos mais um pouco,e apesar de sua rudeza no início,ele até que é um cara legal.Tomo mais alguns copinhos de vodka.Peço para ele o número do celular de Aimee e ele anota-o em um papelzinho.Agradeço e deixo que ele continue a trabalhar sem interrupções,afinal,não quero ser a responsável por sua demissão.

Dirijo meu foco para o centro da boate,e tenho uma surpresa: o Palhaço está lá,dançando junto a uma mulher.Não consigo ver seu rosto,porque ela usa um capuz verde sobre a cabeça.Seu vestido é curto e verde-esmeralda,com mangas compridas e ela usa meia-calça preta.Cachos ruivos escapam da touca e caem por seus ombros,até os seios nem um pouco discretos.

Quando dou por mim,estou indo na direção deles.Assim que estou próxima o suficiente posso escutar suas últimas palavras antes da mulher se virar para ir embora.

"Apenas não a machuque.Se lembre de que eu o ajudei.Mas,se o fizer,estrangularei o lindo pescocinho da bastarda com uma das minhas trepadeiras." 

Supondo que a bastarda seja eu,pergunto-me porque alguém gostaria de me estrangular com uma...trepadeira?É,acho que foi essa a palavra que a mulher usou.Estou um pouco tonta.Deve ter sido os 5 copinhos de vodka que tomei.

-Docinho! - a voz falsamente animada do Coringa me tira dos meus devaneios.Me aproximo o suficiente para que ele segure minha cintura com as duas mãos.

-Quem era aquela mulher?

-Ninguém interessante - responde enquanto recomeça a dançar,dessa vez me guiando também.O ritmo é rápido,mas isso permite que movamos nossos corpos com mais selvageria.Não sou muito boa em dançar,sei apenas o suficiente para não passar vergonha em público.Enlaço seu pescoço como meus braços,junto meio peito no seu e movo meu quadril contra o seu.

-Sei - resmungo.

-Isso é ciúmes?

-Não - isso é verdade.Não é ciúmes,exatamente.Apenas sinto curiosidade pelo conteúdo da conversa e pela mulher mulher que o ameaçou.Tá,isso e um tantinho de ciúmes,admito mas,pelo amor de Afrodite,a mulher tinha mais curvas que a Beyoncé!

-Você não é nada divertida - fala ao inclinar minha cabeça pra trás e disponibilizar acesso a pele do meu pescoço,que ele ataca com os lábios prontamente.

Acho que a vodka me deixou meio "acesa",porque encaro essas palavras como um desafio.Com algo novo queimando dentro de mim nos separo e pego em sua mão.Olho a nossa volta e vejo uma porta onde está escrito "Saída" e letras vermelhas.Puxo-o até lá,e ele se deixa levar,acho que curioso para saber o que eu estou aprontando.

O ar frio da noite é um alívio às minhas bochechas coradas.Mas não o aproveito muito tempo,pois em menos de um segundo estou empurrando o Coringa contra uma das paredes do beco estreito.Minha boca passeia voraz pelo seu rosto e pescoço.O Palhaço sede às minhas investidas sem resistência.Grunhe quando guio minha mão até seu cinto e tiro-o com velocidade surpreendente.Abaixo suas calças ao mesmo tempo em que descolo nossos lábios e ponho-me de joelhos na sua frente.Não me importo com a sujeira em minha calça,nem com a consciência de que podem nos ver,ou com o fato de que amassos em becos estejam se tornando um hábito entre nós.

Tiro seu pênis para fora e passeio meus dedos da cabeça até a base,depois substituindo-os pela minha língua.Massageio suas bolas enquanto vou cobrindo seu comprimento com minha boca,chupando-o,raspando meus dentes em certas partes;mas tudo com muito cuidado.Sinto seu pré-gozo quando  chupo a cabeça de seu pau,e ele geme,arranhando meu couro cabelo com suas unhas curtas ao segurar meu cabelo para acelerar os movimentos.Ele ejacula em minha boca,o líquido amargo faz com que eu estremeça.Um pouco escorre pelo meu queixo ao me levantar,ao mesmo tempo em que subo suas calças e guardo seu membro com carinho dentro da cueca.

Então sou eu que estou apoiada na parede,com ele me beijando luxuriosamente.Morde meu lábio e me solta,agachando se para pegar o cinto que deixei caído em um canto.Colocá-o,o tempo todo olhando em meus olhos.Estende sua mão para mim e eu a seguro.Sorrio sacana e pergunto:

-Quem que você disse que não era nada divertida?

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


*Lust = luxúria.
Oh my God,acho que a Leigh precisa beber com mais frequência...
Eles têm umas conversas sem noção,vocês não acham?Sei lá,vai ver sou EU que tava fora da casinha enquanto escrevia esse cap.
Algum palpite de quem é essa misteriosa mulher?Tá bem fácil,só dizendo.
Gostaram do namorado da Aimee?Eu criei ele de improviso,então pode ser que não tenha ficado lá essas coisas.
Na verdade,essa capítulo TODO foi meio que um improviso >.< Apenas espero que tenha ficado bom...
Como já disse em outro cap,a Leigh não é ciumenta nível homicida nem nada,mas como ela tá meio embriagada,sua insegurança falou mais alto :/
Beijos divertidos e sonhem com copinhos de vodka,minhas louquinhas!


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